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EPI’s e EPC’s EPI: é todo equipamento de uso pessoal que tem por finalidade proteger o trabalhador de lesões que possam ser provocadas por agentes físicos, químicos, mecânicos ou biológicos, por ventura presentes no ambiente de trabalho. Equipamento de Proteção Individual - EPI EPI - Norma Regulamentadora Norma Regulamentadora NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho (MT), define EPI, dispõe sobre a fabricação, importação, aquisição, distribuição e utilização de EPI e também sobre as responsabilidades do fornecedor/fabricante, empregador e empregado/usuário Disposições da NR-6 O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho. Fornecimento do EPI pela empresa de forma gratuita em perfeito estado de conservação e funcionamento Circunstâncias de fornecimento do EPI quando medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas Para atender as situações de emergência. Equipamento de Proteção Individual - EPI Cabe ao empregador quanto ao EPI: • adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade • exigir seu uso • fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho • orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação Equipamento de Proteção Individual - EPI Cabe ao empregador quanto ao EPI: • substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado • responsabilizar-se pela manutenção periódica • comunicar ao MT qualquer irregularidade observada Equipamento de Proteção Individual - EPI Cabe ao empregado quanto ao EPI: • utilizar apenas para a finalidade a que se destina • responsabilizar-se pela guarda e conservação • comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso • cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado Equipamento de Proteção Individual - EPI Principais tipos de EPI’s de acordo com a proteção, a forma e a intensidade do risco : 1. Para proteção da cabeça 2. Para proteção dos olhos e face 3. Para proteção dos ouvidos 4. Para proteção respiratória 5. Para proteção das mãos 6. Para proteção dos membros inferiores 7. Para proteção do tronco 8. Para proteção geral Equipamento de Proteção Individual - EPI EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 1- Capacete de segurança para proteção contra: a) impactos de objetos sobre o crânio; b) choques elétricos; c) riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio. EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 1- Capacete de segurança : - material: de fibra ou material plástico, com ou sem aba - espaço entre a parte interna do topo do capacete e a cabeça do usuário, não deve ser inferior a 1,5 cm. EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 2 - Óculos de segurança para proteção dos olhos contra: a) impactos de partículas volantes; b) luminosidade intensa; c) radiação ultra-violeta; d) radiação infra-vermelha; e) contra respingos de produtos químicos (óculos com vedação). O uso de lentes de contato no laboratório Pontos a favor (prós): - melhor visão periférica - mais confortáveis - pode funcionar como barreira a alguns gases e partículas - melhor do que óculos em atmosferas úmidas - melhor para trabalhar com instrumentos ópticos - melhor para utilização de óculos de segurança - não tem problemas de reflexo como os óculos O uso de lentes de contato no laboratório Pontos contra: - partículas podem ficar retidas sob as lentes de contato - podem descolorir ou tornar-se turvas em contato com alguns vapores químicos - lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca umidade - alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e causar irritação - algumas lentes de contato impedem a oxigenação dos olhos EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 2- Quando usar o protetor facial? Atividades nas quais estão sujeitos a respingos químicos, radiação, impactos, poeira e até mesmo luminosidade intensa. Transferência de mais do que um litro de produtos químicos corrosivos ou perigosos EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE Características dos Óculos de Segurança e do Protetor facial: - Não distorcer imagens ou limitar o campo visual - Ser resistentes aos produtos que serão manuseados - Ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação O uso de óculos de proteção deve ser obrigatório até para visitantes de locais onde se manuseia produtos químicos. EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA 3- Protetor auditivo a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II; b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II; c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II. Plugs moldáveis: vida útil de 3 dias a 1 semana Plugs pré-moldados: vida útil de 2 a 6 meses Concha: vida útil de 1 a 2 anos EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 4 – Há dois tipos básicos de respiradores: - Respiradores Purificadores de ar - Respiradores Supridores de ar EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 1. Respiradores purificadores de ar - respiradores contra poeira - respiradores contra gases e vapores - respiradores contra partículas, gases e vapor A utilização dos respiradores purificadores de ar somente deve ser feita quando: - A atmosfera tiver oxigênio suficiente à manutenção do colaborador - A concentração do contaminante for conhecida - Os níveis de concentração não excederem as limitações da peça facial nem do filtro mecânico ou cartucho químico do respirador EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 2. Respiradores supridores de ar - equipamentos autônomos, aqueles em que o usuário conduz seu próprio suprimento de ar - os respiradores de linha de ar Em ambos respiradores supridores o ar está numa fonte externa. O ar é levado à peça facial, em alguns casos, ao capuz, por uma traquéia e mangueira. Este sistema tem a vantagem de estabelecer uma pressão positiva no interior da peça facial. Respiradores purificadores de ar - descartáveis Respiradores purificadores de ar Peça facial filtrante Peças semi-faciais Peças facias inteiras Sistema de respirador filtrante motorizado Máscara autônoma EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA LETRA COR POLUENTE A Castanho Vapores orgânicos solventes. B Cinzento Gases ácidos, halogêneos, ácido cianídrico, ácido sulfídrico, hidretos de arsénio, hidretos de fósforo, gases de queima (exceto o monóxido de carbono). CO Anel negro Monóxido de carbono. E Amarelo Ácidos sulfurosos. K Verde Amoníaco, pequenas % de ácido sulfídrico. FILTROS ESPECÍFICOS DE POLUENTES EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Os respiradores deverão ser utilizados em casos especiais: Em acidentes, nas operaçõesde limpeza e salvamento; Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos químicos; Em procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas exaustores. Antes de optar pelo uso de respiradores você deverá: diminuir a exposição adotar proteção coletiva substituir as substâncias tóxicas EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Os respiradores somente devem ser usados quando as medidas de proteção coletiva: Não são viáveis Não atingem níveis aceitáveis de contaminação Estão em manutenção Estão em estudo ou sendo implantadas EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 5- Luvas de segurança para proteção das mãos contra: a) agentes abrasivos e escoriantes; b) agentes cortantes e perfurantes; c) choques elétricos; d) agentes térmicos; e) agentes biológicos; f) agentes químicos; g) vibrações; h) radiações ionizantes. A eficiência das luvas é medida através de 3 parâmetros: Degradação: mudança em alguma das características físicas da luva. Permeação: velocidade com que um produto químico permeia através da luva. Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do produto químico no seu interior. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/luvas.html EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES Tipo Uso Borracha butílica Bom para cetonas e ésteres, ruim para os demais solventes Latex Bom para ácidos e bases diluídas, péssimo para solventes orgânicos Neopreno Bom para ácidos e bases, peróxidos, hidrocarbonetos, álcoois, fenóis. Ruim para solventes halogenados e aromáticos PVC Bom para ácidos e bases, ruim para a maioria dos solvente orgânicos PVA Bom para solventes aromáticos e halogenados. Ruim para soluções aquosas Nitrila Bom para uma grande variedade de solventes orgânicos e ácidos e bases Viton Excepcional resistência a solventes aromáticos e halogenados Materiais de luvas e resistência a produtos químicos Tipos de luva Uso recomendado Luvas de Grafatex e Kevlar Proteção contra queimaduras Luvas de malha metálica Proteção a quem trabalha com facas e outras ferramentas Luvas de raspa de couro Resistente a cavacos e superfícies ásperas (manobras operacionais) Luvas de PVC Manuseio de produtos químicos, substâncias corrosivas Luvas de lona ou algodão Proteção contra sujeira e objetos ásperos ou abrasivos Luvas de borracha Para trabalhos em equipamentos sob tensão Luvas de lona impregnada de vinil Proteção contra substâncias químicas de concentração moderada. (Indicadas para instrumentistas em trabalho que requeiram tato) Tipos de luvas recomendadas, conforme o trabalho a executar Considerações importantes: nenhum material protege contra todos os produtos químicos luvas de látex descartáveis são permeáveis a praticamente todos os produtos químicos sempre descartar luvas furadas para evitar possíveis acidentes Cuidados e manutenção: as luvas devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração e ressecamento Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas lavar as mãos sempre que retirar as luvas Tipos de Materiais para Luvas Kevlar PVC Borracha butílica PVA Nitrila Neoprene Viton Latex Raspa de couro EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 6- Calçado de segurança para proteção contra: a) impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; b) choques elétricos; c) agentes térmicos; d) agentes cortantes e escoriantes; e) umidade proveniente de operações com uso de água; f) respingos de produtos químicos. EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO 7- Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água Ex: aventais, jaquetas, capas e outras vestimentas especiais de proteção. Para que os EPI não se transformem em fontes de acidentes, é importante observar a forma de uso. É importante não serem usados de modo frouxo ou esvoaçante, especialmente em áreas próximas a partes rotativas de máquinas. EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO Avental recomendado para manuseio de substâncias químicas: Material: algodão grosso (queima mais devagar, reage com ácidos e bases); Modelo: mangas compridas com fechamento em velcro, comprimento até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou “detalhes soltos”. Deve ser usado sempre fechado. Avental para laboratórios biológicos: Aventais descartáveis: não protegem contra substâncias químicas; são altamente inflamáveis; devem ser usados uma única vez EPI PARA PROTEÇÃO GERAL DO CORPO INTEIRO 1- Macacão e conjunto de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra: a) chamas b) agentes térmicos c) respingos de produtos químicos d) umidade proveniente de operações com uso de água 2- Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra: a) respingos de produtos químicos b) umidade proveniente de operações com água Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC Dispositivos utilizados no ambiente de trabalho para proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos Via de regra quando se pensa nos equipamentos de proteção coletiva vem à mente investimentos altos de retorno duvidoso EPC respeitar premissas básicas Ser adequado para o risco que irá neutralizar Depender o menos possível da atuação do homem para atender suas finalidades Ser resistente às agressividades de impactos, corrosão, desgastes, etc., a que estiverem sujeitos Permitir serviços e acessórios como limpeza, lubrificação e manutenção Não criar outros tipos de riscos, principalmente mecânicos como obstrução de passagens, cantos vivos Equipamentos de Proteção Coletiva Exemplos de EPC: Enclausuramento acústico de fontes de ruído Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes Ventilação dos locais de trabalho Proteção de partes móveis de máquinas Sensores em máquinas Barreiras de proteção em máquinas e em situações de risco Corrimão e guarda-corpos Fitas sinalizadoras e antiderrapantes em degraus de escada Piso Anti-derrapante Equipamentos de Proteção Coletiva Exemplos de EPC: Barreiras de proteção contra luminosidade e Radiação (Solda) Cabines para pintura Redes de Proteção ( nylon) Isolamento de áreas de risco Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas) Extintores de incêndio Chuveiros de segurança Kit de primeiros socorros Aplicação dos EPC SISTEMA DE EXAUSTÃO - elimina gases, vapores ou poeiras do local de trabalho; CAPELAS - para manusear substâncias que liberem gases tóxicos e/ou perigosos; CABO DE SEGURANÇA (CORRENTE) - para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforço caso venham a se desprender Equipamentos de Proteção Coletiva Exemplo: Capela de Exaustão de Gases • Janela de proteção • Bancada revestida com material resistente • Pia com água corrente • Manuseio de material concentrado, corrosivo, volátil, irritanteCapelas de Exaustão de Gases Sistema para exaustão de gases Coifa para exaustão de gases • CAIXA COM AREIA • CAIXA COM CAL • CAIXA COM VERMICULITA (14,39 % MgO, 43,48 % Al2O3, 12,82 % FeO, 11,92 % SiO2, 17,87 % H2O) • CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS Extintores de incêndio • Classe A: incêndios em materiais sólidos inflamáveis, fácil combustão. Extintor: água e espuma. • Classe B: incêndios em materiais gasosos e inflamáveis. Extintor: gás carbônico, pó químico e espuma. • Classe C: incêndios em materiais energizados por onde passa corrente elétrica. Extintor: gás carbônico, pó químico seco. • Classe D: elementos que se inflamam espontaneamente como o magnésio, o zircônio, o titânio, o pó de alumínio, o urânio etc. Combate por abafamento com pó químico especial. EPC’s de Emergência Chuveiro de Emergência Referências Freddy, Cienfuegos. Segurança no Laboratório. Rio de Janeiro; Editora Interciência, 269 p., 2001. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/armazenamento_de_produtos_quimicos.html http://www.pcarp.usp.br/lrq/anexos/epi.pdf http://protecaoradiologica.unifesp.br/download/GerRrisLab.pdf http://www.chemkeys.com/bra/ag/segura_9/snlq_5/snlq_5.htm#Acessorios http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/fogo.html http://www.rbi.fmrp.usp.br/seguranca/segquim/apostila.doc http://www.rbi.fmrp.usp.br/seguranca/segquim/segquim1.ppt#1 http://www.novohorizonteepi.com.br/ http://www.biologico.sp.gov.br/biologico/v65_1_2/savoy.PDF http://www.cepis.ops-oms.org/tutorial1/p/equiprot/index.html http://www.designslaboratorio.com.br/htms/pesquisa/seguranca/segur_laboratorio_titulo.htm#basicoprot http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06.pdf http://www.sobes.org.br/nr15.htm http://www.pcarp.usp.br/lrq/anexos/epi.pdf http://protecaoradiologica.unifesp.br/download/GerRrisLab.pdf http://www.chemkeys.com/bra/ag/segura_9/snlq_5/snlq_5.htm#Acessorios http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/fogo.html http://www.rbi.fmrp.usp.br/seguranca/segquim/apostila.doc http://www.rbi.fmrp.usp.br/seguranca/segquim/segquim1.ppt#1 http://www.novohorizonteepi.com.br/ http://www.biologico.sp.gov.br/biologico/v65_1_2/savoy.PDF http://www.cepis.ops-oms.org/tutorial1/p/equiprot/index.html http://www.designslaboratorio.com.br/htms/pesquisa/seguranca/segur_laboratori o_titulo.htm#basicoprot http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06.pdf http://www.sobes.org.br/nr15.htm Bibliografia
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