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Lipólise e Lipogênese

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1 
METABOLISMO DE LIPÍDIOS 
 
LIPÓLISE 
 
LIPOGÊNESE 
2 
Absorção dos lipídeos 
4 
5 
Transporte de lipídios a partir dos enterócitos 
Lipases lipoprotéicas: degradam TGs 
Quilomícrom 2% 98% 
Proteína Lipídio 
VLDL 8% 92% 
LDL 20 a 50% 50 a 80% 
HDL 50% 50% 
• Os dois primeiros levam os lipídeos do 
intestino e do fígado para os tecidos 
periféricos, e o último carrega 
principalmente o colesterol dos tecidos 
periféricos para o fígado. 
 
Lipoproteínas Plasmáticas 
Os lipídeos são transportados pelo plasma através das 
lipoproteínas. 
 São constituídas de uma monocamada externa de 
proteínas (apoproteínas) e lipídeos polares e um cerne 
interno de lipídeos apolares (triglicerídeos e ésteres de 
colesterol). 
As lipoproteínas apresentam solubilidade em meio 
aquoso. 
Metabolismo Exógeno 
• Os quilomícrons, formados no intestino a 
partir das gorduras da dieta, transportam 
a gordura da alimentação, distribuindo-a 
pelo organismo para utilização e 
armazenagem. 
Quilomícrons 
Grandes partículas que 
transportam as gorduras 
alimentares e o colesterol 
para o músculo 
Metabolismo Endógeno 
 O transporte de lipídeos de origem hepática ocorre por 
meio da VLDL e da LDL (via endógena). 
 
 As VLDL são um grupo heterogêneo de partículas 
sintetizadas pelo fígado, cuja composição é de 55% de 
triglicérides e 20% de colesterol. 
VLDL 
Very-Low Density 
Lipoproteins" 
• São sintetizadas 
pelo fígado e 
transportam 
triglicerídeos para 
os músculos e para 
o tecido adiposo. 
 Na medida em que perdem triglicerídeos, estas partículas 
podem coletar mais colesterol e tornarem-se LDL. 
LDL 
“Low Density Lipoproteins" 
• carregam cerca de 70% de todo o colesterol que circula no 
sangue. 
• São pequenas e densas o suficiente para atravessar os 
vasos sanguíneos e ligarem-se às membranas das células 
dos tecidos. 
• Por esta razão, as LDL são as lipoproteínas responsáveis 
pela aterosclerose. 
• A LDL tem grande poder aterogênico, transportando 75% do 
colesterol sangüíneo e depositando uma parte nas paredes 
arteriais; níveis elevados significam alto risco de aterosclerose 
e DAC. 
 
• A LDL interage com receptores de alta afinidade na membrana 
celular e são internalizadas por mecanismos de endocitose. 
 
• As vesículas endocíticas se fundem com lisossomos 
intracelulares, e as LDL são hidrolisadas. O colesterol 
esterificado torna-se colesterol livre e entra no citoplasma. 
HDL 
"High-Density Lipoproteins“ 
• É responsável pelo transporte reverso do colesterol. 
• O nível elevado de HDL está associado com baixo 
índice de doenças cardiovasculares. 
HDL – Transporte Reverso 
• Síntese do HDL ( Fígado e intestino). 
 
• A HDL transporta o colesterol da célula para 
os locais de degradação e excreção. 
 
• Fator de risco inverso para a Doença arterial 
coronariana (DAC). 
Sou Bonzinho! 
17 
ATEROSCLEROSE 
 
• É um processo dinâmico, evolutivo, a 
partir de dano endotelial de origem 
multifatorial, com características de 
reparação tecidual. 
19 
Fatores de risco 
• Tabagismo 
• Hipertensão 
• Diabetes 
• Obesidade 
• Dislipidemias 
• HDL-c < 40 mg/dl 
• Histórico familiar 
Deposição nas artérias 
1. Estrias gordurosas: depósito de lipoproteínas 
(LDL) 
 
2. Causa obstrução da artéria: causando infarto 
agudo do miocárdio, AVC (acidente cerebral 
vascular) 
Hipótese Oxidativa da Aterosclerose 
• LDL sofre modificação oxidativa e passa a 
ser reconhecida por um outro tipo de 
receptor. 
 
• Os monócitos entram para o espaço intimal e 
englobarão as partículas de LDL oxidadas, 
originando as células espumosas. 
Hipótese Oxidativa da Aterosclerose 
• Diferentes mediadores inflamatórios são 
liberados no espaço intimal, perpetuando e 
amplificando o processo. 
 
• Todos estes eventos levam à formação da 
placa aterosclerótica. 
Libby, P. Nature, 2002 
Evolução do ateroma 
 Valores de referência 
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretrizes de 
Preveção da Aterosclerose – SBC, 2001 
Lípides Valores Categorias 
<200 
200-239 
>240 
<100 
100-129 
130-159 
160-189 
>190 
CT 
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
Ótimo 
Desejável 
Limítrofe 
Alto 
Muito alto 
LDL-c 
 
 Valores de referência dos lípides > 20a 
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretrizes de 
Preveção da Aterosclerose – SBC, 2001 
Lípides Valores Categorias 
<40 
>60 
<150 
150-200 
200-499 
>500 
HDL-c Baixo 
Alto 
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
Muito alto 
TG 
 
27 
LIPÓLISE 
28 
LIPÍDEOS OXIDÁVEIS  ENERGIA E 
ARMAZENAMENTO 
 
Ácidos graxos 
Triglicerídeos 
 
LIPÍDEOS DE MEMBRANA 
Fosfolipídios 
Esfingolipídeos 
Glicolipídios 
Colesterol 
 
OUTROS: Vitaminas, Hormônios, Ceras, 
Isoprenóides 
 
29 
Mobilização das gorduras 
armazenadas no tecido Adiposo e 
oxidação dos ácidos graxos 
 
 Os ácidos graxos depositados no tecido 
adiposo servem como a principal reserva 
de combustível do corpo (TG). 
 
 A mobilização da gordura depositada é 
iniciada pela quebra do TG em ácidos 
graxos e glicerol. 
 Este processo é iniciado pela lipase 
sensível a hormônio. 
 
 Destino do glicerol: o glicerol é 
transportado do sangue até o fígado, 
podendo ser usado para formar TG ou ser 
utilizado para a Gliconeogênese 
30 
 
 
 Destino dos ácidos graxos: os 
ácidos graxos livres movem-se 
através da mb celular do adipócito 
e ligam-se à albumina no plasma, 
sendo transportados aos tecidos. 
 
 
Estes ácidos graxos se difundem para 
as células e são oxidados para 
obtenção de energia. 
31 
Glicerol: Gliconeogênese 
32 
33 
 
Beta-Oxidação 
 
Rota mitocondrial 
destinada à B-oxidação de 
ácidos graxos; 
 
Nesta via fragmentos de 2 
carbonos são 
sucessivamente removidos 
da extremidade carboxila 
da acil CoA, produzindo 
acetil-CoA, NADH e 
FADH2. 
34 
35 
 O transporte de ácidos graxos de cadeia longa 
(AGCL) para dentro da mitocôndria (matriz 
mitocondrial), onde ocorre a -oxidação, é 
realizado pela carnitina e este processo de 
transporte chama-se lançadeira de carnitina. 
36 
citosol 
Matriz 
mitocondrial 
Ácido graxo 
Acil CoA Graxo 
Acil adenilato 
ATP 
 + Pi Pi PPi 
H2O 
Translocase 
Carnitina Acil carnitina 
Carnitina Acil carnitina 
CoA 
Acil CoA 
CoA 
CoA-SH 
AMP + H+ 
Carnitina acil 
tranferase I 
Carnitina acil 
tranferase II 
Acil-CoA 
sintetase 
A
T
I
V
A
Ç
Ã
O 
37 
A Lançadeira de Carnitina: 
Transporte de Acil CoA para a mitocôndria 
38 
Reações da Beta-Oxidação 
 
O primeiro ciclo da -oxidação consiste em 
uma sequência de 4 reações, as quais 
resultam na diminuição em 2 C da cadeia do 
ácido graxo. 
39 
Reações da Beta-
Oxidação 
 
As etapas para a -
oxidação incluem uma 
oxidação que produz 
FADH2, uma etapa de 
hidratação, uma segunda 
oxidação que produz 
NADH e uma clivagem 
tiólica que libera uma 
molécula de acetil-CoA. 
40 
CTE: 2 ATP 
CTE: 3 ATP 
41 
 Para ácidos graxos 
saturados com número par 
de C, essas 4 etapas são 
repetidas em nº de vezes iguala n/2 – 1 (onde n é o nº de C), 
sendo que cada ciclo produz 
um grupo acetila mais um 
NADH e um FADH2. 
 
 A última clivagem tiólica 
produz 2 grupos acetila. 
42 
Energia produzida pela oxidação de ácidos graxos 
 
Uma grande quantidade de energia é produzida pela -
oxidação. A oxidação de uma molécula de ácido 
palmítico até CO2 e H2O, por exemplo, produz 131 
ATP. 
 
Palmitato (16 C) 7 etapas  7 NADH + 
7 FADH2 + 8 acetil CoA. 
 
43 
Reações da Beta-Oxidação 
 
Ácidos graxos saturados com número ímpar de C 
(vegetais/animais marinhos): a -oxidação ocorre pelas 
mesmas reações dos ácidos graxos de nº par, finalizando 
com a formação de uma molécula de 3 C  propionil-
CoA. 
44 
45 
PROPIONIL- COA (3C) 
 
METIL-MALONIL COA (4C) 
 
SUCCINIL COA (4C) 
 
CK 
C02 
46 
Beta-Oxidação nos Peroxissomas 
 
 Oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa 
(+20 C) 
 
1º passo) A reação de Oxidação reduz o Oxigênio 
molecular a H202 (Enzima: acil C0A oxidase). 
47 
Corpos Cetônicos: Combustível Alternativo 
para as Células 
 
 A mitocôndria do fígado tem a capacidade de converter acetil-
CoA proveniente da -oxidação de ácidos graxos em corpos 
cetônicos. 
 
 Os compostos classificados como corpos cetônicos são o 
acetoacetato, o 3-hidroxibutirato (também chamado -
hidroxibutirato) e a acetona (produto não-metabolizável). 
48 
Corpos cetônicos 
49 
Os corpos cetônicos funcionais, o acetoacetato e o 3-hidroxibutirato são 
transportados pelo sangue aos tecidos periféricos e podem, então, ser 
convertidos novamente em acetil-CoA, que é oxidado no Ciclo de Krebs. 
JEJUM 
50 
Excesso calórico na dieta 
Síntese de ácidos graxos 
Triacilglicerol 
Quando Ocorre a Síntese 
de Ácidos Graxos? 
No citosol de células 
hepáticas, adiposas 
 (incluindo as da 
glândula mamária), 
renais e nervosas. 
Locais de síntese 
52 
53 
A porção de coenzima A 
do acetil-CoA não pode 
atravessar a mb 
mitocondrial, e somente a 
porção acetil é 
transportada ao citosol 
em forma de citrato. 
 
Neste processo ocorre a incorporação de carbonos do 
acetil-CoA na cadeia de ácido graxo em formação, 
utilizando ATP e NADPH. 
Produção de Acetil-CoA citosólica 
 
• Produção de acetil-CoA citosólico: a 1a etapa na 
síntese de ácidos graxos é a transferência de 
unidades de acetato do acetil-CoA mitocondrial 
até o citosol, formando o acetil-CoA citosólico. 
Acetil-CoA Acetil-CoA 
carboxilase 
Malonil-CoA 
Reação da Acetil-CoA: formação do malonil-
CoA 
Biotina 
A carboxilação do acetil-CoA para formar malonil-CoA é a etapa regulatória na síntese de 
ácidos graxos. Esta reação é catalisada por um complexo enzimático: Acetil CoA carboxilase 
que contém biotina e utiliza bicarbonato. 
 
As reações restantes da síntese dos ácidos graxos são catalisada por um complexo 
multienzimático da ácido graxo sintase. 
Sintase dos 
ácidos graxos 
HS - 
HS - 
Complexo multienzimático. 
Cada monômero possui 7 
atividades enzimáticas, 
incluindo uma porção 
proteíca carreadora de 
grupo acil (ACP). 
ACP: possui uma 
fosfopantoteína com grupo 
sulfidril 
Enzima -cetoacil-ACP 
sintase: possui uma 
cisteína 
O Complexo Sintase dos Ácidos Graxos 
Proteína carreadora de acila 
 O 
 
OOC-CH2-C-SCOA 
CH3-C-SCoA 
 
 O 
O malonil-CoA fornece as 
unidades de 2 carbonos que 
são adicionadas à cadeia de 
ácido graxo em crescimento 
A acetil-CoA é a doadora inicial de 
unidades de 2 carbonos para a 
sintase dos ácidos graxos 
Reações de Sintase dos Ácidos Graxos 
Os doadores de unidades de 2 carbonos 
COMPLEXO ÁCIDO GRAXO SINTASE 
 (7 polipeptídeos associados/ diferença entre 
as sp) 
 
Proteína Transportadora De Grupos Acila - 
(ACP) 4’fosfopantoteína 
Acetil-CoA ACP Transacetilase 
Malonil-CoA Acil Transferase 
B-cetoacetil Acetil Sintase 
B-cetoacetil Redutase 
B-hidroxiacil Desidratase 
Enoil ACP Redutase 
 
ADIÇÕES POSTERIORES DE 
GRUPOS ACETILA 
 
 
 
 Retículo Endoplasmático: 
Malonil-COA e NADPH (+ ativa 
em mamíferos) 
 
Dessaturação de Ácidos Graxos 
CH 3 -(CH 2 ) n - CH 2 -CH 2 -(CH 2 ) m -C=O + O 2 
 S-CoA 
CH 3 -(CH 2 ) n - CH=CH -(CH 2 ) m - C=0 + 2H 2 O 
 S-CoA 
 Fe 2+ 
Fe 3+ 
desaturase 
cytochrome 
b5 
E-FAD 
E-FADH 2 
NADH + H + 
NAD + 
NADH- cytochrome 
b5 reductase 
saturated acyl CoA 
unsaturated acyl CoA 
  Fluidez das membranas  Ponto de fusão de gorduras 
animais

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