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Orientac¸a˜o para a AP1 Ola´, alunos, Estas orientac¸o˜es buscam auxiliar seu estudo para a AP1, mas na˜o sa˜o um guia ou resumo do que deve ser estudado! Antes de continuar a ler os apontamentos e exemplos abaixo, esteja seguro de ter estudado as Aulas e EPs. Para a compreensa˜o das discusso˜es contidas nas presentes orientac¸o˜es, e´ importante que voceˆ domine, pelo menos, todo o conteu´do relativo a`s quatro primeiras aulas (Aulas 1,2 3 e 4 do Mo´dulo, e EPs 1 e 2). Voceˆ tem duas semanas para se preparar para a AP1, utilize bem esse tempo! Equac¸o˜es de retas E´ bastante importante, no estudo da Geometria Anal´ıtica no R3, saber ex- pressar a reta atrave´s de diversas maneiras. As equac¸o˜es parame´tricas costumam ser a forma mais u´til de se descrever uma reta. Uma parametrizac¸a˜o da reta r e´ uma expressa˜o da forma r : (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(a, b, c), t ∈ R, indicando que a reta r e´ o conjunto de todos os pontos na forma (x, y, z) que podem ser obtidos somando-se ao ponto (x0, y0, z0) um mu´ltiplo qualquer do vetor (a, b, c); o paraˆmetro t ∈ R indica que mu´ltiplo e´ esse. Outra forma equivalente de escrevermos tal parametrizac¸a˜o e´ r : x = x0 + at y = y0 + bt z = z0 + ct, t ∈ R. 1 O ponto (x0, y0, z0) da parametrizac¸a˜o acima e´, muitas vezes, chamado de “ponto inicial”, e o vetor (a, b, c), de “vetor direc¸a˜o” da parametrizac¸a˜o. Verificar se um ponto (x1, y1, z1) pertence a uma reta cuja parametrizac¸a˜o e´ r : (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(a, b, c), t ∈ R, significa descobrir se existe algum valor de t ∈ R para o qual (x1, y1, z1) = (x0, y0, z0) + t(a, b, c). E´ importante tambe´m lembrar que uma reta pode ter infinitas parametrizac¸o˜es! O EP3, mais especificamente na questa˜o 8, traz va´rios exemplos de como veri- ficar se duas parametrizac¸o˜es dadas correspondem a uma mesma reta, a retas paralelas, reversas ou concorrentes. Outros detalhes importantes sobre parametrizac¸a˜o de retas, e´ saber que: • As retas verticais (paralelas ao eixo z) podem ser parametrizadas por (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(0, 0, 1), t ∈ R. Isto significa que estas retas teˆm direc¸a˜o dada por (0, 0, 1). Mas e´ claro, tambe´m, que qualquer reta da forma (x, y, z) = (x0, y0, z0)+ t(0, 0, c), t ∈ R, com c 6= 0, sera´ uma reta vertical. • As retas paralelas ao eixo x podem ser parametrizadas por (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(1, 0, 0), t ∈ R, ou na forma (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(a, 0, 0), t ∈ R, com a 6= 0. • As retas paralelas ao eixo y podem ser parametrizadas por (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(0, 1, 0), t ∈ R, ou na forma (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(0, b, 0), t ∈ R, com b 6= 0. Os eixos coordenados (eixo x, y ou z), sa˜o retas bastante particulares: • Eixo x: conjunto dos pontos em que y = z = 0. • Eixo y: conjunto dos pontos em que x = z = 0. • Eixo z: conjunto dos pontos em que x = y = 0. Outra forma de se representar uma reta e´ atrave´s de suas equac¸o˜es sime´tricas (veja texto complementar na Paltaforma, Aula 5). Na reta r : x = x0 + at y = y0 + bt z = z0 + ct, t ∈ R, 2 nos casos em que a 6= 0, b 6= 0 e c 6= 0, temos, isolando t em cada uma das equac¸o˜es, t = x− x0 a , t = y − y0 b , t = z − z0 c . Portanto, podemos escrever x− x0 a = y − y0 b = z − z0 c . Exemplo 1: Sabemos, pela Geometria Euclidiana, que dois pontos deter- minam uma reta. Assim, dados dois pontos, existe, no espac¸o, uma u´nica reta r passando por estes dois pontos. Assim, dados P0 = (x0, y0, z0) e P1 = (x1, y1, z1), devemos ser capaz de obter uma parametrizac¸a˜o para a reta que conte´m P0 e P1. Ja´ vimos que, para parametrizar uma reta, precisamos apenas de um ponto e uma direc¸a˜o paralela a esta reta, representada por um vetor. Como ponto inicial da parametrizac¸a˜o, podemos tomar, por exemplo, o ponto P0 (poder´ıamos ter tomado tambe´m o P1!). Como vetor direc¸a˜o da parametrizac¸a˜o, podemos tomar o vetor −−→ P0P1 = (x1 − x0, y1 − y0, z1 − z0). Assim, a reta r pode ser parametrizada Portanto r : (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t (x1 − x0, y1 − y0, z1 − z0), t ∈ R, ou, em forma de sistema, r : x = x0 + (x1 − x0) t y = y0 + (y1 − y0) t z = z0 + (z1 − z0) t, t ∈ R. Vejamos um caso particular. Dados P0 = (2, 0, 1) e P1 = (4, 3,−1), temos−−→ P0P1 = (2, 3,−2), logo r : (x, y, z) = (2, 0, 1) + t (2, 3,−2), t ∈ R, ou, em forma de sistema, r : x = 2 + 2 t y = 0 + 3 t z = 1− 2 t, t ∈ R. 3 Exemplo 2: A parametrizac¸a˜o r : x = 1 + 2t y = 2 + t z = −1 + 3t, t ∈ R nos leva a t = x− 1 2 , t = y − 2, t = z + 1 3 , logo, a` equac¸a˜o sime´trica x− 1 2 = y − 2 = z + 1 3 para a reta r. Exemplo 3: A equac¸a˜o sime´trica r : x− 2 2 = 1− y 3 = z + 1, nos da´ x− 2 2 = t ∴ 2t = x− 2 ∴ x = 2 + 2t, 1− y 3 = t ∴ 3t = 1− y ∴ y = 1− 3t, z + 1 = t ∴ z = −1 + t, ou seja, temos a parametrizac¸a˜o x = 2 + 2t y = 1− 3t z = −1 + t, t ∈ R. Da mesma forma que uma reta pode ser parametrizada de infinitas maneiras, ela tambe´m admite infinitas equac¸o˜es sime´tricas equivalentes. Para verificar se duas equac¸o˜es sime´tricas representam uma mesma reta, podemos con- verter as equac¸o˜es para parame´tricas (como no Exemplo 3 acima) e, enta˜o, comparar as parametrizac¸o˜es, da forma como feito no EP3, por exemplo. Alguns exerc´ıcios de EPs envolvem a intersec¸a˜o de retas com outras retas, com esferas e com planos (veja abaixo). Estude bem 4 estes casos! Ha´ algumas vantagens em se trabalhar com a reta de forma parametrizada. Alguns problemas que, em princ´ıpio, envolvem 3 varia´veis (as coordenadas x, y e z) podem ser reduzidos a uma u´nica varia´vel, o paraˆmetro t. Vejamos um exemplo: Exemplo 4: Determine o ponto da reta dada pela equac¸a˜o sime´trica r : x− 2 2 = 1− y 3 = z + 1 que esta´ mais pro´ximo do ponto (3,−2, 2). Pelo Exemplo 3 acima, esta reta pode ser parametrizada por x = 2 + 2t y = 1− 3t z = −1 + t, t ∈ R, que nos da´ (x, y, z) = (2 + 2t, 1− 3t,−1 + t), t ∈ R. A distaˆncia de um ponto desta reta ao ponto (3,−2, 2), pode ser dada, em func¸a˜o de t, por d(t) = √ (3− (2 + 2t))2 + (−2− (1− 3t))2 + (2− (−1 + t))2 = √ (1− 2t)2 + (3t− 3)2 + (3− t)2 = √ 1− 4t+ 4t2 + 9t2 − 18t+ 9 + 9− 6t+ t2 = √ 14t2 − 28t+ 19. Queremos o ponto mais pro´ximo de (3,−2, 2), ou seja, queremos descobrir o valor de t para o qual a distaˆncia d(t) calculada acima e´ mı´nima. Mas isso ocorrera´ quando o 14t2−28t+19 tiver seu valor mı´nimo, o que acontece para t = − b 2a = − 28 2 · 14 = 1. Para t = 1 temos (x, y, z) = (2 + 2t, 1 − 3t,−1 + t) = (2 + 2(1), 1 − 3(1),−1 + (1)) = (4, 2, 0). 5 Equac¸o˜es de planos Um plano pode ser representado atrave´s de uma parametrizac¸a˜o, que sera´ uma expressa˜o da forma pi : (x, y, z) = (x0, y0, z0) + t(ux, uy, uz) + s(vx, vy, vz), s, t ∈ R, ou, equivalentemente, pi : x = x0 + uxt+ vxs y = y0 + uyt+ vys z = z0 + uzt+ vzs, s, t ∈ R. Esta parametrizac¸a˜o representa o plano formado pelos pontos que podem ser obtidos a partir do ponto (x0, y0, z0), somando-se mu´ltiplos dos vetores ~u = (ux, uy, uz) e ~v = (vx, vy, vz). Este sera´ enta˜o “o plano paralelo aos vetores ~u e ~v e que passa por (x0, y0, z0)” ou “gerado pelos vetores ~u e ~v a partir do ponto (x0, y0, z0)”. Exemplo 5: Parametrizar o plano que conte´m a reta r : (x, y, z) = (1, 2, 3) + k(4, 5, 6), k ∈ R, e o ponto P = (−1,−2, 4). Para parametrizar o plano procurado, precisamos conhecer um de seus pontos (qualquer um!) e dois vetores quaisquer paralelos ao plano, desde que estes na˜o sejam paralelos entre si (na˜o sejam mu´ltiplos). O ponto do plano pode ser, por exemplo, o P = (−1,−2, 4) ou o (1, 2, 3) (ponto inicial da parametrizac¸a˜o). Escolhamos, sem crite´rioalgum, o P . Uma das direc¸o˜es paralelas ao plano pode ser o pro´prio vetor direc¸a˜o da reta r dada, uma vez que esta reta esta´ contida no plano. Assim, ja´ temos a direc¸a˜o ~u = (4, 5, 6) e precisamos agora de apenas uma outra direc¸a˜o. Ora, o vetor que sai do ponto P e vai ate´ a o ponto inicial da parametrizac¸a˜o de r, isto e´, o vetor ~v = (1− (−1), 2− (−2), 3− 4) = (2, 4,−1) e´ tambe´m uma direc¸a˜o paralela ao plano pedido, logo, podemos parametrizar pi : (x, y, z) = (−1,−2, 4) + t(4, 5, 6) + s(2, 4,−1), s, t ∈ R. Exemplo 6: Determinar a intersec¸a˜o da reta r : (x, y, z) = (−1, 10, 2) + k(1, 2, 3), k ∈ R, 6 com o plano pi : (x, y, z) = (0, 2, 7) + t(1, 3, 2) + s(−1, 2,−3), s, t ∈ R. A intersec¸a˜o entre os dois objetos sera´ o(s) ponto(s) (x, y, z) que possa(m) ser descritos de ambas as formas, isto e´, os pontos (x, y, z) para os quais existam k, t, s ∈ R tais que (x, y, z) = (−1, 10, 2) + k(1, 2, 3) e (x, y, z) = (0, 2, 7) + t(1, 3, 2) + s(−1, 2,−3). Mas obter tal ponto equivale a resolver o sistema (−1, 10, 2) + k(1, 2, 3) = (x, y, z) = (0, 2, 7) + t(1, 3, 2) + s(−1, 2,−3), que pode ser escrito como −1 + 1k = 0 + 1t− 1s 10 + 2k = 2 + 3t+ 2s 2 + 3k = 7 + 2t− 3s (em cada equac¸a˜o, o lado esquerdo vem da parametrizac¸a˜o da reta, e o direito, da parametrizac¸a˜o do plano.) O sistema nos da´ como soluc¸a˜o, k = 1, s = 2 e t = 2. Substituindo k na parametrizac¸a˜o da reta, ou s e t na do plano (tanto faz!), obtemos o ponto de intersec¸a˜o (0, 12, 5). Outra forma de se representar um plano e´ atrave´s de uma equac¸a˜o carte- siana, isto e´, na forma r : ax+ by + cz + d = 0. O interessante nesta representac¸a˜o e´ que temos (de grac¸a!) um vetor nor- mal (ortogonal) ao plano, que sera´ o vetor ~η = (a, b, c). Isto pode ser muito u´til, por exemplo, se precisarmos obter uma reta perpendicular a um plano dado. Exemplo 7: Determinar uma parametrizac¸a˜o da reta perpendicular ao plano 2x+ 3y − z − 1 = 0, passando pelo ponto (7, 5, 0). A reta que procuramos e´ perpendicular ao plano, logo, sua direc¸a˜o pode ser dada pelo vetor ~η = (2, 3,−1) (obtido a partir dos coeficientes de x, y e 7 z na equac¸a˜o cartesiana do plano). E, como a reta passa pelo ponto (7, 5, 0), ela pode ser parametrizada por (x, y, z) = (7, 5, 0) + t(2, 3,−1), t ∈ R. Uma aplicac¸a˜o do exemplo acima e´, por exemplo, a determinac¸a˜o da projec¸a˜o ortogonal de um ponto sobre um plano. Exemplo 8: Determinar a projec¸a˜o ortogonal de (7, 5, 0) sobre o plano 2x+ 3y − z − 1 = 0. A reta obtida no exemplo anterior e´ perpendicular ao plano 2x + 3y − z − 1 = 0 e passa pelo ponto (7, 5, 0). Assim, a projec¸a˜o or- togonal de (7, 5, 0) sobre o plano 2x + 3y − z + 1 = 0 e´ a intersec¸a˜o entre a reta e o plano, que e´ obtida resolvendo-se o sistema de quatro equac¸o˜es{ (x, y, z) = (7, 5, 0) + t(2, 3,−1) 2x+ 3y − z − 1 = 0. (veja que sa˜o quatro equac¸o˜es, pois, na primeira linha, temos treˆs, uma em x, uma em y e uma em z). Mas esse sistema e´ bem mais simples que parece, pois, temos x = 7 + 2t, y = 5 + 3t, z = 0− t, que, substituindo em 2x+ 3y − z − 1 = 0, nos da´ 2(7 + 2t) + 3(5 + 3t)− (−t)− 1 = 0 ∴ 14t+ 28 = 0 ∴ t = −2. Assim, a intersec¸a˜o e´ dada por (x, y, z) = (7, 5, 0) + (−2)(2, 3,−1) = (3,−1, 2). Com isso, a projec¸a˜o ortogonal de (7, 5, 0) sobre o plano 2x+ 3y− z + 1 = 0 e´ o ponto (3,−1, 2). Produto vetorial, misto e ca´lculo de volumes Uma importante operac¸a˜o entre vetores e´ o produto vetorial. Dados ~u e ~v, foi definido o produto vetorial ~u × ~v como sendo o vetor que satisfaz algumas propriedades (e´ perpendicular tanto a ~u quanto a ~v; seu mo´dulo e´ dado pelo produto dos mo´dulos de ~u e ~v, multiplicado pelo seno do aˆngulo entre os vetores; e ~u, ~v, ~u×~v e´ uma base positivamente orientada). E´ muito 8 importante saber a expressa˜o de ~u × ~v em func¸a˜o das coordenadas de ~u e ~v (veja Aula 9): ~u× ~v = ∣∣∣∣∣∣ ~e1 ~e2 ~e3 ux uy uz vx vy vz ∣∣∣∣∣∣ , onde ~e1 = (1, 0, 0), ~e2 = (0, 1, 0) e ~e3 = (0, 0, 1). Uma aplicac¸a˜o importante do produto vetorial e´ na determinac¸a˜o de um vetor perpendicular a dois vetores dados. Isto pode ser particularmente u´til na determinac¸a˜o de um vetor normal a um plano, quando se conhece dois vetores paralelos a ele. Exemplo 9: Dados os vetores ~u = (1, 2, 3) e ~v = (3, 2,−1) paralelos ao plano pi, e sabendo que (0, 1, 2) ∈ pi, determinar a equac¸a˜o de pi. O produto vetorial ~u× ~v e´ dado por ~u×~v = (1, 2, 3)×(3, 2,−1) = ∣∣∣∣∣∣ ~e1 ~e2 ~e3 1 2 3 3 2 −1 ∣∣∣∣∣∣ = −8~e1+10~e2−4~e3 = (−8, 10,−4). Assim, o vetor ~η = (−8, 10,−4) e´ normal ao plano. O plano tera´ enta˜o equac¸a˜o da forma −8x+ 10y − 4z + d = 0. Para obtermos d, podemos substituir o ponto (0, 1, 2), por onde sabemos que o plano passa. Assim, −8(0) + 10(1)− 4(2) + d = 0 ∴ d = −2, e enta˜o pi : −8x+ 10y − 4z − 2 = 0. Esta equac¸a˜o pode ser siplificada para pi : 4x− 5y + 2z + 1 = 0. Outras aplicac¸o˜es importantes do produto vetorial sa˜o o ca´clulo de a´reas e volumes. 9 Dados dois vetores ~u e ~v na˜o paralelos, podemos formar um paralelo- gramo tal que dois de seus lados representem o vetor ~u e os outros dois lados representem o vetor ~v. A a´rea deste paralelogramo e´ dada por A = ‖~u× ~v‖, isto e´, pelo mo´dulo do vetor dado pelo produto vetorial de ~u e ~v. Exemplo 10: Dados os vetores ~u = (1, 2, 3) e ~v = (−2, 0, 1) o paralelogramo definido pelos vetores ~u e ~v tem a´rea A = ‖~u× ~v‖ = ‖(1, 2, 3)× (−2, 0, 1)‖. Calculando (1, 2, 3)× (−2, 0, 1), temos (1, 2, 3)× (−2, 0, 1) = ∣∣∣∣∣∣ ~e1 ~e2 ~e3 1 2 3 −2 0 1 ∣∣∣∣∣∣ = 2~e1 − 7~e2 + 4~e3 = (2,−7, 4). Assim, A = ‖(1, 2, 3)× (−2, 0, 1)‖ = ‖(2,−7, 4)‖ = √ 22 + (−7)2 + 42 = √ 69. (Lembrando que o mo´dulo de um vetor (a, b, c) e´ dado por ‖(a, b, c)‖ = √a2 + b2 + c2.) O produto misto entre treˆs vetores, dado por [~u,~v, ~w] = 〈~u× ~v, ~w〉 , 10 e´ particularmente u´til no ca´lculo de volumes. Se cada aresta de um prisma representa um dos vetores ~u, ~v ou ~w, seu volume e´ dado por V = |[~u,~v, ~w]| . Outro fato importante e´ que [~u,~v, ~w] = 0 se, e somente se, os vetores ~u, ~v e ~w sa˜o linearmente dependentes. Como consequeˆncia deste fato, quatro pontos A, B, C e D sera˜o coplanares se, e somente se,[−→ AB, −→ AC, −−→ AD ] = 0. 11
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