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Aula: Via, veículo e usuário Professora: Palloma Borges de Morais Universidade Potiguar LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES Engenharia de Tráfego | Palloma Borges | 2019.2 2 Engenharia de Tráfego A engenharia de tráfego estuda a interação entre 3 (três) componentes básicos: Veículo ViaUsuário | Palloma Borges | 2019.2 3 Usuário - A distinção mais prática entre os usuários é entre motoristas e pedestres; | Palloma Borges | 2019.2 4 Usuário - Pedestres; - Ocupantes dos veículos; - Moradores de uma área cortada por uma via. Atenção especial para os motoristas • Mais ativos • Mais perigosos | Palloma Borges | 2019.2 5 Usuário - pedestre - Engenharia de tráfego permite analisar o fluxo de pedestres; - Velocidade de caminhada dos pedestres: 1,0 e 1,5 m/s; - Tempo de reação: entre 4 e 5 segundos; | Palloma Borges | 2019.2 6 • Os motoristas influenciam nas características de movimento dos veículos, que disputam a infraestrutura com os pedestres. • A tarefa de dirigir é muito complexa, pois está relacionada a vários fatores. É necessário conhece-los para entender o comportamento do tráfego. Usuário - motorista | Palloma Borges | 2019.2 7 Usuário - motorista Os motoristas estão sujeitos a limitações: Físicas, mentais e emocionais. Pode existir variações quanto: • Idade; • Sexo; • Conhecimento; • Habilidade de dirigir; • Estabilidade emocional; • Motivação da viagem... | Palloma Borges | 2019.2 8 Os motoristas reagem a estímulos externos. E a reação a esses estímulos segue algumas etapas: Usuário - motorista • Percepção: sensação recebida pelos sentidos, transmitida ao cérebro e reconhecida; • Identificação: identificação e compreensão (relacionado com recordações anteriores); • Emoção e julgamento: envolver o processo de decisão (parar, ir para o lado); • Reação: execução de decisão. P IE R | Palloma Borges | 2019.2 9 Percepção visual Usuário - motorista • Fatores visuais que interferem na percepção; • Acuidade visual: corresponde ao menor detalhe que pode ser percebido pelo olho, independente da iluminação do ambientes; • Variação do ângulo de cone de visão: varia entre 3 e 5 graus, e pode chegar a 10 ou 12 graus; | Palloma Borges | 2019.2 10 Percepção visual Usuário - motorista • Visão periférica: forma como os indivíduos veem os objetos sem clareza de detalhes ou cores; • O ângulos normais para esse tipo de visão são de 120 a 180 graus. • Percepção do movimento: é utilizado para estimar distâncias e velocidades. | Palloma Borges | 2019.2 11 Percepção visual Usuário - motorista • Visão periférica: forma como os indivíduos veem os objetos sem clareza de detalhes ou cores; • O ângulos normais para esse tipo de visão são de 120 a 180 graus. • Percepção do movimento: é utilizado para estimar distâncias e velocidades. | Palloma Borges | 2019.2 12 Percepção da audição Usuário - motorista • Audição: também interfere na condução do veículo. Ex.: buzinas; | Palloma Borges | 2019.2 13 Percepção do tato Usuário - motorista O cansaço, ou o efeito da fadiga, física e mental, pode ser causado por: • Vibrações; • Excesso de calor; • Longos períodos sem pausa ao dirigir; Situações de fadiga podem gerar distrações dentro ou fora do veículo. | Palloma Borges | 2019.2 14 Outros fatores Usuário - motorista Alguns elementos de interação entre o motorista e o veículo, podem influenciar no fluxo de transito: • Altura dos olhos do motorista; • Posição das pernas; • Posição do assento; | Palloma Borges | 2019.2 15 Complexidade da tarefa de dirigir Usuário - motorista Dirigir Observar o tráfego Pedestre Rota Compreender sinalização Distração Operar automóvel | Palloma Borges | 2019.2 16 Características Veículo São fabricados para diferentes finalidades e podem ter diferentes características: • Diferentes pesos; • Diferentes dimensões; • Diferentes manobrabilidade; • São condicionados ao traçado e à resistência das vias. | Palloma Borges | 2019.2 17 Características Veículo As características dos veículo que são analisadas pela Engenharia de Tráfego são: • Projetos geométricos de vias rurais e urbanas; • Estudo da capacidade das vias; • Estudo da segurança de tráfego; • Estudo da sinalização etc. | Palloma Borges | 2019.2 18 Classificação Veículo A classificação dos veículos é umas das principais características que deve ser analisada. Biciclos Ligeiros Pesados Especiais | Palloma Borges | 2019.2 19 Classificação Veículo A classificação dos veículos é umas das principais características que deve ser analisada. Biciclos Ligeiros Pesados Especiais • Motocicletas e bicicletas com ou sem motor; • Não influencia muito na capacidade das vias; • Muito envolvidos em acidentes. | Palloma Borges | 2019.2 20 Classificação Veículo A classificação dos veículos é umas das principais características que deve ser analisada. Biciclos Ligeiros Pesados Especiais • Automóveis e veículos turísticos pequenos; • Transportam de 4 a 9 pessoas; • Caminhões e pequenos furgões, com carga útil de até 2 toneladas; • São importantes para o estudo de tráfego; • Representam a maior porcentagem de veículos; • São os que mais provocam congestionamento. | Palloma Borges | 2019.2 21 Classificação Veículo A classificação dos veículos é umas das principais características que deve ser analisada. Biciclos Ligeiros Pesados Especiais • Caminhões e ônibus; • Veículos usados para transporte de mercadorias pesadas e o transporte coletivo de pessoas. | Palloma Borges | 2019.2 22 Classificação Veículo A classificação dos veículos é umas das principais características que deve ser analisada. Biciclos Ligeiros Pesados Especiais • Transporte agrícola, máquinas de obras públicas etc. • Grandes dimensões e têm lentidão de movimentos; • As vias normalmente não são dimensionadas para esse tipo de veículo; • Pode ser necessário autorização especial para a viagem; • Por ser necessário procurar rota adequada. | Palloma Borges | 2019.2 23 Características Veículo Uma das principais características dos veículos é a capacidade de: Aceleração Frenagem | Palloma Borges | 2019.2 24 Características Veículo Uma das principais características dos veículos é a capacidade de: A aceleração depende: • Do peso; • Das diversas resistências que se opõe ao movimento; • Potência transmitida pelas rodas a cada momento. Taxa de aceleração em: Carros de passeio: entre 1,80 e 2,74 m/s²; Caminhões: entre 0,61 e 0,91 m/s². Aceleração | Palloma Borges | 2019.2 25 Características Veículo A influência da aceleração dos veículos é importante para definir: • O tempo para o veículo atravessar a interseção; • A distância requerida para passar outro veículo; • O espaçamento aceitável. Aceleração | Palloma Borges | 2019.2 26 Características Veículo A influência da frenagem dos veículos é importante, pois: • Interfere em aspectos de segurança; • Interfere até mesmo no projeto de geometria das estradas; Distância de frenagem: é a distância entre o momento que inicia a frenagem até o momento que o veículo se encontra parado. Frenagem | Palloma Borges | 2019.2 27 Características Veículo O gráfico abaixo apresenta a relação entre o coeficiente de atrito e a velocidade do veículo, fornecida pelo DNER. Frenagem | Palloma Borges | 2019.2 28 Características Veículo Raio de giro mínimo: • Corresponde ao raio de circunferência que descreve a roda dianteira do lado contrário ao sentido do giro;• Esse raio faz com que os veículos ocupem uma largura maior que a faixa ao realizarem curvas; | Palloma Borges | 2019.2 29 Características Veículo Raio de giro mínimo: | Palloma Borges | 2019.2 30 Características Veículo Arraste: • É a diferença radial entre a trajetória do centro do eixo dianteiro e a trajetória do centro do eixo traseiro. | Palloma Borges | 2019.2 31 Características Veículo Arraste: Arraste positivo em baixa velocidade | Palloma Borges | 2019.2 32 Características Veículo Arraste: Arraste negativo em alta velocidade | Palloma Borges | 2019.2 33 Vias A Engenharia de Tráfego se preocupa com os aspectos geométricos das vias. Para definir esses aspectos é importante ter em mento que a via deve: • Ser adequada para o volume futuro estimado para o cenário em análise; • Ser adequada para a velocidade de projeto; • Ser segura para os motoristas; • Ser consistente, evitando trocas de alinhamentos; • Abranger sinalização e controle de tráfego; • Ser econômica, em relação aos custos iniciais e aos custos de manutenção; • Ser esteticamente agradável para os motoristas e usuários; • Trazer benefícios sociais. | Palloma Borges | 2019.2 34 Vias Classificação funcional das vias: Classificação das rodovias Arterial Coletoras Locais | Palloma Borges | 2019.2 35 Vias Classificação funcional das vias: Classificação das rodovias Arterial Coletoras Locais • Alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego; • Promove a ligação de cidades e outros centros geradores de tráfego capazes de permitir viagens de longas distâncias. | Palloma Borges | 2019.2 36 Vias Classificação funcional das vias: Classificação das rodovias Arterial Coletoras Locais • Tem função de atender o tráfego intermunicipal e centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo sistema arterial; • As distâncias são menores e as velocidades mais moderadas em relação às arteriais. | Palloma Borges | 2019.2 37 Vias Classificação funcional das vias: Classificação das rodovias Arterial Coletoras Locais • Rodovias geralmente de pequena extensão; • Destinado essencialmente a proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias de nível superior. | Palloma Borges | 2019.2 38 Vias Classificação funcional das vias: Classificação das rodovias | Palloma Borges | 2019.2 39 Vias Relação de contrariedade que existe entre a mobilidade e o acesso nos sistemas: Classificação das rodovias | Palloma Borges | 2019.2 40 Vias Quanto ao gênero: Outras classificações • Aerovias; • Dutovias; • Ferrovias; • Hidrovias; • Rodovias. | Palloma Borges | 2019.2 41 Vias Quanto a espécie: Outras classificações • Urbana: dentro da área urbana; • Interurbana: ligando duas áreas urbanizadas; • Metropolitanas: contidas em uma região metropolitana; • Rurais: com os dois extremos localizados fora das áreas urbanizadas. Quanto a posição: | Palloma Borges | 2019.2 42 Vias Outras classificações • Perimetrais: Vias de contorno; • Longitudinais: Vias direção norte-sul; • Transversais: Vias na direção leste-oeste; • Anulares: Vias que circundam o núcleo urbanizado; • Radiais: Vias que convergem dos bairro para o centro; • Tangenciais: Vias que tangenciam o núcleo urbanizado; • Diametrais: Vias que cruzam o núcleo urbanizado ou pólo de interesse, tendo suas extremidades fora dele. | Palloma Borges | 2019.2 43 Vias Quanto a altura em relação ao terreno: Outras classificações • Em nível; • Rebaixados; • Elevados; • Em túnel. | Palloma Borges | 2019.2 44 Vias Quanto ao número de pistas: Outras classificações • Simples; • Múltiplas. | Palloma Borges | 2019.2 45 Vias Quanto à superfície de rolamento: Outras classificações • Pavimentadas; • Em terreno natural. | Palloma Borges | 2019.2 46 Vias Quanto às condições operacionais: Outras classificações • Sentido único; • Sentido duplo; • Reversível; • Interditada (a alguns ou todos os veículos); • Com ou sem estacionamento. | Palloma Borges | 2019.2 47 Vias Quanto à jurisdição Outras classificações • Federal; • Estadual; • Municipal; • Particular. | Palloma Borges | 2019.2 48