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TRABALHO - Perícias Técnicas em Insalubridade e Periculosidade

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Disciplina: Perícias Técnicas em Insalubridade e Periculosidade (NPG 2120)
Tutor: Prof. MSc. Márcio Jorge Gomes Vicente
Atividades de Perícias Técnicas de Insalubridade e Periculosidade
Analise cada item abaixo e apresente em seguida suas considerações técnicas conforme solicitado.
Verificou-se, após análise documental da convenção coletiva em determinada empresa conforme sua categoria, ficou estipulado que o adicional de periculosidade seria pago na razão de 15% sobre o salário-base, pois, comprovadamente,os trabalhadores permaneciam em situação de risco durante metade da jornada cumprida.
É possível este tipo de adicional, ou seja, proporcional ao tempo de exposição? Comente esta questão de acordo com a Norma Regulamentadora, bem como na pesquisa de Súmulas e Decisões do Judiciário.
Resposta: 
O adicional de periculosidade não pode ser pago de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco. A norma regulamentadora assegura a alíquota fixa de adicional de periculosidade de 30%, independentemente do tempo de exposição. 
Hugo, José e Luiz são colegas de trabalho na mesma empresa.Hugo trabalha diretamente com o transporte de material inflamável, de modo permanente, nas dependências da empresa. José faz a rendição de Hugo durante o intervalo para alimentação e, no restante do tempo, exerce a função de tele operador. Luiz também exerce a função de tele operador. Acontece que, no intervalo para a alimentação, Luiz pega carona com José no transporte de inflamáveis, cujo trajeto dura cerca de dois minutos. Ao final do contrato de trabalho destes três profissionais, os mesmos entraram com Reclamação Trabalhista com pedido de adicional de periculosidade por todo o tempo em que atuaram pela empresa. Você foi nomeado como Perito do Juízo nesta ação. Fundamente suas considerações técnicas com o correto enquadramento para os Reclamantes que realmente teriam direito ao referido adicional. 
Resposta:
Hugo, por trabalhar em período permanente com o transporte de produtos inflamáveis, tem total direito de adicional de periculosidade, pois sofre risco eminente de acidentes.
Apesar de José não trabalhar em período permanente e apenas cobrir Hugo em seu horário de almoço, também recebe adicional de periculosidade, pois também corre risco neste período, portanto tem direito ao adicional de periculosidade de 30%.
Já o Luiz não receberá adicional de periculosidade, pois a carona que pega com o José certamente não faz parte de sua rotina de trabalho, sendo assim, entende-se que a carona de 2 minutos não seria necessária já que os demais funcionários da empresa vão até o refeitório de outra forma. Sendo assim, cabe à empresa proibir carona para funcionários em transportes que ofereçam riscos, justamente para evitar esse tipo de questão.
O posto de gasolina “C" possui empregados que recebem adicional de periculosidade. Este adicional é pago na proporção de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros do posto. Em sua opinião, como Perito do Juízo, os procedimentos estão corretos? Faça uma análise técnica sobre esta atividade e operação para consolidar suas considerações.
Resposta:
Sim, os procedimentos estão corretos. 
Em postos de combustíveis, há risco acentuado de explosão por conta das substancias altamente inflamáveis. Dessa forma, todo empregado de postos de gasolina tem o direito de receber o adicional de periculosidade. No caso dos frentistas, além do adicional de periculosidade, os mesmos possuem direito de aposentadoria especial após 25 anos de trabalho. 
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