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Prévia do material em texto

Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 
Instituto de Química 
 
Departamento de Química Orgânica 
 
 
 
 
 Manual de Práticas 
 
 
 Química Orgânica 
Experimental II 
 
 
 
 
 2016 – 3a edição 
 
 
 
 
 
AUTORES: 
 
Ana Maria Polessa Maçaira 
Angelo da Cunha Pinto 
Claudia Moraes de Rezende 
Elizabeth Roditi Lachter 
Hyacintha Elizabeth Sophie van Tilborg Faria 
Joaquim Fernando Mendes da Silva 
José Maria Vargas de Andrade 
Marcos Lopes Dias 
Maria da Conceição Klaus V. Ramos 
Pierre Mothé Esteves 
Rodrigo José Corrêa 
Rosane Aguiar da Silva San Gil 
Vanessa Lucia Rodrigues Furtado 
Simon John Garden 
Técnico: Eduardo Costa P. da cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A equipe organizadora agradece a inestimável colaboração da Profa. Lucia Paiva, Diretora Adjunta 
de Graduação do Instituto de Química da UFRJ, pelo grande incentivo à elaboração da primeira 
versão desse Manual e disponibilização do modelo básico de editoração do Manual de Práticas do 
Departamento de Bioquimica, assim como a todos os professores e funcionários que colaboraram 
com esta edição. 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
3 
ÍNDICE 
PLANO DE AULAS ................................................................................................................................................ 04 
LEMBRETES IMPORTANTES ............................................................................................................................... 05 
ROTEIRO PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO .............................................................................................. 06 
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA ............................................................................................................................ 07 
CONCEITO DE ECONOMIA ATÔMICA .............................................................................................................. 08 
PARTE I – SÍNTESE TOTAL DE CORANTES 
ESQUEMA DAS SÍNTESES ................................................................................................................................... 09 
1. OBTENÇÃO DA ACETANILIDA ....................................................................................................................... 10 
2. OBTENÇÃO DA p-NITRO ACETANILIDA ....................................................................................................... 16 
3. OBTENÇÃO DA p-NITRO ANILINA ................................................................................................................. 18 
4. OBTENÇÃO DO ÁCIDO SULFANÍLICO ......................................................................................................... 19 
5. CORANTES 
 5.1. diazoaminobenzeno ..................................................................................................................................... 20 
 5.2. vermelho de monolite ................................................................................................................................... 21 
 5.3. ácido 4- (2-hidroxi-naftil-azo)-benzenossulfônico ...................................................................................... 22 
 5.4. ácido 4-(p-hidroxi-fenil-azo)-benzenossulfônico ......................................................................................... 23 
 5.5. tingimento de fibras ...................................................................................................................................... 24 
PARTE II – SÍNTESES SELECIONADAS 
6. HIDRÓLISE BÁSICA: preparação e caracterização de sabão ......................................................................... 29 
7. ACILAÇÃO: preparação do ácido acetil salicílico ............................................................................................ 31 
8. ESTERIFICAÇÃO E TRANSESTERIFICAÇÃO 
 8.1. Esterificação: preparação do salicilato de metila ...................................................................................... 33 
 8.2. Esterificação: preparação do acetato de n-butila ........................................................................................ 34 
 8.3. Transesterificação: preparação do biodiesel de soja .................................................................................. 35 
9. OXIDAÇÃO 
 9.1. Preparação de acetona ................................................................................................................................ 36 
 9.2. Preparação de benzil ................................................................................................................................... 37 
10.CONDENSAÇÃO 
 10.1. Síntese do 4,5-difenilimidazol .................................................................................................................... 38 
 10.2. Síntese da fenitoína e difenilglicourila ....................................................................................................... 39 
 10.3. Síntese do 2,4,5-trifenilimidazol (lofina) .................................................................................................... 40 
 10.4. Obtenção de um composto piezo-, solvato- e foto-crômico derivado da lofina .......................................... 41 
 10.5. Preparação de ftalimida .............................................................................................................................. 42 
11. POLIMERIZAÇÃO: preparação de poli (metacrilato de metila) .................................................................... 43 
12. CLORAÇÃO: preparação de p-cloro anilina ................................................................................................... 44 
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................... 45 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
4 
 
Plano de Aulas para o __ semestre de 20___ 
 
 
Data h/aula assunto 
 
3 
 
Apresentação do curso. Calendário. Regras de funcionamento 
do laboratório. 
 
4 
 
ACETANILIDA 
(acilação) 
 
4 
 
p-NITRO ACETANILIDA 
(nitração) 
 
4 
 
p-NITRO ANILINA 
(hidrólise) 
 
4 
 
ÁCIDO SULFANÍLICO 
(sulfonação) 
 
4 
 
PREPARAÇÃO DE CORANTES 
(acoplamento) 
 
3 
 
 
PRIMEIRA PROVA 
 
4 
 
(hidrólise básica) 
 
4 
 
(acilação) 
 
4 
 
(esterificação) 
 
4 
 
(transesterificação) 
 
 
4 
 
(oxidação) 
 
4 
 
(condensação) 
 
4 
 
(condensação) 
 
4 
(polimerização) 
 
 
 
4 
(cloração) 
 
 
 
3 
 
 
SEGUNDA PROVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
5 
LEMBRETES IMPORTANTES 
 
1. Certifique-se de estar munido do material obrigatório individual do trabalho pré-aula e do 
relatório da aula prática anterior antes de entrar no laboratório. 
 
2. Confira todo o material do armário que vai utilizar, avisando aos responsáveis a falta de qualquer 
item, antes do início da atividade prática. 
 
3. Cuidado ao manusear vidraria, pois em caso de quebra o aluno está passível de arcar com os 
custos da mesma. Cuidado com choques térmicos provocados quando a vidraria quente é depositada 
sobre a superfície fria da bancada. Tenha sempre a mão uma tela de amianto ou outro material 
isolante, para depositar a vidraria quente. 
 
4. Todo material utilizado deverá ser guardado limpo em seus respectivosarmários. Para lavar a 
vidraria, usar detergente, seguido de enxague com água corrente e rinsagem com álcool,quando 
necessário. Lembre-se que outros alunos irão utilizar esse mesmo material após sua aula prática. 
 
5. Não jogar sólidos nos ralos ou pias, tanto reagentes químicos como outros materiais, tais como 
palitos de fósforo, capilares, pedaços de papel de filtro e pérolas de vidro. No caso de resíduos de 
reagentes consultar o professor ou o técnico sobre os locais de descarte no laboratório. 
 
6. Da mesma forma que o material, também a bancada deverá ser limpa após o término da aula. Use 
seu perfex ou papel toalha para isso. 
 
7. Ao utilizar vácuo, fique atento ao nível de líquido filtrado no kitassato para que não alcance a 
saída lateral, porque poderá danificar a bomba de vácuo! Lembre-se de esvaziar o kitazato após usar 
o sistema de vácuo, para que o próximo usuário o encontre vazio. 
 
8. Ao manusear um reagente, certifique-se de que se trata do reagente correto, lendo atentamente o 
rótulo do frasco. 
 
9. Quando manusear um reagente líquido, vertê-lo pelo lado oposto ao rótulo. Após a transferência, 
fechá-lo com a tampa respectiva. No caso de um reagente sólido, usar sua espátula, previamente 
limpa. Lembre-se de limpar novamente sua espátula após a transferência do reagente. 
 
10. O produto obtido durante a aula deverá ser guardado na prateleira reservada para esse fim no 
laboratório, rotulado com o nome do produto, nome do aluno, turma, nome do professor e data. 
 
 
MATERIAL OBRIGATÓRIO INDIVIDUAL: 
 
. caderno de laboratório; 
. jaleco de algodão; 
. óculos de segurança; 
. espátula; 
. cópia do procedimento para síntese do produto com cálculos já feitos. 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
6 
 
ROTEIRO PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIOS 
 
 
TÍTULO – Deve dar uma idéia clara e exata do que trata o trabalho. O título não é um texto, deve 
 ser portanto conciso e auto-explicativo. 
 
1. INTRODUÇÃO 
Deve conter: Objetivo do trabalho, Importância do trabalho, Informações teóricas pertinentes 
ao trabalho disponíveis na literatura. 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
Pode ser apresentado em itens, de acordo com o experimento realizado. 
Materiais: é uma lista de todos os reagentes e vidrarias que foram utilizados para a execução do 
experimento. 
Métodos: é uma descrição detalhada com as informações necessárias para que este experimento 
possa ser reproduzido exatamente da mesma maneira como foi realizado. Por exemplo, deve conter 
quantidades de reagentes e tamanho da vidraria. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Pode ser apresentado em itens, de acordo com o experimento realizado. 
Deve conter os resultados e a discussão de cada experimento, de acordo com as informações 
teóricas disponíveis na literatura. Cada experimento tem um objetivo específico, que visa obter 
informações para que o objetivo geral seja atingido. A discussão é feita pensando sempre no 
objetivo do seu trabalho. 
 
4. CONCLUSÃO 
Este item deve descrever de forma clara e objetiva as conclusões tiradas do trabalho. É uma 
resposta direta às questões formuladas pelo seu objetivo. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Lista dos livros, artigos publicados em revistas científicas ou outras fontes teóricas utilizadas na 
realização do trabalho. Toda referência bibliográfica deve conter: 
Se livro: nome dos autores, título do livro, editores, ano da publicação, edição, volume, páginas 
consultadas. 
Se artigo científico: nome dos autores (iniciais seguidas do último sobrenome por extenso), nome 
da revista científica, ano (em negrito), volume (em itálico), número da página inicial. 
 
Existem normas que especificam a maneira como as informações devem estar dispostas no item de 
referências bibliográficas. Informe-se na sua biblioteca, para poder seguir corretamente uma das 
normas vigentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
7 
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA 
 
M O D E L O D E T A B E L A D E C O N S T A N T E S F Í S I C A S 
 
MODELO DE TABELA DE DADOS SOBRE A REAÇÃO 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
8 
Rendimento teórico: 
Toxidez/Periculosidade dos reagentes: 
CONCEITO DE ECONOMIA ATÔMICA 
 
Por razões tanto econômicas quanto ambientais a química tem a obrigação de otimizar os 
seus métodos de síntese, de forma a obter-se o produto desejado com o máximo de conversão e 
seletividade e com geração do mínimo de subprodutos e rejeito. Esse conceito, denominado 
"economia atômica" foi formulado na década de 90 por Trost e Sheldon e evidencia a importância 
de uma química limpa, dentro do conceito de mínima agressão ao meio ambiente ("green 
chemistry"). 
O parâmetro economia atômica ou porcentagem de utilização atômica (representado aqui 
como % A), exprime quanto dos reagentes foi incorporado ao produto, segundo a equação 
estequiométrica da reação. 
 É portanto um parâmetro de natureza teórica, que não leva em consideração o rendimento da 
reação ou a presença de outras substâncias além dos reagentes, tanto durante a reação (por exemplo 
solvente) quanto na etapa de purificação do produto. Entretanto é uma ferramenta bastante útil para 
uma avaliação rápida da quantidade de rejeitos que serão gerados pela reação em pauta. 
 
%A = P.M. do produto desejado / ΣP.M. das substâncias produzidas 
 
O fator E, definido como a razão entre a soma das massas dos produtos secundários e a 
massa do produto desejado, leva em consideração todas as substâncias utilizadas na reação, 
incluindo-se os solventes (exceto água) e a parcela de reagentes não convertidos. Quanto maior o 
valor do fator E, maior a massa de rejeito gerada e menos aceitável o processo, do ponto de vista 
ambiental. 
 
fator E = Σ massas dos produtos secundários/massa do produto desejado 
 
Recentemente foi definido o parâmetro EQ, denominado quociente ambiental, que é 
calculado conhecendo-se o valor de Q, um fator arbitrário que define a toxidez ("unfriendliness 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
9 
quotient") dos subprodutos obtidos. O parâmetro EQ exprime a aceitabilidade de um determinado 
processo do ponto de vista ambiental, e baseia-se no fato de que, mais importante do que a 
quantidade de rejeito gerado é o seu impacto sobre o ambiente. Por exemplo, o fator Q do cloreto de 
sódio é 1, enquanto sais de metais pesados (como o cromo por exemplo) tem fator Q na faixa de 
100 a 1000. 
 
 
PARTE I 
 
 SÍNTESE TOTAL DE CORANTES 
 
 
ESQUEMA DAS SÍNTESES 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
10 
N N NH
[5.1]
NH2
[1]
NHCOCH3
[2]
NHCOCH3
NO2
[3]
NH2
NO2
[4]
NH2
SO3H [5.3]
HO
N NH3OS
[5.4]
N NH3OS
[5.2]
O2N N N
HO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Rota A: 
 
Em becher de 250 mL, na capela, preparar uma suspensão de 2,1 g de acetato de sódio previamente 
desidratado em 8,4 g de ácido acético glacial (1) (2). Adicionar sob agitação contínua 7,75g de 
anilina e em seguida 9,15g de anidrido acético. Terminada a reação (3), adicionar sobre a mistura 
100 ml de água destilada sob forte agitação (4). Resfriar a mistura reacionalem banho de gelo, 
filtrar o material precipitado em funil de Buchner e lavar o sólido com água gelada (5). 
 
Rota B: 
 
Em becher de 250 ml, na capela, pesar 7,75g de anilina. Adicionar 60 ml de água destilada e agitar 
(8). Mantendo a agitação, adicionar 9,7 g de anidrido acético. Observar a formação da acetanilida 
(3). Adicionar 50 ml de água destilada gelada, sob forte agitação (4). Resfriar a mistura reacional 
em banho de gelo, filtrar o material precipitado em funil de Buchner e lavar o sólido com água 
gelada (5). 
 
 
TESTE DE SOLUBILIDADE E PONTO DE FUSÃO 
 
Em um tubo de ensaio colocar 2 gotas de anilina e 4 gotas de água, agitar, em seguida adicionar 4 
gotas de solução aquosa a 20% (v/v) de HCl. Num outro tubo, colocar alguns cristais da acetanilida 
obtida com 6 gotas da solução aquosa 20% de HCl.(6). Observar e anotar o que ocorreu. 
Determinar o ponto de fusão do produto obtido, usando tubo de Thiele e capilares. 
 
 
PURIFICAÇÃO (opcional) 
 
Purificar a acetanilida obtida através de recristalização em becher, utilizando água como solvente. 
Após a recristalização (7), secar o produto ao ar. 
 
 
 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) O que é ácido acético glacial? 
2) Descrever como deve ser feita essa desidratação. 
3) O que voce pode dizer sobre a velocidade dessa reação? 
4) Por que foi adicionada água nesse ponto? 
5) Por que o material obtido deve ser lavado com água gelada? 
6) Observar atentamente os resultados obtidos e explicar estes fenômenos. 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
12 
7) Quais devem ser as características desse solvente? 
8) Qual a função da água durante a reação? 
9) Quais as utilizações da acetanilida ? 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Calcular o rendimento, a economia atômica e o fator E do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Rota A: 
 
Em um erlenmeyer seco de 125 ml, colocar 5g de acetanilida seca e pulverizada e 6,25g de ácido 
acético glacial (1). Agitar de modo a obter uma boa suspensão. Adicionar então, com agitação 
constante e cuidado, 23g de ácido sulfúrico concentrado. Resfriar externamente com um banho de 
gelo e sal, de modo a manter a temperatura do meio reacional entre 0 – 2 oC (2). Adicionar sob 
agitação constante uma mistura resfriada de 3,8g de ácido nítrico concentrado e 3,2 g de ácido 
sulfúrico concentrado, contida em um becher de 25mL seco. Durante a adição dessa mistura, manter 
a temperatura do meio reacional abaixo de 10 oC (3). 
Terminada a adição, deixar a mistura reacional em repouso a temperatura ambiente por 40 
minutos(4). 
Após este tempo, derramar a mistura reacional sobre 75-80 ml de gelo picado com água (5) sob 
agitação constante. 
Deixar em repouso por 10 minutos (6). Filtrar em funil de Buchner e lavar repetidas vezes com água 
gelada para remoção dos ácidos residuais (7). 
 
Rota B: 
 
Em erlenmeyer de 125 ml seco, colocar 5,0 g de acetanilida seca e pulverizada. Medir em proveta 
17 ml de ácido sulfúrico concentrado e adicionar a metade do volume (8,5 ml) sobre a acetanilida, 
com agitação constante e colocar a outra metade do ácido em um becher de 25mL seco. Agitar o 
erlenmeyer para que haja a maior dissolução possível da acetanilida. Resfriar a mistura em banho de 
gelo e sal (2). Medir 2,8 ml de ácido nítrico concentrado e adicionar ao ácido sulfúrico contido no 
becher de 25mL, misturando assim, os dois ácidos. 
Adicionar essa mistura em pequenas porções ao erlenmeyer, lentamente e com agitação. Manter o 
erlenmeyer em banho de gelo durante essa adição, controlando para que a temperatura não 
ultrapasse 10 oC (3). 
Terminada a adição dos ácidos, retirar o erlenmeyer do banho de gelo e deixá-lo em repouso por 25 
min. (4). Após esse tempo, adicionar uma mistura de 50g de gelo com 25 ml de água ao erlenmeyer 
(5). Deixar em repouso por 10 min. (6). Filtrar em funil de Buchner e lavar repetidas vezes com 
água gelada até a completa remoção dos ácidos residuais (7). 
 
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO 
 
Determinar o ponto de fusão do produto obtido, usando tubo de Thiele e capilares. 
 
REAÇÃO DE CONFIRMAÇÃO 
 
Em um tubo de ensaio, misturar alguns cristais da p-nitro-acetanilida com 8 gotas de solução a 5% 
de sulfato ferroso amoniacal, recentemente preparada, agitar bem para facilitar a reação. Adicionar 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
14 
1 gota de solução aquosa a 10% (v/v) de ácido sulfúrico, agitar bem e, em seguida, 10 gotas de 
solução etanólica a 10% de KOH. Fechar bem o tubo de ensaio e agitar fortemente. 
Repetir o ensaio com uma amostra de acetanilida (10). 
 
 
PURIFICAÇÃO (opcional) 
 
Escolher um bom solvente (8) para a recristalização (9) do produto. Para tal verificar a solubilidade 
do produto em água e em etanol. Após a recristalização, secar o produto ao ar ou em estufa, 
controlando a temperatura a 100 oC. 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Qual a finalidade da adição do ácido acético glacial? 
2) Explique porque se consegue temperaturas abaixo de 0 oC com mistura de gelo e sal. 
3) Qual o motivo para este limite de temperatura? 
4) Qual a razão do repouso? 
5) Qual a razão da adição do produto da reação sobre água e gelo e não simplesmente sobre água? 
(comparar com o procedimento utilizado na preparação da acetanilida). 
6) Qual a razão do repouso? 
7) Qual a finalidade de eliminar os ácidos residuais e como deve ser feito esse controle? 
8) Quais devem ser as características desse solvente? 
9) Descreva o procedimento utilizado e compare-o com o utilizado na recristalização da acetanilida. 
10) Observe e explique o ensaio de confirmação. 
11) Quais as utilizações da p-nitro-acetanilida ? 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Calcular o rendimento, a economia atômica e o fator E do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Pôr em refluxo (1) em um balão de 125 mL, durante 30 minutos, uma mistura de 3,75 g de p-nitro 
acetanilida com 20 ml de solução de ácido sulfúrico 70%(p/p) (2). A mistura reacional, ainda 
quente, é vertida sobre 100 ml de água fria com gelo. A p-nitro anilina é precipitada pela adição de 
leve excesso de solução aquosa de NaOH 20%(p/v), com agitação (3).Colocar a mistura em banho 
de gelo. Após o resfriamento o produto é filtrado e lavado com pouca água gelada (4). 
OBS : Fazer o cálculo do ácido 70 % e do volume de hidróxido de sódio necessário para completa 
neutralização dos ácidos. 
 
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO 
Determinar o ponto de fusão do produto obtido, usando tubo de Thiele e capilares. 
 
REAÇÃO DE CONFIRMAÇÃO 
Em um pequeno vidro de relógio separado, misturar cristais de p-nitro-anilina com 2 gotas de 
solução de aldeído p-dimetilaminobenzóico dissolvido em ácido acético glacial. O aparecimento de 
uma coloração vermelha intensa (base de Schiff) indica teste positivo para amina aromática 
primária ou secundária. Repetir o ensaio com a p-nitro acetanilida preparada na aula anterior (5). 
 
PURIFICAÇÃO (opcional) 
 
Escolher um bom solvente para a recristalização do produto. Para tal verificar sua solubilidade em 
água e em etanol. 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Descrever a aparelhagem utilizada (volume do balão, tipo de aquecimento, etc.) 
2) Descrever detalhadamente como se prepara esta solução.3) Sugerir um método rápido para verificar se a precipitação foi completa. 
4) Qual a finalidade da lavagem com água gelada? 
5) Observar e explicar o ensaio de confirmação. 
6) Sabendo que a obtenção da p-nitro anilina é a terceira etapa de uma sequência de reações 
iniciadas com a anilina, por que não se preparou a p-nitro anilina através da nitração direta da 
anilina? 
 
C Á L C U L O S 
 
Calcular o rendimento, a economia atômica e o fator E do processo. 
 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
Depto. de Química Orgânica • Instituto de Química da UFRJ 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Em um balão seco de 125 ml, colocar 10,2 g de anilina e adicionar cuidadosamente 25,8 g de ácido 
sulfúrico concentrado em pequenas porções, agitando durante a adição e mantendo fria a mistura 
reacional por imersão ocasional do balão em cuba com água fria. Observar a precipitação de sulfato 
ácido de anilina e liberação de vapores. Terminada a adição, conectar um condensador a ar, munido 
de um tubo de borracha na extremidade superior. A saída do tubo de borracha deve ser colocado em 
contato direto com um becher contendo solução aquosa de NaOH 10%, para garantir a captação de 
vapores gasosos tóxicos. 
Aquecer a mistura em banho de óleo a 190-195 oC por 45 minutos, controlando rigorosamente a 
temperatura, de forma a evitar a carbonização do reagente. 
Após o término do aquecimento, resfriar até cerca de 50 oC, e verter cuidadosamente o conteúdo do 
balão sobre 100 ml de água gelada com gelo, agitando vigorosamente durante a adição. Deixar em 
repouso por 10 minutos. Filtrar o ácido sulfanílico que cristalizar em funil de buchner, lavando com 
pouca água e secando bem. 
 
 
PURIFICAÇÃO (opcional) 
 
Dissolver o ácido sulfanílico em 150 ml de água a ebulição (se o produto estiver colorido ou muito 
escuro, adicionar cerca de 1g de carvão ativo) e filtrar a quente em papel pregueado. Reduzir o 
volume da solução até a metade, resfriar em temperatura ambiente e finalmente filtrar os cristais de 
ácido sulfanílico purificado em funil de Buchner. 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Propor um mecanismo para a reação de obtenção do ácido sulfanílico. 
2) O que é um íon dipolar ? 
3) Por que o ácido sulfanílico, ao contrário dos demais ácidos sulfônicos, é insolúvel em água? 
4) Citar algumas aplicações do ácido sulfanílico. 
5) Por que o ácido sulfanílico tem grande emprego na indústria de corantes? 
 
C À L C U L O S 
 
Calcular o rendimento, a economia atômica e o fator E do processo. 
 
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T É C N I C A 
 
Em um becher de 250 ml colocar 3,5g de anilina, 17 ml de água destilada e 5 ml de HCl 
concentrado, com agitação constante. Resfriar a mistura até a temperatura ambiente e adicionar 15g 
de gelo picado, mergulhando o becher em seguida em banho de gelo com sal. 
Em seguida, adicionar gota a gota uma solução de 1,3 g de NaNO2 em 3 ml de água, com 
agitação, mantendo o banho de gelo e sal (durante 5 minutos). Após a adição, agitar continuamente 
a mistura por 10 minutos. 
Adicionar à mistura preparada acima, mantendo a agitação, uma solução de 5,5 g de acetato 
de sódio cristalizado em 10 ml de água destilada. 
Manter a agitação e a temperatura na faixa de 5oC por pelo menos 15 minutos, com auxílio 
de banho de gelo e sal grosso. Haverá formação de um precipitado de coloração amarelo intenso de 
diazoamino benzeno. Filtrar na bancada,em papel de filtro pregueado, lavando com água gelada, 
escorrendo bem para evitar escurecimento do produto. Lavar com 3 porções de 10 ml de mistura 
etanol/água 9:1, escorrer bem e secar o produto obtido sobre folhas de papel de filtro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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T É C N I C A 
 
1. Preparação do cloreto de p-nitro-benzeno-diazônio. 
 
Em um becher ou frasco separado de 100 ml, colocar 1,75g de p-nitro anilina preparada, adicionar 
uma mistura de 3,8 ml de água e 4,4 g de HCl concentrado(d=1,17). Resfriar a mistura até a 
temperatura ambiente e adicionar 10g de gelo picado, mergulhando o becher em banho de gelo com 
sal. Em seguida, adicionar solução de 0,9g de NaNO2 em 2 ml de água, lentamente e com agitação, 
mantendo no banho de gelo e sal. Deixar em repouso por 10 minutos e verificar o final da reação de 
diazotação pelo aparecimento de cor azul intensa ao colocar uma gota da solução sobre papel de 
amido iodetado. O papel é preparado pela imersão de uma tira de papel em solução bastante diluida 
de amido em água quente, contendo um cristal de KI. 
Terminada a etapa de diazotação, manter esta solução a baixa temperatura (0-5oC) até a hora de sua 
utilização. 
 
2. Reação de acoplamento do sal de diazônio com β-naftol em meio ácido 
 
Em um becher de 50 ou 100 ml dissolver 1,8g de β-naftol em 25 ml de etanol e manter a solução 
em temperatura aproximada de 5oC. Gotejar lentamente essa solução sobre a solução de cloreto de 
p-nitro-benzeno-diazônio (preparada acima), agitando continuamente e mantendo a temperatura da 
mistura reacional em torno de 5oC, com o auxílio de banho de gelo e sal grosso. Após a adição, 
agitar ocasionalmente a mistura por cerca de 10 minutos. 
 
 
REAÇÃO DE CONFIRMAÇÃO 
 
Em um tubo de ensaio contendo 1ml de solução alcoólica de KOH adicionar cristais do corante. O 
aparecimento de uma coloração violeta intensa confirma a presença do produto. 
 
 
 
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T É C N I C A 
 
1. Preparação do cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio. 
 
Em um becher ou frasco separado de 100 ml colocar 1,5 g de ácido sulfanílico preparado. Adicionar 
uma solução de 0,5g de carbonato de sódio em 25 ml de água. Agitar para dissolver. Resfriar a 
solução em banho de gelo e em seguida juntar, solução de 0,85g de nitrito de sódio em 4 ml de 
água, lentamente e com agitação. 
Colocar o becher em banho de gelo e sal. Com o auxílio de um termômetro controlar a temperatura 
do banho até que a solução atinja 5oC. Adicionar então lentamente uma solução de 1ml de HCl 
concentrado em 4 ml de água, tomando o cuidado de não deixar a temperatura ultrapassar os 5oC. O 
sal de diazônio formado tem coloração alaranjada e deve ser mantido em banho de gelo até o 
momento de sua utilização. 
 
2. Reação de acoplamento do sal de diazônio com β-naftol em meio básico 
 
Em um becher de 50 ml dissolver 1,25g de β-naftol em 12,5 ml de uma solução de NaOH 5%. 
Resfriar a solução e adicioná-la lentamente sobre o cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio preparado 
acima, mantendo a temperatura abaixo de 10oC. Verificar se o meio está alcalino,utilizando papel 
de tornassol e caso não esteja acrescentar um pouco mais da solução de NaOH. Em seguida, juntar 
3g de NaCl (dissolvido no mínimo de água), agitar e deixar em repouso por 20 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICA 
 
1. Preparação do cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio. 
 
Em um becher ou frasco separado de 100 ml colocar 1,5 g de ácido sulfanílico preparado. Adicionar 
uma solução de 0,5g de carbonato de sódio em 25 ml de água. Agitar para dissolver. Resfriar a 
solução em banho de gelo e em seguida juntar, solução de 0,85g de nitrito de sódio em 4 ml de 
água, lentamente e com agitação. 
Colocar o becher em banho de gelo e sal. Com o auxílio de um termômetro controlar a temperatura 
do banho atéque a solução atinja 5oC. Adicionar então lentamente uma solução de 1ml de HCl 
concentrado em 4 ml de água, tomando o cuidado de não deixar a temperatura ultrapassar os 5oC. O 
sal de diazônio formado tem coloração alaranjada e deve ser mantido em banho de gelo até o 
momento de sua utilização. 
 
2. Reação de acoplamento do sal de diazônio com fenol em meio básico 
 
Em um becher de 50 ml dissolver 0,89 g de fenol em 4,3 ml de solução de NaOH 5%. Esfriar a 
mistura a 5oC e adicioná-la lentamente ao cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio preparado acima, 
mantendo a temperatura abaixo de 10oC. Após a adição, agitar ocasionalmente a mistura por cerca 
de 10 minutos. 
 
 
 
P U R I F I C A Ç Ã O 
 
O produto pode ser purificado por recristalização em tolueno. O material final deve ser seco ao ar. 
 
 
 
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 [ 5.5 ] 4-(p-nitro-fenil-azo)-fenol 
 
 
 
T É C N I C A 
 
1. Preparação do cloreto de p-nitro-benzeno-diazônio. 
 
Em um becher ou frasco separado de 100 ml, colocar 1,75g de p-nitro anilina preparada, adicionar 
uma mistura de 3,8 ml de água e 4,4 g de HCl concentrado(d=1,17). Resfriar a mistura até a 
temperatura ambiente e adicionar 10g de gelo picado, mergulhando o becher em banho de gelo com 
sal. Em seguida, adicionar solução de 0,9g de NaNO2 em 2 ml de água, lentamente e com agitação, 
mantendo no banho de gelo e sal. Deixar em repouso por 10 minutos e verificar o final da reação de 
diazotação pelo aparecimento de cor azul intensa ao colocar uma gota da solução sobre papel de 
amido iodetado. O papel é preparado pela imersão de uma tira de papel em solução bastante diluida 
de amido em água quente, contendo um cristal de KI. 
Terminada a etapa de diazotação, manter esta solução a baixa temperatura (0-5oC) até a hora de sua 
utilização. 
 
 
2. Reação de acoplamento do sal de diazônio com fenol em meio básico 
 
Em um becher de 50 ml dissolver 1,2 g de fenol em 6,0 ml de solução de NaOH 5%. Esfriar a 
mistura a 5oC e adicioná-la lentamente ao cloreto de p-nitro-benzeno-diazônio preparado acima, 
mantendo a temperatura abaixo de 10oC. Após a adição, agitar ocasionalmente a mistura por cerca 
de 10 minutos. 
 
 
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22 
[ 5.6 ] TINGIMENTO DE FIBRAS 
 
Corantes e Tingimento: 
Os corantes incluem um vasto grupo de compostos que tem em comum a propriedade de 
produzir uma cor permanente em tecidos, couro ou papel. Todos os corantes úteis são compostos 
aromáticos com sistemas de elétrons altamente deslocalizados, que absorvem luz em determinados 
comprimentos de onda. Os tipos de estruturas mais importantes são os compostos azo, os cátions 
triarilmetila e as antraquinonas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A química de corantes envolve muito mais do que o uso de compostos coloridos. O processo 
de tingimento é uma interação entre o corante e a fibra, e o que conta é a combinação final. Uma 
substância lindamente colorida não tem utilidade como corante se ela não transfere sua cor 
irreversivelmente ao tecido. As exigências mais importantes, do ponto de vista do usuário são cores 
que agradem e que resistam a lavagem, oxidação do ar, suor e exposição a luz intensa. Um outro 
grupo de considerações surge durante o processo de manufatura. O tintureiro deve ser capaz de 
obter uma coloração que seja reprodutível. Por razões econômicas os fabricantes devem também 
chegar a variações de tonalidade e ao mesmo tempo utilizar o corante tão completamente quanto 
seja possível. O fator principal do tingimento de tecidos é a grande variedade de estruturas químicas 
presentes em tecidos modernos. Essas incluem as fibras naturas como lã, seda e algodão, e alguns 
tipos de polímeros sintéticos. 
 No tingimento e prática têxtil, os corantes tem sido classificados tradicionalmente de acordo 
com o processo de tingimento ou com a fibra que está sendo tingida. Por exemplo, os termos 
"ácido" ou "base" se referem a corantes que são aplicados usando-se um banho ácido ou alcalino, 
respectivamente. Existem os corantes que podem ser aplicados diretamente, como os que podem ser 
utilizados para tingir o algodão . Corantes dispersos são aplicados a partir de uma suspensão mais 
do que a partir de uma solução do corante. Corantes em tanque são aplicados utilizando-se a forma 
reduzida e solúvel do corante em um banho, e depois oxidando-o a uma forma colorida e insolúvel 
sobre o tecido. Cada uma dessas classes de corantes pode incluir vários tipos de estruturas. Dessa 
forma, um corante disperso ou um corante ácido pode ter um determinado tipo de estrutura 
cromofórica (que gera cor), de forma que o processo de tingimento envolve a suspensão do corante 
ou de sua solução ácida, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 – Tipos de fibras e corantes. 
NH2
N
N
 anilina amarela
C
(CH3)2N N
+(CH3)2
 verde malaquita
 (triarilmetil cátion)
 
(composto azo)
O
O
OH
OH
alizarina
(antraquinona)
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23 
 
 Corantes ácidos ou básicos são fixados à fibra por atração iônica, e os termos aniônico e 
catiônico são mais descritivos e mais significativos. Corantes "ácidos" típicos contém grupos –
SO3Na+ e combinam em solução ácida com um tecido contendo grupos –NH2. O processo de 
tingimento é na verdade uma sequência de troca iônica na qual o cátion –NH3+ da fibra substitui o 
cátion Na+ do corante. De forma similar, em corantes "básicos", a molécula do corante apresenta 
estrutura catiônica que se combina com os centros aniônicos presentes na fibra. 
Seda e lã contém tanto grupos catiônicos –NH3+ quanto grupos aniônicos –CO2- na cadeia 
lateral do aminoácido, e podem ser tingidos por qualquer tipo de corante iônico. Nylon pode ser 
preparado tanto com grupos NH3+ terminais ou com grupos –CO2- terminais em excesso; a maior 
parte dos tecidos de nylon contém excesso de grupos –NH3+ e podem portanto ser tingidos com 
corantes aniônicos (ácidos). 
 
TINGIMENTO ÁCIDO: 
 
 
TINGIMENTO BÁSICO: 
Manual de Química Orgânica Experimental II • 1ª edição 
 
 
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24 
 
 
 Algodão e celulose modificada (viscose, rayon) não fornecem boa permanência com 
corantes aniônicos ou catiônicos comuns. Um grupo importante de corantes que são dirigidos para 
algodão são compostos nos quais os grupos azo ocorrem a uma distância que corresponde a 
distância entre as unidades hexose da cadeia da celulose. O corante fica ligado à fibra por uma série 
de atrações por pontes de hidrogênio. Um único grupo azo é insuficiente para a permanência do 
corante; compostos "bis-azo", com dois grupos azo ligados a um sistema bifenila fornecem corantes 
excelentes para esses tipos de tecidos. 
Fibras de poliéster e de acetato de celulose são as que apresentam a menor afinidade para 
adsorção de corantes em solução. Essas fibras são tingidas pelo processo de dispersão. O tecido é 
aquecido em uma suspensão de um corante insolúvel e um "carrier" que aumenta a penetração. O 
corante torna-se disperso na fibra hidrofóbica. Como não há ligação com a fibra, corantes dispersos 
são frequentemente menos permanentes do que outros tipos de corantes. 
Um desenvolvimento importante na prática têxtil é o uso de fibras mistas ou misturadas. No 
tingimento desses materiais, a ligação diferencial de corantes nas fibras individuais fornece cores 
texturizadas. O tecido misturado é tratado com uma mistura de corantes, e a falta de afinidade da 
fibra com certos corantes é tão importantequanto sua afinidade para outros. Uma fibra em mistura 
ou um tecido fabricado com diferentes fibras pode sofrer tingimento cruzado com uma mistura de 
tipos de corantes. Dessa forma, matizes de cores podem ser alcançadas em uma única operação de 
tingimento. 
Uma ampla gama de corantes está disponível para cobrir as diversas necessidades por cores 
em tecidos. O processo de tingimento é determinado pelo tipo de tecido e de corante, porém um 
certo número de fatores contribui para o resultado final. A concentração de corante, a presença de 
eletrólitos e a temperatura são variáveis importantes no banho corante. O grau de molhabilidade e 
inchamento da fibra, a duração do tingimento e a adição de compostos tensoativos são outros 
fatores que afetam o resultado final. Devido ao grande número de fatores que podem ser variados e 
as interações complicadas entre o corante e a fibra, o tingimento de tecidos é uma prática bastante 
empírica, que necessita de habilidade e longa experiência. 
 Nesse experimento, as afinidades relativas de fibras com determinados tipos de corantes 
serão determinadas a partir da exposição de amostras de várias fibras a diferentes corantes, sob as 
mesmas condições. . Tecidos: lã, orlon, dacron, nylon, algodão, acetato. 
. Corantes: um corante neutro [5.1] [5.2], um corante catiônico (verde malaquita), um corante 
aniônico [5.3] [5.4]. Preparar solução 0,1% dos corantes neutros, catiônico e aniônicos. 
T É C N I C A 
Transferir 1 mL de solução de cada corante em pequenos tubos de ensaio e imergir tiras de 
diferentes fibras. Aquecer a solução em banho de vapor por alguns minutos e então lavar, secar e 
observar as intensidades relativas de cor nas diferentes fibras, em função da natureza dos corantes 
testados. Preparar uma tabela contendo os resultados observados, e as amostras dos tecidos tingidos. 
 
 
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25 
PARTE II 
 
 
A ) T É C N I C A P A R A O B T E N Ç Ã O D E S A B Ã O A Q U E N T E 
 
Em um becher pequeno, preparar uma solução de 2,5g de NaOH em uma quantidade mínima 
de água e completar o volume a 37 ml com etanol (1). 
Em um balão de 125 ml, introduzir 2,5 g de gordura ou óleo e adicionar a solução de NaOH 
preparada acima. Adaptar ao balão um condensador e colocar o sistema em refluxo por 30 minutos 
ou até que toda a gordura tenha sido hidrolisada. Terminado o refluxo, a mistura reacional é 
concentrada pela remoção do etanol por destilação simples. Nesta etapa o aquecimento pode ser 
feito em banho-maria e não há necessidade de utilizar termômetro. É importante que todo o álcool 
seja retirado do meio reacional. 
O resíduo é solubilizado em 25 ml de água (testar o pH da solução com papel indicador 
universal) e a solução resultante é transferida para um becher de 125 ml . 
Adicionar sobre a solução um volume igual de solução saturada de NaCl (35g/100 ml). O 
sabão é então filtrado em funil de Buchner e deixado ao ar para que o teor de água diminua. 
OBS.: para diminuir o pH do sabão, a operação de solubilização e floculação deve ser repetida 
algumas vezes (2). 
 
B ) T É C N I C A P A R A O B T E N Ç Ã O D E S A B Ã O A F R I O ( s a b ã o d e c o c o ) 
 
. Em becher de 100 ml colocar 20g de óleo de coco babaçú (d=0,925 g/ml). Preparar 10,2 g de uma 
solução de NaOH 30 % p/p. Resfriar e adicionar lentamente a solução de NaOH (com auxílio de 
funil de decantação) ao óleo de coco contido no becher, com agitação constante, em uma única 
direção (tempo de adição em torno de 30-40 minutos); 
Continuar a agitação após o término da adição, até que a massa bruta possa ser transferida para uma 
caixa de papelão ou a parte inferior de uma garrafa plástica (de álcool ou de refrigerante). 
Eembrulhar o sabão bruto em papel jornal para manter o calor da reação e deixar em repouso por 48 
horas, para que a reação se complete. 
Após o tempo estabelecido pesar a barra de sabão obtida, para calcular o rendimento da reação. 
 
SABÃO ( TIPO SABONETE ) 
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26 
 
Pôr em um balão de fundo redondo de 100 ou 125 ml, 3,0 g de gordura de coco e 5,5 g de ácido 
esteárico. Adicionar ao balão, com uso de funil, uma solução de 1,5 g de hidróxido de sódio 
(NaOH) em 6,0 mL de água, em seguida, adicionar 10 ml de etanol. Pôr em refluxo a mistura por 
30 minutos, em banho-maria. 
Após esse tempo, desligar o aquecimento, levantar somente o condensador, adicionando 
imediatamente 2,5 mL de glicerol, 5 a 7 gotas da essência escolhida e gotas de corante até obter a 
cor desejada. Transferir a mistura reacional para as fôrmas, afim de moldar o sabonete. Aguardar, 
sem mexer, alguns minutos para endurecimento do mesmo. O sabonete fica com pH entre 7,5 -- 8,0 
 
 
 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Qual a finalidade do uso de etanol como solvente nesta reação? 
2) Cite as vantagens e desvantagens do uso de sabões de diferentes pH. 
3) Proponha um mecanismo para a hidrólise básica realizada. 
4) Quais reagentes podem ser adicionados a um sabão para dar transparência ? 
5) Qual a finalidade do ácido esteárico ? 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento bruto, economia atômica, fator E. 
 
 
OBS.: para efetuar os cálculos, procurar na literatura a composição média em ácidos graxos 
presente no óleo ou gordura utilizado no item A e no óleo de coco (item B). Utilizar o ácido graxo 
presente em maior quantidade como referência para o cálculo do mol do triglicerídeo (reagente de 
partida) em cada preparação. 
 
 
 
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27 
TÉCNICA 
 
Em balão de 50 ml de capacidade colocar 2,5g de ácido salicílico e 6 ml de anidrido acético. 
Agitar manualmente até formação de uma mistura homogênea. Adicionar 5 gotas de ácido sulfúrico 
concentrado, com cuidado. Haverá dissolução da mistura, com aumento da temperatura (reação 
exotérmica). 
Adaptar um condensador e aquecer a mistura reacional em banho-maria, mantendo a 
temperatura na faixa de 45-50 oC e agitando constantemente o sistema. Manter o aquecimento por 
20 minutos. Retirar uma pequena amostra do sólido branco que se forma e testá-la com solução de 
FeCl3 a 1% (1). Se o resultado do teste for positivo, continuar o refluxo por mais 5 minutos, quando 
então deverá ser realizado novo teste. O teste e a operação de aquecimento devem ser repetidos até 
resultado negativo. Resfriar o sistema, adicionar 30 ml de água gelada e filtrar o material em funil 
de Buchner, lavando com pouca água gelada. Secar o produto ao ar. 
OBS : Para ver a coloração positiva do teste, realizar o ensaio do FeCl3 com o ácido de 
partida. 
 
P U R I F I C A Ç Ã O 
 
 Dissolver o produto bruto em 20 ml de álcool quente contido em becher. Verter a solução 
sobre 50 ml de água quente contida em erlenmeyer de 125 ml. Caso se forme precipitado, aquecer. 
Transferir a mistura para um becher e deixar em repouso até alcançar a temperatura ambiente. O 
AAS precipita sob forma de agulhas (2). 
 
R E A Ç Ã O D E C O N F I R M A Ç Ã O 
 
Em tubo de ensaio dissolver alguns cristais do AAS em 8 gotas de etanol a 50%. Adicionar 
4 gotas de solução de KOH alcoólica saturada de cloridrato de hidroxilamina e 4 gotas de solução 
de KOH alcoólica. Aquecer até a reação se iniciar, quando ocorre borbulhamento da solução. 
Adicionar 5 gotas de solução a 5% (v/v) de HCl e adicionar 1 gota de solução aquosa a 1% de 
FeCl3. Uma coloração vermelha a violeta intensa aparece devido à formação de hidroxamato férrico 
e indica teste positivo para éster carboxílico (3). 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
1) Justificar esteensaio, explicando as reações envolvidas e os resultados observados. 
2) Explique este procedimento descrevendo todas as etapas envolvidas. 
3) Escreva as reações envolvidas. 
 
CÁLCULOS : Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
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[ 8 ] - ESTERIFICAÇÃO E TRANSESTERIFICAÇÃO 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Primeira etapa: 
 
Em balão de 125 ml de capacidade colocar 13,8 g de ácido salicílico. Levar o balão para uma capela 
e adicionar 32g de metanol e 7,4g de ácido sulfúrico concentrado, com cuidado (1). 
Juntar fragmentos de porcelana porosa e aquecer sob refluxo, durante 4 horas. Caso não haja tempo 
suficiente, anotar o tempo de refluxo e na segunda etapa da aula reiniciar o refluxo até completar o 
tempo de 4 horas. 
 
Segunda etapa: 
 
Montar aparelhagem para destilação simples, usando aquecimento em banho-maria e destilar o 
excesso de metanol. Esfriar o resíduo e adicionar 100 ml de água. Transferir com pouca agitação 
para funil de separação (2) e retirar a camada inferior de éster. Lavar o produto uma vez mais com 
água e em seguida com pequenas porções de solução de carbonato de sódio -10% (3), até reação 
alcalina ao papel de tornassol. Adicionar solução de NaCl-30%, separar e secar sobre 5g de sulfato 
de magnésio anidro (4) por 10 minutos, com agitação ocasional. Filtrar e destilar o produto bruto 
obtido usando condensador a ar. 
 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Por que esta operação é perigosa? 
2) Como voce pode garantir qaue a camada superior é realmente a fase aquosa? 
3) Qual a finalidade desta operação? 
4) Que outro tipo de dessecante poderia ser utilizado nesta fase? 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
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29 
 
 
 
TÉCNICA: 
 
Em um balão de fundo redondo de 125 ml, adicionar 9,25 g de álcool n-butílico e 15 g de ácido 
acético glacial. Misturar bem e adicionar cautelosamente 0,45 g de H2SO4 concentrado (8 gotas) 
(1). Adaptar um condensador de refluxo e aquecer à ebulição em banho de óleo por 2 horas. 
Terminado o refluxo, derramar a mistura reacional sobre 80 ml de água gelada e transferir toda a 
mistura para um funil de separação de 125 ml. 
Desprezar a fase aquosa (camada inferior) (2) e lavar a fase orgânica com 50 ml de solução aquosa 
saturada de NaHCO3 (3), desprezar a fase aquosa. Lavar com mais 25 ml de água. 
Transferir o éster bruto para um erlenmeyer de 50 ml seco e adicionar cerca de 2 g de Na2SO4 ou 
MgSO4 (4) anidro. Após algum tempo, filtrar o éster em papel de filtro pregueado, recolhendo o 
filtrado e descartando o sólido. 
 
PURIFICAÇAO 
 
Purificar o éster obtido por destilação fracionada com coluna de Vigreux, recolhendo a fração que 
destila entre 124-126 oC. 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1. Por que esta operação é perigosa? 
2. Como voce pode garantir que a camada inferior é relamente a fase aquosa? 
3. Qual a finalidade desta operação? 
4. Que outro tipo de dessecante poderia ser utilizado nesta fase? E qual não poderia ser 
utilizado? 
5. Quais os usos mais comuns dos ésteres ? 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
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TÉCNICA: 
 
Dissolver 0,75 g de hidróxido de potássio (KOH) em 17,5 mL de metanol, com auxílio de agitação 
e controle de temperatura (45oC) até a completa dissolução do KOH. 
Em um balão de fundo chato (125 mL) adicionar 50 ml de óleo de soja comercial. 
Adicionar pérolas de vidro e aquecer em banho-maria até atingir a temperatura de 45 oC. Em 
seguida, adicionar a solução de metóxido de potássio recentemente preparada, e manter a mistura 
reacional a 45 oC por 10 minutos. 
Transferir a mistura reacional para funil de separação das fases: superior, biodiesel e inferior, 
glicerol, sabões, excesso de base e álcool. Aguardar pelo menos 15 minutos para completa 
separação das fases. Recolher a fase inferior em proveta e anotar o volume. 
Transferir o biodiesel obtido (fase superior) para uma proveta de 50 ml e medir o volume 
(rendimento bruto). 
Retornar o biodiesel de soja para o funil de separação e proceder a etapa de lavagem. Adicionar 
inicialmente 25 mL de solução aquosa de ácido clorídrico a 0,5% (v/v). Em seguida, lavar com 25 
mL de água destilada. 
Confirmar ausência de catalisador básico pela medida do pH da última água de lavagem, a qual 
deve estar neutra. 
Secar o biodiesel utilizando-se Na2SO4. Medir o volume obtido em proveta. O biodiesel aparece 
como um líquido límpido de coloração amarela. 
 
 
CARACTERIZAÇÃO 
 
Cromatografia em Camada Fina: 
Dissolver o biodiesel obtido e o óleo de soja de partida em éter de petróleo ou hexano e aplicados 
sobre uma placa de cromatografia em camada delgada (CCD). Utilizar como fase móvel uma 
mistura ternária de éter de petróleo:éter etílico:ácido acético (80:19:1). Após a eluição, revelar a 
placa. 
 
Ensaio de Combustão: 
Utilizar cadinhos de porcelana contendo chumaços de algodão embebidos com óleo de soja, 
biodiesel, metanol e glicerina. Usar palito de fósforo como fonte de calor para promover a 
combustão. Anotar as diferenças observadas. 
 
Ref.: Geris et al. (2007) 
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CONDENSAÇÃO 
 
 
 
 
 
T É C N I C A 
 
Misturar em gral 7,5 g de anidrido ftálico com 4g de uréia. Transferir a mistura para balão 
de fundo redondo de 125 ml, imerso em banho de óleo. Vedar frouxamente a boca do balão com 
rolha de cortiça furada (1). Aquecer o banho de óleo a 150 oC (2), dando início a reação (3). 
Em seguida, elevar gradativamente a temperatura do banho até 190-200 oC e manter esta 
temperatura durante 40 minutos. Finalmente remover o banho de óleo, deixar esfriar e desagregar 
com cuidado a massa sólida com bastão de vidro, juntando 50 ml de água. 
Filtrar a ftalimida a vácuo em funil de Büchner, lavando o balão com água destilada gelada e 
transferindo esta para o funil. Colocar o material obtido para secar ao ar ou em estufa a 100 oC. 
 
 
R E A Ç Ã O D E C O N F I R M A Ç Ã O 
 
Aquecer vigorosamente em um tubo de ensaio uma mistura de ftalimida com óxido de cálcio 
e pesquisar o desprendimento de amônia, colocando uma tira de papel de tornassol rosa, umedecida 
em água, na boca do tubo para recepção dos vapores. A mudança de cor do papel de tornassol para 
azul indica teste positivo para amônia. 
 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Explique a necessidade deste tipo de vedação. 
2) O que ocorre com a mistura de sólidos no balão quando o banho de óleo atinge a temperatura de 
150 oC? 
3) Descreva o que você observou por ocasião do início da reação. 
4) Quais as utilizações da ftalimida ? 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
 
 
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2 ª PARTE 
SÍNTESES SELECIONADAS 
 
OXIDAÇÃO 
 
 
TÉCNICA 
 
Em balão de destilação de 250 ml, colocar 7,5 g de isopropanol e 30 ml de água. Encaixar 
no balão um adaptador de Claisen contendo de um lado um funil de adição e do outro uma cabeça 
de destilação munida de termômetro, condensador de tubo reto, unha e balão para recolhimento de 
destilado. 
Preparar uma mistura sulfocrômica (CUIDADO), adicionando lentamente 22,5 g de ácido 
sulfúrico concentrado sobre uma suspensão de 14,5 g dedicromato de potássio em 75 ml de água 
(1). Resfriar a solução e transferi-la cautelosamente para o funil de adição. 
Adicionar cuidadosamente e lentamente a mistura oxidante contida no funil para o balão 
contendo o álcool, resfriando externamente o balão se for necessário (2). 
Após a adição, remover o funil de adição, fechar a saída lateral, adaptar um termômetro na 
cabeça de destilação e proceder a destilação da mistura reacional, coletando o destilado que passar 
até 95 oC, em balão imerso em banho de gelo. 
Montar aparelhagem para destilação fracionada, utilizando coluna de Vigreux e proceder a 
destilação, reconlhendo a fração que destila em torno de 56 oC (3). 
 
R E A Ç Ã O D E C O N F I R M A Ç Ã O 
 
Em tubo de ensaio limpo colocar 1 a 2 gotas da acetona obtida e, em seguida, cerca de 1 ml 
de solução recém preparada de 2,4-dinitro-fenil-hidrazina (4). O aparecimento de uma coloração 
amarelo-alaranjada e a presentça de cristais alaranjados indica teste positivo para aldeídos e cetonas. 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
1) Descrever como deve ser feita esta operação. 
2) Por que a mistura oxidante deve ser adicionada lentamente e com resfriametno externo do balão? 
3) Descrever a aparelhagem necessária para executar esta operação e dizer qaual é a sua finalidade. 
4) Mostrar as reações envolvidas. 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
 
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OXIDAÇÃO 
 
 
 
 
TÉCNICA 
Preparar 10 ml de solução aquosa 80% de ácido acético. 
Em balão de 100 ml adicionar benzoína (10 mmol), NaNO3 (12mmol) e Cu(OAc)2 di-hidratado (0,3 
mmol). 
Em seguida adicionar 10 ml de solução aquosa 80% de ácido acético. Adaptar condensador de 
refluxo e aquecer a mistura durante uma hora. 
Após o refluxo, deixar a mistura reacional resfriar. Adicionar água (30 ml) e filtrar o produto 
obtido. 
Obs: As vezes é necessário incluir algumas gotas de ácido nítrico devido à precipitação de cobre 
metálico. 
 
PURIFICAÇÃO 
 Recristalizar o produto utilizando EtOH e água. 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O
OH
O
O
NaNO3, Cu(OAc)2
HOAc, H2O
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CONDENSAÇÃO 
 
 
O
O
HMTA
N
HN
NH4OAc, AcOH
 
 
TÉCNICA 
 
Em balão de 100 ml adicionar benzil (5,25g), HMTA (0,70g) e NH4OAc (7,50g). 
Em seguida adicionar 20 ml de ácido acético. Adaptar condensador de refluxo e aquecer durante 
uma hora. 
Preparar uma solução de hidróxido de amônia (30ml) em água (30 ml). 
Decorrido o tempo de refluxo aguardar o resfriamento da reação. Transferir o balão para banho de 
gelo e adicionar a solução de hidróxido de amônia. 
Aguardar a completa precipitação do produto obtido. Isolar o produto por filtração utilizando um 
funil de Buchner. 
Lavar com bastante água, e deixar o produto secar ao ar livre. 
 
PURIFICAÇÃO 
 A purificação pode ser feita por recristalização com etanol. 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONDENSAÇÃO 
 
 
 
O
O
O
H2N NH2
N
H
H
N
O
O N
H
H
N
H
N
N
H
OO
KOH, EtOH
+
 
 
TÉCNICA 
 
Preparar uma solução de KOH (2.0g) em etanol absoluto (80 mL) (1). 
Em um balão seco de 250ml, colocar 4.20g de Benzil, 2,10g de uréia e a solução alcoólica de KOH. 
Adaptar um condensador de refluxo e aquecer a mistura reacional, observando a rápida formação de 
uma pasta colorida (2). 
Manter o refluxo por 90 minutos. 
Terminado o refluxo, derramar a mistura reacional sobre água (100mL) e gelo. Filtrar o precipitado 
formado em papel de filtro para remover a difenilglicourila, e lavar o resíduo com água (3). 
O filtrado deve ser recolhido do kitassato, transferido para um erlemeyer e em seguida acidificado 
com uma solução concentrada de HCl (6mL). 
A suspensão que se forma deve ser filtrada em papel de filtro para remover a fenitoína (4). 
O resíduo é lavado com água e seco ao ar. 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento (teórico, em gramas e experimental); Economia Atômica; Fator E. 
 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1. Pesquisar como a fenitoína é obtida industrialmente (rotas sintéticas) e sua aplicação. 
2. Explicar este procedimento, descrevendo as reações envolvidas e os resultados observados. 
3. Pesquisar sobre o rearranjo Benzil-Benzílico. 
4. Mostrar as reações envolvidas. 
5. Qual reagente é o reagente limitante para a obtenção da hidantoína? O mesmo reagente é 
limitante para a obtenção da difeniluréia? 
6. Mostrar o procedimento para o cálculo dos rendimentos dos produtos. 
 
 
 
 
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CONDENSAÇÃO 
 
 
 
O
O
NH4OAc, AcOH
+ O
N
H
N
 
 
TÉCNICA 
Em balão de 100 ml adicionar benzil (5,00g). Solubilizar adicionando 50 mL de ácido acético. 
Em seguida adicionar benzaldeído (2,5mL) e acetato de amônio (10g). Adaptar condensador de 
refluxo e aquecer a mistura durante uma hora. 
Decorrido o tempo de refluxo aguardar o resfriamento da reação, adicionar 150mL de água e filtrar 
o sólido precipitado. 
 
PURIFICAÇÃO 
O material obtido pode ser purificado por recristalização com etanol. 
 
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Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONDENSAÇÃO 
 
 
 
N
H
N
N
N
N
N
Ph
Ph
Ph
N
N
Ph
NN
Ph
Ph Ph
Ph
Ph
KOH, EtOH
K3Fe(CN)6, H2O 
ou NaOCl aquosa
e
 
 
TÉCNICA 
Preparar uma solução de hidróxido de potássio (4,00g) em etanol 95% (40 mL). 
Em erlenmeyer de 250 ml pesar 0,50 g de 2,4,5-trifenilimidazol (lofina) e adicionar a solução de 
KOH. Em seguida, resfriar a mistura a 5oC em banho de gelo. 
Preparar uma solução de ferricianeto de potássio (1,50g) em água (150mL). 
Gotejar a solução do oxidante sobre a solução etanólica com cuidado, de forma que a temperatura 
se mantenha abaixo de 10oC. 
Após a adição da solução de K3Fe(CN)6, filtrar o material obtido e lavar com água. 
Deixa o produto secar ao ar livre. Uma vez seco, pode-se testar suas propriedades físicas. 
 
OBS.: pode-se empregar no lugar do ferricianeto de potássio uma solução de hipoclorito de sódio. 
Caso a concentração de Cl seja > 5%, utilizar a solução de NaOCl (50 ml) diluida em 50 ml de 
água. 
 
 
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POLIMERIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA 
Em frasco de vidro seco introduzir 20 ml de metacrilato de metila, previamente destilado sobre 
hidroquinona, e 0,20 g de peróxido de benzoíla. 
Fechar frouxamente o frasco com rolha de borracha. 
Imergir o frasco em banho de água a 80-90oC, agitando suavemente de tempos em tempos, de modo 
a homogeneizar, sem contudo permitir a inclusão de bolhas de ar na massa reacional. 
Prosseguir aquecendo até que o líquido se torne perceptivelmente viscoso. 
Deixar esfriar a temperatura ambiente,em repouso. 
Preparar moldes para receber a mistura polimérica da seguinte maneira: unir duas placas de vidro, 
ou dois vidros de relógio, completamente limpos e secos, com uma gaxeta, apertando as lâminas de 
vidro com garras de Foffmann ou similar. 
A gaxeta é preparada utilizando um tubo de borracha, polietileno ou outro material flexível, de 
pequeno diâmetro, conforme a espessura desejada para a placa de poli(metacrilato de metila) a ser 
preparada. 
O tubo é enrolado com uma fita de celofane (ou Teflon). A gaxeta deve ser longa o bastante para 
fechar inteiramente a célula de vidro preparada, permitindo, entretanto, uma abertura para 
introdução da massa viscosa polimérica. 
Transferir a mistura parcialmente polimerizada para a célula de vidro, e deixar a polimerização se 
completar em estufa a 40oC ou a temperatura ambiente por uma semana. 
Quando a placa acrílica estiver rígida, levar por algum tempo o sistema à geladeira ou resfriar com 
gelo para facilitar a remoção da lâmina de polímero. 
 
 
 
 
C Á L C U L O S 
 
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CLORAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA 
 
Etapa 1: preparação da p-cloro acetanilida 
 
Em um becher de 25 mL preparar uma suspensão de acetanilida (0,68g) em ácido sulfúrico conc. 
(6,0 mL). 
Colocar o becher em banho de gelo e, controlando a temperatura entre 0 e 4oC, adicionar em 
pequenas porções, ácido tricloroisocianúrico (0,52g). 
Após 15 minutos, verter a solução contida no becher para um novo becher contendo 
aproximadamente 50 mL de gelo. 
Filtrar o precipitado formado a vácuo em funil de Büchner e recristalizar em uma mistura de 
água/etanol (70:30). 
 
Etapa 2: preparação da p-cloro anilina por hidrólise da p-cloro acetanilida 
 
Preparar 10 ml de uma solução a 70% (p/p) de H2SO4. 
Em um balão de fundo redondo conectado a um condensador de refluxo foram adicionados 1,76g de 
p-cloro acetanilida e a solução de ácido sulfúrico. 
Adaptar condensador de refluxo e manter a mistura sob refluxo durante 40 min. 
Preparar 60 mL de solução aquosa 20% de NaOH. 
Findo o tempo de refluxo, verter a mistura reacional, ainda quente, sobre 50 mL de água destilada 
gelada. 
Adicionar em seguida 40 mL da solução de NaOH (ou quantidade suficiente para formação de 
precipitado branco). 
Filtrar o precipitado a vácuo em funil de Büchner e lavar com água gelada. 
 
 
C Á L C U L O S 
 
Rendimento; Economia Atômica; Fator E. 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
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Departamento de Química Orgânica, Instituto de Química da UFRJ, 1998. 
 
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Merat, L.M.O.C., San Gil, R.A.S. Química Nova 2003, 26, 779. 
 
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Vogel, A.I. Química Orgânica. Análise Orgânica Qualitativa. Editora Ao Livro Técnico S.A., 
1982.

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