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Módulo de Direito Processual Civil_Reclamação Constitucional Reexame Necessário Teoria Geral dos Recursos_Daniel Assumpção_Aula 16

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MÓDULO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROFESSOR: Daniel Assumpção
MATÉRIA: Reclamação Constitucional. Reexame Necessário. Teoria Geral dos Recursos
Leis e artigos importantes:
• Novo CPC;
• CPC/1973
Palavras-chave: RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL/ REEXAME NECESSÁRIA/ TEORIA
GERAL DOS RECURSOS
TEMA: Reclamação Constitucional. Reexame Necessário. Teoria Geral dos Recursos
PROFESSOR: Daniel Assumpção
XLVI. Reclamação Constitucional – art. 988 ao art. 993 do NCPC.
A reclamação constitucional sofreu uma mudança durante o seu período de
vacância por uma lei promulgada.
a. Cabimento – art. 988 do NCPC
Com relação com os dois primeiros incisos deste artigo, o novo CPC não trouxe
diretamente grandes novidades, pois, indiretamente, outro dispositivo vai gerar alguma
novidade.
Os incisos I e II trazem as hipóteses de cabimento que encontra-se prevista na
Constituição. No primeiro inciso traz a reclamação constitucional como forma de preservação
da competência do tribunal. Enquanto que no inciso II traz a reclamação como forma de
garantir a autoridade das decisões do tribunal.
Módulo Direito Processual Civil – Prof. Daniel Assumpção
Observação: Na Constituição Federal essas hipóteses encontram-se restritas aos
Tribunais Superiores, STF e STJ. Assim, quando se lê o art. 988, §1º se percebe a
novidade: indicação que essas hipóteses de cabimento pode gerar reclamação
constitucional no tribunal, ou seja, o Novo CPC regulamenta de forma expressa a
possibilidade de reclamação constitucional para o TJ ou TRF.
O inciso III, que trata de reclamação constitucional pra garantir a
observância de Súmula Vinculante e também para garantir a decisão do STF em
controle concentrado de constitucionalidade, mudou na vacância do Novo CPC. Não há
dúvida que essa previsão, corroborada pelo art. 927, inciso I do NCPC, é mais um
argumento que se possa utilizar na consagração em lei da teoria da eficácia
transcendente dos motivos determinantes do controle concentrado.
O inciso IV também foi objeto de mudança. Neste, o cabimento é para
garantir a observância de precedente que tenha sido criado no IRDR ou no Incidente de
Assunção de Competência.
Também seria cabível reclamação constitucional para preservar a
observância daqueles precedentes de RE e Resp repetitivo.
Observação: No art. 988, §5º, inciso V → ao tratar de uma inadmissibilidade da
reclamação, acaba, em via reversa, falando da admissibilidade, pois para usar a
reclamação para garantir precedente em RE ou RESP repetitivo ou precedente formado
em julgamento de repercussão geral pelo STF necessário se faz que se esgote as
vias ordinárias recursais. No final das contas cabe reclamação constitucional para
esses casos desde que se esgote as vias ordinárias recursais. 
Observação II: Art. 988, §5º, inciso II → não cabe reclamação constitucional contra
decisão transitada em julgada. Corre-se o risco enorme de não recorrer do acórdão e
transitar em julgado, prejudicando o julgamento da reclamação constitucional, haja vista
que considera que perderia o objeto da lide. Desta forma, busca-se que a reclamação
constitucional não seja um sucedâneo da ação rescisória.
b. Procedimento – art. 989 ao art. 993 do NCPC
O art. 989, inciso I do NCPC trata do pedido de informações no prazo de
10 dias. Assim, a reclamação constitucional sempre vai impugnar um ato ou uma
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omissão judicial de modo que este ato ou omissão judicial, sempre, virá de algum juízo.
Esse juízo, que usurpa competência, por exemplo, prestará as informações em 10 dias.
Essa reclamação constitucional vai afetar as partes. Por isso, o inciso III do
referido artigo prevê a citação do beneficiário da decisão impugnada. E esse sim terá um
prazo de 15 dias para contestar. Sendo este o réu.
Além deste beneficiário que é citado, o art. 990 do NCPC permite que
qualquer interessado se manifeste contra o pedido do reclamante, ou seja, este artigo
fala da impugnação do pedido.
Tudo leva crer que o qualquer interessado seja jurídico. O Daniel
Assumpção diz, em sua opinião, que seria uma intervenção de terceiro atípica, embora
não venha tipificada no próprio Código de Processo Civil.
O art. 991 do NCPC que trata da participação do Ministério Público, o qual
fala por último, no prazo de 5 dias, salvo se não for o reclamante. 
Observação: O MP pode ser o reclamado (réu), o beneficiário da decisão judicial,
portanto, não sendo viável que após o prazo de contestar seja o MP intimado para se
manifestar novamente.
Após a oitiva do MP ter-se-á o julgamento da reclamação, o qual é tratado
no art. 992 do NCPC. E essa decisão pode ser monocrática ou colegiada, sendo que
decidindo monocraticamente será cabível Agravo Interno no prazo de 15 dias.
XLVII. Reexame necessário – art. 496 do NCPC
A primeira novidade do Reexame Necessário vem no art. 496, §1º, pois
nele está previsto que caso não haja apelação haverá o reexame necessário.
Durante a vigência do CPC de 1973 dizia-se que mesma com a apelação
haveria reexame necessário. Isso é importante, pois essa apelação pode ser uma
apelação parcial, bem como a apelação seja inadmitida.
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Agora, havendo uma apelação, não haverá o reexame necessário.
A interpretação possível para manter tudo como está é que a previsão é
apenas temporal, ou seja, haverá o exame necessário após o momento da apelação.
Porém, pode ser que mantenha as coisas como estão, ou seja, mesmo que se tenha a
apelação, haverá reexame necessário.
A grande novidade, certamente, com relação ao exame necessário
encontrar-se-á no art. 496 em seus parágrafos 3º e 4º, pois esses são os dispositivos
que tratam da “não aplicação do reexame necessário ao caso concreto”. Então, terá
uma sentença que gera sucumbência da Fazenda Pública, que é a condição primeira
para pensar em reexame necessário, mas não haverá reexame nesses casos. 
Vale ressaltar que não cabe reexame necessário da sentença proferida
nos Juizados Especiais Federais ou nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.
A primeira hipótese é aquela que leva em conta o valor da condenação ou
o proveito econômico envolvido na causa. No CPC/1973 era até sessenta salários
mínimos o teto da Fazenda Pública para a não ocorrência do reexame necessário
quando não houvesse recurso. Assim, qualquer condenação ou proveito econômico não
obtido pela Fazenda Pública, se esta não apelasse, ocorreria o trânsito em julgado da
sentença. 
No Novo CPC estabeceu três tetos. Sendo até 1.000 salários mínimos,
até 500 salários mínimos e até 100 salários mínimos para a dispensa do reexame
necessário, variando apenas a pessoa jurídica de direito pública. Ou seja, se a
pessoa jurídica for a União ou Autarquia/Fundação Federal o valor de dispensa do
reexame necessário é até 1.000 salários mínimos. Se for o Estado/Autarquia e
Fundação Estatal/Município que seja capital do Estado ou Autarquia e Fundação
Municipal o valor da dispensa do reexame necessário é de até 500 salários
mínimos. Mas se for todos os demais municípios com suas respectivas autarquias
ou fundações o valor da dispensa é de até 100 salários mínimos.
Essa distinção não é perfeita, pois tem Municípios que não são capitais,
mas que são economicamente mais poderosos que muito Estados da Federação. Ainda
temos essa realidade econômica.
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A Súmula 490 do STJ, mais do que nunca, está em vigência, o qual
estabelece que “A dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou
do direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica a
sentençasilíquidas.”. Ou seja, o valor do proveito econômico tem que ser um valor certo
e líquido, pois se a sentença for ilíquida não se saberá no momento qual foi o prejuízo
da Fazenda Pública.
Também se pode dispensar o reexame necessário no caso concreto
sempre que tiver um precedente proferido pelo STJ ou STF no IRDR ou no RE/Resp
repetitivo, e esse precedente for usado como fundamento da sentença, está dispensado
o reexame necessário. Na verdade, o juiz se limitou a ser uma voz do Tribunal
Superior.
A mesma coisa se o juiz fundamentar a decisão em súmula do Tribunal
Superior. Então, se já houver súmula vinculante ou com eficácia vinculante, ou
persuasiva, está liberado o reexame necessário.
A última hipótese de dispensa é a existência de uma tese fixada pela
pessoa jurídica de direito público. O art. 496, §4º, inciso IV, fala em manifestação,
parecer ou súmula administrativa. Se o próprio órgão público consolidou um
entendimento num âmbito administrativo, obviamente se o juiz aplicar a mesma tese, a
Fazenda Pública não vai apelar. A Fazenda Pública não se opõe ao trânsito em julgado
daquela sentença. Não tendo sentido em ser enviado o processo em reexame
necessário.
XLVII. Teoria Geral dos Recursos
a. Efeitos
(i) Devolutivo
Esse é um efeito que todo recurso tem, sendo interessante iniciar pelo
mesmo. Duas considerações sobre o tema:
O efeito devolutivo tem a sua extensão (horizontalidade) e sua
profundidade (verticalidade). A extensão encontra-se disposta no art. 515, caput,
CPC/1973 e a profundidade no art. 515, §§1º e 2º, CPC/1973.
Quanto à extensão, não há nenhuma novidade, conforme previsão do art.
1.013, caput, NCPC. Porém, quanto à profundidade, tem-se duas novidades. A primeira
encontra-se consagrada no art. 1.013, §1º, do NCPC. Pela profundidade do efeito
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devolutivo, todas as questões, fundamentos de causa de pedir e de defesa, são
devolvidas para o Tribunal, ainda que não tenham sido decididas pelo grau inferior. A
profundidade, portanto, questão não decididas sejam devolvidas ao tribunal. Assim, o
art. 1.013, §1º do NCPC diz que essa profundidade da devolução está limitada ao
capítulo impugnado.
Daniel Assumpção não acha que isso seja uma novidade, mas sim uma
consagração da realidade, pois, num primeiro momento se estabelece a extensão da
devolução e, depois, num segundo momento, a profundidade. Percebe-se que a
extensão da devolução é o “tantum devolutum quantum apellatum”. Uma vez
determinada a extensão da devolução, encaminha-se para a profundidade. O capítulo
que não foi impugnado não terá devolução ao tribunal.
Ou seja, a profundidade apenas nasce após fixada a extensão. Esse
dispositivo apenas quis deixar claro como funciona.
O art. 1.013, §4º traz, aí sim, uma novidade. Essa disposição apenas
exemplifica a profundidade da devolução em uma hipótese específica, qual seja:
sentença fundada em prescrição ou decadência.
A causa, nesse caso, tem que estar madura para julgamento. A
profundidade da devolução apenas funciona se a causa estiver pronta para imediato
julgamento (ideia da causa madura).
Uma outra novidade está no art. 1.034, especialmente em seu parágrafo
único, do NCPC: quando se tem um RE/Resp a questão da profundidade da devolução
encontra um obstáculo no pré-questionamento. O pré-questionamento é um requisito
constitucional de admissão de Re/Resp, exigindo que a matéria questionada já tenha
sido objeto de prévia decisão. Aí a profundidade é um pouco complicada, pois a
profundidade da decisão leva para o Tribunal matérias não decididas.
No CPC/1973, em regra, ocorre a devolução do processo para o segundo
grau para que as matérias não decididas assim o sejam.
O art. 1.034, parágrafo único, do NCPC, para a maioria da doutrina, tem-se
a ideia de que estaria consagrado para o Re/Resp a profundidade da devolução. Já o
professor Daniel Assumpção uma norma infra-constitucional não poderia afastar o pré-
questionamento, o qual é uma regra constitucional.
Assim, o STJ não vai interpretar a norma nesse sentido, sendo necessário
pré-questionamento da matéria.
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(ii) Suspensivo
O art. 995 do NCPC prevê, em seu caput, a regra de que os recursos não
tem efeito suspensivo, salvo quando tiver previsão legal e decisão judicial.
O que mais interessa para a análise não seria o caput, mas sim o
parágrafo único deste artigo, o qual trata do chamado do efeito suspensivo impróprio ou
do efeito suspensivo “ope iudicis”, ou seja, a lei não atribui efeito suspensivo, mas o juiz,
no caso concreto, pode dar o efeito suspensivo. Para tanto, precisa-se da probabilidade
do provimento – o que significa “da probabilidade do recorrente ter razão” - e o risco de
dano em razão do tempo.
Estamos diante dos requisitos tradicionais de uma tutela de urgência.
Esse artigo não limita quais os recursos, falando genericamente para
qualquer recurso. Vencendo a resistência que existia à luz do CPC/1973, o qual
estabelecia essa regra apenas para o recurso de Agravo de Instrumento e Apelação –
art. 558, CPC/1973.
Observação: O art. 1.012, §4º do NCPC trata, de forma específica, do efeito suspensivo
de apelação que não tem efeito suspensivo próprio, também chamado de “ope legis” -
hipóteses em que a apelação não tem efeito suspensivo. Este artigo, específico para a
apelação, consagra a tutela de urgência para o pedido de efeito suspensivo e também a
tutela da evidência. Isso é curioso, pois para efeito suspensivo da apelação não se
precisa do risco do dano, bastando a probabilidade do risco do dano.
Uma segunda novidade quanto ao efeito suspensivo: pense numa
apelação sem efeito suspensivo (art. 1.012, §3º, NCPC) e em um Re/Resp (que não tem
efeito suspensivo) – art. 1.029, §5º, NCPC. Esses recursos possuem uma
particularidade, qual seja, a interposição não se dá perante o juízo competente para
julgar o recurso. Nesse caso, tem-se que definir duas questões: primeiro a competência
e, em um segundo momento, a forma de elaboração do pedido.
Imagine você diante da apelação, a competência é do TJ ou do TRF. No
TJ ou no TRF, o advogado terá que fazer uma petição vinculando um pedido incidental,
pois os autos do processo não estarão no Tribunal. Essa petição será distribuída no
Tribunal, e essa distribuição gerá uma prevenção do juízo, de modo que quando a
apelação chegar ao tribunal será encaminhado para o mesmo órgão colegiado. Perceba
que será o que é feito por meio de uma cautelar incidental.
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No Re/Resp, embora na redação original do Novo CPC considerava-se
apenas a interposição: antes da interposição a competência era do TJ ou TRF. Após a
mesma, a competência seria dos tribunais superiores. Segundo Daniel Assumpção, isso
aumentaria a competência e, consequencialmente, o número de pedido de tutela de
efeito suspensivo no tribunal superior, pois durante o CPC/1973 quem determinava a
competência não era a interposição, mas sim a admissão. Após o recurso ser admitido,
o STJ/STF seriam competentes (Súmula 634 e 635 do STF). Esse entendimento
(competência da admissão) que aumenta a competência do 2º grau e diminui do
Tribunal Superior é a redação atual do art. 1.029, §5º do NCPC.
A forma para a realização do pedido é a mesma para apelação e o Resp.
A terceira consideração a respeito do efeito suspensivo: no projeto de lei
do novo CPC a apelação não tinha efeito suspensivo próprio. Mas quando foi aprovado
o Novo CPC, o efeito suspensivo como regra para apelação retornou. Ou seja, a regra
para apelação do Novo CPC éa mesma do CPC/1973.
Observação: O art. 1.012, §1º, inciso V diz que a apelação não tem efeito suspensivo
quando confirma, concede ou revoga tutela provisória (tutela de urgência e tutela
provisória). A novidade está na tutela da evidência, pois se pensar em um sistema
funcionando, a tutela da evidência, do art. 311, inciso II do NCPC, será muito comum no
dia-a-dia. Ela será uma tutela de evidência fundada numa pretensão que tem como base
de argumentação precedente e súmulas vinculante. Se a ideia do legislador é criar uma
quantidade bem razoável de precedentes e súmulas vinculantes, haverá, por
conseguinte, uma quantidade grande de tutela da evidência.
Observação II: O art. 1.026, caput, do NCPC prevê que os embargos de declaração não
tem efeito suspensivo. Quando uma decisão é proferida é necessário pensar no recurso
cabível, que não seja embargos de declaração, pois se esse recurso cabível tiver efeito
suspensivo “ope legis” - ou seja, se esse recurso cabível tiver efeito suspensivo previsto
na lei –, essa decisão já nasce ineficaz. Ao ser proferida, a decisão não gera efeito. Se a
parte não interpuser recurso o efeito da decisão se dará. O contrário também é
verdadeiro. Assim, quando o recurso cabível não tem efeito suspensivo previsto em lei,
a decisão já nasce eficaz. Mas imagine nesse meio os embargos da declaração? Apesar
dos mesmos não modificarem a eficácia ou ineficácia natural da decisão, é necessário
se pensar quando os embargos de declaração for contra a sentença? Os embargos de
declaração não tem efeito suspensivo, mas eles não dão a eficácia a decisão que não a
tenha. Os embargos de declaração mantêm a eficácia ou a ineficácia da decisão.
(iii) Translativo
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O efeito translativo é o efeito que permite que o tribunal conhecer
originariamente matéria que pode ser conhecida de ofício (em especial as matérias de
ordem pública).
O problema é adoção desse efeito ao Re/Resp (pré-questionamento). Na
vigência do CPC/1973, tanto o STJ quanto o STF disseram que não cabe esse efeito
para o recurso especial e extraordinário, ainda que seja a matéria de ordem pública.
Daí, para o Re/Resp, a doutrina, esperançosa com o já comentado art.
1.034, parágrafo único do NCPC, vem interpretando esse dispositivo da seguinte
maneira: se você tiver qualquer matéria prequestionada, o Re/Resp deve ser conhecido,
e a partir do momento em que o Re/Resp for conhecido, o Tribunal poderá decidir
matérias de ordem pública não decididas anteriormente.
Não dá para conhecer o recurso com base em matéria de ordem pública
não decidida, pois de fato ela não foi prequestionada. Mas se a parte alega uma
violação ao art. 50 do CC, por exemplo, e houve o prequestionamento, poderá julgar o
recurso. E no julgamento do recurso poderá julgar matéria de ordem pública
originariamente. 
(iv) Efeito Regressivo. 
 Este é aquele que permite a retratação pelo órgão prolator da decisão impugnada.
Então têm-se aqueles recursos que não são de competência do órgão prolator para
julgar o mérito do recurso, mas em razão do efeito regressivo, o órgão prolator pode se
retratar.
Qualquer modalidade de Agravo, no Novo CPC, ou no Antigo, tem efeito
regressivo. Todos eles. Agora, com relação a Apelação terá uma novidade: No CPC
de 1973 o efeito regressivo da Apelação era limitado pela sentença liminar, na qual é
uma sentença inaudita altera parts, ou seja, uma sentença proferida antes da citação do
réu. No Antigo CPC tinha duas hipóteses: (i) art. 285-A (julgamento liminar de
improcedência); (ii) art. 296 (hipótese de indeferimento de petição inicial). Essas eram as
duas hipóteses que permitiam o juiz prolator se retratar de sua decisão inicial.
O Novo CPC manteve essas regras, porém, alterou as disposições
numéricas dos artigos. Assim, o julgamento liminar de improcedência encontra-se
disposta no art. 332, §3º do NPC, bem como o indeferimento da petição inicial encontra-
se disposta no art. 331, CPC.
A novidade fica por conta do art. 486, §7º do NCPC que passa a prever o
efeito regressivo para apelação proferida contra sentença terminativa.
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Independentemente do momento em que essa sentença é proferida, ou
seja, ainda que a sentença terminativa tenha sido proferida após a citação do réu,
apelando o autor, o juiz poderá, pelo efeito regressivo, retratar-se da sentença.
Daniel Assumpção entende que essa retratação seria após a apresentação
das contrarrazões por parte do réu.
b. Princípios Recursais
Fundamentalmente, em relação aos princípios, tratar-se-á apenas de dois
deles, pois os demais princípios não possuem nenhuma novidade (singularidade,
taxatividade, unirrecorribilidade, do duplo grau de jurisdição, da proibição da reformatio
in pejus).
(i) Princípio da Fungibilidade
O CPC de 1939 tinha uma previsão expressa de fungibilidade recursal. O
CPC de 1973 suprimiu essa previsão, passando, então, a ser um princípio não-escrito,
vez que o mesmo não foi morto.
O Novo CPC manteve a supressão do Código anterior, continuando a ser
um princípio não-escrito. O Novo CPC criou duas hipóteses específicas de fungibilidade,
inovadoras, nas quais consagra a regra da adaptabilidade.
A fungibilidade recursal é receber um recurso como outro.
A regra da adaptabilidade é intimar o recorrente para adaptar o recurso
interposto ao recurso recebido, quer dizer, quando a pessoa recorreu fez uma apelação,
mas na hora que o Tribunal recebe a sua apelação em Agravo de Instrumento é
necessário que se adapte um ao outro, pois, porventura, cada qual possui sua
particularidade.
Se a pessoa não precisar fazer isso (adaptar), é porque está sobrando
recurso no sistema, sendo um caso de supressão de uma delas.
A primeira previsão encontra-se no art. 1.024, §3º, NCPC. Neste
dispositivo trata-se de uma espécie de fungibilidade muito frequente, principalmente nos
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tribunais superiores, qual seja: tem-se uma decisão monocrática, desta decisão a parte
entra com embargos de declaração, o tribunal, com a fungibilidade, recebe o mesmo
como Agravo Interno.
O problema neste caso são os fundamentos recursais, pois enquanto nos
embargos de declaração apenas pode indicar vícios formais, ao passo que no Agravo
Interno se impugna o conteúdo da decisão monocrática, bem como qualquer vício formal
imaginável. Portanto, o fundamento do Agravo Interno é muito mais amplo que o
fundamento dos Embargos de Declaração.
Assim, este dispositivo determina a intimação do recorrente para que no
prazo de cinco dias complemente as razões.
A segunda novidade encontra-se previstas nos dispositivos 1.032 e 1.033
do NCPC, nos quais consagra-se uma fungibilidade entre RE e REsp. A interposição de
um desses recursos no lugar do outro, historicamente, é entendida como erro grosseiro.
Agora, tem-se uma previsão expressa, no que exclui a aplicação dos
requisitos da fungibilidade principiológica (erro grosseiro, dúvida fundada), uma vez que
se trata de um fungibilidade legal.
O STF entende que não cabe Recurso Extraordinário por ofensa reflexa à
Constituição Federal. Ou seja, se a pessoa possui uma decisão, e esta, antes de violar
pretensamente, a Constituição, viola uma lei infraconstitucional, não cabe RE.
O STF, atualmente, não admite o seu RE. Mas se essa lei
infraconstitucional for uma lei Estadual ou Municipal não cabe recurso nenhum. Ao
passo se for lei federal, caberia Recurso Especial.
O STF inadmite o recurso. Hoje em dia, pelo artigo 1.033, NCPC, não
poderá mais inadmitir esse recurso, mas sim terá que encaminhar ao STJ para julgaro
recurso. É interessante, pois há vários exemplos jurisprudenciais de limbo (quando o
STJ e o STF não se entendem competente para julgar o caso, transferindo a
responsabilidade um para o outro).
Nesse caso será uma situação muito benéfica, pois existe a possibilidade
de conversão.
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Percebe-se que é uma fungibilidade de mão dupla.
Com a previsão do art. 1.032 o STJ recebe o recurso com conteúdo de
ofensa direta à Constituição e encaminha para o STF.
Percebe-se que se o STF disser que o STJ está errado e quem estava
certo era você recorrente, o STF desconverte o recurso, mandando de volta para o STJ.
E porque estão de hierarquia, o STJ terá que julgar o recurso. Pondo um fim o limbo
jurídico.
O RE tem um requisito de admissibilidade que o RESP não tem:
repercussão geral. Isto é, quando aquele recorrente entrou com o RESP não fez,
obviamente, nenhuma discussão acerca da repercussão geral. Portanto, o art. 1.032 do
NCPC dá ao recorrente o prazo de 15 dias para realizar a adequação/adaptação do
recurso. O recorrente poderá alegar a repercussão geral, e, ainda, manifestar-se sobre a
questão constitucional.
A última consideração a respeito da fungibilidade: o art. 1.003, §5º do
NCPC diz que o prazo recursal é de 15 dias. E que o único recurso que não tem esse
prazo são os embargos de declaração, continuando com o prazo de cinco dias.
Tanto o STJ, quanto o STF, ao lado dos requisitos formais da fungibilidade
processual, que é a inexistência de erro grosseiro e a dúvida fundada, criaram um
terceiro requisito vem a ser chamado de teoria do prazo menor. Uma teoria
flagrantemente oriunda da jurisprudência defensiva. Se um deles tiver um prazo menor
que o outro, necessário que se faça neste prazo.
Essa teoria do prazo menor se findou, uma vez que igualou-se todos os
prazos processuais, exceto embargos de declaração.
Voltando-se, assim, aos requisitos tradicionais.
(ii) Princípio da complementariedade
Na vigência do CPC/1973 esse era um princípio não escrito. Os tribunais
superiores já aplicavam esse princípio, o que facilitou a sua consagração expressa no
art. 1.024, §4º do NCPC.
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Imagine uma decisão proferida. Uma das partes entra com um recurso.
Enquanto a parte contrária entra com embargos de declaração. Esses embargos de
declaração tem como resultado o provimento, ou seja, o embargante de declaração
ganha o recurso. E esse provimento gera uma sucumbência superveniente à parte que
já recorreu dessa decisão.
O princípio da complementariedade permite que o recorrente complemente
o seu curso, que já está interposto, nos limites da sucumbência superveniente.
c. Juízo de Admissibilidade
(i) Introdução
Nós tivemos em relação a competência para o juízo de admissibilidade,
uma alteração que vingou, outra que ficou pelo caminho.
Na Apelação teve uma alteração substancial, pois o juízo de primeiro grau
perdeu a competência para o juízo de admissibilidade da apelação.
Significa que a partir da vigência do Novo CPC APENAS O TRIBUNAL DE
SEGUNDO GRAU QUE FARÁ ESSE JUÍZO DE ADMISISIBILIDADE.
No primeiro grau terá uma atividade meramente cartorial, administrativa,
pois as partes continuarão interpondo apelação para o primeiro grau.
Quanto ao RE e REsp, no CPC original, criou-se uma regra de que a
admissibilidade seria feito pelo STF e STF. E que apenas, excepcionalmente, poderia o
TJ e o TRF fazer essa admissibilidade, sendo nos casos de “decisão de inadmissão
fundada em RE e REsp repetitivo” e “decisão de inadmissão de RE sempre que o STF já
tivesse decidido pela inexistência de repercussão geral”.
De qualquer maneira, era uma mudança significativa, pois no CPC de 1973
todo e qualquer recurso passa pela admissibilidade no segundo grau.
Os tribunais superiores começaram a demonstrar, antes da aprovação do
NCPC, insatisfação.
Diante disso, o Novo CPC manteve o que sempre teve: um duplo juízo de
admissibilidade. Todo recurso especial e extraordinário terá a sua admissibilidade
analisa em primeiro grau e, se porventura, você tiver sorte suficiente para o seu recurso
subir, haverá um outro juízo de admissibilidade.
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Observação: Como voltou a ter admissibilidade no segundo grau, o legislador também
ressuscitou contra essa decisão denegatória de seguimento de RE e REsp o recurso de
Agravo (art. 1.042, NCPC). Sabe-se que no CPC/1973, contra essa decisão
denegatória, tinha-se o art. 544 que cabia Agravo para o STJ e o STF, sem ressalva. Os
Tribunais Superiores decidiram que se essa denegação decorresse de RE e REsp
repetitivo, se tiver como base o recursos paradigmas, o resultado seria de não
provimento, porém se tiver como base recursos sobrestados, o resultado seria de
inadmissão na origem dos recursos sobrestados. Aí o STJ e o STF resolvem dizer o
seguinte: sempre que essa decisão denegatória de seguimento de RE e Resp tivesse
como base o Re/Resp repetitivo não caberia Agravo para o RE/Resp, mas sim um
Agravo Interno para o próprio Tribunal de segundo grau. Só que o STJ, por meio de sua
corte especial, em seu Informativo 579, STJ (AgRg no Aresp 260.033/PR), reconhecia
que a lei de fato cabia o cabimento do Agravo do art. 544, CPC/1973 sem ressalva,
aplicando, desta forma, a fungibilidade, ou seja, como a lei diz que cabe Agravo para o
Tribunal Superior, mas como o STJ também entende que cabe Agravo Interno para o
próprio tribunal, permite-se o conhecimento do mesmo como se fosse Agravo Interno
fosse. O art. 1.035, §7º do NCPC diz que se essa denegação decorrer de
repercussão geral ou Re/Resp repetitivo caberá Agravo Interno e não agravo para
o tribunal superior (inclusão durante a vacância). O que mudou foi a possibilidade de
aplicar a fungibilidade recursal se o sujeito continuar entrando com o Agravo do art.
1.042 do NCP. Portanto, não aplica-se mais a fungibilidade. 
(ii) Desistência – art. 998, parágrafo único do NCPC
Imagine que a pessoa tenha um RE/REsp paradigma, ou seja, naquele
julgamento repetitivo de Re/Resp o recurso foi selecionado pelo tribunal superior. Ou
então, tem-se um RE que já foi reconhecida a repercussão geral.
Nessas duas hipóteses, o recorrente desiste do recurso. O art. 998,
parágrafo único diz que nessa hipótese de pedido de desistência do recorrente não
impede a fixação da tese jurídica. Basicamente, ter-se-á algo bem inovador, o recurso
não será julgado mais, mas a tese jurídica que o recurso tinha será decidida/fixada pelo
tribunal. Esse artigo quis compatibilizar o art. 200 do NCPC (todo ato da parte gera
efeitos independentemente de homologação judicial, salvo a desistência da ação [que
não cabe neste caso]) com o art. 5º do NCPC (boa-fé objetiva [uma vez que a
desistência pode ter por fim evitar a fixação da tese]). Essa norma deve servir como
um desestímulo a desistência. 
(iii) Tempestividade (prazo recursal)
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Antes de entrar na discussão, relembremos duas novidades anteriormente
apresentada: A primeira referente ao art. 219 do NCPC, no qual os prazos terão
contagem apenas nos dias úteis. No parágrafo único deste artigo informa que somente
se aplica em prazos processuais, afastando a aplicabilidade do prazo no cumprimento
da obrigação; A segunda novidade está no art. 220 do NCPC que é a previsão de
suspensão dos prazos de 20 de dezembro a 20 de janeiro, também aplicável ao prazo
recursal.
O art. 1.003, §5º do NCPC estabelece que o prazo é de 15 dias, salvo
embargos de declaração que é de 5 dias.
O art. 1.003, §4º do NCPC traz a interposição de recurso através do
Correio. O STJ crioua Súmula 216 que diz que “para fins de contagem de prazo, contar-
se-á a data do protocolo do recurso na secretaria”. Mandava-se o recurso no Correio e
ficava na pendência do seu recurso ser protocolizado pela Secretaria. Imagine o caso do
Correio demorar a entregar e/ou o Cartório demorar a protocolizar. Portanto, essa
súmula não tem condição. Por isso, essa jurisprudência defensiva foi derrubada pelo
Novo CPC. Contando, assim, a data de postagem pelo correio.
Um outro artigo mui importante é o art. 218, §4º do NCPC possui um mérito
colossal, pois ele simplesmente mata a teoria do recurso prematuro (intempestividade
ante tempus ).
Segundo os Tribunais Superiores, um recurso é intempestivo quando este
está fora do prazo. Todo prazo tem um termo inicial e um termo final. O que está depois
do termo final está fora do prazo, mas o que está antes do termo inicial também é
intempestivo. O problema é que o termo inicial é a intimação da parte, passando a correr
para a mesma o prazo recursal. O problema pode ser facilmente observado no P.R.I de
todo final de sentença (Publique-se. Registra-se. Intima-se). Assim, toda decisão passa
a ser pública a partir do momento em que ela é juntada aos autos. E, depois, terá a
intimação que pode ser pessoal, publicação no D.O, ou pode ser, excepcionalmente,
eletrônica. Cronologicamente, a decisão se torna pública antes da intimação. A partir do
momento em que a decisão se torna pública as partes passam a ter acesso a ela.
 As partes costumam fazer o seguinte: antes da intimação já recorriam.
Apesar dos tribunais reconhecessem que o recurso fosse prematuro, essa
intempestividade era sanável, reiterando o mesmo quando na intimação.
Isso tudo acabou, pois o art. 218, §4º estabelece que será considerado
tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. 
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A última novidade que se têm em relação a tempestividade está prevista
no art. 1.003, §6º do NCPC. Imagine que no dia fatal para interpor Recurso
Extraordinário há um feriado local. Prorroga-se no primeiro dia útil subsequente.
O problema é que feriado local é criado por lei local (municipal ou
estadual). E, daí, que a lei local pode ser objeto de prova (art. 376, NCPC) –
excepcionalmente. Para a parte mostrar que esse Re/Resp é tempestivo tem que
produzir prova do feriado local.
Ocorre que esse dispositivo (art. 1.003, §6º) diz que essa prova do feriado
local deve ser produzida no ato de interposição do recurso. Sugerindo, claramente, uma
preclusão consumativa. Essa ideia representa um entendimento superado do STJ.
O STJ passou a afastar a preclusão consumativa, permitindo que se prove
o feriado local mesmo depois da interposição. Porém, dificilmente a pessoa poderá fazer
a prova posteriormente. Mas o STJ diz que no Agravo Interpor pode-se fazer a prova do
feriado local, ou seja, em outro recurso.
Daniel Assumpção tem esperança que se aplique a esse dispositivo o art.
932, parágrafo único, do NCPC, que determina que se o vício for sanável, o relator tem
que intimar o recorrente para sanear. O relator não pode inadmitir o recurso sem dar a
possibilidade de comprovação para a parte.
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