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ATPS GESTAO DE NEGOCIO INTERNACIONAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
ADRIANA MACHADO R.A 380785
DJALMA MENEZES PINTO NETO R.A 358032
MARAELIS DE PAULA R.A 366481
OZIEL KUFNER R.A 380841
	ANDERSON SANTOS R.A 349464
ATPS: Gestão de Negócios Internacionais
SÃO BORJA – R/S
2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
ADRIANA MACHADO R.A 380785
DJALMA MENEZES PINTO NETO R.A 358032
MARAELIS DE PAULA R.A 366481
OZIEL KUFNER R.A 380841
	ANDERSON SANTOS R.A 349464
ATPS: Gestão de Negócios Internacionais
.
Trabalho de conclusão de Semestre, Curso Administração, 
Gestão de Negócios Internacionais
Tutor Presencial: Larissa Souza
SÃO BORJA – R/S
2014
ADRIANA MACHADO R.A 380785
DJALMA MENEZES PINTO NETO R.A 358032
MARAELIS DE PAULA R.A 366481
OZIEL KUFNER R.A 380841
	ANDERSON SANTOS R.A 349464
ATPS : Gestão de Negócios Internacionais
Trabalho de conclusão do semestre, curso Administração,
Gestão de Negócios Internacionais
EXAMINADO POR:
Tutor presencial: Larissa Souza
SÃO BORJA – RS
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................
ETAPA 1 ...............................................................................................................
ETAPA 2 ...............................................................................................................
ETAPA 3 ................................................................................................................
ETAPA 4.................................................................................................................
INTRODUÇÃO
O Brasil tornou-se, nos últimos anos, o maior exportador mundial de carnes bovina e
avícola. Ao mesmo tempo, diversas empresas deste setor e de outros, estão
entrando no mercado internacional não só via exportações, mas também comprando
concorrentes e instalando bases industriais em outras regiões do mundo. Este artigo
busca entender como a Sadia, maior exportadora de aves, está fazendo para se
consolidar no mercado internacional. Ao mesmo tempo, a Sadia é uma das
principais exportadoras do Paraná, onde tem sua maior base industrial, com
abatedouros em Toledo, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos e fábricas de produtos
industrializados em Ponta Grossa e Paranaguá. O Paraná também é sua principal
base de saída dos produtos em direção aos diversos continentes onde exporta.
Partindo da idéia de que o processo de internacionalização seria gradual e resultado
de uma série de decisões incrementais (Johanson e Wiedersheim-Paul, 1975), o
texto analisa, portanto, a contribuição da Sadia para as exportações do Paraná e do
Brasil e busca explicar seu processo de internacionalização, que tomou maior
impulso a partir do início do século XXI.
	
 
Etapa 01
Etapa 1 Passo1
 Na história da BRF, 2012 ficará marcado como o ano em que avançamos na execução de uma das mais complexas fusões de empresas no mundo, de Perdigão e Sadia, e iniciamos um novo ciclo da Companhia. Cumprimos o acordo feito com o Conselho 
administrativo de Defesa econômica (Cade), com a venda de fábricas, marcas e centros de distribuição, e a suspensão temporária do uso da marca Perdigão em algumas categorias. Encerramos o ano com êxito ao completar o processo de fusão, incluíndo a incorporação da Sadia. No campo dos negócios, enfrentamos uma crise econômica internacional e aumento de custos com alta volatilidade e elevação dos preços dos grãos, o que caracterizou um dos anos mais difíceis para o segmento mundial de proteínas. Mas mesmo com a cessão de ativos e a suspensão de marcas que representavam cerca de um terço de nosso volume de vendas no mercado interno, conseguimos ampliar a receita líquida consolidada em 10,9%, para R$ 28,5 bilhões. O EBitDa ajustado atingiu R$ 2,7 bilhões e o eBitDa alcançou R$ 2,3 bilhões, com lucro líquido de R$ 813,2 milhões, variação negativa de 40,5% sobre o ano anterior. Vale destacar que no segundo semestre, após o acordo com o Cade, o mercado interno cresceu 50% na mesma base. Esse resultado reflete um trabalho muito pujante e consistente de um processo que envolveu toda a companhia na execução de duas agendas: as operações do dia a dia e os compromissos da fusão. o resultado obtido reafirmou nossa capacidade de planejamento como um importante trunfo e um diferencial. atingimos a média de 30,2% por ano de Total Shareholder Return – TSR desde o anúncio da fusão, chegando a uma capitalização de R$ 36,8 bilhões, nos tornando a sétima maior empresa de alimentos do mundo. Vivenciando um período especialmente desafiador. Desenvolvendo centenas de projetos durante o ano, envolvendo adequação de fábricas para a produção de linhas de produto deslocadas de unidades transferidas, novos centros de distribuição e redesenho de malha logística. Simultaneamente, não perdemos o foco em inovação e lançamos 454 produtos, reforçando nossa presença de mercado e o reconhecimento como uma das cem empresas mais inovadoras do mundo, de acordo com a revista Forbes. Dando também ênfase ao nosso plano de internacionalização, destacando-se o início da construção de uma fábrica em Abu Dahbi, que será concluída em 2013 a consolidação das aquisições na Argentina, com a incorporação de três companhias; a	compra da distribuidora Federal Foodsno Oriente Médio; e o início das operações de distribuição na China, por meio da joint venture com a Dah Chong Hong limited. Continuamos atentos a oportunidades de aquisições estratégicas no exterior, de forma 
a evoluirmos para manter ações locais e não apenas presença via exportação. o esforço de expansão internacional soma-se ao nosso crescimento orgânico no Brasil para a construção da BRF que almejamos – uma empresa de classe mundial com competitividade ímpar. 
1.2
Produtos sem-prontos (Presunto)
A Sadia, maior produtora brasileira de alimentos semi-prontos e 
industrializados, terminou o primeiro semestre de 2007 com um lucro líquido de R$ 
205,5 milhões enquanto no mesmo período do ano passado o lucro foi de R$ 84,5 
milhões. O faturamento da empresa neste mesmo período foi de R$ 4,5 bilhões, 
aumento de 26,6% sobre igual período de 2006. O faturamento com o mercado 
externo registrou alta de 41,2%, chegando a R$ 2,08 bilhões, enquanto no mercado 
interno a alta foi de 16,1%, atingindo R$ 2,3 bilhões. 
 Para os próximos 18 meses a Sadia anunciou investimentos de R$ 2 bilhões, 
para atingir a meta de dobrar o faturamento em cinco anos. Os recursos serão 
aplicados no segmento de industrializados (R$ 720 milhões), na construção da 
unidade industrial de Lucas do Rio Verde (R$ 640 milhões), no segmento bovinos 
(R$ 130 milhões) e em projetos de expansão e ampliação de unidades4
. 
 A empresa possui 47.490 empregados5
, 11 indústrias de grande porte e 19 
filiais comerciais no Brasil, além de uma unidade comercial na Argentina e 
representações no Uruguai, Paraguai e Chile. Mantém escritórios comerciais em 
Milão, Tóquio e Dubai e uma churrascaria em Pequim. Os produtos Sadia são 
distribuídos no mercado interno em 90 mil pontos de venda. 
Passo 2
Exportações brasileiras
O ano de 2012 foi marcado pelo bom desempenho nas exportações brasileiras de bovinos e suínos em relação ao ano anterior. Porém em ambas as carnes o crescimento percentual em volume foi superior ao da receita, o que indica diminuição no 
preço médio. as exportações de frango, por sua vez, sofreram queda em volume e principalmente receita. As exportações de carne de frango atingiram 3,92 milhões 
de toneladas em 2012, 0,6% abaixo de 2011 (3,94 milhões de toneladas). a receita de 2012, uS$ 7,70 bilhões, ficou 6,7% abaixo dos uS$ 8,25 bilhões de 2011. os volumes para o continente africano apresentaram o maior crescimento (+20,1% ou +100,1 mil toneladas2012 vs 2011), destacando-se também países como o Egito (+65,6% ou +47,3 mil toneladas), Coréia do Sul (+155,4% ou +39,7 mil toneladas), China (+16,1% ou +31,6 mil toneladas) e emirados Árabes (+11,4% ou +24,4 mil toneladas). 
apesar do bom desempenho nos emirados, os embarques totais para o oriente Médio sofreram queda de 1,2% no acumulado do ano (-17,1 mil toneladas), devido principalmente à queda acima dos 20% nos volumes para Kuwait, Irã e Iraque, as quais somadas representaram –77,3 mil toneladas (2012 vs 2011). Perda de volume similar ocorreu na Venezuela, onde as exportações brasileiras em 2012 sofreram queda de 43,7% (-77,3 mil toneladas). as exportações para a europa também contribuíram 
negativamente devido à redução de 8,2%, ou 40 mil toneladas, no mesmo período. 
o volume embarcado de carne suína atingiu 581,5 mil toneladas em 2012, 12,6% acima de 2011. Já a receita apresentou alta de 4,2% no período, totalizando uS$ 1,5 bilhão. a ucrânia tornou-se o maior destino das exportações brasileiras em 2012 com 138,7 
mil toneladas (+125% ou +77,0 mil toneladas vs 2011), enquanto a Rússia manteve os volumes estáveis próximos a 127 mil toneladas, com acréscimo de 0,5% no período. outros países com destaque positivo foram angola, uruguai, Cingapura, Georgia, 
China e Bolivia, que somados importaram 26,0 mil toneladas adicionais do Brasil em 2012.Por outro lado, a argentina foi o principal destaque negativo com -18,6 mil toneladas (-44%), além de Albânia, Venezuela e Hong Kong, os quais reduziram as 
importações acima de 5 mil toneladas cada.
as exportações de carne bovina atingiram 1,24 milhões de toneladas em 2012, 13,3% ou 146,3 mil toneladas acima de 2011. A receita alcançou US$ 5,77 bilhões no período, acréscimo de 7,3%. egito, Hong Kong e Chile foram os principais destaques 
positivos, ampliando os volumes acima de 25 mil toneladas cada. o irã foi o principal destaque negativo ao reduzir em 48,7% as importações de carne bovina do Brasil (-63,5 mil toneladas).
Passo 3
A BRF 
Uma das maiores produtoras de alimentos resfriados e congelados de proteínas do mundo, a BRF nasceu da união das empresas Perdigão e Sadia, cuja fusão foi anunciada em 2009 e concluída em 2012, com o cumprimento do termo de Compromisso de Desempenho (tCD) acordado com o Conselho administrativo de Defesa econômico (Cade). A Companhia atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), alimentos processados de carnes, lácteos, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados, com marcas consagradas como Sadia, Perdigão, Batavo, elegê, Qualy, Chester, Perdix, Paty, entre outras. Possui mais de 3,3 mil produtos em seu portfólio, sendo mais de 450 inovações lançadas em 2012. Opera 50 fábricas em todas as regiões do Brasil e possui uma sólida rede de distribuição que, por meio de 33 Centros de Distribuição, leva seus produtos para consumidores em 98% do território nacional. No mercado externo, mantém nove unidades industriais na argentina e duas na europa (inglaterra e Holanda, por meio da Plusfood), e 19 escritórios comerciais para o atendimento a clientes de mais de 120 países dos cinco continentes. em 2012, iniciou a construção de uma fábrica em Abu Dhabi, nos emirados Árabes, prevista para ser entregue no segundo semestre de 2013, e consolidou uma joint venture com a Dah Chong Hong limited (DCH), que faz a distribuição no varejo e em food services no mercado chinês. 
ETAPA 2
PASSO 1
São multas as empresas que estão insatisfeitas com a distribuição de seus produtos. Logo a distribuição, ainda é uma forte fonte de vantagem competitiva e sustentável disponível para as empresas. No produto, a rápida transferência de tecnologia entre as empresas e competição global possibilitam que empresas competidoras consigam igualdade de condições em design, atributos r qualidades. Em preços, a habilidade das empresas de operarem todos os lugares do mundo cria condições de oferta aos menores preços possíveis. Nas comunicações (promoção), a maciça exposição das pessoas estabelecem certa barreira a esse excesso, reduzindo o impacto das mensagens.
Os canais de distribuição oferecem a construção de vantagens competitivas sustentáveis, por suas características de longo prazo, tanto no planejamento como na implementação, por exigirem estrutura de organizações consistentes e terem base em pessoas em relacionamentos.
Passo 3 e passo 04
Nome: BRF BRASIL FOODS S.A
Localização: BR 115 – KM7 – PARANÁ
Grande Porte
Segmento: Ramo Alimentício
Todas as informações dos passo 03 e 04, referencias A,B,C e D estão esplanadas graficamente.
	
Exportação:
São mercadorias que se produz e se vendem a outros países, em troca de divisas; este conceito se enquadra no objetivo deste trabalho, cuja finalidade é demonstrar a sistemática de comercio exterior; Todavia dentro de um pensamento mais teórico, pode-se dizer que se vendem as mercadorias em troca de mercadorias e serviços, outro, divisas ou liquidação de debito.
Exportar é um negocio para todos. Não importa se o exportador de grãos, ou de minérios, de automóveis ou alimentos, todos cabem nesse movimento em prol das contas externas da estabilidade econômica, da geração de em prego em renda.
Descrição do Cliente potencial
Um das perguntas mais frequentes no mercado é como identificar se seu cliente vale a pena e se ele é rentável para sua empresa. Alguns acompanhamentos deverão ser feitos para torná-lo rentável e mantê-lo em sua carteira de clientes ativos.
Identifique internamente quais são os seus produtos mais rentáveis dentro do portfólio. Verifique a capacidade de compra de seu cliente, principalmente nestes produtos mais rentáveis e descubra qual é a média de compras mensais dele.
Verifique o tempo de reposição de pedidos, quantos produtos saem por mês e saiba se ele tem o potencial de consumir os produtos mais rentáveis. Calcule sempre a rentabilidade média de cada compra.
Se o cliente compra os produtos mais rentáveis, saiba qual é a participação dele no total de vendas deste produto. Verifique também o quanto ele é ou pode tornar-se multiplicador de seus produtos e marca.
A perfeita administração de seu cliente poderá levá-lo a ser cada vez mais rentável e satisfeito com a qualidade geral de seu produto e serviço.”
Fonte: Exame.com 02 de março de 2012.
Descrição do Produto
Produtos e serviços
Os consumidores têm participação especial no processo de desenvolvimento de produtos, contribuindo nos testes promovidos pela área de Análise Sensorial e Instrumental (ASI), criada em 1996 com o objetivo de entender e traduzir os desejos dos consumidores. Atualmente, conta com cerca de 10 mil pessoas cadastradas. A área de P&D também avalia formas de diminuir os impactos sobre o meio ambiente, com foco em redução de embalagens e de itens de consumo na produção. Entre os principais projetos de 2011, destacam-se redução de área e aumento e padronização na estrutura de caixas de papelão, o que possibilitou diminuir em cerca de 4% o consumo de papelão ondulado, o equivalente a aproximadamente 500 toneladas no ano.
O monitoramento em todas as unidades e de 100% do volume de produção é amparado por análises laboratoriais e planilhas de controle periódicas, sendo o processo realizado de acordo com as normas do Ministério da Agricultura ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conformidade com normas de segurança alimentar internacionalmente reconhecidas.
Rotulagem
Os rótulos de 100% dos produtos da BRF trazem informações padronizadas sobre conteúdo, serviços e embalagens. Incluem informações sobre ingredientes utilizados na composição do alimento, tabela nutricional, condições de conservação, data de fabricação, prazo de validade e modo de preparo/ consumo, em conformidade com a legislação dos países em que são comercializados.
No caso de produtos com apelos nutricionais (como linhas Batavo Pense Light, Naturis Soja e frios Sadia Light), os rótulos fazem referência a esses atributos. Além de menção expressaà presença ou não de glúten como ingrediente, seguindo a exigência legal brasileira, há também alertas sobre outros alergênicos, a exemplo de pimenta, gergelim, soja, amendoim, leite e derivados. Para lácteos, com o objetivo de promover a melhoria contínua, há projetos, em 2012, para classificação nutricional de todos os produtos de acordo com tendências mundiais e comparativamente à concorrência.
Satisfação dos consumidores
Pesquisas realizadas ao longo do ano apontaram um nível de satisfação de 99,79% entre os 24.720 consumidores das marcas Perdigão, Batavo, Sadia e Elegê consultados por telefone. No ano, foram recebidas 309.996 manifestações de consumidores. Como resultado dessa participação, destacou-se a sugestão de novos produtos, que foram estudados e lançados ao mercado. As reclamações de produtos e críticas representaram apenas 6% do total.
Importante componente da carteira de clientes, os empresários do mercado de alimentação fora de casa também receberam atenção especial. Para entender melhor suas necessidades, foram realizadas pesquisas que motivarão lançamentos específicos para esse público em 2012.
Conclusão: 
Esse trabalho tem como objetivo entender a trajetória de internacionalização da 
Sadia, uma das maiores empresas nacionais no setor de alimentos. Para isso, num primeiro momento buscamos entender sua história no mercado nacional, marcada por um crescimento via novas plantas industriais, diversificação no ramo de atividades, lançamento constante de novos produtos e ocupação do território brasileiro com plantas industriais e filiais comerciais. 
A partir de 1967 a Sadia iniciou seu processo de exportação, seguindo uma trajetória 
semelhante a diversas empresas que decidem ocupar também o mercado internacional, ou seja, enviar mercadorias, deslocar representantes comerciais, estabelecer escritórios de venda, realizar joint ventures. No início do terceiro milênio a Sadia iniciou o processo de internacionalização via aquisição e construção de unidades industriais próprias no exterior, com indústrias na Holanda e na Rússia. A constituição de plantas industriais e a produção física nos mercados externos são entendidas como o “estágio superior” no processo de internacionalização de uma firma, que a Sadia começa a atingir após mais de quatro décadas de atuação e conhecimento destes mercados. 
VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO
Desenvolvimento da nova Cultura BRF foi tema central no processo de consolidação de valores, princípios e crenças.
O ano de 2011 foi marcado pelo desenvolvimento e alinhamento da nova Cultura BRF. Com a aprovação da união entre Perdigão e Sadia, uma das prioridades em gestão de pessoas foi unificar as melhores praticas das duas empresas para consolidar valores, princípios e crenças que orientam a nova Organização.
Uma primeira etapa do Projeto Cultura ocorreu no Encontro de Líderes, em setembro de 2011, quando 600 executivos de todas as localidades foram estimulados a refletir sobre o tema. Participaram todos os gerentes, os diretores, os vice-presidentes e o presidente, dando início a um processo que procura tornar a Companhia referência em gestão de pessoas.
A expansão internacional e o planejamento estratégico BRF 15 representam desafios adicionais na construção da nova cultura. Além de preparar o público interno brasileiro para essa mudança, a Empresa terá de entender os costumes externos e integrar funcionários de diferentes origens. Mesmo antes da aprovação da fusão, foi desenvolvido um robusto plano de comunicação para manter os funcionários a par dos desdobramentos desse processo, de maneira rápida e transparente, durante e após a aprovação pelo Cade.
Emprego
Atuavam na BRF, no final de 2011, 132.696 trabalhadores, dos quais 118.859 funcionários por tempo indeterminado, 1.237 por tempo determinado, 12.301 contratados de terceiros e 299 estagiários.
Durante 2011, a Companhia procurou manter sua equipe motivada. Com esse foco, atuou para melhorar pontos de atenção identificados, como atração e retenção de pessoas. Dirigido a funcionários de unidades produtivas, padronizou cargos, de acordo com referências de mercado, tornou as faixas salariais mais atrativas e adequadas à realidade local e introduziu um plano de assiduidade para reduzir o absenteísmo. Os reflexos da iniciativa se traduzem na queda da taxa consolidada de turnover (média mensal), que passou de 2,33%, em 2010, para 2,07%, e na redução da taxa de absenteísmo de 3,38% para 3,25%, fatores que permitiram um melhor atendimento aos planos de produção.
É estimulado o desenvolvimento profissional de mulheres, sendo registrado aumento do contingente feminino em cargos de liderança: de 15% para 19%, entre 2010 e 2011.
A Empresa também trabalha para avançar em relação à contratação e retenção de pessoas com deficiência. No ano, firmou acordo com o Ministério Público do Trabalho para atendimento da cota legal em um prazo de cinco anos, prorrogável por mais cinco anos, desde que atingidos 50% da parcela exigida.
Saúde e segurança no trabalho
O programa de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) obteve avanços significativos em 2011. O objetivo central é educar e garantir o comprometimento dos funcionários com a redução de acidentes ou doenças de trabalho. Iniciado em 2006, o programa é estratégico e representa um processo fundamental para a Companhia firmar-se em um novo patamar em sua cultura de prevenção de acidentes. Como resultado desse trabalho, em 2011 houve redução média de 38,9% na Taxa de Frequência de Acidentes com afastamento, incluindo acidentes de trajeto: 3,06 em comparação a 5,01, em 2010. A meta é alcançar uma redução anual de 10%.
São ainda mantidos vários programas para assegurar melhores condições de saúde e segurança, a exemplo de prevenção e educação sobre dependência química, reabilitação profissional, ergonomia participativa e diálogos de saúde e segurança, além de requisitos legais, como controle médico e saúde ocupacional.
Consumo de recursos
Materiais
Em 2011, foram utilizados 10,5 milhões de toneladas de grãos e derivados, 100% recebidos a granel. Como todos os produtos comprados sofrem transformação (farelos e milho em proteína animal; óleos em proteína animal e margarina; e soja em grãos em farelo e óleo de soja) não há cálculo de material direto no produto final.
Pela natureza dos produtos e por questões de segurança alimentar, não há uso de matéria-prima reciclada no processo produtivo. Essa alternativa só é possível em embalagens secundárias, que não entram em contato com os alimentos. Considerando-se apenas as caixas de papelão, que somaram 164.514.18 toneladas em 2011, cerca de 40% foram provenientes de material reciclado, o equivalente a 67.813 toneladas.
Energia
O uso eficiente da energia é um compromisso assumido na Política de Meio Ambiente (reformulada em 2011), por ser considerado estratégico para combater as mudanças climáticas, reduzir custos e minimizar impactos ambientais. Conectado a outras iniciativas para amparar a busca de melhoria contínua nos processos, foi criado em 2011 o Programa de Excelência Energética - baseado em melhores práticas de Sadia e Perdigão, que já trabalhavam com o tema desde os anos 1990.
Em 2011, foi registrada redução de 1,9% no consumo de energia direta em comparação ao ano anterior, um indicador de eficiência de processos, uma vez que a produção cresceu 4,1% no ano. O consumo de 19.736.482,61 GJ significou economia de 374.913,77 GJ em relação a 2010. São considerados dados de 100% das unidades fabris (frigoríficos, fábricas de industrializados de carnes e lácteos, fábricas de rações e postos de recebimento de leite), que têm o consumo monitorado para identificar oportunidades de melhoria no uso do insumo.
Do total consumido no ano, 95,78% tiveram origem em fontes renováveis, atingindo a meta de 95% estabelecida para 2011. A melhoria de resultado decorre principalmente dos investimentos para migrar os equipamentos que consumiam energia de fonte não renovável para a matriz mais limpa,o que reduz também as emissões de gases de efeito estuda.
Além disso, a Companhia mantém o Programa de Florestas Renováveis destinado a ampliar a autossuficiência em florestas utilizadas para a geração de energia direta. Em 2011, houve elevação de 25% na produtividade das florestas plantadas, com colheita prevista a partir de 2016.
O consumo total de energia indireta teve aumento de 4,4% comparativamente a 2010, devido principalmente ao maior número de unidades monitoradas (100% das operações fabris).
A meta da Companhia, para 2011, era usar 2% mais energia renovável do que a média nacional. Mesmo com a execução de projetos de mudança da matriz energética de algumas unidades, o resultado final, de 1,11%, ficou abaixo da meta, principalmente por causa de mudanças no Sistema Interligado Nacional. Para 2012, será mantida a meta de superar a proporção da média nacional. Será formada, entretanto, uma nova base de cálculo para esse indicador, uma vez que o parque industrial será modificado como efeito do termo de compromisso assinado com o Cade.
Economia - A economia obtida em 2011 foi de 242.116 GJ, 70,9% superior ao resultado registrado em 2010 e alinhada à meta de economizar 250 mil GJ mais do que no ano anterior. Dessa forma, considerando o ano-base de 2009, houve economia de 583.612 GJ, o equivalente à energia necessária para abastecer uma cidade de 1,25 milhão de habitantes durante um mês. Essa economia foi possível devido à melhoria operacional decorrente da maior conscientização dos envolvidos sobre o uso eficiente de energia em seu local de trabalho e dos investimentos em melhorias tecnológicas de equipamentos e sistemas, principalmente em refrigeração. A meta para 2012 é economizar 50 mil GJ em comparação a 2011. A base do indicador ainda será formada, levando em conta a nova configuração industrial após a transferência de ativos determinada pelo Cade na aprovação da fusão entre Perdigão e Sadia.
 
Palavras-chave: Sadia. Exportação. Internacionalização. Comércio internacional. Avicultura. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.empresas.ufpr.br/ecopar-sadia.pdf
 http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-saber-se-um-cliente-e-rentavel-para-a-empresa
http://www.brasilfoods.com/ri/siteri/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=32163

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