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Doença de Newcastle

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DOENÇA DE NEWCASTLE
Jucélia Adriana Ferreira
Pâmela Cristina C. dos Santos
Mirian de Almeida Souza
Ricardo Hideo Mori
Samira Adil Ahmad
Profº. Dr. Willian Marinho Dourado Coelho
Anatomia Patológica II
Introdução
Pseudopeste aviária;
Controle oficial pelo MAPA e no PNSA;
Aves, répteis, serpentes, mamíferos e homens;
Focos devem ser erradicados  exportação;
Mais devastadora  elevadas perdas econômicas;
1º surto  Belém e Macapá - 1953
Doença de maior impacto econômico:
Despesas com erradicação, $ enfrentamento de surtos, perdas de mercado durante interdição.
Fonte: Domínio público
ETIOLOGIA
Vírus 
Família: Paramyxoviridae
Gênero: Avulavirus
Avian paramixovirus 1 – APMV-1
RNA envelopado, fita simples, genoma não segmentado e polaridade negativa, núcleo capsídeo em forma de espiral
Pleomórficos  esférico, 100 e 500nm de diâmetro
Replicação:
Capsídeo  citoplasma
Envelope  superfície da célula infectada
Fonte: Domínio público
RESISTÊNCIA DO VÍRUS
Possui envelope formado de membrana celular modificada  brotamento viral da célula do hospedeiro na multiplicação
Importante característica do parainfluenzavirus aviário  produz um meio ambiente instável:
ação da luz solar;
luz UV;
aquecimento;
oxidação;
pH;
e a maioria dos agentes químicos 
DESTROEM O VÍRUS
Fonte: Domínio público
CLASSIFICAÇÃO DOS PATÓTIPOS
Estirpes do VDN foram agrupadas em 5 patotipos:
Velogênico viscerotrópico – apresenta-se altamente patogênica, culminando em altos índices de mortalidade. Frequentemente são observadas lesões hemorrágicas intestinais e respiratórias;
Velogênico neurotrópico – forma que apresenta alta mortalidade e usualmente são observados sinais nervosos respiratórios;
Mesôgenico – apresenta sinais respiratórios mais brandos, ocasionalmente sintomatologia nervosa, mas com baixa mortalidade;
Lentogênica ou vacinal – apresenta infecções respiratórias brandas ou subclínicas.
Entéricas assintomática – consiste usualmente de infecção entérica subclínica.
TRANSMISSÃO
Transmissão horizontal;
Contato através de produtos contaminados;
Aerossóis de aves infectadas;
Fezes contaminadas, ração ou água contaminada;
Inalação de pequenas partículas produzidas pelas fezes;
Pequenos roedores, insetos e artrópodes;
Fonte: Domínio público
6
DIFUSÃO
Calçados;
Roupas;
Veículos;
Transporte de equipamentos;
Comércio de produtos e subprodutos de aves abatidas para consumo durante o surto da doença, merece destaque na difusão da DN quanto a comercialização entre regiões e ou países.
Método de difusão mais importante na Califórnia
Fonte: Domínio público
7
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Período de incubação – até 15 dias (média 2-6);
Galinhas  surto severo - morrem em até 72 horas sem apresentar qualquer sinal clínico;
Pombos mortalidade de até 80%;
Canários  doença branda com baixa mortalidade;
Perdiz (Rhynchotus rufescens)
Codorna (Coturnix japonica);
Marreco de Pequim (Anas platyrinchos);
Não existe infecção persistente em aves domesticas;
Não apresentam sinais clínicos nem mortalidade porém podem difundir o VDN para galinhas SPF.
Fonte: Domínio público
SINAIS CLÍNICOS
Estirpes patogênicas do VDN podem causar:
Anorexia;
Depressão;
Respiração acelerada;
Descarga nasal e ocular;
Conjuntivite;
Rinite;
Estertor;
Dispneia;
Ataxia;
Convulsões;
Tremores em todas as idades de aves;
Acentuada queda de produção de ovos.
SAMIRA
9
Descarga nasal e ocular
Torcicolo
Fonte: Domínio público
SINAIS CLÍNICOS 
Sinais nervosos marcantes como torcicolos;
Tremores;
Paralisia das pernas e asas;
TERMINAM EM MORTE
Fonte: Domínio público
PATOLOGIA - NECROPSIA
Turvação dos sacos aéreos;
Inflamação da traquéia;
Hemorragias no coração;
Aumento no volume do saco pericárdio;
Edema da cabeça, pescoço, peritraqueal e entrada do tórax;
Ulcerações da laringe;
 Sem lesões patognomônicas;
Fonte: Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia
13
PATOLOGIA - NECROPSIA
Trato digestivo
Hemorragias petequiais  mucosa do proventrículo e no intestino;
Intestino
Hemorragia na sua luz;
Inflamação acentuada na mucosa da cloaca;
Diarreia verde brilhante ou sanguinolenta;
Peritonite sero-fibrosa;
Petéquias no peritônio;
Os patotipos mais patogênicos  lesões necróticas acompanhada de hemorragia nos órgãos infectados;
MIRIAN
14
A. Hemorragia na ponta do proventrículo; B. Hemorragia grave na ponta glandular e úlcera de botão na mucosa intestinal; C. Hemorragia no trato intestinal; D. Esplenomegalia
Fonte: Domínio público
Toncilas cecais hemorrágicas 
Tecido linfoide hemorrágica 
Lesão hemorrágica no proventrículo
Fonte: VIRBAC
Crista edematosa com múltiplos focos de hemorragia 
Hemorragia na crista e cabeça, com cianose na margem da crista
Hemorragia conjuntival que é mais severa na terceira pálpebra
Cavidade oral: Numerosos grumos de exsudato fibrino necrótico estão aderidos aos focos de necrose na mucosa oral, faríngea e esofágica
Fonte: The Center for food security & public health
Traqueia: Mucosa traqueal e laríngea contém muitos focos de hemorragia e pequenos grumos de exsudato fibrino necrótico
Pele: Edema subcutâneo no pescoço que se estende em direção ao tórax 
Tonsilas cecais que estão hiperêmicas e necróticas 
Fonte: The Center for food security & public health
Ceco: as tonsilas cecais estão castanho avermelhadas, engrossadas e necróticas
Reto: múltiplas hemorragias lineares na mucosa
Necrose segmentar da mucosa intestinal
Fonte: The Center for food security & public health
19
PATOLOGIA - NECROPSIA
Trato Respiratório:
Inflamação;
Infiltrado celular;
Hemorragia na traqueia;
Lesões proliferativas e exsudativa nos pulmões.
Na forma mais branda da doença:
Infiltração linfocitária nos sacos aéreos;
Pulmões;
Traquéia.
Lesão na traqueia
Fonte: Domínio público
RICARDO
20
PATOLOGIA - NECROPSIA
Exame microscópico do sistema nervoso central apresenta:
Degeneração neuronal;
Agregado perivascular de células linfocíticas;
Proliferação das células endoteliais.
PATOLOGIA
Mortalidade com as estirpes patogênicas 
Galinhas;
Perus;
Lories;
Perdiz;
Codorna;
Avestruz;
Pato e gansos.
90%
Infecção pode não apresentar qualquer sintomatologia.
Fonte: Domínio público
DIAGNÓSTICO
O isolamento viral e a posterior caracterização 
São os únicos métodos seguros de diagnóstico da doença de Newcastle.
Lesões microscópicas podem variar consideravelmente - pequeno valor de diagnóstico da DN;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
São muito parecidos ou idênticos a outras enfermidade infecciosas, como:
Bronquite infecciosa;
Laringotraqueíte;
Pneumovirose;
Influenza Aviária;
Doença de Marek;
Coriza Aviária.
Doença crônica respiratória, dentre outras  sintomas digestivos e respiratórios, indistinguíveis da DN.
Sinais clínicos isoladamente não apresentam uma base confiável para diagnóstico da DN.
AMOSTRAS PARA ISOLAMENTO VIRAL
Amostras de aves mortas:
Suabes oro-nasal.
Necropsia:
Pulmão;
Rins;
Intestinos (incluindo conteúdo);
Proventrículo;
Baço;
Cérebro;
Fígado;
Coração.
Amostras procedentes de intestinos e proventrículo - processadas separadas dos outros materiais.
Fonte: Doença das Aves – 2ª Edição
25
AMOSTRAS PARA ISOLAMENTO VIRAL
Amostras de aves vivas:
Swabs traqueais e cloacais;
Aves delicadas  fezes frescas.
Armazenamento das amostras:
Solução salina tamponada (PBS)  pH 7,0 a 7,4;
Contendo antibióticos (penicilina, estreptomicina, gentamicina);
Fezes e tecidos  10 a 20% em relação à quantidade da solução de antibiótico;
Material pode ser mantido a 4°C por até quatro dias;
Congelado a -20°C por um período indeterminado.
Fonte: Doença das Aves – 2ª Edição
Método utilizado na coleta de material das aves. A) swab oral; B) swab cloacal; C) congelamento em nitrogênio líquido; D) punção da veia ulnar.
Fonte: THOMAZELLI, 2009
IDENTIFICAÇÃO VIRAL
O vírus da doençade Newcastle pode ser confirmado:
Uso de anti-soro específico no teste de inibição da hemaglutinação;
Teste de neutralização viral. 
 Usualmente é utilizado antissoro preparado em galinhas SPF com uma estirpe vacinal do VDN.
Fonte: Doença das Aves – 2ª Edição
Atividade hemaglutinante de líquido corioalantóide frente a hemácias de galinhas SPF a 5%
Fonte: Domínio público
CONTROLE E PREVENÇÃO
Interdição de qualquer propriedade com foco da DN;
Destruição dos produtos infectados ou expostos;
Quarentena;
Controle do trânsito de animais;
Descontaminação;
Vigilância para determinar a extensão da infecção;
Zoneamento para definir as áreas infectadas e livres da doença;
Vacinação  é o instrumento mais eficiente no controle da DN.
Fonte: Domínio público
VACINAS E REAÇÕES PÓS-VACINAS
 Vacinas vivas de caráter lentogênico;
Desvantagens:
Induzir reações respiratórias indesejáveis; 
Quadros respiratórios sub-clínicos que se exacerbam pelo estímulo vacinal.
Tais reações podem apresentar:
Redução da taxa de crescimento;
Elevação do índice de mortalidade;
Aumento da susceptibilidade para colibacilose - estrangulamento na produção avícola.
CONCLUSÃO
Doença de Newcastle (DN) vírus RNA envelopado 
 Meio instável
Resistente à baixas temperaturas;
Transmissão da doença Investimento em Biosseguridade;
Vírus de baixa patogenicidade Infecções clinicamente inaparente;
Patotipos com variados sinais clínicos atraso no diagnóstico;
Agravante para o diagnóstico sinais clínicos semelhantes à outras doenças respiratórias;
DN doença devastadora;
Maior impacto econômico;
Estratégias de controle Interdição do foco;
 Destruição de todos os contaminantes;
					Quarentena;
					Controle de animais em trânsito;
					Vigilância para determinar a área;
					Mapeamento da área infectada;
Controle Vacinação.
OBRIGADO !!!
 
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