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Plano de Aula: Estrutura Conceitual Básica das Demonstrações Contábeis. ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - GST0117 Título Estrutura Conceitual Básica das Demonstrações Contábeis. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 1 Tema Estrutura Conceitual Básica das Demonstrações Contábeis. Objetivos Compreender em aspectos gerais o Plano de Ensino da Disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis, seus objetivos gerais e específicos e evidenciar os procedimentos que serão utilizados no decorrer do semestre; Reconhecer a importância das Demonstrações Contábeis obrigatórias para o aluno e profissional de contabilidade e sua conexão direta com disciplinas fundamentais como Societária I e II, análise das Demonstrações, Tópicos Especiais de Contabilidade e Contabilidade Internacional, entre outras; Posicionar a disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis em um contexto ético, e de constante mudança e que precisa ser atualizada constantemente para mitigar os riscos de uma informação inadequada para o mercado; Conhecer os conceitos básicos e fundamentais a serem utilizados na elaboração e na Interpretação dos Pronunciamentos Técnicos, bem como na preparação e utilização das Demonstrações Contábeis das entidades comerciais, industriais e outras de negócios, além da Bibliografia Básica e complementar da disciplina Estrutura das Demonstrações Contábeis; Estrutura do Conteúdo Inicialmente, é importante que você conheça a metodologia de Ensino/Aprendizagem utilizada no Modelo Estácio de Educação Superior. OS PLANOS DE ENSINO FORAM CONCEBIDOS ELENCANDO: A contextualização da disciplina no curso A ementa Os objetivos Geral e Específico Os conteúdos divididos em unidades A indicação do material didático Os procedimentos de ensino Os procedimentos de avaliação A bibliografia básica e complementar O mapa conceitual O estudante deve utilizar o Plano de Ensino da disciplina como um instrumento que roteiriza e acompanha o seu desenvolvimento. OS PLANOS DE AULA foram concebidos com o objetivo de criar o HÁBITO DO ESTUDO PRÉVIO, elencando: O tema da aula Os objetivos a serem atingidos pelo estudante, ao final da aula A estrutura de conteúdo Os recursos físicos necessários A articulação teoria e prática e Aplicação Considerações adicionais e anexos. O MÉTODO DE ENSINO/APRENDIZAGEM O estudante deve conhecer e acompanhar o desenvolvimento dos Planos de Ensino das disciplinas. O estudante deve ler os Planos de Aula das disciplinas antes de cada aula, como preparação. Os casos concretos e exercícios propostos nos Planos de Aula devem ser resolvidos pelo estudante antes das aulas e seu resultado postado na WebAula da disciplina. Caso haja indicação para a aula de material didático, referências bibliográficas, textos, vídeos etc, estes devem ser lidos/assistidos, também, antes de cada aula. O professor deve conduzir as aulas na parte expositiva, partindo da premissa de que os estudantes se prepararam para as mesmas estudando os conceitos básicos. As aulas devem ser interativas com a participação dos estudantes em debates, exposições, apresentações, resolução de casos e exercícios etc. No nosso primeiro encontro será apresentado o Plano de Ensino da disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis. Leia o Plano de Ensino que roteiriza a disciplina e acompanhe o seu desenvolvimento ao longo do período letivo. Conteúdo Programático 1. Estrutura Conceitual da Contabilidade 1.1. Pronunciamento conceitual básico: estrutura conceitual para elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis - Resolução CFC 1.374/11.e CPC 00. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis Gerais e PME 2.1 Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 26 2.2 Apresentação CPC PME R1 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas 3. Estrutura do Balanço Patrimonial 3.1 Ativo 3.1.1 Disponibilidades 3.1.2 Contas a Receber 3.1.3 Estoques - Ativos biológicos 3.1.4 Ativos especiais e Despesas Antecipadas 3.1.5 Realizável a Longo Prazo 3.1.6 Investimentos 3.1.7 Imobilizado 3.1.8 Intangível 3.1.9 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada 3.2 Passivo - 3.2.1 Fornecedores, obrigações fiscais e outras obrigações 3.2.2 Empréstimos e financiamentos, debêntures e outros títulos de dívida 3.2.3 Contas a Pagar, Provisões, Contingências 3.3 Patrimônio Líquido 3.3.1 Capital Social, Reservas, Ajuste de Avaliação Patrimonial, Opções outorgadas, Ações em Tesouraria 3.4 Modelo de Apresentação 4. Estruturas da Demonstração do Resultado do Exercício - DRE , dre Descontinuada e da Demonstração do Resultado do Exercício Abrangente - DRA 4.1 Receitas 4.2 Custos 4.3 Despesas 4.4 Critérios básicos de apresentação 5. Estruturas da Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados - DMPL 5.1 Mutações nas contas patrimoniais 5.2 Técnica de preparação 6. Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC 6.1 Atividades Operacionais 6.2 Atividades de Financiamento 6.3 Atividades de Investimento 6.4 Métodos de Elaboração 6.4.1 Modelo Indireto 6.4.2 Modelo Direto 7. O Balanço Social e Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado - DVA 7.1.Balanço Social 7.1.1 Ações sociais 7.1.2 Educação 7.1.3 Saúde 7.1.4 Segurança 7.1.5 Meio Ambiente 7.1.6 Modelos de elaboração 7.2. Demonstração do Valor Adicionado- DVA 7.2.1 Objetivos e benefícios das informações da DVA 7.2.2 Modelos utilizados e técnicas de elaboração. 8. Notas Explicativas / Outras informações 8.1 Notas Explicativas 8.1.1 Estrutura 8.1.2 Divulgação de políticas contábeis 8.1.3 Principais fontes da incerteza das estimativas 8.1.4 Capital 8.1.5 Instrumentos financeiros com opção de venda classificados no patrimônio líquido 8.1.6 Outras divulgações 8.2 Outras informações. 8.2.1 Relatório da Administração 8.2.2 Parecer dos Auditores Independentes 8.2.3 Parecer do Conselho Fiscal 8.2.4 Relatório do Comitê de Auditoria BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. Um enfoque econômico financeiro 11 edição. São Paulo, ATLAS: 2015. FERREIRA, Ricardo. Contabilidade Avançada. Ed Ferreira, 7 edição 2014 FERRARI, Ed Luiz. Contabilidade Geral. Ed Impetus. 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as empresas de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. NEVES, Silvério das. VICECONTI Paulo E. V. Contabilidade Básica. 14 edição. São Paulo, FRASE: 2009. BEGALLI, Glaucos Antonio. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Elaboração Das Demonstrações Contábeis. 4 edição. São Paulo, ATLAS: 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de...[et. al.]. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo, ATLAS: 2010. SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, Análise e Interpretação das Demonstrações Contábeis. 2 edição. São Paulo, ATLAS: 2010. Seguem os primeiros conceitos importantes para a compreensão da disciplina: Estrutura Conceitual Básica das Demonstrações Contábeis A Estrutura conceitual não é norma em essência, entretanto não define normas e procedimentos para questões no que tange aos aspectos de mensuração (OLIVEIRA E SANTOS, 2013). Demonstrações contábeis: para fins gerais são aquelas direcionadas às necessidades de informação financeira gerais de vasta gama de usuários que não estão em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de informação. As demonstrações contábeis de uso geral incluem aquelas que são apresentadas separadamente ou dentro de outro documento público como um relatório anual ou um prospecto. Demonstraçõescontábeis: Representação estruturada da posição patrimonial e financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa da entidade. Objetivo das Demonstrações Contábeis: Segundo o CPC 00 e 26 Proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade. Apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão dos recursos. A análise do relatório contábil-financeiro busca fornecer informações sobre a entidade que as reporta ( reporting entity)e devem ser úteis a investidores , tanto os existentes quanto os potenciais, a credores diversos e quaisquer partes interessadas. Os relatórios contábeis: I não podem atender a todas as informações de que necessitam os usuários. II Não são elaborados para mostrar o valor econômico da entidade. III Não são elaborados para atender primariamente a órgãos reguladores e demais usuários que não sejam investidores, credores, por empréstimos e outros credores; IV São em larga escala baseados em estimativas, julgamentos e modelos, e não em descrições ou retratos. Segundo CPC 00 as demonstrações PROPORCIONAM informação da entidade acerca dos seguintes itens: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa No que diz respeito aos objetivos da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro deverá: - Ser elaborada para usuários externos em geral; - Fornecem informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações; - É mais comumente elaborada segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro. Em relação à finalidade da elaboração e divulgação das entidades o CPC 00 sugere: (a) Suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, interpretações e Orientações e revisão dos pronunciamentos já existentes; (b) Suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis; (c) Suporte aos órgãos reguladores nacionais; (d) Auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos; (e) Auxiliar auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstr. contábeis com os pronunciamentos; (f) Auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações de acordo com Pronunciamento; (g) Proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos. Sobre a abordagem do CPC 00 quanto à elaboração das demonstrações são quatro: (a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; (b) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil; (c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e (d) os conceitos de capital e de manutenção de capital Dos princípios contábeis dois são contemplados na busca da harmonização das normas internacionais e normas brasileiras, o regime da Competência e da Continuidade. Regime de Competência: apropriação das receitas e das despesas, com suas mutações nos ativos e passivos e, consequentemente, no patrimônio líquido, com fundamento nos momentos em que seus fatos geradores contábeis ocorrem, e não apenas quando de seus reflexos no caixa. Esses fatos geradores devem estar fundamentados economicamente, mas respaldados em fluxos de caixa já acontecidos ou em pagamentos e recebimentos por acontecer, mas desde que estes últimos sejam derivados de fatos geradores já ocorridos. O Regime de Competência exige também a confrontação das despesas com as receitas a que se relacionam. Regime da Continuidade: A entidade está em continuidade operacional a menos que a administração pretenda liquidá-la ou interromper suas atividades, ou não tenha alternativa realista a não ser encerrá-las. As informações geradas a partir dos dados evidenciados nas demonstrações devem atender às características qualitativas fundamentais e de melhoria. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL( CPC 00) As características qualitativas da informação contábil-financeira útil devem ser aplicadas à informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações contábeis, assim como à informação contábil-financeira fornecida por outros meios. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. Características qualitativas fundamentais: relevância e representação fidedigna. Relevância , aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. Materialidade - a informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam. Representação fidedigna, PRECISA ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível. Características qualitativas de melhoria Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Segundo CPC 00, AS DEFINIÇÕES DOS ITENS PATRIMONIAIS: Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo. Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. RECONHECIMENTO Para se reconhecer os ativos ATIVO Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser: (a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade; (b) trocado por outros ativos; (c) usado para liquidar um passivo; ou (d) distribuído aos proprietários da entidade. Para se reconhecer os passivos PASSIVO A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio de: (a) pagamento em caixa; (b) transferência de outros ativos; (c) prestação de serviços; (d) substituição da obrigação por outra; ou (e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Embora o patrimônio líquido seja definido como algo residual, ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. O PATRIMÔNIO LÍQUIDO É O CAPITAL PRÓPRIO!! ( Ferrari, 2013) CONTA DE RESULTADO O resultado é frequentemente utilizado como medida de desempenho ou como base para outras medidas, tais como o retorno do investimento ou o resultado por ação. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas e as despesas. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição de resultado ou de capital aos proprietários da entidade. Sobre o reconhecimento deve-se observar duas condições, se: (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis Processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado, empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis e incluem o que segue: (a) Custo histórico: Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço. (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações. (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. Segundo CPC 00 a base mais comumente adotada pelas entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis é o custo histórico. É normalmente combinado com outras bases de mensuração. Conceito de capital e de manutenção de Capital O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária. A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar baseada nas necessidades dos usuários das demonstrações contábeis. Conceitos de manutenção de capital: Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante. Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter. A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL estabelece no item QC32 que: Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Dessa forma, a avaliação deve levar em conta como se espera que os usuários, com seus respectivos atributos, sejam influenciados na tomada de decisão econômica. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11) O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b) demonstração do resultado do período; (ba) demonstração do resultado abrangente do período; (a) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente; (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;(Alterada pela NBC TG 26 (R3)) (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela NBC TG 26 (R1)) (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D. (Alterada pela NBC TG 26 (R1)) A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados nesta Norma, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido (ver exemplo anexo). (Alteradopela NBC TG 26 (R1)) A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções. As seções devem ser apresentadas juntas, com o resultado do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de outros resultados abrangentes. A entidade pode apresentar a demonstração do resultado como uma demonstração separada. Nesse caso, a demonstração separada do resultado do período precederá imediatamente a demonstração que apresenta o resultado abrangente, que se inicia com o resultado do período. (Incluído pela NBC TG 26 (R1)) Quando da aprovação desta Norma a legislação societária brasileira requer que seja apresentada a demonstração do resultado do período como uma seção separada. (Incluído pela NBC TG 26 (R1)) Atenção A entidade deve incluir em suas demonstrações contábeis intermediárias uma explicação dos eventos e transações que sejam significativos para a compreensão das mudanças patrimoniais, econômicas e financeiras da entidade e seu desempenho desde o término do último exercício social. A informação divulgada com relação a esses eventos e transações deve ser utilizada para atualização de informações relevantes apresentadas nas demonstrações contábeis anuais mais recentes.(Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.359/11) Aplicação Prática Teórica Atividade 1 O contador resolve apresentar as demonstrações contábeis com informações específicas e com vocabulário direcionado aos investidores e acionistas da empresa, que características qualitativa não está sendo atendida segundo o CPC 00 R1? Atividade 2 (CFC,2013) De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem em características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhora. NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria: a)Comparabilidade. b)Compreensibilidade. c)Conservadorismo. d)Tempestividade.
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