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CAMPO VIRTUAL CRUZEIRO DO SUL PEDAGODIA-EAD RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO FUNDAMENTAL Curso: Pedagogia Licenciatura Instituição: Cruzeiro do Sul Nome: ANDREIA LIMA SOUZA OLIVEIRA CRUZ RGM:19047738 Disciplina: Estagio Curricular Supervisionado nos anos Iniciais do Ensino Fundamental Junho de 2018. INTRODUÇÃO O presente relatório consiste em relatar as experiências vividas durante as atividades proposto pela disciplina Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental. As atividades que posteriormente serão relatadas ocorreram na sala do Nível II durante o turno da manha, na Escola Educandário espírita Paulo Campos. O estágio foi dividido em duas etapas, o período de observação, onde observamos a estrutura física , equipe constituinte da escola. Em seguida, realizamos o período de intervenção, onde foi colocado em prática as teorias estudadas durante o curso. Esse relatório de estágio no Ensino Fundamental objetivos, observar, analisar e descrever as práticas em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo o corpo discente e supervisores. No Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas vamos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. É possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades de nossa profissão. Esse tipo de experiência para nós, futuros pedagogos, é de relevância ímpar, pois só estando diretamente envolvidos no campo escolar é que podemos entender as atitudes, dificuldades, anseios e satisfações que o profissional da área pode vivenciar. Esse estágio nos proporcionou um contato efetivo com a realidade vivida no dia-a-dia da profissão, os desafios da prática docente. Informações gerais onde o Estágio Supervisionado foi cumprido: 1.1 Característica da Escola: Nome da escola: Educandário espírita Paulo Campos Endereço: Rua Jaime de Gusmão n. 760 Bairro Vila Amália Dependência Administrativa: publica (X) privada () Diretoria: Secretaria da Educação de Rio Verde A instituição Educandário Paulo Campos, oferta curso na modalidade do ensino fundamental (5º ano). As turmas são constituídas considerando o número máximo de alunos (as) por sala de aula, institui-se a metragem de 1,2 mt quadrado por aluno. • Turma de 1º ano com 25 alunos (professora Mariana Lopes) • Turma de 2º ano com 22 alunos (professora Aline Cristina O. Pereira) • Turma de 3º ano com 23 alunos, (professora Marivone Guimarães da Silva) • O horário de funcionamento da escola no período matutino é das 7h às11h e 30 minutos; vespertino: das 13horas às 17h e 30 minutos, • O projeto Político Pedagógico da escola está em concordância com a LDB e com o RCEIN e abrange todas as normas que esta lei impõe. A proposta possui consistência e está muito bem fundamentada, o que se pode observar em sua estrutura e nas citações nela contida A escola tem como missão ensinar e preparar o aluno para adquirir conhecimentos, habilidades, competências básicas que possibilitem ser um agente ativo na transformação da realidade, cônscio de seus direitos e deveres, sendo capaz de atuar nas diversidades da vida, com responsabilidade, conquistando assim, a dignidade e o respeito da humanidade. A escola atende uma comunidade de nível sócio econômico alto, médio, médio-baixo, residente no setor e setores circunvizinhos a escola. Por fins educativos, a escola procura questionar e romper com a estrutura político-econômica e social vigente, acreditando no eixo básico que sustenta o trabalho pedagógico que é o comprometimento com a construção do conhecimento pelo próprio sujeito. A proposta pedagógica informa que o currículo, está de acordo com as normas da LDB, RCEI. Também informa que o currículo é dinâmico e aprofundado, na realidade do aluno, procurando resgatar a qualidade de ensino-aprendizagem. Dessa forma os conteúdos serão selecionados e desenvolvidos pressupondo-se a interação currículo/realidade, uma vez que exigirá, ao mesmo tempo, a atenção aquela realidade concreta (aquele agrupamento especifico de alunos, a cada um individualmente em um dado contexto) e a clareza dos objetivos, conteúdos e atividades que historicamente tem contribuído no desenvolvimento de outros sujeitos, naquela faixa etária. Na proposta pedagógica percebe-se que a avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de ensino, como para o processo de construção do conhecimento possibilitando o redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. O Educandário Paulo Campos, tem como proposta uma escola inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é pra todos, busca-se reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos intrínseco e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso e permanência do aluno na escola. A escola trabalha com a bi-docência quando necessário, que é a participação de mais de um professor em sala de aula. Pressupõe, sobretudo um trabalho de planejamento coletivo e de colaboração entre os profissionais, centrando-se no contexto do grupo, atendendo não só os alunos com necessidades educativas especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais alunos, contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As adaptações curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, dos métodos, como também da avaliação, ocorre com uma das formas mais especificas de contemplar as necessidades individuais do aluno. A escola não apresentou aos estagiários o organograma, segundo nos informou toda a documentação referente ao registro e demais informação está centralizada no escritório central em Goiânia. A escola procura-se adequar para melhor proporcionar o acesso dos alunos portadores de necessidades especiais, a escola possui rampas para caderantes, o terreno e plano e pavimentado para melhor utilização. Não constam na Proposta Pedagógica atividades propostas para o envolvimento da comunidade. Nada consta na proposta referente à formação continuada para os pedagogos e professores. Apenas constata-se um trecho que diz que os Planos de Estudo são elaborados pelo coletivo de professores com o apoio dos coordenadores pedagógicos 2. A ROTINA OBSERVADA Durante o estágio no Educandário espírita Paulo Campos, pude perceber que a escola possui uma rotina a ser seguida tanto no geral quanto no particular, sendo cada turma tem a sua. Os alunos são colocados todos os dias em fila através do som de musica, em conversa com o diretor da escola, o mesmo disse que decidiu trocar a sirene por música, por ser mais suave, e que quando as crianças escutam a música, ambas já vem para a fila, e não existe ai empurra, e briga por um lugar na frente. Após a música é feito uma conversa com todas as turmas, sobre algum evento que a escola terá, na segunda e na quarta-feira tem se o costume de cantar o hino nacional e também o hino da cidade. Durante o período do recreio, para retornarem para sala, os alunos também seguem uma rotina, eles lancham, fazem a higiene pessoal, e na sequencia formam a fila pra retornarem para sala, os recreios são diferenciados, existe o recreio dos menores primeiro (1º 2º E 3º anos) e depois os alunos (4º e 5º ano). Na saída a rotina é a mesma, toca-sea musica, mas a diferença e que no portão fica o diretor e dois monitores, o diretor chama o aluno através de um microfone e ai o monitor vem até a sala buscar para entregar para o pai, que está no portão aguardando. PERFIL DOS PROFESSORES Os meus días vivenciando a pratica na escola foi maravilloso, pois pude fazer parte de um ambiente acolhedor e cheio de aprendizado. O meu estagio e para eu estar nesta escola, é muito gratificante, pois fui muito bem recebida e assistida pelo corpo pedagógico, desde a parte de secretaria, até mesmo em estar em sala de aula. Durante os dias que aqui nesta escola estive, pude conhecer as professoras do primeiro ao quinto ano, onde durante uma hora todos os dias eu pude aprender sobre a pratica da sala de aula. Cada professora com seu estilo próprio, suas brincadeiras e seu amor por aquelas crianças me encantou muito. Ao total foram 100 horas de estágio, sendo que durante a semana, pude estar com cada professora durante uma hora, ou seja, de segunda a sexta feira eu assistia todos os dias uma hora de aula no primeiro ano, uma hora no segundo ano, uma no terceiro, uma no quarto, também assisti as aulas de educação física, participei das rodas da leitura na biblioteca, pude aprender sobre como elaborar plano de aula e tarefas para os alunos. PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES A professora é bastante respectiva e amorosa com as crianças, a relação entre a professora-aluno é muito atenciosa e carinhosa, já a interação dos alunos com os outros professores se torna de forma amigável, pois as professoras são atenciosas e carinhosas, e as crianças retribuem demonstrando respeito e admiração por elas. A relação entre os alunos ocorre de maneira carinhosa uns com os outros, existe também as brigas, mas que são irrelevantes em relação ao cuidado que eles demonstram entre si, devidos passarem todas as tardes juntos, podemos observar que construíram um vínculo entre si. A rotina da sala se inicia com a acolhida, em seguida roda da conversa esse é o momento privilegiado de dialogo e intercambio de ideias. Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas capacidades comunicativas, como a fluência para falar, perguntar, expor suas ideias, dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instancia de troca e aprendizagem. A participação na roda permite que as crianças, aprendam a olhar e a ouvir os amigos, trocando experiências. Pode-se, na roda, contar fatos às crianças, descrever ações e promover uma aproximação com aspectos mais formais da linguagem por meio de situações como ler e contar historia cantar ou entoar canções, declamar poesias, dizer parlendas, textos de brincadeiras infantis, posteriormente a hora das cantigas, logo após formam uma fila para beberem água e irem ao banheiro. Ao retorna a sala de aula fazem a revisão de tudo que está exposto nas paredes, calendário, as vogais, números, cores e formas geométricas. As crianças sempre têm uma rotina para seguir, a semana é dividida em atividades pedagógicas para serem realizadas. Nas segundas é mais aulas extrovertidas, com bastantes brincadeiras educativas e conversas. Nas terças-feiras as aulas são mais envolvidas com brinquedos, nas quartas- feiras está liberado para recreação, já nas quintas-feiras ocorre apresentação de projetos que envolva a higienização das crianças, preservação dos ambientes e ações contra a violência e a sextas-feiras fica a exposição de filmes educativos e religiosos. Todos os dias ela envolve atividades com assuntos novos e sempre revisando os assuntos já estudados sempre na mesma ordem sem sair da rotina. Apesar de ela tentar apresentar conceitos da pedagogia nova, em varias horas ela trás princípios bem tradicionalistas. Com essa variedade ela consegue trabalhar a coordenação motora, atividades de interpretação trabalhos de colagem, identificação das cores e números, pinturas e noções da matemática. Segunda a professora com essa concepção foram trabalhados de forma interdisciplinar os conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Arte. No decorre da semana a professora trabalhou, a historinha da “Formiga e a Cigarra”, pinturas em equipes, o numeral 09, a vogal U, trabalhou também o desenvolvimento do reconhecimento do corpo expondo o conhecimento do próprio corpo como a cabeça, os olhos, o nariz, e a boca diferenciando os objetos usados na sala de aula. A docente propôs estimular atividades para que as crianças tenham a oportunidades de desenvolver a diferença visual identificando as semelhanças e diferenças em cores e objetos. O profissional tem de estar consciente que vai trabalhar com crianças, pois seus atos podem refletir no comportamento infantil. Lembrar que a ausência de carinho, afetividade, reflete uma imagem negativa. O educador é um intercessor do que possibilita a proporciona para as crianças oportunidades de manifestar através das trocas de experiências e brincadeiras, sentimentos e emoções vividas no seu cotidiano. Para isso, o educador precisa entender que educar é escutar a criança, envolvendo-se com criatividade na vida da mesma. Respeitando-a como ser único capaz de criar e produzir ações estabelecendo relações com o meio em que vive. FOCOS DE OBSERVAÇÃOPARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1. Alfabetização e Letramento na Educação de Jovens e Adultos Quais os desafios enfrentados pelos professores ao colocarem em prática os processos de Alfabetização e Letramento na Educação de Jovens e Adultos? A interação na aula de alfabetização de adolescestes e adultos é potencialmente conflitiva, pois nela se visa ao deslocamento e substituição das práticas discursivas do aluno por outras práticas da sociedade dominante. Ao mesmo tempo em que a aquisição das novas práticas, é percebida como necessária para a sobrevivência e a mobilidade social na sociedade que é totalmente tecnológica, essa aquisição se constitui no prenúncio do abandono das práticas discursivas familiares. A escola pública no país deixa a desejar e, não atende às necessidades de grande parte da clientela; a produção do analfabetismo se dá tanto por intermédio daqueles que não tiveram a oportunidade do acesso à escola na idade regular e obrigatória, quanto por aqueles que a freqüentaram, mas por experiências passadas foram excluídos 2. A produção textual e a oralidade Os professores solicitam aos seus alunos que realizem produções textuais em diferentes áreas de conhecimento ou só em Língua Portuguesa? Ao me deparar com meu estágio nesta unidade e acompanhando estas professoras, pude perceber que existe sim um grande incentivo a leitura e a produção de texto, não so na ligua portuguesa, mas em outras materias, como matemática, ciencias e historia e geografia. Durante estes dias em que permaneci visitando e acompanhando as salas, vi que os alunos possuem rotinas de leitura na sala da biblioteca,e depois cada aluno le uma parte da história para os colegas. A professora também trabalha com o ludico, realizando ditado estourado, ditado doce, balão de palavras, ela procura incentivar aos seus alunos estarem lendo em voz alta as atividades de sala, e extra sala também. Em minas observações, pude perceber que a professora utiliza varias formas para envolver todos os alunos, ela trabalha muito com o alfabeto móvel, utiliza-se do concreto, e isto tudo faz com que o aluno goste de estar ali, em sala e participando. 3. A utilização de tecnologias em sala de aula Durante o meu estágio, pude acompanhar por varias vezes as aulas deinformatica. A sala fica proxima a quadra de esporte, é bastante ampla e possui alem dos computadores jogos de xadrez no local. Na hora em que acontece as aulas no laboratorio de informatica, cada aluno tem sua mesa e seu nootbook, para poder trabalhar, a professora utiliza este momento para trabalhar com alguns alunos a dificuldade na leitura e na escrita. Para isto ela distribui as turmas por nivel de conhecimento e aprendizado. Para alguns alunos ela já deixa montado jogos matematicos, para ampliar o conhecimento e aguçar a curiosidade em contagem e registros de numeros, em outros momentos ela trabalha cores, trabalha alfabeto, nome. E para os alunos maiores, pude acompanhar, pesquisas orientadas pelas professoras de sala. Neste local alem do professor especifico, ficam os auxiliares de sala, e também os estagiários que a escola acolhe, ambos estão sempre ajudando a professora em todos os momentos. 4. Matemática: Números e Operações Como os professores e os alunos se relacionam com a matemática? Por que será que ela causa tanta aversão? Uma das hipóteses que pode ser levantada é a de que quando o aluno não consegue relacionar os conteúdos matemáticos ensinados a ele na escola com sua vivência, suas atividades fora da escola, a tendência é evitar a Matemática por não ter sentido para ele. Para a maioria dos estudantes não há construção do conhecimento matemático. Por isso em vez de compreenderem passam a memorizar os conteúdos para conseguirem notas nas provas e em vez de desenvolverem raciocínio eles desenvolvem a memória e não buscam o efetivo conhecimento matemático 5- De que maneira os professores exploram o conceito de número? Que recursos utilizam para esta prática? A resolução de problemas está presente nesta prática? A pratica em sala de aula, requer um cuidado especial com o educando, muitos professores não utilizam de recursos visuais ou tatil, acaba assim por dificultar o aprendizado do conceito de numeros. Em meu estagio pude aprender a trabalhar com o material concreto, pois neste escola todos os professores utilizam. As crianças demonstram durante as aulas que são sempre voltadas para o dia a dia das memas. Por vezes a professora trouxe atividades com nomes dos alunos. Elaborou com eles situaçoes problema que eles puderam resolver utilizando da sua propria metodologia. E as operações elementares (adição, subtração, divisão e multiplicação) como são ensinadas? Os professores partem de situações do cotidiano? Os alunos compreendem a explicação? Como o professor lida com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem em matemática? As operaçãoes matemáticas são sempre acompanhadas do material dourado, cada aulno possui o seu, e a professora, deixa sempre disponivel, abaco, e palitos de picole, para os que as vezes esquecem em casa. A professora sempre elabora situaçoes problema envolvendo os proprios alunos, o que facilita muito, e eles gostam muito. E dizem tia esse e meu nome, assim pude perceber o preparo desta profissional, que faz com quee os alunos estejam sempre participando em todo momento. A professora, ao ser perguntada sobre a dificuldade dos alunos em aprender a matemática, relatou que na escola em geral o indice é bem pequeno, pois os alunos, desde a educação infantil são ensinados a trabalhar com o concreto, e por vezes já chegam nas series iniciais realizando calculo mental. Ela relata ainda que quando os alunos são orientados a trabalhar com o material dourado, é impossivel não aprender. 6- Matemática: Medidas e Geometria Os conceitos de medidas e de Geometria são trabalhados pelo professor? Eles estão previstos no planejamento anual? Sim o conteúdo está previsto no plano de unidade da escola, e moldado a sua intensidade de estudo pela serie, e durante o meu estagio pude constatar que as professoras trabalham os conceitos de forma lúdica e pratica, utilizando se sempre de jogos e brincadeiras, alem do registro em atividades impressas. Os professores utilizam materiais concretos para ensinar os conceitos de medidas? Sim, os professores de todas as salas trabalham com material concreto, jogos e brincadeiras, por vezes pude ajudar nas aulas que são muito bem elaboradas. Como são apresentados, aos alunos, os conceitos de Geometria (figuras geométricas e relações)? Os conteúdos de geometria recebem o nome de espaço e forma. A definição já esclarece os objetivos perseguidos nas séries iniciais nessa área da Matemática: trabalhar com a localização no espaço e reconhecer propriedades de figuras planas e não-planas, Trabalhar com mapas e outras propostas cartográficas é bem mais comum na área de Geografia, embora ofereça ótima oportunidade de desenvolver conhecimentos geométricos. Ciências Naturais e questões cotidianas Em relação às Ciências Naturais, há uma preocupação com a contextualização das situações apresentadas? Sim, os professores sempre se mostram dedicados e empenhados em contextualizar as atividades apresentadas aos alunos. Existe uma preocupação com a exploração destas situações problemas? Sim. Os professores utilizam situações cotidianas em suas aulas? Como isso é feito? Somos sabedores quee, a educação escolar, deve propiciar, além da transmissão sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam reelaborar esses conhecimentos e, com isso, obter um senso crítico mais concreto, embasado na compreensão científica e tecnológica da realidade social e política na qual vive. Alguns professores conseguem despertar o interesse do aluno para além da sala de aula, e isto acontece, quando o professor e criativo, instigante, e tras co coneteudo de uma forma prazerosa, para ser estudado,tornando-se assim verdadeira inspiração para uma futura carreira. 8- O ensino de Geografia e História De que forma os professores trabalham com os conceitos relacionados à História? O ensino da Geografia nas séries iniciais do ensino fundamental, nas quais se abordam temas locais e municipais, sempre apresentou dificuldades devido à falta de uma metodologia e de material didático apropriados à realidade local. Sabendo da sua importância para a aprendizagem de conceitos relacionados com as noções de espacialidade e temporalidade e sua vinculação com as questões socioeconômicas e ambientais locais e globais, desenvolvemos uma metodologia que atende essas necessidades. Que recursos didáticos e metodológicos utilizam para as aulas destinadas a esta área do conhecimento? Quadro branco, caneta, Apagador; mapas, Jornais, cartazes, revistas e livros; - Textos manuais; - Televisão Aparelha de Som, - Aparelho, DVD, Computador com projetor. Estes são alguns dos variados recursos materiais que ajudam muito na didática de acordo com o plano de ensino proposto pelo professor. E para as aulas de Geografia, como isso acontece? Aulas de campo acontecem fora da escola, palestras com convidados sobre os assuntos estudados, através de livro paradidático adotado pela escola e o vasto conhecimento do mediador que acompanha a turma. Estes conceitos são tratados com situações do cotidiano ou apenas com fatos históricos do passado? Sim de acordo com a professora entrevistada, a mesma relata que o livro tras conceito dos tempos passados e pede para confrontar sempre com a atualidade. Sendo assim a professora mesca o passado com o presente, trabalhando assim de uma forma que o educando possa entender as duas realidades. 9- Arte e o Lúdico A Artee o Lúdico são explorados nos anos iniciais do Ensino Fundamental? De que maneira isso ocorre? Sim, através de música, pintura em tela, massinha de modelar, trabalhos com cola e tinta, recortes e colagens com papel colorido, jogos confeccionados pelos próprios alunos e sendo auxiliados pelo professor. A escola dispõe de recursos materiais para que o professor possa utilizar em sala de aula? Quais recursos? Sim na sala de aula de cada serie, existe o cantinho das artes, onde o material que vão dispor esta sempre disponível. A professora apresentou o armário, onde fica, pinceis, tintas, colas, telas, papeis, e jogos de encaixe, bem como quebra-cabeça, e outros. - Qual o papel da Arte e do Lúdico no processo ensino e aprendizagem? E o lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes habilidades operatórias, além disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal e de alcance de objetivos institucionais. Os jogos lúdicos oferecem condições do educando vivenciar situações-problemas, a partir do desenvolvimento de jogos planejados e livres que permitam à criança uma vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio e permitindo atividades físicas e mentais que favorecem a sociabilidade e estimulando as reações afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e lingüísticas. O educador deve oferecer formas didáticas diferenciadas, como atividades lúdicas para que a criança sinta o desejo de pensar. Isto significa que ela pode não apresentar predisposição para gostar de uma disciplina e por isso não se interessa por ela. Prevenção e Meio Ambiente Na escola são desenvolvidos projetos de conscientização e preservação do Meio Ambiente? Sim, a escola preocupa-se com o meio ambiente, para tanto no plano da unidade e previsto no calendário, no mês de junho, a semana do meio ambiente. Como este tema é relacionado com as questões ligadas à Saúde Pública? A escola, a título de estar trabalhando com a conscientização dos educando, elaborou o projeto o meio ambiente, foi dado à oportunidade para as professoras elaborarem seqüências didáticas criativas, e também elaborarem apresentações, bem como assistirem palestras sobre o assunto. Há uma preocupação, por parte da escola, em relação à prevenção de doenças? Sim, agora mesmo com o surto de h1n1, a escola colocou copos descartáveis por todos os ambiente, também se preocupou em colocar álcool gel, e ainda consta, conscientização contra a dengue, campanha contra o tabaco, e também contra o piolho, um mal que atinge a escola. Quais ações são desenvolvidas? Há ações de conscientização? Por meio de trabalhos apresentados pelas turmas, também vídeos e revistas distribuídas aos alunos, a escola procura conscientizar. Como são desenvolvidas e qual a relação com os conteúdos trabalhados em sala de aula? Os conteúdos são todos previstos no currículo e também constam do plano de unidade. A escola pensando nisto, já elabora no inicio do ano, os projetos que serão trabalhados no primeiro semestre, e assim os distribui, por bimestres. 10 Orientação Sexual e Pluralidade Cultural Como são exploradas, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, as questões relativas à Pluralidade Cultural? Diante das características da temática, os Parâmetros Curriculares Nacionais explicam que, com o tema pluralidade cultural, “propõe-se uma concepção que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, compreender suas relações, marcadas por desigualdades socioeconômicas e apontar transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação. -A escola promove ações de orientação sexual? Dentro do plano da unidade, destinado as series, existem palestras educativas em geral, para os pais e alunos, durante a escola de pais. Os professores tratam deste assunto em sala de aula? De que maneira? Este ainda é um tabu, e os professores ainda não estão de certa forma preparada para lidar, apesar de sempre estarem participando de cursos e palestras para abordar assunto. Na escola é tratado de forma superficial, não enfatizando, apenas orientando. Como os alunos reagem frente a esta temática? Os alunos possuem um senso critico, e respondem ao que lhe é ensinado, apesar de sabermos que atualmene a televisão e a liberdade que os jovens tem os tornam bastante independentes e sabedores do assunto. Ainda que muitos se sintam constrangidos em ouvir, assistir e falar sobre o mesmo. 11-O Professor como Gestor em sala de aula Afinal, o professor também é um gestor? Justificar a resposta por meio das observações em sala de aula. Em minha opinião a sim o professor é um gestor, pois ele administrar com louvor a sua sala de aula, ministrando os conteúdos sugeridos pelo plano de unidade, quando ele vê e presencia a dificuldade do aluno, e de uma forma lúdica e amorosa ele sana esta dificuldade. Quando em orientação aos pais ele os tranqüiliza da evolução de sua criança. Na elaboração de seu planejamento semanal, quando ele se preocupa em avançar a turma de forma uniforme, e somos sabedores que nenhuma sala é. Quais seriam as atribuições de um professor? Seu trabalho está restrito a sala de aula? O professor é ativo participante de uma comunidade profissional de aprendizagem atuando no seu funcionamento, na sua animação e no seu desenvolvimento. Ele planeja e executa as suas aulas com louvor, elabora e corrige provas, ministra aulas dinâmicas e divertidas, atende e orienta os pais, ainda se capacita nas horas de curso que a escola oferece. O seu trabalho não esta restrito apenas na sala de aula, pois em casa ele elabora atividades, elabora provas e as corrige também, elabora projetos bimestrais a serem executados, monta jogos, e se capacita, pois o bom professor esta sempre aprendendo a reaprender. Quais as condições de trabalho do professor? Como ele consegue administrar o seu tempo para cumprir todas estas atribuições? A nossa profissão e bastante desgastante acordar bem cedo, e nos dedicamos o dia todo a ensinar as crianças que serão o futuro, por muitas vezes e por ter salário baixo, trabalhamos em ate três empregos, e quando chegamos em casa, temos que dar atenção a nossa família e a cuidar da nossa casa e de compor o nosso material para as aulas do dia seguinte. Administrar o nosso tempo por muitas vezes é necessário, para isso vamos dormir bem tarde e acordamos bem cedo, para que tudo corra tranqüilo, e quando fazemos isto todos os dias, passa a ser rotina, e nos acostumamos. 8) FOCO 1. A arte e o lúdico A palavra lúdica é apresentada em diversas culturas como algo que se liga ao jogo, brinquedo, a diversão, contudo, sua definição é transcendental. São notórias as relações entre o jogo e arte presentes em nosso cotidiano e aprofundados na necessidade de comunicação. No século XVIII, a Arte era associada apenas ao belo, e nessa perspectiva que Shiccler almeja seu desejo de ver na Arte uma relação direta do jogo e do Lúdico na Arte como ver o mais eficaz de todos os modelos sendo validada universalmente na própria razão. A oposição da razão e sensibilidade é esclarecida como no estado de jogo, onde apreciar o belo, a plenitude humana é desenvolvida tanto no cognitivo como nos sentimentos,pois o elo entre o pensamento, a concretude, a abstração, a percepção, a representação, a vitalidade, a forma, a natureza, a cultura são determinadas pelo logos e sentidos. O lúdico na Arte transcende não apenas em brincar, jogar, possibilita desenvolvimento pleno das produções significativas para a aprendizagem benéfica e liberta dos indivíduos, entretanto cabe aos mediadores educacionais propiciar além de todo aparato tecnológico, recriar perspectivas estéticas do lúdico, realizando releituras da verídica práxis social em outros segmentos do sentir e pensar. Empregar o lúdico na Arte como algo banalizado de elemento terapêutico, preenchimento de tempo ocioso é arriscado, pois o lúdico na Arte fomenta novos caminhos estratégicos para o ensino da Arte com apreensão de conteúdos, atividades, temáticas mais prazerosas e significativas para indivíduo. A educação nos diversos campos sociais segundo (LUCKESI, 1998, p.35) possibilita mediar às inúmeras construções saudáveis com a vida. Nesse aspecto, a ludicidade fornece fundamentos para uma educação vislumbrante futurística, menos traumatizante e mais promissora para a humanização tendo como objetivo restaurar e estabelecer uma vida digna, saudável a todo ser humano. O lúdico pode trazer à aula um momento de felicidade, seja qual for a etapa de nossas vidas, acrescentando leveza à rotina escolar e fazendo com que o aluno registre melhor os ensinamentos que lhe chegam, de forma mais significativa.O papel da arte na educação é grandemente afetado pelo modo como o professor e o aluno vêem o papel da arte fora da escola. Como diz Barbosa, 1975: “A arte não tem importância para o homem somente como instrumento para desenvolver sua criatividade, sua percepção, etc.; mas tem importância em si mesma, como assunto, como objeto de estudos”. Ao enfatizar que o professor de arte deve assumir em suas aulas um conceito central forte, vinculado às referencias artísticas, e que a sua principal finalidade deve ser evolução do domínio dos procedimentos estéticos. 9) FOCO 2. A produção textual e a oralidade A oralidade, a leitura e a escrita estão presentes em nosso cotidiano de forma articulada. Uma contribui para o desenvolvimento da outra. Diante disso uma das principais tarefas da escola seria fazer com que todos os educandos tenham o conhecimento e domínio das múltiplas funções da linguagem, onde esta possui diferentes manifestações e tem por objetivo a ação da comunicação entre as pessoas. De acordo com DIAS (2001, p. 25) nossa tarefa, como educadores, seria abordar os mais variados tipos de textos em sala de aula, analisando as semelhanças e diferenças, a estrutura textual de cada um, o vocabulário utilizado, buscando incentivar a leitura, a interpretação e a produção pelos próprios alunos dos mais variados portadores de textos existentes e utilizados em nossa sociedade. Para estabelecer uma boa relação entre as crianças a professora promove atividades que contribuem para que haja uma boa adaptação das crianças ao ambiente escolar. Procura sempre planejar uma semana bem acolhedora e divertida trazendo, por exemplo, brincadeiras que gerem interação e convívio em grupo. Trabalha a oralidade, a leitura e a escrita de forma articulada. Fixa cartazes nas paredes para que as crianças acompanhem o que for sendo vivenciado. Ler palavras para que elas repitam e depois escrevam, seja coletivamente ou individualmente. Confecciona para os alunos fichas com seus respectivos nomes, em letra cursiva e em letra bastão, para proporcionar o contato deles com as letras de seus nomes e da de seus colegas. Com estas fichas são realizadas atividades como: identificar a ficha que contem o nome do colega, contar o numero de letras destacando a letra inicial e a final. Estimula a consciência fonológica cantando músicas que as crianças conhecem trocando as palavras por sons de sílabas. Por exemplo: na música “Atirei o pau no gato...” cantam PA, PA, PA... (de acordo com a melodia); depois com outras sílabas, sucessivamente. A oralidade é trabalhada, em especial, através da construção de histórias, leituras dramatizadas, leituras compartilhadas, teatrinho de fantoches, onde, em seguida, as crianças são convidadas a recontarem e a escreverem as histórias de seus jeitos. Outra atividade consiste em pedir para as crianças elaborem uma lista de personagens com os quais se identificam na história. Observamos que é uma atividade onde todos se envolvem, alguns querem recontar, outros, desenhar e escrever. Uma conseqüência visível desta atividade é que todos os dias acontecem empréstimos de livros paradidáticos que são levados para casa por interesse das crianças. Esta atividade acaba estimulando até mesmo os pais a se envolverem na aprendizagem dos filhos aproximando-os afetivamente. Para a professora, quando os pais se envolvem no desenvolvimento das crianças é perceptível. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que pude perceber é que o estagio é o maior contato com as escolas, chegamos cheios de expectativas, medos e ansiedades. Mas ao longo do processo, com a convivência entre as crianças e professores regentes, o medo vai desaparecendo e vamos conquistando a confiança de assumir a profissão, certos dilemas vão aumentando e vamos aprender como tomar as decisões corretas e embora algumas só possa ser constatadas com um certo tempo depois ficamos com aquela sensação de satisfação, fazendo a coisa certa e assim vamos desenvolver os saberes docentes tão necessário nesse momento. Por fim, a realização do estagio se tornou um momento crucial para a formação do profissional da educação, pois só o acadêmico que tem um contexto com essa realizada que pode ocupar o espaço educacional, analisando a realidade escolar e seus problemas diários. É suma importância que os professores se conservem sempre atualizados e informados para conseguir acompanhar essa geração. No entanto, considerando-se os aspectos observados e vivenciados no tempo do estagio supervisionado na educação infantil, comprova-se que é uma etapa crucial para a formação docente, juntamente com as experiências a conquistadas, fortalecerá a base da pratica educativa, nesse aspecto nos conduz a realidade da pratica docente. Essa experiência proporcionou uma ampla visão do que será trabalha a realidade do dia a dia escolar das crianças, juntando a teoria com a pratica docente. Despertando-nos a refletir sobre os vários conflitos que iremos bater de frente na educação. O estagio em si foi bastante produtivo, pois aprendi a selecionar materiais, com previa de definição dos conteúdos que serão trabalhados, percebendo como trabalhar a faixa etária das crianças. Constatei que a professora tem que está preparada para possíveis casualidades que venham a surgir sem previsões. Ao planejar atividades, temos que argumentar estratégias que serão possíveis no segundo plano, para conseguir efetivar o objetivo com sucesso. Todos os dias, as aulas conseguiram ser finalizada com o objetivo planejado, isso se deve ao um planejamento bem elaborado e bem aplicado nas aulas. Essa experiência nos permitiu testar na pratica nos nossos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia, refletindo sobre como e em que devemos melhorar nossa atuação profissional. Este estagio, foi se importância impar, pois nos proporcionou chances de refletirmos sobre a realidade do sistema educacional e com ele pude ter uma base para minha formação profissional, possibilitando um desempenho melhor do meu papel com educadora na decadência da educação brasileira.REFERÊNCIAS DIAS, Ana Iorio. Ensino da linguagem no Currículo. Fortaleza: Brasil Tropical, 2001. LUCKESI, Cipriano. Desenvolvimento dos estados de consciência e ludicidade. In: LUCKESI, Cipriano (org.). Ensaios de ludopedagogia. N.1, Salvador UFBA/FACED, 2000. SCHOTTEN, Neuzi. Processos de Alfabetização. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2006. WEIDUSCHAT, Íris. Didática e avaliação. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI): Indaial: Ed. ASSELVI, 2007, 2. ed.
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