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PROJETO DE ESTAGIO I ( AS DINÂMICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA) UNIASSELVI

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
JULIANA LOPES DA SILVA
(HID 0483/1) 
PROJETO DE ESTÁGIO 
Cachoeirinha/RS
2018
SUMÁRIO
1 PARTE 1: Pesquisa........................................................................................................3
 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	3
1.2 OBJETIVOS	3
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	3
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO.............................................................7
2.1 METODOLOGIA 	7
2.2 CRONOGRAMA 	8
REFERÊNCIAS 	9
ii
1 PARTE 1: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
O presente trabalho tem como área de concentração “As dinâmicas do ensino de História”, focado no processo de ensino e aprendizagem. 
Justifica-se essa pesquisa dado ao fato de os alunos necessitarem serem estimulados para aprender e relacionar esse aprendizado ao seu cotidiano. A História pode parecer algo distante para o aluno, se o professor for apenas conteudista. É necessário que o aluno seja figura central no processo ensino-aprendizagem, para tanto, as abordagens em sala de aula devem ser diversificadas, devem buscar envolver e desenvolver cada aluno, propor problemas, com as quais os alunos se vejam desafiados a encontrar a solução pode ser uma alternativa para que o aluno saia da posição de passividade e passe a agir ativamente no processo educacional.
1.2 OBJETIVO DA PESQUISA
- Conceber o aluno como um sujeito histórico e analisar o papel do professor de História na formação da consciência crítica desses educandos;
- Compreender como os professores de História têm desenvolvido suas metodologias no ensino de História em sala de aula;
- Propor a apropriação de novos ambientes e formas de produção do conhecimento dos conteúdos de história.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
Na atual conjuntura da sociedade de constantes mudanças no campo econômico e social, faz-se preciso promover uma educação que venha atender de maneira integral o aluno, estabelecendo cidadania e autonomia a esse educando. Paulo Freire, a esse respeito, cita que a educação por si mesma não pode transformar o mundo porém é um modo de poder mostrar que essa mudança é possível.
Se a educação não é a chave das transformações sociais, não é também simplesmente reprodutora da ideologia dominante. O que quero dizer é que a educação nem é uma força imbatível a serviço da transformação da sociedade, porque assim eu queira, nem tampouco é a perpetuação do 'status quo" porque o dominante o decrete. O educador e a educadora críticos não podem pensar que, a partir do curso que coordenam ou do seminário que lideram, podem transformar o país. Mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça nele ou nela a importância de sua tarefa político-pedagógica (FREIRE, 1996, p.112).
Compreende-se assim, que levar o aluno a ter autonomia é dar-lhe condições de buscar por si só seu conhecimento e oportunizar os caminhos para se chegar onde se quer. A educação deve ser promotora de oportunidades e fonte de prazer. A pessoa tem que ter a oportunidade de ir além dos seus próprios limites, para tanto nós professores, devemos tomar como base o que disse Paulo Freire (1996) que “qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever”. Assim, é nosso dever, através da prática educativa diária, erradicar a exclusão em sala de aula, através de métodos que não conectam o aluno do tempo presente com ferramentas atuais.
Essas proposições de Freire são exatamente premissas a afim de impedir a “educação bancária”, citada por ele, que forma o sujeito exclusivamente para o trabalho, sem vê-lo sob a óptica da totalidade, da sua plenitude, sem levar em conta os seus anseios. Para tanto, faz-se preciso desenvolver uma metodologia educacional que:
[...] garanta a formação da pessoa em sua plenitude, ou seja, que possibilite o desenvolvimento das habilidades para o trabalho, para o convívio social e para o efetivo exercício da cidadania. Trata-se de buscar a formação do jovem e do adulto trabalhador na perspectiva de garantir o desenvolvimento da autonomia. Articulando a educação básica com educação tecnológica é possível tentar romper com a dicotomia entre cultura geral e produção (FERREIRA; DUARTE, 2003).
Assim, com este objetivo de ter uma educação transformadora, que veja o aluno de modo amplo, sendo a História uma disciplina pertencente ao contexto do ensino escolar, pretende-se, portanto, não corrigir falhas, mas, apontar subsídios que venham a servir de debates sobre o ensino de História e suas implicações no ambiente escolar - inserido no contexto de constantes mudanças. 
Todavia, historicamente, refere Carbonari (2000) que o papel da disciplina História na formação da identidade e da tradição geralmente baseou-se em disseminar:
[...] tratados antigos se referiam à importância da transmissão histórica em termos de dar lições do passado, exercer uma função “moralizadora”, ser mater et magiter vitae (mãe e mestra da vida), entendendo que a História instruía com exemplo, corrigia os erros e servia para a ação dos futuros governantes (p. 9).
O ensino da História calcado nesta concepção estaria vinculado a uma ação que visava a instrumentalizar os alunos a compreender o passado e, assim, não repetir os erros cometidos pela humanidade. Esta concepção formaria o sujeito ajustado e cumpridor de suas funções sociais exigidas por um Estado definido, com uma identidade acabada e estável.
A ênfase nas origens, na continuidade, na tradição, na intemporalidade faz com que a identidade nacional seja vista como primordial, como algo “que está lá, na verdadeira natureza das coisas”. Essa concepção reafirma a ideia de uma identidade fixa e imutável, que se fundamenta tanto em verdades históricas definitivas e absolutas (essencialismo cultura) como na continuidade linear dos fatos históricos nacionais. A construção da narrativa nacional assume, assim, características unívocas, eliminando do discurso tudo o que diverge atrapalha que “a verdade” do passado seja estabelecida e que ele possa ser desvelado, narrado “tal como aconteceu” (GABRIEL, 2005, p. 50)
Cabe ao professor de História conhecer e compreender as teorias educacionais para então relacioná-las à sua prática docente e assim dar coerência ao seu trabalho no processo de ensino-aprendizagem. 
A escola é um ambiente de aprendizagem e constante mutação, por ser tão diversa, esse espaço necessita se abrir para as novidades, sempre buscando conectar o aluno à sua realidade e instigá-lo a intervir no mundo de maneira consciente e inovadora. Nesse sentido o ensino de História torna-se uma disciplina importante e recheada de fatos onde com pessoas inovaram, criaram, desenvolveram, fizeram suas descobertas, bem como fracassaram e através de todos esses saberes pode-se aprender algo novo com o passado.
Todavia para haver essas descobertas e trazer curiosidade para os alunos sobre esses conhecimentos históricos, o professor pode e deve usar de recursos disponíveis como é o caso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Observa-se diariamente as mudanças revolucionárias causadas pela utilização de novas tecnologias. O crescimento do acesso à internet e a quase universalização do acesso à televisão, destaca a enorme importância das mídias no cotidiano social e cultural do mundo contemporâneo. 
Mais que nunca, crianças e adolescentes encontram nas mensagens das mídias os valores, símbolos, mitos e ideias com os quais vão construir suas identidades, seus mundos sociais e culturais. As instâncias tradicionais de socialização (família, escola, igreja) são também penetradas e influenciadas por essas mensagens. (BELLONI, 2010, p.88-89) 
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) direcionadas para o ambiente de sala de aula podem amparar os professores na construção de um planejamento maisatraente aos estudantes, pois utilizam tecnologias que em certa medida fazem parte de seu cotidiano extraescolar. Entretanto, essa estratégia só terá sucesso se vir atrelada a mudanças no conceito e na maneira de ministrar aulas, ou seja, a simples memorização e reprodução de conteúdos incorrerá na mesma tradicional forma de dar aulas.
A presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores. (BRASIL, 1998, p. 141) 
Na escola, as TICs podem integrar o processo de aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de competências, tanto através de softwares educacionais, como de ferramentas de uso atual, como os tablets, celulares, televisão. Oferecem oportunidades de interação e colaboração, pela facilidade de comunicação e troca de saberes. Representam, além disso, uma ferramenta de trabalho do professor e um elemento integrante da sua atividade cultural e profissional, pelas possibilidades alternativas que fornecem de expressão criativa, de realização de projetos e de reflexão crítica. 
As mídias direcionadas à educação proporcionam um aprendizado atualizado e ampliado, mediante um processo motivador, onde o aluno pode, junto com o mestre, participar da construção do conhecimento, ser estimulado a pensar e posicionar-se frente ao conhecimento, e melhor conhecer o mundo que o rodeia.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA DO ESTÁGIO
A escola funciona em três turnos: manhã, tarde e noite, conta com 49 professores lecionando e 12 funcionários atuando. A formação acadêmica do corpo docente corresponde, a um doutorado, quatro especializados e os demais pós-graduados.
O prédio é de alvenaria, com dois pavimentos. O ambiente escolar é limpo e organizado, adequado à quantidade de alunos. Em sua estrutura há salas para biblioteca, laboratório de ciências, sala de artes, laboratório de informática, além das 28 salas de aula, sala dos professores, refeitório e áreas de lazer. O espaço oferta acessibilidade no pavimento térreo, já o segundo piso não oferece acesso aos cadeirantes.
O corpo diretivo da escola corresponde: a um diretor, três vices-diretoras (um para cada turno), dois orientadores, três supervisores, duas secretárias e um agente financeiro.
Foi realizada uma entrevista com a professora que leciona a disciplina de História na escola, buscando compreender como essa educadora atua em sala de aula para motivar seus alunos a se apropriarem dos conhecimentos nessa disciplina para sua vida e interação com o mundo que os cerca.
A professora Fátima, tem 51 anos, reside no município de Gravataí. Graduada em História, trabalha há 6 anos na área da educação, atuando nesse período como professora de história nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, na Escola Estadual de Ensino Médio Morada do Vale I tendo um regime de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais. 
Embora a professora Fátima não tenha conseguido explicar a tendência pedagógica que alicerça a sua prática docente, observei em suas aulas uma prática construtivista, pois sua atuação docente é de afetividade para com os alunos e de mediação, onde ela estimula seus alunos na leitura, nas pesquisas e nos trabalhos de modo que desperte o censo crítico, criando situações para que os alunos possam formular suas próprias teorias e se expressarem, em relação a elas. Buscando ministrar aulas interativas, debatendo assuntos em questão, utilizando livros, apostilas, slides, mapas, filmes, jornais e sala de informática como ferramentas no processo aprendizagem.
Atualmente a professora Fátima não consegue buscar por formação/atualização continuada devido à falta de tempo.
Os planejamentos das aulas são realizados semanalmente. A professora busca definir objetivos para cada aula, respeitando o ritmo de aprendizado dos alunos de modo que possa atender a todos, independentemente da capacidade que eles venham apresentar. E assim criando um ambiente acolhedor, de igualdade e solidariedade. A professora Fátima motiva seus alunos por meio de trabalhos em grupo, dupla, individual, ambientes e atividades diferenciadas como sala de informática, filmes e passeios. Lida de forma criativa com as limitações que comprometem o desenvolvimento da prática pedagógica tentando empregar ao máximo o planejado com a prática, dividindo seu tempo (hora aula) entre motivação, explanação, atividades e avaliando os objetivos propostos em conformidade com a descrita no PPP da escola.
2.2 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	__/__/____
	
	Observação
	__/__/____
	
	Observação 
	__/__/____
	
	
	__/__/____
	
	
	__/__/____
	
	
REFERÊNCIAS
BELONNI, Maria Luiza. Crianças e mídias no Brasil: Cenários e mudanças. Campinas: Papirus, 2010.
BRASIL. Tecnologias da comunicação e informação. 5ª parte. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARBONARI, M. R. Que fazemos com a história? In: DAVIES, Nicholas (org.). Para além dos conteúdos de História.Niterói, EdUFF, 2000.
FERREIRA, Rubens Alves; DUARTE, Marcia Maria Nascimento Baptista. Políticas Públicas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos: construindo a educação para todos. Políticas Públicas para a Formação de Pessoas Jovens e Adultas. Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes de Mauá/SP.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GABRIEL, Carmen Teresa. A identidade (nacional) na berlinda: uma forma possível de entrar no debate em torno da educação intercultural. In: CANDAU, V. M. Cultura(s) e educação: entre o crítico e o pós crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
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