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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA I Movimento Circular Uniforme ACADÊMICOS: LUÍS FELIPE DE BARROS CÔRTES RA: 104420 ANA CAROLINE RANDOLPHO BIZI RA: 110760 VITORIA CAMARGO ARTHUSO RA: 107065 TURMA: PROFESSOR: Engenharia de Prdução 31 MARCELO SANDRINI MARINGÁ – PARANÁ Sumário . Resumo .......................................................................................................................... 3 Introdução...................................................................................................................... 4 Procedimentos................................................................................................................ 5 Resultados e discussão................................................................................................... 5 Conclusão....................................................................................................................... 7 Referências..................................................................................................................... 8 � � RESUMO No experimento realizado a meta era analisar um objeto que estava em movimento circular e uniforme, encontrando as equações que o descrevessem. Para isso um corpo de massa já conhecida foi preso por fios não extensíveis a uma plataforma giratória, após a determinação do raio e da força resultante do sistema, foi colocado em MCU. Sendo realizadas varias medições e tendo também sendo feitas as medias das mesmas, encontrou-se a equação do movimento do corpo. � 1 - INTRODUÇÃO O movimento circular e uniforme consiste em um corpo, que gira entorno de um ponto, descrevendo uma circunferência com o seu movimento, isto acontece, pois existe uma força, chamada força centrípeta que prende o corpo a o centro do sistema, o impedindo de sair tangencialmente, o qual seria a trajetória que ocorreria por causa da primeira lei de Newton, a Inércia de Galileu, assim sendo a soma dos vetores faz com que o corpo gire em torno do centro do sistema, causando mudança apenas no vetor velocidade. Entretanto este movimento só é circular e uniforme se o módulo do vetor velocidade for constante, e o vetor aceleração diferente de zero, neste caso o vetor aceleração contendo somente a componente radial, também chamado de aceleração centrípeta. Através da segunda lei de Newton temos que: F=Ma e neste caso especifico como aceleração é centrípeta podemos substituí-la por v²/R, e como velocidade linear se relaciona com a angular pela equação v=Rw, e a equação que relaciona a velocidade angular (w) com o período (T) é: w=2π/T assim sendo temos: F=M4π²R/T² 2 - PROCEDIMENTOS Primeiramente medimos a massa do corpo em estudo e a massa suspensa com o auxilio de uma balança digital, após isso prendemos o corpo a plataforma de Pasco, por meio de fios inextensíveis, um dos fios é preso no disco indicador com o auxilio de uma roldana fixa (usada unicamente para mudar a direção do fio) outro fio é preso em um suporte lateral e por ultimo prendemos uma massa m com o fio, todos os fios uma de suas extremidades esta presa ao corpo (objeto do estudo) a massa suspensa ao ser multiplicada pela aceleração gravitacional nos dará a força atuante no sistema. Depois disto tiramos a massa suspensa, após alinharmos tudo, então giramos a plataforma de Pasco dez vezes (dez voltas completas) sempre observando se o disco indicador estava alinhado dentro do anel, repedimos o procedimento três vezes e fizemos a media dos tempos obtidos, que foram metidos com o auxilio de um cronômetro digital. Fizemos o experimento com seis massas distintas. 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados obtidos no experimento estão devidamente inseridos nas tabelas abaixo Tabela 1: Valores de massas suspensas e respectivos tempos para 10 voltas. ms± σm (g) t1 ± σt (s) t2 ± σt (s) t3 ± σt (s) t ± σt (s) 1 47,44 0:0935 2 58,07 0:1037 3 78,71 4 97,77 5 107,86 6 138,86 MASSA = 207,75±0,01g RAIO = 15±0,005cm Tabela 2: Valores de massas suspensas e respectivos períodos. ms ± σm (g) T ± σT (s) 1 2 3 4 5 6 Interpretando os resultados obtidos pelas medições e equações temos As forças Cálculo dos tempos médios: 1. Para F=0,4N : Tm= [(15,59+15,75+15,78+15,63)/4]= 15,68s 2. Para F=0,8N : tm= [(11,41+11,50+11,47+11,62)/4]= 11,50s 3. Para F=1,2N : tm= [(9,44+9,44+9,22+9,25)/4]= 9,33s 4. Para F=1,6N : tm= [(8,75+8,78+8,53+8,63)/4]= 8,67s Cálculo do período (T): Tm1 = 15,68/10 = 1,56s Tm2 = 11,50/10 = 1,15s Tm3 = 9,33/10 = 0,93s Tm4 = 8,67/10 = 0,87s Cálculo da velocidade: Pela equação v = 2πR/T temos: 1. v1= (2. π . 0,15/ 1,56) = 0,60m/s 2. v2= (2. π . 0,15/1,15) = 0,82m/s 3. v3= (2. π . 0,15/0,93) = 1,01m/s 4. v4= (2. π . 0,15/0,87) = 1,09m/s M= 149,82g R= 15cm Cálculo do módulo de escala: 1. Para o eixo y (força) : Me= 15/1,6 = 9,375 2. Para o eixo x (velocidade) : Me= 15/1,09 = 13,76 Cálculo da constante: C = [m]/[L] C α M/R, temos que C= C1. M/R. M/R = 151,40 x 10-3/15 = 1,01. C = 0,98/1,01 = 0,97 desvio padrão de tempo: foi obtido pela calculadora na função estatística Tempos reais com os respectivos desvios: T1=15.68s+-0.159s = 15.839s ou 15.521s T2=11.50s+-0.088s = 11.5088s ou 11.412s T3=9.33s+0.1193s = 9.4493s ou 9.2107s T4=8.67+-0.129s = 8.799 s ou 8.5141s Analise de resultados: Notou-se com o experimento que o movimento circular uniforme possui aceleração centrípeta e que conforme a força do movimento aumenta, o tempo necessário para que ele complete um período diminuiu e a velocidade aumentou para que a massa permanecesse alinhada a vertical. Foi obtido a média entre o tempo e período para que diminuísse os erros, pois conforme a velocidade aumenta tornasse mais difícil verificar se o disco indicador está alinhado no anel,gerando assim mais erros. : 4 – CONCLUSÃO Por intermédio de uma plataforma giratória o objetivo era inferir as equações de movimento de um corpo mantido em movimento circular uniforme, a partir da dedução da relação matemática que existia entre as duas principais grandezas do sistema, a força resultante e a velocidade de rotação. Primeiramente uma forma eficaz para a medição da força do sistema foi obtida. Então, através de forças com diferentes amplitudes, foram coletados valores do período médio em cada situação. Após isso foi possível calcular a velocidade de rotação e assim, descobrir como força e velocidade se relacionavam. Finalmente, pela segunda lei de Newton (F=Ma), foi estabelecida uma forma de calcular tanto a aceleração centrípeta como a força centrípeta de um corpo que se move em MCU. O objetivo foi alcançado, porém a exatidão dos resultados não está dentro do esperado com a teoria e com os instrumentos realizados, sendo assim chegamos a conclusão que houveerro humano na obtenção das medidas. REFERÊNCIAS [1] –Mukai, P.R.G Fernande,Apostilade laboratório-Dfi/Uem-2008 e 2013-2014 [2] - MODELO DE RELATÓRIO, Disponível em:< http://site.dfi.uem.br/wp-content/uploads/2016/10/relatorio.pdf> [3] – HALLIDAY RESNICK W. Fundamentos de Física, 6ª edição, volume 1, editoraLTC.
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