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Cromatografia em Camada Delgada

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CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA 
 
 
Aluna: 
SILVA, Sabrina Mendes Lima de Souza da; 
Profa. Dra. Maísa Borges Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS-GO 
ABRIL DE 2019 
 
1. INTRODUÇÃO 
A cromatografia é uma técnica de separação de misturas, sendo que 
normalmente é usada porque outras técnicas de separação podem degradar os 
componentes ou não os separam eficientemente. Em geral, os componentes são 
similares em estrutura química e por este motivo uma destilação ou outras técnicas 
não são adequadas. O adsorvente e o eluente são os principais fatores a serem 
escolhidos para a análise cromatográfica e para essa escolha inicial utiliza-se a 
cromatografia em camada delgada. (PAVIA, 2009). 
A cromatografia em camada delgada é similar à cromatografia em coluna, com 
a diferença que enquanto na primeira o solvente “sobe” pela fase estacionária 
utilizando propriedades capilares, na segunda ele “desce” utilizando a gravidade. Esta 
técnica é utilizada para a escolha dos melhores adsorvente e solvente, além de que 
pode utilizá-la para análise de misturas e acompanhamento de reações (PAVIA, 
2009). 
Nesta técnica há termos como: fase estacionária e fase móvel, a primeira se 
refere ao adsorvente que fica na placa de vidro ou alumínio, ou à substância que fica 
na coluna cromatográfica sem ser recolhida; e a segunda é o líquido em que será 
molhada a base da placa ou manterá a coluna úmida podendo ser recolhido na base 
da coluna. Normalmente se usa uma fase estacionária polar e o eluente com 
características apolares. 
 
2. PARTE EXPERIMENTAL 
 
2.1 REAGENTES 
-Anilina 
-Acetato de etila 
-Hexano 
-Ácido benzoico 
-Benzaldeído 
-Iodo 
-Sílica com fluoresceína 
-Amostra desconhecida 
2.2 MATERIAIS 
- Espátulas 
-Béqueres 
-Tubos capilares 
-Placas de vidro 
-Cromatoplaca de alumínio 
-Capela 
-Tiras de papel 
-Placa de Petri 
-Água destilada 
-Peras de sucção 
-Pipetas graduadas e de Pasteur
 
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
2.3.1 Preparo da placa de cromatográfica em vidro com sílica 
-Lavou-se as placas de vidro com água e sabão; em seguida elas foram secadas. 
- Fez-se uma mistura de sílica gel em pó e água destilada, a medida foi incerta sempre 
observando a viscosidade da mistura para uma correta aplicação. 
-Na superfície da placa de vidro adicionou um pouco da suspensão de sílica gel. 
-Leves batidas com a placa foram realizadas para uniformizar a camada de sílica gel. 
-Deixou-se a placa secando ao ar e em seguida foi levada para estufa a 120° por 
cerca de 30 minutos para ativação. 
 
2.3.2 Preparo do eluente 
-Em um béquer adicionou-se com pipeta graduada e pera 0,5mL de acetato de etila e 
4,5mL de hexano, um total de 5mL de eluente: hexano/acetato de etila 10%. 
 
2.3.3 Preparo das amostras 
-Todas as 4 amostras foram diluídas com acetato de etila. 
 
2.3.4 Análise 
-Na placa de vidro com sílica preparada marcou-se um ponto a 0,5cm de distâncias 
nas extremidades dela. 
- Com um tubo capilar pegou-se a amostra ácido benzoico e o adicionou na placa na 
linha de 0,5cm, tomando o cuidado para que o ponto de aplicação não expanda. 
-Fez-se o procedimento anterior para o benzaldeído e a anilina. 
-Em um béquer colocou-se as 5mL de eluente e colocou-se as placas dentro dele com 
uma tira de papel. 
-Quando o eluente atingiu a marcação superior da placa, ela foi retirada da cuba 
cromatográfica. 
-A placa cromatográfica foi colocada na câmara de UV com comprimento de onda de 
254nm, observou-se as manchas. 
-Em seguida a placa foi adicionada em uma cuba com iodo sólido para revelar as 
manchas. 
-Foi medida a distância percorrida pelo eluente e os componentes da amostra para o 
cálculo do fator de retenção. 
 
 
2.3.5 Uso da cromatoplaca de alumínio 
- A cromatoplaca de alumínio foi cortada em tiras menores. 
-Na cromatoplaca marcou-se um ponto a 0,5cm de distância nas extremidades dela. 
- Com um tubo capilar pegou-se a amostra de ácido benzoico e a adicionou na placa 
na linha de 0,5cm, tomando o cuidado para que o ponto de aplicação não expanda. 
-Fez-se o procedimento anterior para o benzaldeído, a anilina e a amostra 
desconhecida. 
-Em um béquer colocou-se 5mL de eluente e colocou-se as placas dentro dele com 
uma tira de papel. 
-Quando o eluente atingiu a marcação superior da placa, ela foi retirada da cuba 
cromatográfica. 
-A cromatoplaca foi colocada na câmara de UV com comprimento de onda de 254nm, 
observou-se as manchas. 
-Em seguida a placa foi adicionada em uma cuba com iodo sólido para revelar as 
manchas. 
-Foi medida a distância percorrida pelo eluente e os componentes da amostra para o 
cálculo do fator de retenção. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 A aplicação das amostras não foi perfeita pelo fato do diâmetro do tubo capilar 
ser grande, e ele não ser o mais indicado para uma análise cromatográfica. Desta 
forma os pontos de aplicação da amostra expandiram um pouco e por este motivo 
apenas foi possível adição de ácido benzoico e benzaldeído em uma placa de vidro e 
a anilina em outra placa. Na placa de alumínio foi possível a aplicação dos três 
componentes. 
 Na revelação na câmara de UV não foi possível observar manchas da eluição 
devido ao mau estado do aparelho e de sua lâmpada de UV, mas ao colocar as placas 
de vidro e de alumínio na cuba de iodo todas as manchas foram reveladas. Observou-
se tanto na placa de vidro quanto de alumínio que o benzaldeído foi oxidado formando 
ácido benzoico, devido às duas manchas serem muito parecidas. 
 A revelação na placa de alumínio comprada foi mais nítida do que na placa de 
vidro, provavelmente a viscosidade ideal da mistura de sílica para aplicação na placa 
 
de vidro não foi atingida, além de que a camada feita pode ter ficado um pouco grossa 
prejudicando a análise. 
 A eluição da amostra desconhecida foi feita e percebeu-se que as manchas na 
cromatoplaca são semelhantes de cada substância pura, dessa forma ela é uma 
mistura de benzaldeído, anilina e ácido benzoico. 
As imagens das eluições nas placas de alumínio reveladas com iodo estão 
abaixo, assim como um quadro sobre o cálculo do fator de retenção dos três 
componentes, a eluição na placa de vidro teve uma péssima visualização. 
Figura 1- Eluição da amostra desconhecida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2- Eluição do ácido benzoico, benzaldeído e anilina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mancha do ácido 
benzoico 
Mancha do 
benzaldeído 
Mancha do ácido 
benzoico 
proveniente da 
oxidação do 
benzaldeído 
Mancha da 
anilina 
Ponto de aplicação das amostras 
Mancha da 
amostra 
desconhecida 
 
Quadro 1- Dados para o cálculo do fator de retenção. 
 
Amostras 
Ácido 
Benzoico 
Benzaldeído 
Benzaldeído 
oxidado 
Anilina 
Tipo de 
placa: (V) 
ou (A) 
V A V A V A V A 
DPA* 
(cm) 
2,7 0,8 3,5 1,8 2,3 0,8 2,5 0,8 
DPS* 
(cm) 
5,8 3,6 5,8 3,6 5,8 3,6 5,8 3,6 
Fator de 
retenção 
0,46 0,22 0,6 0,5 0,4 0,22 0,43 0,22 
*DPA= Distância Percorrida pela Amostra; 
*DPS= Distância Percorrida pelo Solvente; 
V= vidro; A= alumínio; 
 
4. CONCLUSÃO 
 A técnica de cromatográfica foi efetiva na eluição das amostras de ácido 
benzoico, benzaldeído e anilina, a escolha do solvente favoreceu a boa eluição destas 
substâncias, além de que foi possível identificar os componentes da amostra 
desconhecida por esta técnica analisando a semelhança da sua mancha com as das 
substâncias puras (ácido benzoico, benzaldeído e anilina). Também foi observado 
que uma placacromatográfica de qualidade é essencial para uma boa análise. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
- PAVIA, Donald L. et al. Química orgânica experimental: técnicas de escala 
pequena. Bookman, 2009.

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