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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO I Atividade para avaliação - Semana 3 Pergunta 1 Sobre alfabetização e letramento é correto afirmar que: A sociedade pós-moderna não promove a exclusão escolar de alunos com baixo grau de alfabetização. Referem-se às práticas de escrita e oralidade que se concretizam, exclusivamente, nos usos escolares. São sinônimos e relacionam-se, exclusivamente, aos textos escritos no contexto escolar. Referem-se, exclusivamente, à aprendizagem escolar de leitura. Referem-se às práticas sociais de leitura e escrita, que são permeadas por uma questão de poder. Pergunta 2 De acordo com Street (1984), a escrita pode ser concebida conforme o modelo autônomo ou o modelo ideológico de letramento. Com base nesses modelos de letramento, é correto dizer que: A escola valoriza a escrita a partir de sua pressuposta “autonomia” e concebe-a como um “produto completo em si mesmo”, o que se manifesta pela alfabetização. O “Modelo autônomo” coloca em evidência as estruturas de poder da sociedade; portanto, valoriza, também as relações desiguais de poder que perpassam a aquisição da escrita. O “Modelo Ideológico” desconsidera a língua pelo vínculo entre os usuários e as práticas sociais, pois considera o âmbito individual da aprendizagem da escrita. A escola, ao valorizar estritamente a aquisição do código em detrimento das práticas de letramento, interpretação de textos, da expressão e criatividade, dá autonomia aos alunos para que eles consigam certificados e diplomas, vagas na universidade, cargos, empregos e reconhecimento social. O modelo ideológico ignora a dimensão sócio-cultural da linguagem, assim como a pluralidade de suas manifestações. Pergunta 3 Das alternativas abaixo, a única incorreta é: A alfabetização, conforme a concepção tradicional de ensino, sempre se pautou na busca pelo “melhor método” ou a “melhor cartilha” e deixava em segundo plano as relações entre professor e aluno. Paulo Freire defende uma escola que valoriza a aprendizagem de conteúdos específicos, cujo enfoque é o ensino que prioriza o saber em detrimento do ser, pois o saber científico é mais importante que o saber construído ao longo da vida do sujeito. A mediação docente que se baseia na concepção dialógica da linguagem pode transformar as aulas e os textos em fontes de ideias significativas, que promovem a compreensão do indivíduo sobre o mundo e, consequentemente, dar poder ao aluno para ser sujeito de suas práticas sociais. Paulo Freire, Vigotsky e Bakhtin consideram o aspecto social da língua e do falante. A partir da década de 1980, uma nova concepção de estudos linguísticos surgiu e deu outro enfoque para o ensino de leitura e escrita, pois esses estudos passaram a criticar a visão reducionista sobre ler e escrever como atividades de aquisição de um código. Pergunta 4 Sobre o ensino de leitura e escrita, a autora defende que: A escola tem de ensinar os alunos considerando que só o saber escolar é legitimado. É dever da escola atender bem o aluno que hoje ingressa no sistema, mas também, apresentar soluções que possam resgatar oportunidades para aqueles que nem ao menos tiveram esse privilégio. A escola deve privilegiar os aspectos metodológicos, especialmente, com o uso de cartilhas. O fracasso escolar é resultado da inexperiência dos alunos com a escrita; portanto, é necessário dar ênfase à alfabetização e não à interação professor-aluno. O fracasso escolar não é um problema de método, mas, sim, de desinteresse de professores e alunos. Pergunta 5 Em relação aos estudos sobre escrita e leitura é correto afirmar que: A escola seleciona os alunos a partir de critérios inflexíveis de desempenho, negando, assim, a pluralidade de saberes, culturas e realidades sociais. Faz parte de uma prática pedagógica eficiente que o professor ensine como ele aprendeu e essa circularidade é essencial para assegurar a aprendizagem dos futuros alunos. Com a globalização e os sofisticados sistemas de comunicação, especialmente, por meio das novas tecnologias, a escola tornou-se o principal meio de combater as diferenças sociais. A leitura e a escrita são habilidades inatas, cujo desenvolvimento depende somente da escola. O sistema escolar é constituído por regras que consideram as desigualdades sociais e de saber; portanto, é incorreto dizer que há alunos excluídos pela escola.
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