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Administração de sistemas de informação

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Administração de sistemas de informação 
 
 
A importância e a Contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão Organizacional 
 
A informação deve ser precisa, completa, de produção econômica, flexível. O valor da 
informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de decisões a 
atingirem os objetivos da organização. 
 
A Tecnologia de Informação pode ajudar a empresa a melhorar a eficiência e eficácia dos 
processos de negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
---------------------------------------------------------------------------------------- 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhes relacionados a Software e Pacotes Integrados: 
Os conjuntos de software formam uma combinação dos pacotes de produtividade mais 
amplamente utilizados. Eles incluem conjuntos de diversas dimensões de integração, como 
o Office, SmartSuite, e diversos outros. 
 
 
 
Vantagens dos conjuntos de software: 
 Estas ferramentas de software podem ser utilizadas para aumentar sua 
produtividade, colaborar com seus colegas e acessar a Internet, intranets e 
extranets. 
 Os conjuntos integram pacotes de software para navegação em rede, processamento 
de textos, planilhas eletrônicas, gráficos de apresentação, gerenciamento de banco 
de dados, gerenciamento de informações pessoais e outros; 
 Os conjuntos custam bem menos do que o custo total de comprar seus pacotes 
individuais separadamente; 
 Todos os programas utilizam uma interface gráfica com o usuário similar a dos 
demais, dando a estes a mesma aparência e sentido e tornando-os mais fáceis de 
aprender e utilizar; 
 Os conjuntos também compartilham ferramentas comuns, tais como verificadores 
ortográficos e wizards de ajuda para aumentar sua eficiência; 
 Os programas são projetados para trabalhar em conjunto de maneira uniforme, e 
cada um pode facilmente importar arquivos do outro ou transferir dados entre 
aplicações; 
 
Desvantagens dos conjuntos de software: 
 Os críticos argumentam que muitos dispositivos desses conjuntos de software nunca 
são usados pela maioria dos usuários finais; 
 Os conjuntos ocupam considerável espaço em disco e podem exigir quantidades 
significativas de memória; 
 Os conjuntos podem comprometer a velocidade, poder e flexibilidade de algumas 
das funções para efetuar a integração. 
 
 
 
 
As desvantagens de se utilizar conjuntos de software são uma razão para o uso 
continuado de pacotes integrados como Microsoft Works, Lotus Suite 
WorkPlace, Works etc. Os pacotes integrados combinam algumas das funções 
de vários programas em um único pacote de software. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DADOS: 
 “um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”. 
 
INFORMAÇÃO: 
“A informação tem por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer 
algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Ela deve informar; são os dados 
que fazem a diferença” 
 
Aula 3 
 
Nas aulas anteriores, conhecemos os recursos dos sistemas de informação. 
Conheceremos nesta aula as atividades básicas do processamento da informação. 
 
 
 
ENTRADA(INPUT) 
Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem 
processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente 
externo 
 Por exemplo: matérias-primas, energia, dados e esforço humano devem ser organizados 
para processamento; os usuários finais registram os dados sobre transações em formulários 
de papel ou inserem diretamente em sistemas de computador. 
 Outro exemplo é o escaneamento ótico de etiquetas com código de barras em 
mercadorias. 
 Portanto, a entrada de dados apresenta-se na forma de atividades de registro de dados 
como gravação e edição. 
 
PROCESSAMENTO 
Envolve processo de transformação que convertem insumo (entrada) em produto. Ação de 
converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação). 
 Os dados são submetidos às atividades de processamento, como cálculo, separação, 
comparação, classificação e resumo. Estes organizam, analisam e manipulam os dados, 
convertendo-os em informação para o usuário final. Esses dados precisam ser corrigidos e 
atualizados sistematicamente. 
 Ex: Processo Industrial, Respiração Humana. 
 
SAÍDA(OUTPUT) 
Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o 
seu destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades 
onde será usada. 
 Ex: Produtos acabados, serviços humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos 
a seus usuários, como relatórios e demonstrativos do desempenho de vendas, gráficos. 
 
ARMAZENAMENTO 
É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso 
posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco 
de dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, 
quando requisitado pelo usuário do sistema. 
 Ex: registros sobre produtos, clientes e empregados. 
 
 
Os Elementos Lógicos de Dados são os métodos de organizar os dados armazenados em 
sistemas de informação. 
Vamos conhecê-los? 
 
Campos – é um grupamento de caracteres que representa uma característica. 
Ex: o campo do endereço de um funcionário. 
 
Registros – é uma coleção de campos inter-relacionados. 
Ex: o registro da folha de pagamento de um funcionário contém vários campos. 
 
Arquivo – é uma coleção de registros inter-relacionados. 
Ex: um arquivo de folha de pagamento contém os registros de todos os funcionários. 
 
Banco de dados – é uma coleção integrada de registros ou arquivos inter-relacionados. 
Ex: o banco de dados de pessoal de uma empresa pode conter arquivos da folha de 
pagamento, dados cadastrais, habilidades dos funcionários. 
 
Controle – um sistema de informação deve produzir feedback, ser monitorado e avaliado, 
para determinar se o sistema está atendendo aos padrões de desempenho estabelecidos, 
ou seja, se ele está se dirigindo à realização de sua meta. A função de controle faz os 
ajustes necessários aos componentes de entrada e processamento de um sistema para 
garantir que seja alcançada a produção adequada. 
 
Feedback (realimentação) - origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - é o retorno de 
informação ou, simplesmente, retorno. 
 São dados sobre o desempenho de um sistema, objetivando orientar ou estimular 
comportamentos futuros mais adequados. 
 É a saída que retorna aos membros apropriados da organização para ajudá-los a avaliar ou 
corrigir o estágio de entrada 
Ex.: um gerente de vendas exerce controle quando realoca vendedores para novos 
territórios de vendas, depois de avaliar o feedback sobre os seus desempenhos de venda. 
 
 
 
Uma empresa é um exemplo de sistema organizacional no qual os recursos econômicos – 
entrada - são transformados por vários processos organizacionais – processamento - em 
bens e serviços – saída- . Os sistemas de informação fornecem à administração informações 
– feedback - sobre as operações do sistema para sua direção e manutenção - controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As empresas são organizações formais compostas por vários níveis de especialidades e mão 
de obra. Dentro dafirma, os funcionários ocupam posições diferentes com relação à 
responsabilidade e autoridade, e as pessoas sempre respondem a funcionários com cargos 
superiores. 
Dessa forma, as organizações precisam construir sistemas de informação para atender às 
necessidades dos vários níveis de comando e para resolver problemas internos e externos, 
tais como mudanças em regulamentações governamentais ou condições de mercado. 
 
 
As pessoas usam as informações vindas de sistemas baseados em computadores, 
integrando-as ao ambiente de trabalho. Elas também introduzem dados nesses sistemas, 
colocando-os diretamente no computador ou em um meio que o computador possa ler. Os 
empregados da empresa, muitas vezes, necessitam de treinamento especial para entender 
esses sistemas e desenvolver suas tarefas com habilidade e eficiência. 
 
 
É o meio pelo qual os dados são transformados e organizados para uso das pessoas. Um 
sistema de informação pode ser um sistema manual, usando somente a tecnologia do lápis 
e papel (um exemplo seria a pasta de um professor que contém os registros e as notas de 
seu curso). Todavia, os computadores substituíram a tecnologia manual de processamento 
de grande volume de dados e de trabalhos complexos de processamento. Os sistemas de 
informação que são baseados em computadores usam alguma forma de tecnologia 
montada para entrada, processamento, saída e armazenamento de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos alguns exemplos das Atividades básicas dos sistemas de informação... 
 
 
 
Os computadores e outras tecnologias da informação (TI) são as bases técnicas ou as 
ferramentas dos sistemas de informação. Os computadores e os equipamentos de 
comunicação armazenam, processam, distribuem e comunicam a informação. Os 
programas de computadores, ou softwares, são os conjuntos de instruções que dirigem o 
processamento do computador. 
Sistemas de informação são muito mais amplos em seu escopo. Eles abrangem as 
tecnologias, os procedimentos organizacionais, as práticas e as políticas que geram 
informações, assim como as pessoas que trabalham com essa informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento em TI, compreensão de organizações e indivíduos e resolver problemas 
 
Com base no conteúdo estudado, diga quais são as atividades básicas do processamento de 
informação e qual a função de cada uma delas: 
 
 
Na aula 3 entendi que inputs envolvem a entrada de elementos em um sistema, para ser 
processado e transformado em produto para ser transferido ao seu destino final. Essas 
informações são armazenadas para uso posterior. 
Uma empresa é um exemplo de sistema, com entrada, processamento, saída, feedback e 
controle. 
Entendi também que os elementos lógicos de dados estão todos interligados. Nunca tinha 
pensado em um campo como um agrupamento de caracteres; registro como uma coleção 
de campos e arquivo como uma coleção de registros. 
 
 
Aula 4 
 
A compreensão da importância dos Sistemas de Informação nas operações de 
comércio eletrônico, na administração, na colaboração e no sucesso estratégico 
das empresas, é primordial para o bom desempenho de qualquer organização 
nesse mercado competitivo e globalizado. 
Vamos conhecer nesta aula , portanto, os três papéis vitais que os Sistemas de 
Informação podem desempenhar nas empresas e a classificação que eles recebem 
baseada nesses papéis, além de conhecermos as suas tendências através da 
apresentação da evolução dos Sistemas de Informação ao longo dos anos. 
 
 
A formação em sistemas de Informação e de computadores é pré-requisito de inúmeras 
oportunidades de Trabalho. O conhecimento de como os dados, a informação e os sistemas 
são usados pelas pessoas e as organizações faz parte da formação em sistemas de 
informação. 
 Nesta aula apresentaremos as razões fundamentais para a aplicação de um Sistema de 
Informação nas organizações e as principais tendências em modelos de estruturas de 
sistemas. 
 
Sistemas de Informação eficazes podem ter um impacto enorme na estratégia e no sucesso 
organizacional. As razões fundamentais para a aplicação de Tecnologia de Informação nas 
empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e 
eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Por 
isso, é um campo em desenvolvimento constante. 
 
Os papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar são: 
• Suporte de seus processos e operações; 
• Suporte na tomada de decisões de seus gerentes e funcionários; 
• Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva. 
 
Sistemas de Informação estão impulsionando tanto as operações diárias como a estratégia 
organizacional. Poderosos computadores, softwares e redes, têm ajudado as organizações a 
se tornarem mais flexíveis, eliminar níveis gerenciais, desvincular o trabalho da localização, 
coordenar-se com fornecedores e clientes e também com os gerentes. A Tecnologia de 
Informação vem oferecendo ferramentas para que os gerentes planejem, façam previsões e 
monitorem os negócios com mais precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
Os Sistemas de Apoio às Operações incluem o processamento das transações, controle dos 
processos e sistemas colaborativos. 
Os Sistemas de Informação sempre foram necessários para uso interno e externo nas 
operações das empresas. Nesse caso, são usados como apoio às tarefas e atividades 
executadas por uma organização. 
 
 
 
 
O processamento de transações 
Os dados das transações podem ser acumulados durante certo tempo e periodicamente 
processados (lotes) ou os dados são processados imediatamente depois da ocorrência de 
uma transação. 
Exemplo: sistemas de ponto de vendas que utilizam terminais eletrônicos no caixa que 
capturaram e transmitem dados de vendas para centros regionais para processamento 
imediato ou a cada noite (lote). 
 
Os sistemas de controle de processos 
Monitoram e controlam processos físicos. 
Exemplo: Refinaria de petróleo que utiliza sensores eletrônicos ligados a computadores 
para monitorar os processos químicos e fazer ajustes imediatos no processo de refino. 
 
Os sistemas colaborativos 
Aumentam as comunicações e produtividade de equipes ou grupos de trabalho. 
Exemplo: Utilização do Correio Eletrônico tradicional, programas de mensagens 
instantâneas em dispositivos móveis e as Videoconferências para realizar reuniões e 
coordenar suas atividades. 
 
 
 
Os sistemas de Apoio Gerencial incluem a Informação gerencial, apoio às decisões e a 
informação executiva. 
Os Sistemas de Informação utilizados para o aperfeiçoamento contínuo, isto é, a busca 
constante de modos de aperfeiçoar os processos ou tarefas empresariais para adicionar 
mais valor aos produtos e serviços. 
 
 
 
Através de relatórios, os gerentes podem efetuar análises de vendas, realização de 
processos e relatórios de tendências de custos 
 
 
Oferecem suporte computacional aos gerentes durante o processo decisório, tendo acesso 
a, por exemplo, um pacote de planilhas eletrônicas para realizar análise e simulação do 
impacto de orçamentos de propaganda no lançamento de novos produtos. 
 
 
Fornecem informações para uma multiplicidade de gerentes. Os altos executivos tem 
acesso instantaneamente a informações por terminais de áreas fundamentais de 
desempenho da organização. 
 
 
Os Sistemas de Informação também podem ser classificados como especialistas e de 
gerenciamento do conhecimento, sistemas de informação empresarial e sistemas de 
informação estratégica. 
 Os sistemas especialistas são sistemas baseados no conhecimento e fornecem 
conselho especializado. 
 Os sistemas de gerenciamentodo conhecimento como diz o nome, são sistemas 
baseados no conhecimento e apoiam a criação, organização e disseminação de 
conhecimento empresarial aos funcionários e gerentes. 
 Os Sistemas de Informação Empresarial são sistemas que focam aplicações 
operacionais e gerenciais em apoio a outras funções básicas de negócio, como 
contabilidade ou marketing, por exemplo. 
 Os Sistemas de Informação Estratégica aplicam a Tecnologia de Informação aos 
produtos, serviços e processos de negócios no intuito de obter vantagem 
estratégica sobre seus concorrentes. 
 
 
Podemos identificar a seguinte inter-relação sistêmica nas organizações: 
 
Os impactos em cada uma das áreas indicadas podem ocorrer nas seguintes circunstâncias: 
• O desempenho dos sistemas é otimizado, quando a tecnologia e a organização ajustam-se 
entre si; 
• Há uma crescente dependência entre estratégias, regras e procedimentos de negócios e 
os Sistemas de Informação; 
• Mudanças no negócio (estratégias, regras e procedimentos) implicam em mudanças nos 
Sistemas de Informação, que por sua vez podem trazer restrições para a organização. 
 
 
 
 
 
Ao longo dos anos, as aplicações dos Sistemas de Informação nas organizações têm sido 
significativas; compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas organizações e 
perceber, por exemplo, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e 
aplicados é essencial. 
 
 
 
 
PRÉ-HISTÓRIA 
 
Antes da popularização dos computadores, os Sistemas de Informação nas organizações se 
baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de 
grandes arquivos. Geralmente, existia a figura do "arquivador", que era a pessoa 
responsável em organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando 
necessário. 
Esse método, apesar de simples, exigia grande esforço para manter os dados atualizados, 
bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a 
facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de 
uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era 
prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de 
ocorrerem erros. 
 
1940-1952 
 
Nessa época, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (componentes 
grandes e caros), o que era uma técnica lenta e pouco durável. Os computadores só tinham 
utilidade científica para fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes mais do que nossa 
capacidade de calcular). 
Era muito trabalhoso o processo para deixar o computador funcionando e para fazer a 
manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos 
manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A 
programação era feita diretamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos 
dados era por papel perfurado. 
 
1952-1964 
 
Esse período é destacado pela origem dos transistores, grande diminuição de cabos e fios e 
diminuição de tamanho das máquinas, fazendo com que elas executem mais cálculos do 
que a geração anterior. Foi utilizada a técnica de integração – uma pequena cápsula 
continha vários transistores, chegava a ter milhares, e em um espaço menor do que a unha. 
No começo do microprocessador, a linguagem de programação era feita por mnemônicos 
(comandos abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e, nessa época, os cálculos 
estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada 
vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória). 
Exemplo: até 1960, os Sistemas de Informação eram baseados no sistema de 
processamento eletrônico de dados, Processamento de Transações de registros e 
aplicações contábeis tradicionais. 
 
1964-1971 
Relatórios Administrativos – Sistema de Informação Gerencial 
Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic Technology), e outra 
técnica de microcircuitos. Com isso, podendo fazer processos simultâneos, dando um 
grande salto nos processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração 
SSI (integração em pequena escala) e MSI (integração em média escala). 
As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração 
em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). A linguagem utilizada na 
época eram as linguagens orientadas (linguagem universal e semelhante, cada vez mais, 
com linguagem humana). Esses processos chegaram aos bilionésimos de segundos. 
Exemplo: mais tarde surgiu SIG (Sistema de Informação Gerencial que fornecia aos usuários 
finais gerenciais relatórios administrativos pré-definidos, que davam informações 
necessárias para tomada de decisão). 
Na década de 1970 toda a ação acontecia na sala de processamento de dados - os 
chamados CPD´s (Centro de Processamento de Dados)-, responsáveis pelo tratamento das 
informações, onde o acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios gerados 
pelo sistema ou terminais ligados ao computador central. Porém, havia resistência por 
parte de usuários ao novo sistema e centralização das operações. 
 
1971-1981 
 
Em meados de 1970, as transformações tecnológicas começaram a abrir novas opções para 
a transformação de dados em informações e para o melhoramento e adequação dos 
sistemas, de acordo com as necessidades da empresa. Porém, ainda era um período de 
extremacentralização. 
Surge, então, os sistemas gerenciadores de banco de dados, que organizam as informações 
de uma maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim, os velhos 
CPDs começaram a se transformar em bibliotecas de informações. Os profissionais de 
informática eram os que mais resistiam às mudanças. 
Nessa geração, surgiram os microprocessadores, e, com isso, a redução dos computadores 
(microcomputadores). Houve também o surgimento de linguagens novas de alto-nível e 
nasceu a transmissão de dados entre computadores através de rede. 
 
1981-1990 
Ao longo da década de 1980, observamos uma “popularização” da TI com o incremento dos 
microcoputadores associado a uma degradação dos sistemas integrados. 
O grande porte que atendia um modelo de integração, mas focado em uma visão 
centralizadora, onerosa e com baixa amplitude de alcance ao mercado, sucumbia frente ao 
empoderamento do usuário final que tinha o sistema ao seu alcance (microcomputador), 
embora não conseguisse interagir direito com outros. 
A década acaba sendo marcada pelo incremento do desenvolvimento do próprio micro e 
pelo fato do mercado buscar soluções para realmente trazer o poder de processamento ao 
usuário. 
 
Aspectos como capacidade de armazenagem, velocidade de processamento e capacidade 
de memória RAM ainda sobrepujavam outras necessidades. O microcomputador e o 
computador de grande porte ainda se diferenciavam meramente pelas capacidades, mas 
possuíam a mesma arquitetura sistêmica. A integração dos microcomputadores estava 
ancorada no próprio paradigma centralizador do grande porte. 
A década acaba sendo marcada pelo incremento do desenvolvimento do próprio micro e 
pelo fato do mercado buscar soluções para realmente trazer o poder de processamento ao 
usuário. 
Aspectos como capacidade de armazenagem, velocidade de processamento e capacidade 
de memória RAM ainda sobrepujavam outras necessidades. O microcomputador e o 
computador de grande porte ainda se diferenciavam meramente pelas capacidades, mas 
possuíam a mesma arquitetura sistêmica. A integração dos microcomputadores estava 
ancorada no próprio paradigma centralizador do grande porte. 
Um exemplo interessante desta época é referenciado no gerenciador de arquivos DBASE (I, 
II, III e Clipper). 
Quando uma aplicação qualquer precisava fazeralguma atualização em um campo de 
registro, ele “locava” todo o registro até que a aplicação retornasse um “unlock”. Assim, 
mesmo que um determinado sistema estivesse tentando ser rodado em multiusuário, ele 
ficava em espera a cada transação dessas, gerando um “delay time” enorme. O que, do 
ponto de vista sistêmico, era muito pouco prático; 
 
1991-2000 
 
Além da evolução de capacidade/velocidade, já em andamento, que veio como herança da 
década passada, temos aqui dois elementos fundamentais na quebra de paradigma que iria 
acontecer a partir da década seguinte. 
Os sistemas conheceram: 
a)A cor: realmente esta década foi marcada pela real busca de integrar a cor à tela e com 
ela veio o conceito de interface gráfica, que abriu um novo horizonte de possibilidades aos 
sistemas. 
b)Conexão em rede e internet comercial: saindo das redes “peer to peer” da Novell, 
passando pelo novel netware e a real abertura ao mundo da WWW. 
 
Saímos de 2 cores para 4, 16, 32, 64 , 128 e, subindo desenfreadamente, alcançamos as 64k 
de cores e tudo que o olho humano consegue enxergar! 
Chegamos à década que pretendia integrar o que nasceu solitário (o microcomputador) e 
fazer da rede um novo modelo distinto dos antigos CPDs. O CPD sai realmente da “Black 
Box” e cai no “desktop”. 
ERP começaram a ser estendidos ao longo da cadeia de suprimentos até fornecedores e 
clientes. Os SIG começaram a ser implementados em larga escala. Temos, então, um ponto 
de rutura provocado por um “bug”. O conhecido “bug do milênio” traz uma necessidade 
não imaginada nas duas décadas anteriores. 
Vamos reescrever o código e não mais aproveitar código antigo. E já que era para 
reescrever, vamos utilizar o que se tinha de mais atual. Assim, o mundo efetivamente 
mudou. 
O mundo entrou no novo milênio com seus modelos de TI, coloridos, povoados de 
aplicações gráficas e conectados em redes físicas base T10. 
 
2000-2004 
 
Era da inovação e vantagem competitiva - Estratégico e Usuário Final - Sistemas 
Especialistas 
Com essa nova geração surgiu: VLSI, Inteligência artificial, com altíssima velocidade (com 
um ou mais núcleos por processadores, grande frequência e transferência de dados entre 
os componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com o 
usuário, grande rede mundial (Internet) e que impulsionou mais ainda a informática 
(grande marco) etc 
Exemplo: Sistemas de Computação do usuário final, Sistemas de Informação Executiva 
(informações críticas para alta administração), Sistemas Especialistas (conselho 
especializado baseado no conhecimento para usuários finais), Sistemas de Informação 
Estratégica (produtos e serviços estratégicos para vantagem competit 
Criaram-se programas de “conscientização gerencial” para os altos executivos e o Centro de 
Suporte ao Usuário (CSU) ou o chamado Help Desk, que os usuários consultavam para 
esclarecer dúvidas, além de receberem consultoria na área tecnológica. Ambos 
possibilitaram o acesso e conhecimento das ferramentas de TI existentes nas empresas e 
maior aceitação. 
 
 
 
 
2005-2010 
 
As Tecnologias da Informação não incluem somente componentes de máquina. Existem 
tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de 
classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas, apenas um esquema. Este 
esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado, mas isso não elimina 
o fato de que a técnica já existia independentemente do software. 
As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as 
bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz 
essas tecnologias. Com pesquisas técnico-científicas, surgem avanços de informação, 
fazendo com que o futuro seja pleno para todos, com rapidez e eficácia nos 
processamentos. 
Com o surgimento de novas tecnologias em celulares, principalmente 3G, proporcionou-se 
um fluxo de informação em tempo real. Exemplo: Sistemas e-business e e-commerce 
interconectados (empresa interconectada e operações de e-business em rede global e 
comércio eletrônico na Internet, Intranet e outras redes). 
A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações 
otimizando o funcionamento da empresa. A transformação e utilização das ferramentas da 
TI se tornam globais e as distinções entre computador e comunicação desaparecem, 
mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador se torna elemento de TI 
indispensável em uma organização. 
 
2011-20xx 
 
A incorporação de tecnologia em dispositivos móveis e o incremento da velocidade de 
acesso à internet móvel, vem trazendo a possibilidade de integração de sistemas de 
informações corporativos a dispositivos móveis, permitindo o acesso remoto e integrado 
de forma mais ampla. 
Tendências cada vez mais crescente de portabilidade entre dispositivos de acesso. 
 
 
 
 
 
 
Citando Domenico De Masi, que, em sua obra Criatividade e Grupos Criativos (2000), indica 
um horizonte muito interessante: 
 
“Tendência em tecnologia é toda ferramenta que aumenta a transparência de uso que o ser 
humano adquire ao incorporar esta tecnologia associada à concepção estética que a 
sociedade que vivencia a tecnologia aceita como belo.” 
 
De forma mais indicativa: 
• Manutenção do foco na integração via conectividade; 
• Foco na conectividade sem fio; 
• Integração dos sistemas corporativos nos Gadgets pessoais; 
• Conceito de “docking station” ampliado; 
• Transição de interface: mudança do paradigma teclado/mouse para toque/voz; 
 
Conforme estudamos nessa aula, existem determinados papéis que são desempenhados 
pelos Sistemas de Informação. 
Na próxima tela você encontrará esses papéis e suas funções, para testar seus 
conhecimentos você deve correlacioná-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: 
Os sistemas de informação são importantes para a organização pois ajudam na segurança, 
melhoria de serviços, reduz despesas, dá suporte a processos e estratégias e ajuda nas 
tomadas de decisões. 
 
 
Aula 5 
 
A administração bem sucedida de Sistemas e Tecnologias de Informação apresenta 
importantes desafios aos gerentes e profissionais de empresas. Por isso, os gerentes devem 
estar cientes dos problemas e oportunidades apresentados pelo uso da Tecnologia da 
Informação e preparados para enfrentar esses desafios de forma eficaz. 
O sucesso de um Sistema de Informação não deve ser medido somente pela eficiência em 
minimizar custos, tempo e o uso dos recursos de informação, mas também pela eficácia da 
Tecnologia da Informação no apoio às estratégias da organização, viabilizando seus 
processos de negócios, ampliando estruturas e culturas organizacionais e fomentando o 
valor da empresa para os negócios e para os clientes. Porém, se eles forem mal aplicados a 
Tecnologia e os Sistemas de Informação podem levar ao fracasso tecnológico e ao fracasso 
dos negócios de uma empresa. 
O desenvolvimento ou o aperfeiçoamento das Tecnologias e Sistemas de Informação para a 
organização e a administração dos esforços de desenvolvimento de especialistas de 
sistemas e outros usuários constitui um importante desafio para muitos profissionais da 
atualidade. 
 
 
 
 
 
 
Existem vários tipos diferentes de Sistemas de Informação em uma organização que dão 
apoio a diferentes níveis organizacionais, funções e processos de negócios. 
Os processos de negócio referem-se à maneira pela qual o trabalho é organizado, 
coordenado e focado para conduzir um produto ou serviço de valor. São fluxos concretos 
de trabalho, materiais, informações e conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
Sistemas de gerenciamento da cadeiade suprimentos 
 
 
Sistemas de relacionamento com clientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formar novas e valiosas relações com eles. Isso pode impedir que clientes e fornecedores 
abandonem uma empresa em favor de suas concorrentes ou intimidem uma empresa 
quanto à aceitação de relações menos lucrativas. 
 
 
 Tornar clientes ou fornecedores dependentes do uso contínuo de Sistemas de 
Informação Inter organizacional inovadores e mutuamente vantajosos; 
 Clientes ou fornecedores hesitam em pagar os custos de tempo, dinheiro, esforço e 
incômodo que ocorreriam pela troca por concorrentes da empresa. 
 
 
Aumentar a quantidade de investimento ou a complexidade da tecnologia necessária para 
competir em um setor ou segmento de mercado pode desencorajar ou retardar a entrada 
de outras empresas no mercado. 
 
 
 Investindo em Sistemas de Informação avançados e computadorizados para 
melhorar sua própria eficiência, as empresas conseguem desenvolver novos 
produtos e serviços que não seriam possíveis sem uma forte capacidade de TI; 
 Intranets e extranets corporativas possibilitam às empresas alavancar seus 
investimentos anteriores em navegadores de Internet, PCs, servidores e redes 
cliente/servidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danos Potenciais 
Probabilidade de clientes, funcionários, parceiros empresariais ou concorrentes serem 
afetados por invasões de privacidade, informações imprecisas, conluio, exclusão de 
facilidades essenciais. 
 
Riscos Potenciais 
Probabilidade de ocorrências de ações legais, boicotes dos consumidores, paralisações no 
trabalho e outras ameaças. 
 
Respostas Possíveis 
Os riscos e custos podem ser atenuados por: autorregulação, defesa, educação, Códigos de 
Ética, incentivos e certificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contratos exclusivos, patentes, são modelos de monopólio; 
 
 
 
Possuir uma marca poderosa; os clientes usam os produtos por causa da qualidade superior 
ou porque o custo de mudar para o produto concorrente é alto. Marcas e custos de 
mudança permitem manter preços altos e aumentar os lucros; 
 
 
Refere-se à utilização de equipamentos e instalações de custo fixo em uma escala de 
operações mais eficiente; 
 
 
Se conseguir criar processos de serviços e produção mais eficientes, seja com base em uma 
expertise especial ou por habilidades superiores em implantar novas tecnologias, 
conseguirá vantagem competitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que uma empresa deve fazer para lidar com as forças competitiva? 
A concepção estratégica dos SI deve ser parte integrante de uma visão estratégica mais 
ampla, da organização. Construir um plano que envolva SI, TI e comunicações é um passo 
para auxiliar a construção da estratégia da organização e deve ser algo buscado na própria 
análise macroestratégica. 
 
 
 
 Utilizar uma ou a combinação das estratégias genéricas de Porter: Liderança em 
custo, Diferenciação ou Foco 
 
 
 
 Buscar crescimento; 
 Estabelecer parcerias inovadoras; 
 Incorporar novas tecnologias; 
 Buscar melhoria da eficiência interna; 
 Incorporar abordagens orientadas para o cliente: CRM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As finalidades das Aplicações dos Sistemas de Informação são... 
• Melhorar o conhecimento do Mercado; 
• Aumentar a Capacidade de Resposta; 
• Aperfeiçoar as Comunicações; 
• Melhorar a Seleção Estratégica. 
 
 
Aula 6 
 
Nesta aula, serão conhecidos os sistemas de apoio de e-business e explicados os conceitos 
do Sistema de Informação Gerencial (SIG) e do Sistema de Apoio a Decisão (SAD) e suas 
aplicações. 
 
 
Os Sistemas de Apoio Gerencial fornecem informações e suporte para a tomada de 
decisão em nível gerencial. Podem ser utilizados na tomada de decisão estratégica, 
tática e operacional . 
Vamos focar no detalhamento dos SIG e SAD. Nas aulas 8 e 9, falaremos mais 
especificamente sobre e-business. 
Inicialmente, podemos estabelecer uma pequena conceituação sobre o e-business que visa 
externar as suas relações com os SIG e SAD na medida em que a integração destes 
elementos externos à organização é fator de sucesso do e-business. 
 
E-Business 
E-business, versão contraída do termo em inglês “Electronic Business (negócio 
eletrônico), utiliza-se para referenciar negócios realizados por meios eletrônicos. Utiliza-
se em muitas ocasiões com em conjunto com o termo “comércio eletrônico”. 
 
Podemos definir o conceito como sendo um sentido amplo de negócios, com foco de fluxo 
relacional em meios virtuais, envolvendo diversos tipos de relação como contatos diretos 
com consumidores, fornecedores, bem como identificação de estados ambientais como 
análises de mercado, análises de investimentos, pesquisa de mercados etc. 
Em termos organizacionais pode ser entendido como as relações sistêmicas que ocorrem 
em uma empresa e que produzem interdependência na própria organização ou com 
outros sistemas que orbitam no ambiente, notadamente de outras empresas. Este 
conjunto de inter-relações podem compor uma infraestrutura perceptível do e-business. 
A arquitetura de negócios de e-business deve refletir sobre o que se pretende com o novo 
negócio ou o que sustenta o atual modelo de negócio que é necessário reformular. 
 
 
• Em que setor se localiza o negócio que pretendo iniciar ou reformular? 
• Qual o atual posicionamento da empresa no mercado que se insere? 
• Quem são os abcs concorrentes? 
• Quem são os potenciais concorrentes? 
• Qual o perfil dos atuais clientes da empresa? 
• Qual o perfil dos potenciais clientes da empresa? 
• Quantos são e quem são os principais fornecedores da organização? 
• Qual é a dimensão econômica da empresa? 
• Qual é o desempenho econômico-financeiro da empresa? 
• Que recursos financeiros dispõem a empresa para implementar uma estratégia de e-
business? 
• Qual o número de colaboradores da empresa? 
• Qual é o nível de qualificação dos colaboradores? 
• Qual a atual cobertura geográfica dos negócios da empresa? 
• Qual a cobertura geográfica futura dos negócios? 
• A empresa já internacionalizou sua atividade ou pretende fazê-lo? 
• Qual a estratégia de crescimento dos negócios da organização? 
 
 
Um bom entendimento de como são usados os Sistemas de Informação nas organizações 
começa com um exame de solução de problemas e da tomada de decisão. 
 
Tomada de Decisão 
A tomada de decisão envolve elementos de risco e incerteza quanto ao resultado. O risco 
da decisão refere-se ao risco inerente à própria decisão. O risco de estimativa refere-se ao 
risco inerente ao processo de avaliação. Os tipos de sistemas usados nas organizações 
estão relacionados aos tipos de decisões que os gestores tomam. As organizações usam os 
Sistemas de Informação para darem suporte à realização de suas metas. Vamos apresentar 
alguns desses sistemas de apoio à decisão. 
 
A tomada de decisão é dividida em três fases... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características do Sistemas de Informação 
 
 
Variação do escopo de sistemas de informação ao longo do tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos um exemplo de visão, tomando como base a estrutura de SI voltada para finanças. 
 
Sistemas de informações gerenciais – SIG 
Os SIG fornecem produtos de informação aos tomadores de decisão, muitas vezes 
gerentes administrativos, que auxiliam-nosem parte de suas necessidades de tomada de 
decisão do dia a dia. 
 O SIG permitem aos executivos das organizações obter algumas vantagens com o uso 
desses sistemas... 
 
 O envolvimento da alta e média administração; 
 O incremento de competência gerencial por parte das pessoas envolvidas; 
 O uso de planos mestre na implantação das ações e sua manutenção em uso 
contínuo; 
 Foco no fator humano da empresa; 
 Melhoria na habilidade dos executivos da empresa em tomar decisões, melhorando 
 qualitativamente a informação; 
 
Os SIG permitem que trabalhemos com decisões programadas (informações pré-
especificadas) que podem ser utilizadas para ajudar os gerentes a tomar tipos 
estruturados de decisões mais eficazes no dia a dia. Os produtos a serem providos podem 
ser: 
 
•Por solicitação (por demanda); 
• Periodicamente, de acordo com uma tabela pré-determinada (pré-programados); 
• Sempre que houver a ocorrência de condições excepcionais (por exceção). 
 
Exemplo: O gerente de vendas recorre frequentemente a relatórios de análise de vendas 
para avaliar diferenças no desempenho entre os vendedores que trabalham com o mesmo 
produto e perfil de clientes, forma de gerenciar eficazmente o desempenho das vendas. 
 
 
O propósito básico do SIG é auxiliar a empresa a alcançar seus objetivos, disponibilizando 
aos gerentes detalhamento relacionado às operações da organização, de forma que 
possam gerar efetividade com eficiência. 
 
Assim, um SIG provê aos gerentes informação e suporte para a efetiva tomada de decisão, 
agregando valor aos processos da organização. 
 
Um SIG industrial, por exemplo, consiste em um conjunto de sistemas integrados que 
ajudam gerentes a monitorar o processo de produção para maximizar o valor das matérias-
primas, conforme são incorporados aos produtos finais. 
Os relatórios são apenas uma das múltiplas possibilidades de fontes de informação 
disponíveis aos gerentes. Cada SIG por si só, corresponde, a um conjunto integrado de 
subsistemas, os quais são organizados com as estruturas funcionais da própria 
organização. Podemos detalhar cada SIG com os subsistemas que lidam que o compõe, 
como por exemplo em um subsistema financeiro: relatórios financeiros, análise de perda e 
lucros, análise de custos, etc. 
 
Conjunto de SIG integrados 
Em uma organização podemos ter um conjunto de SIG que integrados, representam o 
sistema de informações gerenciais corporativo da organização... 
 
 
 
 
Os Sistemas de Informação Gerencial fornecem multiplicidade de produtos de informação 
para os gerentes. 
 
Citemos quatro exemplos de relatórios... 
 
 Relatórios periódicos programados - São informações fornecidas em uma base 
regular. Exemplo: Demonstrativos financeiros mensais. 
 Relatórios de exceção – São informações excepcionais. Exemplo: Um gerente de 
crédito pode receber informação sobre clientes que excedem seus limites. 
 Informes e respostas por solicitação – As informações encontram-se disponíveis 
sempre que um gerente as requisita. 
 Relatórios em Pilha – As informações são empilhadas na estação de trabalho. 
Exemplo: Utilização de software de transmissão em rede para transmitirem os 
relatórios. 
 
Questões que o SIG ajuda a responder 
Qual o número médio de vendas nos últimos 3 meses? 
Quais os produtos mais rentáveis da empresa? 
 
 
 
 
Os SAD fornecem informações de apoio à decisão, congregando dados recebidos de 
outros sistemas, incluindo os SIGs. Muitas vezes são modelados em um sistema interativo 
de informação computadorizado ( sistema especialista) que utiliza modelos de decisão 
programada e bancos de dados relacionais 
 
Embora destinados aos níveis mais elevados de gerência, são utilizados em todos os níveis 
de administração porque os gerentes de qualquer nível (operacional, tático ou estratégico) 
podem se defrontar com problemas menos estruturados e rotineiros. 
 
Os Sistemas de Apoio à Decisão são Sistemas de Informações ou modelos analíticos 
projetados para ajudar gerentes e profissionais a tomarem decisões mais eficazes. São 
implementados em computadores pessoais que acessam as bases de dados corporativos, 
não constituem uma tecnologia específica, mas refletem a ênfase que se dá hoje à 
exploração das tecnologias disponíveis para apoiar aos executivos nas análises e 
planejamentos. 
 
São sistemas interativos sob controle do usuário e que oferecem dados e modelos para a 
solução de problemas semiestruturados ou não estruturados; utiliza ferramentas de análise 
e modelagem sofisticada; e fornecem respostas interativas para questões não rotineiras. 
 
Questões que um SAD ajuda a responder: 
 •Se subíssemos os preços em 10%, em quanto aumentaríamos o lucro? 
• Quanto custaria a mais fabricar nosso produto, se o custo relativo a salários dos 
funcionários subisse 15%? 
 
Os SAD possibilitam a junção de modelos e dados para buscar soluções de problemas 
semiestruturados, utilizando forte interação com o usuário. 
 
O SAD permite gerar flexibilidade e possibilita ao usuário a inserção de questões novas e 
que não foram disponibilizadas anteriormente, permitindo que se mude a maneira como os 
dados serão apresentados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permite que o SAD seja ligado a outros sistemas, inclusive um SIT ou subsistemas de função 
específica. 
 
 
Propicia que o SAD percorra vastos volumes de informação contidas em bd corporativos, 
permitindo a recuperação de informações sobre estoques, pessoal, produção, finanças etc. 
 
 
 
A interface com o usuário, chamada de Gerenciador de Diálogo, possibilita que os 
tomadores de decisão acessem e manipulem com facilidade o SAD. 
Trata a interação entre o sistema e o usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 7 
 
Nesta aula, serão conhecidos os conceitos básicos de Sistemas Especialistas e identificados 
os Impactos Éticos e Sociais causados pelo uso da Tecnologia de Informação nos negócios. 
Nesta aula, trabalharemos a conceituação de Sistemas Especialistas e o caminho que a área 
de sistemas está conduzindo para construção de Sistemas de Conhecimento. Também 
veremos o impacto de questões éticas nesta relação. 
Esta construção visa à preparação para o estudo dos sistemas de comércio eletrônico a 
serem vistos nas aulas 8 e 9, bem como compreender como a transformação das nossas 
relações digitais está transformando o nosso mundo. 
 
 
Os tomadores de decisão normalmente contam apenas com a sua própria experiência e 
com a experiência de outros especialistas para o processo de tomada de decisão. 
 
Ao incorporarmos tecnologia de Sistemas de Informações aos processos, ampliamos a 
capacidade de tomada de decisão, seja pela inserção de decisões programadas baseadas 
em sistemas ou em ampliação de acesso a dados/informações que permitem geração de 
cognição aos tomadores de decisão. 
 
Quando buscamos Sistemas Especialistas e sistemas baseados em conhecimento, também 
procuramos ampliar o conceito de decisões programadas e possibilitar que conhecimentos 
sejam armazenados nos computadores. 
 
 
 
 
 
 
 
A base do Conhecimento consiste na parcela de um Sistema Especialista em que 
encontramos o domínio do conhecimento. 
O objetivo de uma base do conhecimento é Transformar o conhecimento tácito do 
especialista em uma base codificável de conhecimento, através de regras estabelecidas. 
 
Veja os exemplos de regra... 
 
 Se o liquidificador não ligar, então o problema pode estar na ausência de energia 
elétrica. 
 Se a porta do carro estiver aberta, uma luz vermelha nopainel vai acender indicando 
qual das portas não fechou. 
 
 
 
 
Memória de Trabalho 
Local onde se encontram os fatos de um problema que são inseridos após uma sessão de 
coleta. 
Comentário: 
Nesta memória de trabalho, as informações que foram inseridas sobre o problema ocorrem 
de duas formas: 
 a)O próprio usuário as fornece; 
b)O sistema as obtém por um processo de inferência de outros dados já existentes nele. 
 
Toda informação obtida durante uma consulta é frequentemente chamada de contexto da 
sessão. 
 
 
Motor de Inferência 
 Consiste no centro de processamento de um SE, onde 
podemos observar os fatos contidos na memória de trabalho sendo comparados com os 
conhecimentos de domínio registrados na base e que são utilizados para gerar as 
informações desejadas. 
 
Comentários: 
 O M.I. sempre utiliza o conteúdo da memória de trabalho e o conhecimento de domínio 
para gerar uma nova informação; 
O M.I procura as regras para que as suas premissas e as informações já contidas na 
memória de trabalho sejam perfeitamente ajustadas; 
Uma vez identificado um ajuste, o M.I. adiciona-o à regra na memória de trabalho e 
continua seu processamento. 
 
 
Funcionamento, considerando uma determinada regra: 
Quando as premissas já pertencem à memória de trabalho, aplicamos a regra e suas 
conclusões. Caso isso não ocorra, passa-se à próxima regra. 
 Quando um objetivo for atingido ou mais nenhuma regra for aplicável, encerra-se o 
processo. 
 Comentários: 
Esse mecanismo é auto dependente, ou seja, com a primeira escolha de regra, as demais 
possuirão dependência estrutural entre si. 
 
 
 
 
 
Quem usa SE? 
• Todos aqueles que lidam com volumes grandes de dados e que possuem regras de 
negócios que possam ser parametrizadas; 
• Todos aqueles que precisam tomar decisões que envolvem conhecimentos específicos; 
• Todos aqueles que tenham especialistas em suas atividades e que necessitem aumentar a 
disponibilidade do especialista para atividades de cognição e de geração de novos 
conhecimentos. 
 
Como ele pode ser usado? 
 
 
 
 
Quais são os potenciais benefícios? 
 
• Rapidez em tomadas de decisão cujos dados estão na BC; 
• Liberação do homem para atividades cognitivas mais complexas; 
• Economia de custos totais nos macroprocessos. 
 
Quais são as possíveis limitações? 
• Dificuldade de estabelecer de forma completa as regras em processos complexos; 
• Dependência de uma boa rede de indicadores de controle para correções “real time”; 
• Dificuldade de diagnóstico de variações de problemas quando uma nova situação é 
apresentada. 
 
Aspectos que permitem indicar que um sistema pode ser considerado Sistema 
Especialista: 
• Permite identificar questões de relevância do problema; 
• Possibilita rapidez na resolução de problemas complexos; 
• Indica de forma explícita o resultado; 
• Permite a aprendizagem contínua do conhecimento; 
• Identifica os pontos de aplicação de exceções. 
 
 
 
A expertise – competência é um conjunto de elementos diferencias que distingue alguém 
que detém conhecimento específico dos demais elementos componentes do sistema social 
no qual ele está inserido. 
 
Também podemos conceituar expertise como a agregação ampla de conhecimentos 
relacionados. 
 
 
 
Um indivíduo especialista também possui componentes probabilísticos e elevado custo de 
manutenção, muitas vezes apresentando alguns aspectos como... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação entre Sistema Especialista e Sistema Baseado em conhecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como Construir uma base de conhecimPara construir uma Base de Conhecimento, em um 
primeiro nível, busca-se a aquisição deste conhecimento, ou no ambiente ou por produção 
própria de conhecimento (P&D). 
Em um segundo nível, formalizando o modelo lógico de arquitetura, 
Em um terceiro nível, implementando em máquina a estrutura lógica formalizada no nível 
anterior. 
 
 
Identificação do conhecimento 
Assim, a identificação do conhecimento: 
• Descreve o seu domínio, seus termos-chave e as referências relacionadas; 
• Identifica as entradas e saídas pela análise de funcionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
A Interação entre o especialista e o desenvolvedor envolve alguns cuidados: 
• Linearização dos diversos conhecimentos percebidos por ambos; 
• Verbalização do conhecimento tácito para sua captura em sistema; 
• Quanto mais especializado, mais complexo é o conhecimento; 
• O especialista precisa detalhar muito bem o que deseja transferir; 
• Limitações à transferência quando ambos não compartilham de forma fluente a mesma 
língua; 
• Complexidade ampliada, se precisarmos interagir com mais de um especialista em um 
determinado conhecimento. 
 
Alguns métodos e técnicas que podem ser utilizados para efetuar a transferência de 
conhecimento: 
• Entrevistas; 
• Observações; 
• Análises de procedimentos. 
 
Objetivo das diversas técnicas: 
• Representar o conhecimento, a ser adquirido, do especialista pelo sistema de uma forma 
inteligível. 
 
 
 
Riscos específicos de sistemas de informação 
A construção de um conceito de risco em Sistemas de Informações e as suas relações éticas 
podem ser exemplificados em algumas áreas em que o mercado mostra uma preocupação 
crescente nas ultimas décadas. 
 
Podemos ainda notar que esta questão não é uma mera relação de efeitos maléficos, mas 
uma mudança de padrão que impacta a cultura organizacional como um todo e tanto pode 
trazer bons como maus efeitos. 
 
Podemos, assim, criticamente focar nas seguintes áreas de impacto: 
 
 
Individualidade 
Os sistemas podem se tornar muito impessoais, desumanizando e despersonalizando as 
atividades. O indivíduo entende isso como uma perda de identidade. 
O que podemos fazer para minimizar isso? 
• Integrar redes sociais para a interação do grupo no sistema; 
• Incorporar tecnologias de conectividade, facilitando esta interação. 
 
Privacidade 
 Podemos levantar as seguintes questões: 
• Acessar trocas de correspondência e registros de computador privativos de indivíduos ou 
não? 
• Permitir a coleta e compartilhamento de informações obtidas a partir da navegação do 
indivíduo (visitas a sites)? 
• Utilizar tecnologias como GPS ou similares para monitorar localização geográfica do 
indivíduo? 
• Cruzar informações entre sistemas para obter conjunto de dados não disponíveis de 
forma única? 
• Montar arquivos pessoais não autorizados? 
 
Monitoração pelo Computador 
• Devemos monitorar o trabalho e não os indivíduos; 
• É necessário transparência no monitoramento. Todos devem saber o que está sendo 
monitorado de forma clara; 
• Deve-se perceber que o monitoramento gera tensão, mesmo quando conhecido e 
claramente disseminado, e isso afeta a performance do indivíduo no grupo; 
• Ele também potencializa síndromes de estresse. 
 
Medidas de privacidade 
Spamming 
Coibir o envio indiscriminado de e-mail não solicitado para muitos usuários. 
 
Flaming 
Coibir a prática de enviar mensagens com conteúdo extremamente crítico ou detrativo. 
 
 
Crime com o uso de Sistemas de Informação 
• Coibir Hacking, Phrising, Cracking, tanto em relação ao acesso à empresa quanto à 
utilização dos recursos de TI da organização para realizá-los. 
 
Condições de trabalho 
Promover o sistema como um modelo de adaptação da máquina ao homem, fazendo a 
ferramenta se comportar como extensão do ser humano e não o contrário. 
 
 
Aula 8 
 
 
Como sabemos, a utilização do ambiente da Internet para a prática de atividades 
comerciaistem crescido em larga escala e vem despertando o interesse de 
organizações dos mais variados tipos e segmentos. A perspectiva de alcançar um 
número maior de usuários, de reduzir custos e de utilizar uma forma de 
comunicação diferenciada, são algumas das características que fazem do assunto 
um atrativo. 
Portanto, nesta aula, serão apresentadas as questões básicas relacionadas ao 
Comércio Eletrônico na Internet, tais como os conceitos e fundamentos do 
Comércio Eletrônico e os principais conceitos sobre Controle de Acesso e 
Segurança. 
 
 
De uma forma simplificada, o Comércio Eletrônico (e-commerce) pode ser 
entendido como sendo qualquer transação comercial realizada por meio 
eletrônico. 
 
Ele integra tecnologias, aplicações e procedimentos de negociação que 
permitem a transação online de bens e serviços entre entidades (governos, 
sociedades e empresas). 
 
“Para empresas interconectadas na era da Internet, o Comércio Eletrônico é mais 
do que a mera compra e venda de produtos online. Em lugar disso, ele engloba 
todo o processo online de desenvolvimento, marketing, venda, entrega, 
atendimento e pagamento por produtos e serviços comprados por comunidades 
mundiais de clientes virtuais, com o apoio de uma rede mundial de parceiros 
comerciais.” (O’BRIEN, 2009). 
 
 
O Comércio Eletrônico e seus benefícios 
Para o cliente, geralmente, o benefício é o aumento da qualidade de serviço. 
 
Existem muitos exemplos bem sucedidos de Comércio Eletrônico em vários 
segmentos industriais e em uma ampla área de atuação, tais como... 
 
 Varejo 
 Finanças 
 Distribuição; 
 Suporte pré e pós-venda; 
 Projetos de engenharia; 
 Suporte aos negócios; 
 Publicações; 
 Serviços profissionais; 
 Contatos internacionais; 
 Processos de negócio compartilhados. 
 
 
 
 
 
 
Características gerais de um Comércio Eletrônico 
 
 
Características Gerais: 
• Ampliação do alcance (quebra de barreiras geográficas com a utilização da 
internet); 
• Informações em tempo real (online); 
• Transações de compra e venda via web; 
• Facilidade de comunicação (e-mail sobre as transações); e 
• Geração de renda com a utilização de sites. 
 
Comércio Eletrônico ou e-commerce pode ser realizado: 
• Entre organizações (B2B); 
• Entre organizações e indivíduos (B2C); ou 
• Entre indivíduos (C2C). 
 
 
Benefícios para os Consumidores: 
• Conveniência e comodidade na transação; 
• Facilidade na comparação entre produtos; 
• Grande oferta de bens e serviços; 
• Uso das ofertas online para negociar no mundo real; 
• Tempo de entrega reduzido para produtos digitais; e. 
• Compartilhar de informações com outros consumidores. 
 
 
Benefícios para as Empresas: 
• Redução de custos operacionais; 
• Aumento da satisfação dos clientes; 
• Gestão e manipulação de dados mais eficiente; 
• Potencial aumento de vendas; 
• Relação direta com consumidores; e 
• Monitoramento de preferências do consumidor. 
 
Riscos do Comércio Eletrônico: 
• Resistência do consumidor; 
• Quebra de sigilo (segurança); 
• Realização de Transações fraudulentas; 
• Quebra de privacidade; 
• Compras sem verificação do produto “in loco”; 
• Maior competição; e 
• Dificuldade com devoluções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Comércio Eletrônico 
Veja quais são os principais tipos de comércio eletrônico... 
 
 
B2B (Business to Business) (Empresa e Empresa) 
O B2B é uma transação online realizada entre empresas (pessoas jurídicas) que recorrem ao 
intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para a troca de documentos de transações 
comerciais com seus clientes e fornecedores. 
Exemplo: Americanas (www.americanas.com.br/) 
 Sony ( store.sony.com.br/br/site/index.jsp) 
 
C2C (Consumer to Consumer) (Consumidor e Consumidor) 
Os C2C são transações online realizadas entre pessoas físicas, por meio de uma plataforma 
eletrônica na Internet, e intermediadas por uma empresa que oferece a infraestrutura 
tecnológica e administrativa. 
Exemplo: O Mercado Livre (www.mercadolivre.com.br), maior site de C2C no país. 
 
B2C (Business to Consumer) (Empresa e Consumidor) 
 Nesta modalidade as empresas desenvolvem ambientes de mercado eletrônico para atrair 
e vender produtos e serviços aos seus consumidores. 
Este tipo de comércio vem aumentando consideravelmente no Brasil e no mundo, pois nele 
as vantagens do comércio pela rede são potencializadas. Como, por exemplo, a redução do 
valor do produto com a diminuição dos custos envolvidos. 
Exemplo: Submarino (www.submarino.com.br) 
 
G2G (Government to Government) (Governo e Governo) 
Nome dado às relações internas do governo ou com outros órgãos e esferas; 
Exemplo: Governo Federal (www.brasil.gov.br). 
 
G2C (Government to Citizen) (Governo e Cidadãos) 
Referente às relações entre o governo e o cidadão, principalmente, à prestação de serviços. 
Exemplo: Detran de Pernambuco (www.detran.pe.gov.br). 
 
 
 
G2B (Government to Business) (Governo e Empresa) 
 É o nome dado às relações do governo com empresas. 
 Exemplo 1: O Portal ComprasNet (www.comprasnet.gov.br 
 
 
Fundamentos do Comércio Eletrônico 
O Comércio Eletrônico, através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e 
distribuidores, incrementa as comunicações de negócio, expandindo a participação no 
mercado, e mantendo a viabilidade em longo prazo no ambiente de negócio. 
 
Quando surgiu o e-commerce, as transações online eram, e ainda são realizadas com 
produtos como CDs, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. 
Entretanto, o avanço da tecnologia tem viabilizado a comercialização de serviços pela web, 
como a venda de pacotes turísticos, por exemplo. 
 
Veja alguns itens que podem ser considerados fundamentos do Comércio Eletrônico: 
• Segurança; 
• Marketing; 
• Propaganda; 
• Negociação; 
• Vendas 
• Suporte; 
• Desenvolvimento; 
• Criptografia; 
• Moedas; 
• Pagamentos eletrônicos; 
• Pesquisa; 
 
 
 
 
Confiança mútua e acesso seguro entre as partes em uma transação de Comércio Eletrônico 
são requisitos essenciais. É necessário que usuários sejam reconhecidos, acessos sejam 
controlados e a segurança seja máxima. 
 
Normalmente, a utilização de nomes de usuários e senhas, chaves criptografadas ou 
certificados e assinaturas digitais são utilizados nesses processos de forma a garantir a 
individualidade de quem acessa um site de e-commerce. 
 
Deve-se autorizar o acesso apenas àquelas partes do site que um usuário detentor de certo 
perfil de acesso precisa para realizar suas transações particulares. Assim, geralmente um 
usuário comum terá acesso a todos os recursos de um site de e-commerce com exceção 
das contas de outros usuários, dados restritos da empresa e áreas de administração do 
webmaster. 
 
Para tentar resguardar todo o processo de falhas humanas e naturais, os pontos de maior 
possibilidade de falhas podem adotar sistemas de redundância. 
 
Além desses, outros processos de segurança podem proteger os recursos de um site das 
ameaças dos ataques de hackers, do roubo de senhas ou de números de cartões de crédito 
e das falhas do sistema. 
 
 
Os Hackers são “ladrões cibernéticos” que têm em suas mãos poderosas ferramentas que 
descobrem fraquezas em programas em um website e as utilizam para o roubo de senhas 
ou para acessos não autorizados. Por isso, medidas de segurança para a Internet, tais como 
a utilização de criptografia e firewalls, são vitais para o sucesso do e-commerce. 
 
Em relação à segurança no Comércio Eletrônico é correto afirmar que: 
Ameaças à Web, em termos de integridade, confidencialidade,negação de serviço e 
autenticação, são exemplos de problemas de segurança que afetam sistemas de Comércio 
Eletrônico. Por outro lado, há soluções tais como firewalls, sistemas de detecção de 
intrusos e critptografia que são aplicáveis diretamente a tal contexto de problemas. 
 
 
Aula 9 
 
 
 
Atualmente, a disponibilização de meios de pagamento ágeis e eficientes por parte das 
lojas virtuais é considerado pelo consumidor, usuário deste tipo de ambiente, praticamente 
uma obrigatoriedade. 
Felizmente, tanto para o e-commerce quanto para estes consumidores, já existem no 
mercado diversas soluções de meios de pagamento que podem atender com eficácia a essa 
necessidade. 
Dentre os principais meios de pagamento utilizados no e-commerce, podemos destacar: 
 
Cartão de Crédito 
No e-commerce, ao optar por esse meio de pagamento, preenche-se (digita) alguns dados 
que são solicitados, tais como o seu nome, o número do cartão, a data de validade e o 
código de segurança, para envio, geralmente através de uma conexão segura, direto ao 
sistema da operadora do respectivo cartão. 
A operadora, após análise de limite para compras, aprova ou não a transação. Uma vez 
aprovada, a compra está finalizada. 
O percentual estimado de compradores que optam por esses meios de pagamento chega a 
67%. 
 
Boleto Bancário 
O boleto báncário ainda é um meio de pagamento utilizado por muitos consumidores do e-
commerce, uma vez que nem todos possuem cartão de crédito ou de débito. 
Além disso, muitos dos consumidores que dispõe destas facilidades ainda guardam 
restrições à utilização destes cartões na Internet, por conta não confiabilidade na segurança 
da transação neste ambiente. 
De forma resumida, a sistemática consiste na impressão, pelo cliente, de um boleto após a 
conclusão do processo de compra. De posse deste, o cliente pode dirigir-se a um banco de 
sua preferência ou utilizar o ambiente de Internet Banking, caso possua acesso, para 
efetuar o pagamento. 
O percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento chega a 
20%; 
O custo para o lojista gira em torno de R$4,00 por cada boleto pago, variando conforme o 
banco. 
 
 
 
Além da transferência bancária e do cartão de crédito há ainda outra forma de pagamento 
utilizada no e-commerce, denominada Transferência Eletrônica de Fundos (TEF), esse 
sistema é bastante usado atualmente. 
A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) permite que um usuário efetue, por exemplo, 
pagamentos a um estabelecimento comercial, por meio da troca de mensagens eletrônicas, 
usando computadores PDV (Ponto de Venda) e cartões magnéticos, sem a necessidade do 
uso de papel moeda, cheque ou qualquer outro meio físico. 
Cabe ressaltar que a transação é realizada por intermédio de uma instituição autorizadora. 
Nesta sistemática, o usuário digita a sua senha bancária em conexão segura com o banco 
que autoriza ou não a transferência do valor da operação para a conta da loja virtual. Uma 
vez aprovada a operação, a compra é finalizada. 
Uma das principais vantagens da TEF é o fato de ser um meio de pagamento rápido e 
geralmente seguro e tende a ser cada vez mais utilizado. 
 
Curiosidade: 
O percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento chega a 
2%; 
O custo para o lojista varia conforme o banco. 
 
 
O esquema a seguir ilustra a integração da automação comercial com o sistema das 
administradoras de crédito que viabiliza a realização de transações através da utilização de 
crédito e débito, por meio de leitoras de tarja magnética ou leitora de chip. 
 
 
De acordo com o artigo 4º, do Livro VIII, do Regulamento do ICMS (RJ), aprovado pelo 
Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000: 
 
A partir do uso de Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pelo estabelecimento, a emissão do 
comprovante de pagamento de operação ou prestação efetuado com cartão de crédito ou 
débito automático em conta corrente (TEF) somente poderá ser feita por meio do Emissor 
de Cupom Fiscal, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na 
operação ou prestação. 
 
Além da possibilidade de aceitação dos diversos tipos de cartões, bancos e administradoras, 
outros serviços foram criados sobre essa tecnologia, como: 
• Consulta de dados, documentos e informações cadastrais; 
• Consulta de cheques (Serasa); 
• Consulta a fichas de crédito (ACSP), e; 
• Correspondente bancário ― o mais recente deles ―, que permite que depósitos, saques, 
pagamentos de contas e outras transações bancárias sejam feitos diretamente no caixa 
(PDV) de qualquer estabelecimento comercial que disponha do serviço de TEF instalado. 
 
Automação Comercial, Gerenciador Padrão e Módulo TEF 
A TEF necessita de basicamente três componentes para seu funcionamento... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modalidades de TEF 
Atualmente existem três modalidades de Transferência Eletrônica de Fundos... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transferência Eletrônica de Fundos – Benefícios 
A adoção do sistema de Transferência Eletrônica de Fundos, traz uma série de benefícios 
competitivos ao estabelecimento comercial em relação às antigas formas de 
processamento das transações com cartões de crédito ou débito. 
 
Um primeiro benefício que podemos verificar é a sua concordância com a legislação, o que 
evita eventuais contratempos no caso de uma fiscalização. 
 
Outro ponto positivo é a série de serviços que foram incluídos junto a esse novo sistema, 
como a consulta de dados, documentos e informações cadastrais, consulta de cheques, de 
fichas de crédito, além do correspondente bancário que permite a realização de depósitos, 
saques, pagamentos de contas e outras transações bancárias no próprio estabelecimento 
comercial, gerando assim novos atrativos para a empresa. 
 
Com base nas características descritas, podemos afirmar que esta modalidade tem sido 
facilitadora do cotidiano de usuários e das empresas, dada a otimização do tempo, a 
agilidade e segurança do acesso às informações. 
 
 
 
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) tem como função básica permitir a 
movimentação financeira (transferências, processamentos, liquidações e outros), via 
meio eletrônico, entre os diversos agentes econômicos do mercado brasileiro. Isso é feito 
através de um conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integrados, 
visando maior proteção contra rombos ou quebra em cadeia de instituições financeiras. 
 
Com a sua adoção pretendia-se dar mais velocidade no tratamento das movimentações 
financeiras, afinal a inflação, da época, era muita alta e um dia a mais para processar 
poderia resultar em prejuízos. 
 
Veja o esquema que ilustra o Sistema Brasileiro de Pagamento. 
 
 
Sistema de Transferência de Reservas (STR) 
 Operado pelo Banco Central do Brasil (BACEN), o Sistema de Transferência de Reservas 
(STR) é um sistema de transferência de fundos com base em ordens de crédito, em que 
somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a respectiva ordem de transferência. 
É um sistema com liquidação bruta em tempo real (LBTR). 
 
 
 
 
Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) 
A Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), caracterizada por uma estrutura de 
comunicação de dados por meio de tecnologia de rede, visa suportar o tráfego de 
mensagens entre: 
• As instituições financeiras titulares de conta de reservas bancárias; 
• As câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação; 
• A Secretaria do Tesouro Nacional; e 
• O Banco Central, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro. 
 
 
Transferência Interbancária 
 É a remessa de recursos financeiros entre Instituições financeiras, de acordocom as 
normas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 
 A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é o mecanismo de transferência de recursos 
que permite maior agilidade e segurança às transações interbancárias. 
 
 
DOC ou Documento de Crédito 
Transita pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe) e leva um dia 
útil para ser compensado, de forma que o recebedor somente tem a informação do crédito 
no dia útil seguinte à sua emissão pelo pagador. 
 
 
Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) 
Com a finalidade de realizar o registro, a compensação e a liquidação eletrônica das 
transferências de recursos de clientes e de instituições financeiras, sob o controle dos 
maiores bancos brasileiros, a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) contribui para a 
redução dos custos financeiros e operacionais das instituições envolvidas. 
 
 
 
 A natureza eletrônica quase anônima das transações que ocorrem entre os sistemas 
de computadores em rede de compradores e vendedores. 
 O fato do processo de pagamento no Comércio Eletrônico ser complexo devido à 
ampla variedade de alternativas de débito e crédito, e instituições financeiras e 
intermediários que podem participar do processo. 
 A existência de grande número de diferentes sistemas eletrônicos de pagamento. 
 O fato de nas compras online pela Internet as informações de cartão de crédito dos 
clientes estarem sujeitas à interceptação por sniffers de rede ― soŌwares que 
reconhecem facilmente os formatos dos números dos cartões de crédito. 
 
 
Conceito de segurança em transações eletrônicas - Medidas essenciais de segurança 
Para tentar resolver ou minimizar os problemas de segurança nas transações bancárias, 
algumas medidas essenciais de segurança devem ser utilizadas: 
 Criptografar (codificar e embaralhar) os dados que vão do cliente ao comerciante. 
 Criptografar os dados que vão do cliente para a empresa que autoriza a transação 
por meio do cartão de crédito. 
 Conseguir as informações confidenciais offline 
 
 
 
A principal preocupação com a segurança das transações eletrônicas está na possibilidade 
de invasão de sites de empresas ou da ação danosa de hackers que, além de provocarem 
danos à imagem dos negócios, podem gerar prejuízos aos consumidores. 
Veja três conceitos básicos para a compreensão do funcionamento dos sistemas seguros de 
comunicação: 
 
 
Autenticidade 
Reside no fato das partes de uma comunicação terem a certeza de que estão trocando 
informações com a entidade correta. 
 
Integridade 
É o fato de a mensagem transmitida chegar até o seu receptor de forma íntegra, isto é, sem 
erros ou modificações indevidas. 
 
Confidencialidade 
É a garantia de que apenas as partes envolvidas na comunicação têm acesso às 
informações trocadas. De outra forma, diz-se que a informação não pode ser interceptada 
por terceiros, ou pelo menos não pode ser entendida quando interceptada. 
Deve-se notar que a autenticidade das partes é essencial para se conseguir 
confidencialidade, pois é imperativo que se identifique a outra parte na comunicação para 
o estabelecimento de chaves criptográficas comuns que permitam a utilização de 
criptografia segura. 
 
Métodos de segurança 
Veja alguns métodos de segurança utilizados nas transações eletrônicas... 
 
Criptografia 
A criptografia é o mecanismo básico para se prover segurança em uma rede de 
computadores. É a criptografia que fornece as ferramentas básicas para satisfazer os 
requisitos de autenticidade, integridade e confidencialidade exigidos. 
 
Protocolo SSL 
 As funções disponibilizadas pelo Protocolo SSL permitem o alcance da autenticidade, da 
integridade e da confidencialidade, uma vez que utiliza a criptografia para implementar a 
segurança utilizando: 
 • Autenticação através da utilização de certificados; 
• Algoritmos de troca de chaves de sessão; 
• Cifração; 
• Verificação de integridade. 
 
Firewall 
Um sistema firewall é configurado especificamente para proteger um site de protocolos e 
serviços danosos. 
 O que um Firewall pode fazer? 
• Forçar a política de segurança; 
• Registrar todo tráfego; 
• Limitar riscos 
• Ser um foco de decisões. 
 
 
Certificado Digital 
O Certificado Digital é um conjunto de bits que, à semelhança da cédula de Identidade, 
identifica o seu titular. 
Algumas aplicações de software utilizam este conjunto de bits para comprovar a sua 
identidade perante outra pessoa ou máquina. 
Veja dois exemplos típicos 
• Quando se utiliza os serviços de homebanking, o banco tem que se certificar de que você 
é a pessoa que realmente tem direito de obter as informações sobre determinada conta 
bancária. Como um bilhete de identidade, um Certificado Digital confirma a sua identidade. 
• Quando enviamos um e-mail importante, os Certificados Digitais podem ser utilizados 
para a assinatura digital da mensagem, que certifica o destinatário do conteúdo e origem 
da mensagem. 
 
O Certificado Digital normalmente contém as seguintes informações: 
 • Chave pública; 
• Nome e endereço de e-mail; 
• Data de validade da chave pública; 
• Identificação da Autoridade Certificadora; 
• Número de série do Certificado Digital; e 
• Assinatura digital da Autoridade Certificadora (CA). 
 
 
Assinatura Digital 
Os sistemas de assinatura digital podem ser divididos em duas categorias principais: 
 
 
Os sistemas de assinatura biométrica utilizam as características físicas dos usuários para 
verificação da identidade. 
Por exemplo, os sistemas de caneta ótica reconhecem “comportamentos de assinatura”, 
incluindo pressão da assinatura, velocidade e a forma das linhas dos caracteres. 
Outro exemplo é o sistema de reconhecimento de rosto que, com base na foto instantânea 
de um rosto, verifica a sua identidade através de acesso a um banco de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicações do Comércio Eletrônico 
Ao adquirir uma aplicação web para o Comércio Eletrônico, um empreendedor deve decidir 
entre duas opções: 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemática bastante usada atualmente, a Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) permite 
que um usuário efetue, por exemplo, pagamentos a um estabelecimento comercial, por 
meio da troca de mensagens eletrônicas, usando computadores PDV (Ponto de Venda) e 
cartões magnéticos, sem a necessidade do uso de papel moeda, cheque ou qualquer outro 
meio físico. 
 
Aula 10 
 
O assunto Governança de TI estará cada vez mais em evidência, já que a TI é cada 
vez mais importante para o negócio das organizações. Além disso, aumentará o 
número de corporações que terão que se adequar a normas nacionais e 
internacionais se quiserem continuar no mundo dos negócios. 
 
Conceitos básicos de Governança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CobiT 
O acrônimo CobiT, que significa Control Objectives for Information and related Technology 
– Objetivos de Controle para Informações e Tecnologias relacionadas, é um conjunto de 
estruturas e orientações (framework) focado na Governança Corporativa e na necessidade 
de constituição de controles de melhorias nas empresas, sendo um guia para a gestão de 
TI, abrangendo diretrizes de gerenciamento, objetivo de controle e diretrizes de auditoria 
(COBIT, 2005). 
O CobiT foi desenvolvido pela Fundação ISACA e é mantido pelo Instituto de Governança de 
TI (ITGI), tendo por missão explícita pesquisar, desenvolver, publicar e promover um 
conjunto atualizado de padrões internacionais de boas práticas referentes ao uso 
corporativo da TI para os gerentes e auditores de tecnologia. 
Funciona como uma entidade de padronização e estabelece métodos documentados para 
nortear

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