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02/09/2019 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2453801/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 1/9 Local: C432 - EAD - Bloco C - 4º andar / Andar / Polo Tijuca / POLO UVA TIJUCA Acadêmico: EAD-IL80013-20193A Aluno: CLARISSA SANCHOS VICTOR DE OLIVEIRA Avaliação: A2- Matrícula: 20193301423 Data: 29 de Agosto de 2019 - 09:30 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 10,00/10,00 1 Código: 23856 - Enunciado: Brincadeira/Plágio sobre um quadro de René Magritte, La Trahison des Images. José Calvinho. Fonte: <https://goo.gl/24TJJd>. Acesso em: 22 ago. 2017. A imagem exposta pode ser lida como uma representação de um cachimbo. Sobre o conceito de mímesis, é correto afirmar que Platão considera o processo de imitação do mundo das essências como: a) Desigual, pois os homens são melhores do que as mulheres na República. b) Crucial, pois o artista entra em contato com o mundo sensível, ou seja, o mundo divino. c) Anormal, porque o processo de imitação leva o homem ao desequilíbrio psicológico. d) Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só são possíveis a um Deus, nunca ao homem. e) Positivo, pois a imitação amplia o real, propondo uma nova interpretação do objeto copiado. Alternativa marcada: d) Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só são possíveis a um Deus, nunca ao homem. Justificativa: Resposta correta: Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só são possíveis a um Deus, nunca ao homem. Para Platão, toda criação era vista como uma imitação. Até mesmo a criação do mundo era como uma imitação da natureza verdadeira (o mundo das ideias). Sendo assim, a representação artística do mundo físico seria uma imitação de segunda mão, ou seja, subversiva e inadequada por afastar o homem comum do mundo das essências. Por isso, a reprodução perfeita seria possível apenas pela mão de um Deus. O homem pertence ao mundo sensível, das cópias que não se constituem como representações verdadeiras. Distratores: Positivo, pois a imitação amplia o real, propondo uma nova interpretação do objeto copiado. Errada. Crucial, pois o artista entra em contato com o mundo sensível, ou seja, o mundo divino. Errada. Desigual, pois os homens são melhores do que as mulheres na República. Errada. Anormal, porque o processo de imitação leva o homem ao desequilíbrio psicológico. Errada. 0,50/ 0,50 2 Código: 23744 - Enunciado: Leia a letra da música a seguir: Eduardo e Mônica (Legião Urbana) Quem um dia irá dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mônica tomava um conhaque No outro canto da cidade, como eles disseram Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer Um carinha do cursinho do Eduardo que disse "Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir" Festa estranha, com gente esquisita "Eu não tô legal, não aguento mais birita" E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa "É quase duas, eu vou me ferrar" Eduardo e Mônica trocaram telefone Depois telefonaram e decidiram se encontrar O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Mônica queria ver o filme do Godard Se encontraram, então, no parque da cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo O Eduardo achou estranho e melhor não comentar Mas a menina tinha tinta no cabelo Eduardo e Mônica eram nada parecidos Ela era de Leão e ele tinha dezesseis Ela fazia Medicina e falava alemão E ele ainda nas aulinhas de inglês Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud E o Eduardo gostava de novela E jogava futebol-de-botão com seu avô Ela falava coisas sobre o Planalto Central Também magia e meditação 0,50/ 0,50 02/09/2019 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2453801/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 2/9 E o Eduardo ainda tava no esquema Escola, cinema, clube, televisão E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente Uma vontade de se ver E os dois se encontravam todo dia E a vontade crescia, como tinha de ser Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia Teatro, artesanato, e foram viajar A Mônica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer E decidiu trabalhar (não!) E ela se formou no mesmo mês Que ele passou no vestibular E os dois comemoraram juntos E também brigaram juntos muitas vezes depois E todo mundo diz que ele completa ela E vice-versa, que nem feijão com arroz Construíram uma casa há uns dois anos atrás Mais ou menos quando os gêmeos vieram Batalharam grana, seguraram legal A barra mais pesada que tiveram Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília E a nossa amizade dá saudade no verão Só que nessas férias, não vão viajar Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação E quem um dia irá dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão? A partir da análise dos elementos da narrativa contidos na letra da música, é correto afirmar que: a) O narrador-personagem conta a história apresentando seu ponto de vista sobre a personagem feminina. b) O tempo psicológico marca a narrativa, que apresenta inúmeras digressões. c) O espaço é reduzido à casa do avô, já que a narrativa ocorre predominantemente nesse espaço. d) A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da linearidade ao contar a história. e) Eduardo, Mônica e o avô são os protagonistas da história. Alternativa marcada: d) A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da linearidade ao contar a história. Justificativa: Resposta correta: A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da linearidade ao contar a história. A narrativa é linear porque o narrador não produz uma quebra na sequência dos acontecimentos, que se inicia no encontro de Eduardo e Mônica [Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer] até o desfecho [Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação]. Não há a utilização de digressões ou uso de flashbacks, o que tornaria a história não linear. Distratores: O tempo psicológico marca a narrativa, que apresenta inúmeras digressões. Errada. O narrador-personagem conta a história apresentando seu ponto de vista sobre a personagem feminina. Errada. O espaço é reduzido à casa do avô, já que a narrativa ocorre predominantemente nesse espaço. Errada. Eduardo, Mônica e o avô são os protagonistas da história. Errada. 3 Código: 23889 - Enunciado: Confidência do Itabirano (Carlos Drummond de Andrade) Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói! Com base na análise do poema, entende-se que predominam os traços: a) Ideológicos do poeta. 0,50/ 0,50 02/09/2019 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2453801/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 3/9 b) De fragmentos teóricos. c) De cunho biográfico.d) De caráter fictício. e) De teor individualista. Alternativa marcada: c) De cunho biográfico. Justificativa: Resposta correta: De cunho biográfico. O poema apresenta fragmentos biográficos que ligam o “eu” poético às reminiscências de sua cidade. Distratores: De caráter fictício. Errada. De teor individualista. Errada. Ideológicos do poeta. Errada. De fragmentos teóricos. Errada. 4 Código: 23882 - Enunciado: Narrativas não lineares "A não linearidade dos percursos dos usuários se afirma como uma das principais características da linguagem hipertextual da web. Em ambientes hipertextuais, as narrativas constituídas pelos deslocamentos dos usuários são criadas a partir do encadeamentos de nós de informações descontínuos e entrelaçados, que misturam escolhas e decisões subjetivas dos usuários aos modelos estruturais dos sites ou páginas percorridos." Avellare e Duarte De acordo com o fragmento exposto, identifique um dos recursos que definem as narrativas não lineares: a) Coesão das ideias. b) Indefinição. c) Linearidade dos fluxos. d) Descontinuidade. e) Desorganização. Alternativa marcada: d) Descontinuidade. Justificativa: Resposta correta: Descontinuidade. As narrativas não lineares são marcadas por informações descontínuas que dependem do deslocamento dos usuários ou dos leitores, por isso, o ordenamento linear, clássico e tradicional com uma linha reta que define o início, o meio e o fim não é tão importante para o entendimento do texto. Distratores: Linearidade dos fluxos. Errada. Coesão das ideias. Errada. Indefinição. Errada. Desorganização. Errada. 0,50/ 0,50 5 Código: 23784 - Enunciado: Leia, a seguir, o poema da poeta Ana Cristina Cesar: CONVERSA DE SENHORAS Não precisa nem casar Tiro dele tudo o que preciso Não saio mais daqui Duvido muito Esse assunto de mulher já terminou O gato comeu e regalou-se Ele dança que nem um realejo Escritor não existe mais Mas também não precisava virar deus Tem alguém na casa Você acha que ele aguenta? Sr. ternura está batendo Eu não estava nem aí Conchavando: eu faço a tréplica Armadilha: louca pra saber Ela é esquisita Também você mente demais Ele está me patrulhando Para quem você vendeu seu tempo? Não sei dizer: fiquei com o gauche Não tem a menor lógica Mas e o trampo? Ele está bonzinho Acho que é mentira Não começa Sobre o processo de construção do poema, pode-se afirmar que: a) O texto tem a mesma estrutura dos textos dramáticos: ação, diálogo e dramatização. b) O poema pode ser classificado como épico por causa das expressões faciais do eu lírico. c) O eu lírico é vingativo e melancólico, isso pode ser justificado pelos três versos iniciais. d) Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos. e) Os versos são marcados por algumas frases clichês que pertencem ao discurso amoroso. Alternativa marcada: 2,00/ 2,00 02/09/2019 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2453801/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 4/9 e) Os versos são marcados por algumas frases clichês que pertencem ao discurso amoroso. Justificativa: Resposta correta: Os versos são marcados por algumas frases clichês que pertencem ao discurso amoroso. A estratégia de construção do poema perpassa pela escolha de frases corriqueiras, geralmente provenientes da queixa dos amantes, além do acréscimo de frases interrogativas e afirmativas, relacionadas a questionamentos teóricos ou filosóficos. Distratores: O texto tem a mesma estrutura dos textos dramáticos: ação, diálogo e dramatização. Errada. O poema pode ser classificado como épico por causa das expressões faciais do eu lírico. Errada. Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos. Errada. Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos. Errada. 6 Código: 23894 - Enunciado: "Eu e Marilyn descemos uma pequena escada e, quando pisamos o último degrau, um filhote de leão que estava estendido na grama me mordeu o calcanhar. O filhote de leão permanecia com os dentes presos ao meu calcanhar e ele não prendia forte com os dentes. Eu pensei que eu não deveria retirar o filhote de leão, porque ele poderia chamar os leões com um pequeno urro. Mas o filhote de leão parecia brincar comigo, e continuava com os dentes presos levemente ao calcanhar do meu sapato enquanto rolava o corpo na grama. Eu segurei a pequena cabeça do filhote de leão e o afastei colocando-o na grama. Eu e Marilyn Monroe nos afastamos rindo e pisando na grama do parque dos leões e vimos no mar os pequenos barcos puxados por golfinhos. Eu entrei num dos barquinhos e Marilyn Monroe entrou no outro. O golfinho saltou na água puxando o barco, que deslizava no mar ao lado das torres de concreto. Outro golfinho puxou o barquinho de Marilyn Monroe e eu e ela gritávamos de alegria no mar." (PAULA, José Agrippino de. Panamérica. 3. ed. São Paulo: Papagaio, 2001, p. 48.) A narrativa linear exposta é modificada pelo processo de: a) Polifonia. b) Paródia. c) Pastiche. d) Intertextualidade. e) Inverossimilhança. Alternativa marcada: e) Inverossimilhança. Justificativa: Resposta correta: Inverossimilhança. A narrativa linear, no fragmento, sofre uma quebra quando é suspensa por uma narrativa de caráter surreal ou inverossímil. O narrador e Marilyn descem a escada e se encontram com um filhote de leão. O encontro com um filhote de leão seria até possível no mundo real, mas os dentes presos ao calcanhar do narrador sem dor são uma prova do breve afastamento que é proporcionado pelo caráter onírico. Além disso, o narrador diz que prefere não retirar o filhote de leão, ou seja, mais inverossímil ainda. No segundo trecho, temos outros exemplos do afastamento dos personagens do que chamamos de realidade [Eu e Marilyn Monroe nos afastamos rindo e pisando na grama do parque dos leões e vimos no mar os pequenos barcos puxados por golfinhos. Eu entrei num dos barquinhos e Marilyn Monroe entrou no outro. O golfinho saltou na água puxando o barco, que deslizava no mar ao lado das torres de concreto. Outro golfinho puxou o barquinho de Marilyn Monroe e eu e ela gritávamos de alegria no mar.] Distratores: Polifonia. Errada, pois o diálogo com outras vozes textuais não estabelece uma ruptura da narrativa. Intertextualidade. Errada, pois a relação com outros textos não proporciona a quebra da narrativa. Paródia. Errada, pois não há uma paródia no trecho. Pastiche. Errada, pois o pastiche é definido como obra literária ou artística em que se imita abertamente o estilo de outros escritores. Isso não produz a quebra da narrativa no fragmento exposto. 2,00/ 2,00 7 Código: 23887 - Enunciado: "Desde pequena sempre gostei muito de ler. Os meus poetas. Meus romancistas. O meu espaço aberto de liberdade e fantasia. O meu prazer de franquia e dispensa. Quando leio, corto as correias da sujeição e escapo acima de muitos limites. Outros mundos que cristalizo os fantasmas que conquisto. Crio margens para o meu resgate." CUNHA, Helena Parente. Mulher no Espelho. 9.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. p. 74. Após a leitura do fragmento, defina obra aberta, de acordo com Umberto Eco. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: Para o escritor Umberto Eco: Toda obra de arte é aberta porque não comporta apenas uma interpretação. Uma obra não comporta somente o que o autor quis dizer, pois existem inúmeras possibilidades de interpretação, porque os leitores são diversos e são constituídos por diferentes repertórios. No fragmento exposto, quando o narrador afirma que 'o espaço é aberto à liberdade e à fantasia, temos uma importante definição, pois uma obra sempre se entende ao ato da leitura, sendo assim, o leitor ultrapassa os limites da obra a partir de suas próprias interpretações e ressignificações. Toda obra é construída por entradasmúltiplas que são acionadas quando o leitor entra em contato com o texto. 1,50/ 1,50 02/09/2019 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2453801/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 5/9 8 Código: 23895 - Enunciado: “Um Homem e o seu Carnaval”, de Carlos Drummond de Andrade (do livro Brejo das Almas, 1934). Deus me abandonou no meio da orgia entre uma baiana e uma egípcia. Estou perdido. Sem olhos, sem boca sem dimensão. As fitas, as cores, os barulhos passam por mim de raspão. Pobre poesia. O pandeiro bate É dentro do peito mas ninguém percebe. Estou lívido, gago. Eternas namoradas riem para mim demonstrando os corpos, os dentes. Impossível perdoá-las, sequer esquecê-las. Deus me abandonou no meio do rio. Estou me afogando peixes sulfúreos ondas de éter curvas curvas curvas bandeiras de préstitos pneus silenciosos grandes abraços largos espaços eternamente. Trace uma relação entre o poema Um Homem e o seu Carnaval e o conceito de carnavalização proposto por Mikhail Bakhtin. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: A transposição das características do carnaval para a literatura é o que Bakhtin vai chamar de carnavalização. Para o autor, “O carnaval é um espetáculo não para ser observado, mas para ser vivido, no qual se tem as suspensões das regras, proibições que regem a vida normal”. Na literatura, esse conceito dialoga com escritas que valorizam uma pluralidade de recursos, de associações a diversas culturas, e aos diálogos entre os gêneros, sendo que não cabe mais a busca pela hierarquia de um gênero específico, mas a observação mais horizontal de seu funcionamento dentro do texto. No poema, percebe-se a junção de elementos diversos que dialogam com a realidade vivida pelo eu-poético após um possível abandono divino. Há uma pequena narrativa que ergue entrecruzada com a queixa subjetiva [que é um traço peculiar da lírica], apontando o diálogo entre traços pertencentes a gêneros diferentes. No desfecho da pequena história ou do poema, há uma carnavalização de imagens poéticas que se cruzam com a dor do poeta. 2,50/ 2,50
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