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SUMÁRIO
31 PARTE I: PESQUISA	�
31.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	�
41.2	OBJETIVOS	�
1.2.1 Objetivo Geral....................................................................................................................4
1.2.1 Objetivos específicos.........................................................................................................4
51.3	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	�
82	PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO	�
82.1 METODOLOGIA	�
82.2 CRONOGRAMA	�
9REFERÊNCIAS	�
10ANEXOS	�
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1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Esta pesquisa tem como tema: O Atendimento Educacional Especializado e as salas de recursos multifuncionais.
O conceito de educação inclusiva se dá por alguns aspectos fundamentais como, compartilhar o mesmo espaço físico, respeitando o outro, integração na sociedade, adaptações no ensino de forma que todos possam aprender com as mesmas possibilidades, participação de todos nas aulas e o direito a educação e a prática na aula de educação física. Aonde o trabalho do professor vai desde o olhar no contexto individual até o convívio e o respeito com as diferenças.
Tendo, esse tema, uma importância fundamental, pois evidencia o papel do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no desenvolvimento integral do seu aluno, suplementando o ensino regular.
O AEE visa complementar e suplementar a formação intelectual, sensorial e física dos alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação. Ocorre sempre no turno contrário ao ensino regular ao qual o aluno frequenta e seu objetivo, segundo o Decreto/Lei n. 7.611 de 17 de Novembro de 2011, é:
O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. (BRASIL, 2011).
Ou seja, o AEE visa o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno, incluindo-o de maneira significativa em todo o processo de ensino/aprendizagem.
 OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Conhecer a funcionalidade das Salas de Recursos Multifuncionais e do Atendimento Educacional Especializado às crianças com necessidades especiais.
Objetivos específicos
Conhecer o profissional que trabalha na sala de recurso multifuncional;
Analisar o trabalho realizado no Atendimento Educacional Especializado- AEE;
Observar o trabalho realizado na sala de recurso multifuncional. 
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Um dos traços mais profundos da educação de qualidade é incluir as pessoas de maneira adequada, como sujeitos capazes de propostas próprias, de conduzir seu destino, de enfrentar seus desafios com autonomia e autoria.
Nessa perspectiva, de educação inclusiva, todos os sujeitos têm o direito de conviver e de aprender juntos, de se tornarem seres pensantes, integrantes ativos da sociedade, com possibilidades de interagir e aprender, ou seja, uma educação que acolha, respeite e valore cada um como único e capaz de produzir conhecimento, dentro de suas particularidades e potencialidades (FREIRE, 2011).
O Atendimento Educacional Especializado – AEE visa tudo isso descrito acima, o desenvolvimento das potencialidades e atende alunos:
Um recurso que corrobora essas perspectivas da educação especial refere-se à reinterpretação para o inciso III do artigo 208 da CF/88, em que preferencialmente na rede regular de ensino deve estar o atendimento educacional especializado para responder as necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, quando estas forem identificadas, pois estes devem estar nas classes comuns tal como os demais alunos. (PRIETO 2010, p. 75)
A frequencia no AEE deve ser contra turno, pois segundo Prieto (2010, p. 75) o aluno deve estar nas “classes comuns tal como os demais alunos”. O professor tem que estar comprometido, estar interessado no aprendizado de cada aluno, por conhecê-lo, ouvi-lo, respeitando o potencial de cada um. Acreditando que todos conseguem desenvolver suas habilidades, as quais são diferentes para diferentes pessoas, estimulando constantemente o aluno, aumentando assim a sua auto-estima. E tem por atribuição de acordo com a Resolução 04/2009: 
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial; II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade; III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares. (BRASIL, 2009)
A partir das dificuldades o professor comprometido com sua prática pedagógica buscará novas formas de ensinar e de como aperfeiçoar seu trabalho em sala de aula. Torrez Gonzáles (2002, p. 229), nos alerta para o fato de que: 
A mera descrição de funções não é suficiente se não for construída uma crescente relação e um encontro profissional professor orientador-professor de apoio, baseados na colaboração, responsabilidade e motivação. (TORREZ GONZÁLES 2002, p. 229)
O sucesso escolar contribui para valorizar o indivíduo, aumenta sua auto-estima, colaborando com a inclusão e aceitação na sociedade. Pessoas com deficiência estão presentes em todos os setores da sociedade e necessitamos de uma reflexão sobre nossas práticas a fim de garantir participação plena e igualdade do ponto de vista profissional, pessoal e social. Uma sociedade inclusiva começa pela educação (TORREZ GONZÁLES 2002, p. 229).
Aprender é uma ação humana, independentemente de sua condição intelectual ser mais ou menos privilegiada, todos aprendemos de alguma forma, de maneiras diferentes (GOMES et al, 2007):
São as diferentes idéias, opiniões, níveis de compreensão que enriquecem o processo escolar e que clareiam o entendimento dos alunos e professores. Essa diversidade deriva das formas singulares de nos adaptarmos cognitivamente a um dado conteúdo e da possibilidade de nos expressarmos abertamente sobre ele. (GOMES et al, 2007, p. 17)
Se aprender é uma ação individual, por outro lado, ensinar é uma ação coletiva, pois o professor disponibiliza a todos os alunos, sem exceções, o mesmo conhecimento.
Porém, precisa recriar suas práticas, mudar suas concepções, seu modo de ensinar, revendo seu papel, procurando sempre reconhecer e valorizar as diferenças. 
Ou seja, ensinar é um ato coletivo, não depende somente do professor e sim o professor disponibilizar a todos os alunos, sem exceções, um mesmo conhecimento. 
Não somente adaptando, recriando e individualizando o ensino, os conteúdos para alguns, mas pensando em um todo, como cada aluno aprende, oprofessor precisa repensar suas práticas, mudar suas concepções e conceitos, priorizando o aprendizado de todos.
Para Martins (2009, p. 75): 
É o professor que pode suscitar oportunidades para que os alunos - independentemente de suas condições – tenham uma participação ativa, sejam capazes de interagir com o ambiente à sua volta e com as pessoas, de pensar, de expressar ideias, de pesquisar e de se posicionar de maneira criativa diante do conhecimento. (MARTINS, 2009, p.75).
A sala de Atendimento Educacional Especializado funciona como mediador entre a aprendizagem de sala de aula com o desenvolvimento de habilidades dos alunos que a frequentam. A realidade de muitas escolas é sala com numerosos alunos onde o professor não consegue ter um olhar diferenciado a cada dificuldade e/ou necessidade de seus alunos. O AEE tem esse olhar individualizado e entra nesse contexto escolar a fim de contribuir com essa atenção especial, atendendo as necessidades dos alunos. Para Nunes e Negocio (2015, p. 07):
O sistema de atendimento do AEE na rede escolar funciona da seguinte maneira: os alunos com deficiência são incluídos em sala de aula com os demais alunos, em um horário contrário a sala de aula regular, são atendidos na sala de AEE. Para que o profissional, professor do atendimento especializado, avalie e acompanhe se a inclusão está ocorrendo e se o aluno está evoluindo educacionalmente. Por meio de atividades monitoradas, sempre respeitando e sendo paralelas ao que o professor regular está ministrando, o profissional especializado analisa e dá o seu parecer acerca daquele aluno. (NUNES/NEGOCIO 2015, p.07)
É através de diversos recursos e jogos que o professor do AEE estimula os conhecimentos e habilidades que seu aluno necessita, permitindo que o aluno aprenda e tenha seu desenvolvimento amplo o mais garantido possível, que seja capaz de produzir e reproduzir, segundo suas possibilidades, o conhecimento adquirido.
PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
As horas destinadas a observação se constituem em momentos de entender como ocorre o funcionamento da sala de atendimento educacional especializado-AEE, de como a professora realiza seus atendimentos a seus alunos. E, como os alunos reagem frente ao que é proposto pela professora.
2.1 METODOLOGIA 
O levantamento de dados do estágio de pesquisa será realizado em uma Escola Básica Municipal da cidade de Concórdia SC, onde será feito através da observação de 20 h/aula e entrevista baseada num questionário de dez questões com um docente da Sala do Atendimento Educacional Especializado.
2.2 CRONOGRAMA 
Para cumprir as atividades de Estágio, o cronograma abaixo descreve:
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	13/05/2019
	13h15 às 17h15
	Observação
	14/05/2019
	13h15 às 17h15
	Observação 
	15/05/2019
	13h15 às 17h15
	Observação
	07/05/2019
	13h15 às 17h15
	Observação
	16/05/2019
	13h15 às 17h15
	Observação
	13/05/2019
	13h15 às 17h15
	Entrevista 
REFERÊNCIAS
BEDAQUE, Selma Andrade de Paula. O atendimento educacional especializado no processo de inclusão escolar na rede municipal de ensino de Mossoró/RN. Disponível em: http://ppged.ufrn.br/arquivos/teses_dissertacoes/dissertacoes%20-%202012/SELMA%20ANDRADE%20DE%20PAULA%20BEDAQUE%20-%20dissertacao%20provisoria.pdf. Acesso em: 20/04/2019.
BRASIL. Decreto n. 7.611 de 17 de Novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm. Acesso em: 19/04/2019.
_____. Resolução n. 04 de 02 de Outubro de 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 19/04/2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
GOMES, Adriana L. Limaverde et al. Atendimento Educacional Especializada – Deficiência Mental. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf. Acesso em: 20/04/019.
MARTINS, Lúcia Araújo Ramos; PIRES, José; PIRES, Glaucia Nascimento da Luz. Políticas e práticas educacionais inclusivas. Natal, RN: EDUFRN, 2009.
NUNES, Anna Paula de Paiva. NEGOCIO, Polianny Ágne de Freitas. A importância e o papel do atendimento educacional especializado (AEE) e do auxiliar na educação de crianças com deficiência. Disponível em: http://www.uern.br/controledepaginas/edicao-atual-/arquivos/36784_artigo_ii_semina%C2%A1rio_potiguar_(polianny_e_anna_paula).pdf. Acesso em: 20/04/2019.
PRIETO, Rosângela Gavioli. In: MENDES, Enicéia Gonçalves; ALMEIDA, Maria Amelia. Das Margens ao Centro: perspectivas para as políticas e práticas educacionais no contexto da educação inclusiva. Araraquara, SP: Junqueira &Marin, 2010.
TORRES GONZÁLEZ, José Antonio. Educação e Diversidade: Bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ANEXOS
Roteiro de entrevista com o professor do AEE
Como o plano de Atendimento Educacional Especializado é organizado?
Qual a participação da família no AEE?
Qual atividade do Atendimento Educacional Especializado necessita de mais tempo?
Como é feito o encaminhamento dos alunos à sala de Recurso Multifuncional?
Qual a sua formação e experiência profissional?
Qual o diagnostico dos alunos atendidos e quantos são? 
Como o trabalho desenvolvido no AEE interfere em sala de aula no ensino regular?
Quais os recursos e tecnologias são usados no Atendimento Educacional Especializado?
Como acontece a parceria entre o professor do AEE e o professor do ensino regular?
Como o cronograma de atendimento é desenvolvido?
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
GISELI ADRIANA FERREIRA
LEE 10
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PROJETO DE ESTÁGIO 
CIDADE
ANO
GISELI ADRIANA FERREIRA
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PROJETO DE ESTÁGIO 
CIDADE
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