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ANDREIA ENS FUNDAMENTAL

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CAMPO VIRTUAL CRUZEIRO DO SUL 
PEDAGODIA-EAD 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 Curso: Pedagogia Licenciatura 
 Instituição: Cruzeiro do Sul 
 Nome: ANDREIA LIMA SOUZA OLIVEIRA CRUZ 
 RGM:19047738 
Disciplina: Estagio Curricular Supervisionado nos anos Iniciais do Ensino 
Fundamental 
 Junho de 2018. 
 
 INTRODUÇÃO 
 O presente relatório consiste em relatar as experiências vividas 
durante as atividades proposto pela disciplina Estágio Supervisionado no 
Ensino Fundamental. As atividades que posteriormente serão relatadas 
ocorreram na sala do Nível II durante o turno da manha, na Escola 
Educandário espírita Paulo Campos. O estágio foi dividido em duas etapas, o 
período de observação, onde observamos a estrutura física , equipe 
constituinte da escola. Em seguida, realizamos o período de intervenção, 
onde foi colocado em prática as teorias estudadas durante o curso. Esse 
relatório de estágio no Ensino Fundamental objetivos, observar, analisar e 
descrever as práticas em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade 
profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, 
envolvendo o corpo discente e supervisores. 
 No Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo 
que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas vamos 
escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com 
crianças da educação infantil. É tempo de conhecer, analisar e experimentar 
as práticas tão sonhadas teoricamente. É possível também, que nós, alunos, 
aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com 
as realidades de nossa profissão. Esse tipo de experiência para nós, futuros 
pedagogos, é de relevância ímpar, pois só estando diretamente envolvidos no 
campo escolar é que podemos entender as atitudes, dificuldades, anseios e 
satisfações que o profissional da área pode vivenciar. Esse estágio nos 
proporcionou um contato efetivo com a realidade vivida no dia-a-dia da 
profissão, os desafios da prática docente. 
 Informações gerais onde o Estágio Supervisionado foi cumprido: 
1.1 Característica da Escola: 
 Nome da escola: Educandário espírita Paulo Campos 
Endereço: Rua Jaime de Gusmão n. 760 Bairro Vila Amália 
Dependência Administrativa: publica (X) privada () 
Diretoria: Secretaria da Educação de Rio Verde 
 A instituição Educandário Paulo Campos, oferta curso na modalidade do 
ensino fundamental (5º ano). As turmas são constituídas considerando o 
número máximo de alunos (as) por sala de aula, institui-se a metragem de 1,2 
mt quadrado por aluno. 
• Turma de 1º ano com 25 alunos (professora Mariana Lopes) 
• Turma de 2º ano com 22 alunos (professora Aline Cristina O. Pereira) 
• Turma de 3º ano com 23 alunos, (professora Marivone Guimarães da 
Silva) 
• O horário de funcionamento da escola no período matutino é das 7h 
às11h e 30 minutos; vespertino: das 13horas às 17h e 30 minutos, 
• O projeto Político Pedagógico da escola está em concordância com 
a LDB e com o RCEIN e abrange todas as normas que esta lei impõe. A 
proposta possui consistência e está muito bem fundamentada, o que se 
pode observar em sua estrutura e nas citações nela contida A escola tem 
como missão ensinar e preparar o aluno para adquirir conhecimentos, 
habilidades, competências básicas que possibilitem ser um agente ativo na 
transformação da realidade, cônscio de seus direitos e deveres, sendo 
capaz de atuar nas diversidades da vida, com responsabilidade, 
conquistando assim, a dignidade e o respeito da humanidade. A escola 
atende uma comunidade de nível sócio econômico alto, médio, médio-baixo, 
residente no setor e setores circunvizinhos a escola. Por fins educativos, a 
escola procura questionar e romper com a estrutura político-econômica e 
social vigente, acreditando no eixo básico que sustenta o trabalho 
pedagógico que é o comprometimento com a construção do conhecimento 
pelo próprio sujeito. 
A proposta pedagógica informa que o currículo, está de acordo com 
as normas da LDB, RCEI. Também informa que o currículo é dinâmico e 
aprofundado, na realidade do aluno, procurando resgatar a qualidade de 
ensino-aprendizagem. Dessa forma os conteúdos serão selecionados e 
desenvolvidos pressupondo-se a interação currículo/realidade, uma vez que 
exigirá, ao mesmo tempo, a atenção aquela realidade concreta (aquele 
agrupamento especifico de alunos, a cada um individualmente em um dado 
contexto) e a clareza dos objetivos, conteúdos e atividades que 
historicamente tem contribuído no desenvolvimento de outros sujeitos, 
naquela faixa etária. Na proposta pedagógica percebe-se que a avaliação do 
ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de ensino, como 
para o processo de construção do conhecimento possibilitando o 
redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. 
O Educandário Paulo Campos, tem como proposta uma escola 
inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é pra todos, busca-se 
reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais 
como elementos intrínseco e enriquecedores do processo escolar e a 
garantia do acesso e permanência do aluno na escola. A escola trabalha 
com a bi-docência quando necessário, que é a participação de mais de um 
professor em sala de aula. Pressupõe, sobretudo um trabalho de 
planejamento coletivo e de colaboração entre os profissionais, centrando-se 
no contexto do grupo, atendendo não só os alunos com necessidades 
educativas especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais 
alunos, contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As 
adaptações curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, 
dos métodos, como também da avaliação, ocorre com uma das formas mais 
especificas de contemplar as necessidades individuais do aluno. A escola 
não apresentou aos estagiários o organograma, segundo nos informou toda 
a documentação referente ao registro e demais informação está centralizada 
no escritório central em Goiânia. 
A escola procura-se adequar para melhor proporcionar o acesso dos 
alunos portadores de necessidades especiais, a escola possui rampas para 
caderantes, o terreno e plano e pavimentado para melhor utilização. Não 
constam na Proposta Pedagógica atividades propostas para o envolvimento 
da comunidade. Nada consta na proposta referente à formação continuada 
para os pedagogos e professores. Apenas constata-se um trecho que diz 
que os Planos de Estudo são elaborados pelo coletivo de professores com o 
apoio dos coordenadores pedagógicos 
2. A ROTINA OBSERVADA 
 
 Durante o estágio no Educandário espírita Paulo Campos, pude 
perceber que a escola possui uma rotina a ser seguida tanto no geral quanto 
no particular, sendo cada turma tem a sua. Os alunos são colocados todos 
os dias em fila através do som de musica, em conversa com o diretor da 
escola, o mesmo disse que decidiu trocar a sirene por música, por ser mais 
suave, e que quando as crianças escutam a música, ambas já vem para a 
fila, e não existe ai empurra, e briga por um lugar na frente. Após a música é 
feito uma conversa com todas as turmas, sobre algum evento que a escola 
terá, na segunda e na quarta-feira tem se o costume de cantar o hino 
nacional e também o hino da cidade. 
 Durante o período do recreio, para retornarem para sala, os alunos 
também seguem uma rotina, eles lancham, fazem a higiene pessoal, e na 
sequencia formam a fila pra retornarem para sala, os recreios são 
diferenciados, existe o recreio dos menores primeiro (1º 2º E 3º anos) e 
depois os alunos (4º e 5º ano). Na saída a rotina é a mesma, toca-sea 
musica, mas a diferença e que no portão fica o diretor e dois monitores, o 
diretor chama o aluno através de um microfone e ai o monitor vem até a sala 
buscar para entregar para o pai, que está no portão aguardando. 
PERFIL DOS PROFESSORES 
 Os meus días vivenciando a pratica na escola foi maravilloso, pois 
pude fazer parte de um ambiente acolhedor e cheio de aprendizado. O meu 
estagio e para eu estar nesta escola, é muito gratificante, pois fui muito bem 
recebida e assistida pelo corpo pedagógico, desde a parte de secretaria, até 
mesmo em estar em sala de aula. Durante os dias que aqui nesta escola 
estive, pude conhecer as professoras do primeiro ao quinto ano, onde 
durante uma hora todos os dias eu pude aprender sobre a pratica da sala de 
aula. 
 Cada professora com seu estilo próprio, suas brincadeiras e seu 
amor por aquelas crianças me encantou muito. Ao total foram 100 horas de 
estágio, sendo que durante a semana, pude estar com cada professora 
durante uma hora, ou seja, de segunda a sexta feira eu assistia todos os 
dias uma hora de aula no primeiro ano, uma hora no segundo ano, uma no 
terceiro, uma no quarto, também assisti as aulas de educação física, 
participei das rodas da leitura na biblioteca, pude aprender sobre como 
elaborar plano de aula e tarefas para os alunos. 
 
 
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES 
 A professora é bastante respectiva e amorosa com as crianças, a 
relação entre a professora-aluno é muito atenciosa e carinhosa, já a 
interação dos alunos com os outros professores se torna de forma amigável, 
pois as professoras são atenciosas e carinhosas, e as crianças retribuem 
demonstrando respeito e admiração por elas. A relação entre os alunos 
ocorre de maneira carinhosa uns com os outros, existe também as brigas, 
mas que são irrelevantes em relação ao cuidado que eles demonstram entre 
si, devidos passarem todas as tardes juntos, podemos observar que 
construíram um vínculo entre si. 
 A rotina da sala se inicia com a acolhida, em seguida roda da 
conversa esse é o momento privilegiado de dialogo e intercambio de ideias. 
Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas 
capacidades comunicativas, como a fluência para falar, perguntar, expor 
suas ideias, dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a 
valorizar o grupo como instancia de troca e aprendizagem. A participação na 
roda permite que as crianças, aprendam a olhar e a ouvir os amigos, 
trocando experiências. Pode-se, na roda, contar fatos às crianças, descrever 
ações e promover uma aproximação com aspectos mais formais da 
linguagem por meio de situações como ler e contar historia cantar ou entoar 
canções, declamar poesias, dizer parlendas, textos de brincadeiras infantis, 
posteriormente a hora das cantigas, logo após formam uma fila para 
beberem água e irem ao banheiro. Ao retorna a sala de aula fazem a revisão 
de tudo que está exposto nas paredes, calendário, as vogais, números, 
cores e formas geométricas. 
 As crianças sempre têm uma rotina para seguir, a semana é dividida 
em atividades pedagógicas para serem realizadas. Nas segundas é mais 
aulas extrovertidas, com bastantes brincadeiras educativas e conversas. Nas 
terças-feiras as aulas são mais envolvidas com brinquedos, nas quartas-
feiras está liberado para recreação, já nas quintas-feiras ocorre 
apresentação de projetos que envolva a higienização das crianças, 
preservação dos ambientes e ações contra a violência e a sextas-feiras fica 
a exposição de filmes educativos e religiosos. Todos os dias ela envolve 
atividades com assuntos novos e sempre revisando os assuntos já 
estudados sempre na mesma ordem sem sair da rotina. Apesar de ela tentar 
apresentar conceitos da pedagogia nova, em varias horas ela trás princípios 
bem tradicionalistas. 
 Com essa variedade ela consegue trabalhar a coordenação motora, 
atividades de interpretação trabalhos de colagem, identificação das cores e 
números, pinturas e noções da matemática. Segunda a professora com essa 
concepção foram trabalhados de forma interdisciplinar os conteúdos de 
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Arte. No decorre da semana a 
professora trabalhou, a historinha da “Formiga e a Cigarra”, pinturas em 
equipes, o numeral 09, a vogal U, trabalhou também o desenvolvimento do 
reconhecimento do corpo expondo o conhecimento do próprio corpo como a 
cabeça, os olhos, o nariz, e a boca diferenciando os objetos usados na sala 
de aula. 
 A docente propôs estimular atividades para que as crianças tenham 
a oportunidades de desenvolver a diferença visual identificando as 
semelhanças e diferenças em cores e objetos. O profissional tem de estar 
consciente que vai trabalhar com crianças, pois seus atos podem refletir no 
comportamento infantil. Lembrar que a ausência de carinho, afetividade, 
reflete uma imagem negativa. O educador é um intercessor do que 
possibilita a proporciona para as crianças oportunidades de manifestar 
através das trocas de experiências e brincadeiras, sentimentos e emoções 
vividas no seu cotidiano. Para isso, o educador precisa entender que educar 
é escutar a criança, envolvendo-se com criatividade na vida da mesma. 
Respeitando-a como ser único capaz de criar e produzir ações 
estabelecendo relações com o meio em que vive. 
 
 
 
FOCOS DE OBSERVAÇÃOPARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO 
FUNDAMENTAL 
1. Alfabetização e Letramento na Educação de Jovens e Adultos 
 
Quais os desafios enfrentados pelos professores ao colocarem em 
prática os processos de Alfabetização e Letramento na Educação de 
Jovens e Adultos? A interação na aula de alfabetização de adolescestes e 
adultos é potencialmente conflitiva, pois nela se visa ao deslocamento e 
substituição das práticas discursivas do aluno por outras práticas da 
sociedade dominante. Ao mesmo tempo em que a aquisição das novas 
práticas, é percebida como necessária para a sobrevivência e a mobilidade 
social na sociedade que é totalmente tecnológica, essa aquisição se 
constitui no prenúncio do abandono das práticas discursivas familiares. A 
escola pública no país deixa a desejar e, não atende às necessidades de 
grande parte da clientela; a produção do analfabetismo se dá tanto por 
intermédio daqueles que não tiveram a oportunidade do acesso à escola na 
idade regular e obrigatória, quanto por aqueles que a freqüentaram, mas por 
experiências passadas foram excluídos 
 
 
2. A produção textual e a oralidade 
Os professores solicitam aos seus alunos que realizem produções 
textuais em diferentes áreas de conhecimento ou só em Língua 
Portuguesa? 
 Ao me deparar com meu estágio nesta unidade e acompanhando estas 
professoras, pude perceber que existe sim um grande incentivo a leitura e a 
produção de texto, não so na ligua portuguesa, mas em outras materias, 
como matemática, ciencias e historia e geografia. Durante estes dias em que 
permaneci visitando e acompanhando as salas, vi que os alunos possuem 
rotinas de leitura na sala da biblioteca,e depois cada aluno le uma parte da 
história para os colegas. A professora também trabalha com o ludico, 
realizando ditado estourado, ditado doce, balão de palavras, ela procura 
incentivar aos seus alunos estarem lendo em voz alta as atividades de sala, 
e extra sala também. Em minas observações, pude perceber que a 
professora utiliza varias formas para envolver todos os alunos, ela trabalha 
muito com o alfabeto móvel, utiliza-se do concreto, e isto tudo faz com que o 
aluno goste de estar ali, em sala e participando. 
3. A utilização de tecnologias em sala de aula 
 Durante o meu estágio, pude acompanhar por varias vezes as aulas 
deinformatica. A sala fica proxima a quadra de esporte, é bastante ampla e 
possui alem dos computadores jogos de xadrez no local. Na hora em que 
acontece as aulas no laboratorio de informatica, cada aluno tem sua mesa e 
seu nootbook, para poder trabalhar, a professora utiliza este momento para 
trabalhar com alguns alunos a dificuldade na leitura e na escrita. Para isto 
ela distribui as turmas por nivel de conhecimento e aprendizado. Para alguns 
alunos ela já deixa montado jogos matematicos, para ampliar o 
conhecimento e aguçar a curiosidade em contagem e registros de numeros, 
em outros momentos ela trabalha cores, trabalha alfabeto, nome. E para os 
alunos maiores, pude acompanhar, pesquisas orientadas pelas professoras 
de sala. Neste local alem do professor especifico, ficam os auxiliares de 
sala, e também os estagiários que a escola acolhe, ambos estão sempre 
ajudando a professora em todos os momentos. 
4. Matemática: Números e Operações 
Como os professores e os alunos se relacionam com a matemática? 
Por que será que ela causa tanta aversão? Uma das hipóteses que pode 
ser levantada é a de que quando o aluno não consegue relacionar os 
conteúdos matemáticos ensinados a ele na escola com sua vivência, suas 
atividades fora da escola, a tendência é evitar a Matemática por não ter 
sentido para ele. Para a maioria dos estudantes não há construção do 
conhecimento matemático. Por isso em vez de compreenderem passam a 
memorizar os conteúdos para conseguirem notas nas provas e em vez de 
desenvolverem raciocínio eles desenvolvem a memória e não buscam o 
efetivo conhecimento matemático 
5- De que maneira os professores exploram o conceito de número? 
Que recursos utilizam para esta prática? A resolução de problemas 
está presente nesta prática? 
 A pratica em sala de aula, requer um cuidado especial com o 
educando, muitos professores não utilizam de recursos visuais ou tatil, 
acaba assim por dificultar o aprendizado do conceito de numeros. Em meu 
estagio pude aprender a trabalhar com o material concreto, pois neste 
escola todos os professores utilizam. As crianças demonstram durante as 
aulas que são sempre voltadas para o dia a dia das memas. Por vezes a 
professora trouxe atividades com nomes dos alunos. Elaborou com eles 
situaçoes problema que eles puderam resolver utilizando da sua propria 
metodologia. 
E as operações elementares (adição, subtração, divisão e 
multiplicação) como são ensinadas? Os professores partem de 
situações do cotidiano? Os alunos compreendem a explicação? Como 
o professor lida com os alunos que apresentam dificuldades de 
aprendizagem em matemática? 
 As operaçãoes matemáticas são sempre acompanhadas do material 
dourado, cada aulno possui o seu, e a professora, deixa sempre disponivel, 
abaco, e palitos de picole, para os que as vezes esquecem em casa. A 
professora sempre elabora situaçoes problema envolvendo os proprios 
alunos, o que facilita muito, e eles gostam muito. E dizem tia esse e meu 
nome, assim pude perceber o preparo desta profissional, que faz com quee 
os alunos estejam sempre participando em todo momento. A professora, ao 
ser perguntada sobre a dificuldade dos alunos em aprender a matemática, 
relatou que na escola em geral o indice é bem pequeno, pois os alunos, 
desde a educação infantil são ensinados a trabalhar com o concreto, e por 
vezes já chegam nas series iniciais realizando calculo mental. Ela relata 
ainda que quando os alunos são orientados a trabalhar com o material 
dourado, é impossivel não aprender. 
6- Matemática: Medidas e Geometria 
 
Os conceitos de medidas e de Geometria são trabalhados pelo 
professor? Eles estão previstos no planejamento anual? 
 
Sim o conteúdo está previsto no plano de unidade da escola, e moldado a 
sua intensidade de estudo pela serie, e durante o meu estagio pude 
constatar que as professoras trabalham os conceitos de forma lúdica e 
pratica, utilizando se sempre de jogos e brincadeiras, alem do registro em 
atividades impressas. 
 
 Os professores utilizam materiais concretos para ensinar os 
conceitos de medidas? 
 
Sim, os professores de todas as salas trabalham com material concreto, 
jogos e brincadeiras, por vezes pude ajudar nas aulas que são muito bem 
elaboradas. 
 Como são apresentados, aos alunos, os conceitos de Geometria 
(figuras geométricas e relações)? 
 Os conteúdos de geometria recebem o nome de espaço e forma. A 
definição já esclarece os objetivos perseguidos nas séries iniciais nessa área 
da Matemática: trabalhar com a localização no espaço e reconhecer 
propriedades de figuras planas e não-planas, Trabalhar com mapas e outras 
propostas cartográficas é bem mais comum na área de Geografia, embora 
ofereça ótima oportunidade de desenvolver conhecimentos geométricos. 
 
Ciências Naturais e questões cotidianas 
 
Em relação às Ciências Naturais, há uma preocupação com a 
contextualização das situações apresentadas? 
 
Sim, os professores sempre se mostram dedicados e empenhados em 
contextualizar as atividades apresentadas aos alunos. 
 
 Existe uma preocupação com a exploração destas situações 
problemas? 
Sim. 
 Os professores utilizam situações cotidianas em suas aulas? Como 
isso é feito? 
 Somos sabedores quee, a educação escolar, deve propiciar, além da 
transmissão sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente 
produzidos e acumulados, assegurar que os alunos se apropriem desses 
conteúdos de forma ativa, para que possam reelaborar esses conhecimentos 
e, com isso, obter um senso crítico mais concreto, embasado na 
compreensão científica e tecnológica da realidade social e política na qual 
vive. Alguns professores conseguem despertar o interesse do aluno para além 
da sala de aula, e isto acontece, quando o professor e criativo, instigante, e tras 
co coneteudo de uma forma prazerosa, para ser estudado,tornando-se assim 
verdadeira inspiração para uma futura carreira. 
 
8- O ensino de Geografia e História 
De que forma os professores trabalham com os conceitos relacionados 
à História? 
 O ensino da Geografia nas séries iniciais do ensino fundamental, nas quais 
se abordam temas locais e municipais, sempre apresentou dificuldades 
devido à falta de uma metodologia e de material didático apropriados à 
realidade local. Sabendo da sua importância para a aprendizagem de 
conceitos relacionados com as noções de espacialidade e temporalidade e 
sua vinculação com as questões socioeconômicas e ambientais locais e 
globais, desenvolvemos uma metodologia que atende essas necessidades. 
Que recursos didáticos e metodológicos utilizam para as aulas 
destinadas a esta área do conhecimento? 
 
 Quadro branco, caneta, Apagador; mapas, Jornais, cartazes, revistas e 
livros; - Textos manuais; - Televisão Aparelha de Som, - Aparelho, DVD, 
Computador com projetor. Estes são alguns dos variados recursos materiais 
que ajudam muito na didática de acordo com o plano de ensino proposto 
pelo professor. 
 
 E para as aulas de Geografia, como isso acontece? 
 
 Aulas de campo acontecem fora da escola, palestras com convidados sobre 
os assuntos estudados, através de livro paradidático adotado pela escola e o 
vasto conhecimento do mediador que acompanha a turma. 
Estes conceitos são tratados com situações do cotidiano ou apenas 
com fatos históricos do passado? 
Sim de acordo com a professora entrevistada, a mesma relata que o livro 
tras conceito dos tempos passados e pede para confrontar sempre com a 
atualidade. Sendo assim a professora mesca o passado com o presente, 
trabalhando assim de uma forma que o educando possa entender as duas 
realidades. 
9- Arte e o Lúdico 
 A Artee o Lúdico são explorados nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental? De que maneira isso ocorre? 
 
Sim, através de música, pintura em tela, massinha de modelar, trabalhos 
com cola e tinta, recortes e colagens com papel colorido, jogos 
confeccionados pelos próprios alunos e sendo auxiliados pelo professor. 
 
 
 A escola dispõe de recursos materiais para que o professor possa 
utilizar em sala de aula? Quais recursos? 
 
Sim na sala de aula de cada serie, existe o cantinho das artes, onde o 
material que vão dispor esta sempre disponível. A professora apresentou o 
armário, onde fica, pinceis, tintas, colas, telas, papeis, e jogos de encaixe, 
bem como quebra-cabeça, e outros. 
- Qual o papel da Arte e do Lúdico no processo ensino e 
aprendizagem? 
E o lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na 
construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes 
habilidades operatórias, além disso, é uma importante ferramenta de 
progresso pessoal e de alcance de objetivos institucionais. Os jogos lúdicos 
oferecem condições do educando vivenciar situações-problemas, a partir do 
desenvolvimento de jogos planejados e livres que permitam à criança uma 
vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio e permitindo 
atividades físicas e mentais que favorecem a sociabilidade e estimulando as 
reações afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e lingüísticas. O 
educador deve oferecer formas didáticas diferenciadas, como atividades 
lúdicas para que a criança sinta o desejo de pensar. Isto significa que ela 
pode não apresentar predisposição para gostar de uma disciplina e por isso 
não se interessa por ela. 
Prevenção e Meio Ambiente 
Na escola são desenvolvidos projetos de conscientização e 
preservação do Meio Ambiente? 
Sim, a escola preocupa-se com o meio ambiente, para tanto no plano 
da unidade e previsto no calendário, no mês de junho, a semana do meio 
ambiente. 
 
Como este tema é relacionado com as questões ligadas à Saúde 
Pública? 
A escola, a título de estar trabalhando com a conscientização dos 
educando, elaborou o projeto o meio ambiente, foi dado à oportunidade para 
as professoras elaborarem seqüências didáticas criativas, e também 
elaborarem apresentações, bem como assistirem palestras sobre o assunto. 
Há uma preocupação, por parte da escola, em relação à prevenção 
de doenças? 
Sim, agora mesmo com o surto de h1n1, a escola colocou copos 
descartáveis por todos os ambiente, também se preocupou em colocar 
álcool gel, e ainda consta, conscientização contra a dengue, campanha 
contra o tabaco, e também contra o piolho, um mal que atinge a escola. 
 Quais ações são desenvolvidas? Há ações de conscientização? 
Por meio de trabalhos apresentados pelas turmas, também vídeos e 
revistas distribuídas aos alunos, a escola procura conscientizar. 
Como são desenvolvidas e qual a relação com os conteúdos 
trabalhados em sala de aula? 
Os conteúdos são todos previstos no currículo e também constam do 
plano de unidade. A escola pensando nisto, já elabora no inicio do ano, os 
projetos que serão trabalhados no primeiro semestre, e assim os distribui, 
por bimestres. 
10 Orientação Sexual e Pluralidade Cultural 
 Como são exploradas, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, as 
questões relativas à Pluralidade Cultural? 
Diante das características da temática, os Parâmetros Curriculares 
Nacionais explicam que, com o tema pluralidade cultural, “propõe-se uma 
concepção que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a 
sociedade brasileira, compreender suas relações, marcadas por 
desigualdades socioeconômicas e apontar transformações necessárias, 
oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as diferenças 
étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitá-los 
como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser 
humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação. 
-A escola promove ações de orientação sexual? 
Dentro do plano da unidade, destinado as series, existem palestras 
educativas em geral, para os pais e alunos, durante a escola de pais. 
 Os professores tratam deste assunto em sala de aula? De que 
maneira? 
Este ainda é um tabu, e os professores ainda não estão de certa forma 
preparada para lidar, apesar de sempre estarem participando de cursos e 
palestras para abordar assunto. Na escola é tratado de forma superficial, 
não enfatizando, apenas orientando. 
 Como os alunos reagem frente a esta temática? 
 Os alunos possuem um senso critico, e respondem ao que lhe é 
ensinado, apesar de sabermos que atualmene a televisão e a liberdade que 
os jovens tem os tornam bastante independentes e sabedores do assunto. 
Ainda que muitos se sintam constrangidos em ouvir, assistir e falar sobre o 
mesmo. 
 
11-O Professor como Gestor em sala de aula 
Afinal, o professor também é um gestor? Justificar a resposta por meio 
das observações em sala de aula. 
 
Em minha opinião a sim o professor é um gestor, pois ele administrar 
com louvor a sua sala de aula, ministrando os conteúdos sugeridos pelo 
plano de unidade, quando ele vê e presencia a dificuldade do aluno, e de 
uma forma lúdica e amorosa ele sana esta dificuldade. Quando em 
orientação aos pais ele os tranqüiliza da evolução de sua criança. Na 
elaboração de seu planejamento semanal, quando ele se preocupa em 
avançar a turma de forma uniforme, e somos sabedores que nenhuma sala 
é. 
 
 Quais seriam as atribuições de um professor? Seu trabalho está 
restrito a sala de aula? 
 
 O professor é ativo participante de uma comunidade profissional de 
aprendizagem atuando no seu funcionamento, na sua animação e no seu 
desenvolvimento. Ele planeja e executa as suas aulas com louvor, elabora e 
corrige provas, ministra aulas dinâmicas e divertidas, atende e orienta os 
pais, ainda se capacita nas horas de curso que a escola oferece. O seu 
trabalho não esta restrito apenas na sala de aula, pois em casa ele elabora 
atividades, elabora provas e as corrige também, elabora projetos bimestrais 
a serem executados, monta jogos, e se capacita, pois o bom professor esta 
sempre aprendendo a reaprender. 
 
 Quais as condições de trabalho do professor? Como ele consegue 
administrar o seu tempo para cumprir todas estas atribuições? 
 
 A nossa profissão e bastante desgastante acordar bem cedo, e nos 
dedicamos o dia todo a ensinar as crianças que serão o futuro, por muitas 
vezes e por ter salário baixo, trabalhamos em ate três empregos, e quando 
chegamos em casa, temos que dar atenção a nossa família e a cuidar da 
nossa casa e de compor o nosso material para as aulas do dia seguinte. 
Administrar o nosso tempo por muitas vezes é necessário, para isso vamos 
dormir bem tarde e acordamos bem cedo, para que tudo corra tranqüilo, e 
quando fazemos isto todos os dias, passa a ser rotina, e nos acostumamos. 
 
 
 
8) FOCO 1. A arte e o lúdico 
 
A palavra lúdica é apresentada em diversas culturas como algo que se liga 
ao jogo, brinquedo, a diversão, contudo, sua definição é transcendental. São 
notórias as relações entre o jogo e arte presentes em nosso cotidiano e 
aprofundados na necessidade de comunicação. No século XVIII, a Arte era 
associada apenas ao belo, e nessa perspectiva que Shiccler almeja seu 
desejo de ver na Arte uma relação direta do jogo e do Lúdico na Arte como 
ver o mais eficaz de todos os modelos sendo validada universalmente na 
própria razão. A oposição da razão e sensibilidade é esclarecida como no 
estado de jogo, onde apreciar o belo, a plenitude humana é desenvolvida 
tanto no cognitivo como nos sentimentos,pois o elo entre o pensamento, a 
concretude, a abstração, a percepção, a representação, a vitalidade, a 
forma, a natureza, a cultura são determinadas pelo logos e sentidos. O 
lúdico na Arte transcende não apenas em brincar, jogar, possibilita 
desenvolvimento pleno das produções significativas para a aprendizagem 
benéfica e liberta dos indivíduos, entretanto cabe aos mediadores 
educacionais propiciar além de todo aparato tecnológico, recriar 
perspectivas estéticas do lúdico, realizando releituras da verídica práxis 
social em outros segmentos do sentir e pensar. Empregar o lúdico na Arte 
como algo banalizado de elemento terapêutico, preenchimento de tempo 
ocioso é arriscado, pois o lúdico na Arte fomenta novos caminhos 
estratégicos para o ensino da Arte com apreensão de conteúdos, atividades, 
temáticas mais prazerosas e significativas para indivíduo. A educação nos 
diversos campos sociais segundo (LUCKESI, 1998, p.35) possibilita mediar 
às inúmeras construções saudáveis com a vida. Nesse aspecto, a ludicidade 
fornece fundamentos para uma educação vislumbrante futurística, menos 
traumatizante e mais promissora para a humanização tendo como objetivo 
restaurar e estabelecer uma vida digna, saudável a todo ser humano. 
O lúdico pode trazer à aula um momento de felicidade, seja qual for a etapa 
de nossas vidas, acrescentando leveza à rotina escolar e fazendo com que o 
aluno registre melhor os ensinamentos que lhe chegam, de forma mais 
significativa.O papel da arte na educação é grandemente afetado pelo modo 
como o professor e o aluno vêem o papel da arte fora da escola. Como diz 
Barbosa, 1975: “A arte não tem importância para o homem somente como 
instrumento para desenvolver sua criatividade, sua percepção, etc.; mas tem 
importância em si mesma, como assunto, como objeto de estudos”. Ao 
enfatizar que o professor de arte deve assumir em suas aulas um conceito 
central forte, vinculado às referencias artísticas, e que a sua principal 
finalidade deve ser evolução do domínio dos procedimentos estéticos. 
 
9) FOCO 2. A produção textual e a oralidade 
 
A oralidade, a leitura e a escrita estão presentes em nosso cotidiano de 
forma articulada. Uma contribui para o desenvolvimento da outra. Diante 
disso uma das principais tarefas da escola seria fazer com que todos os 
educandos tenham o conhecimento e domínio das múltiplas funções da 
linguagem, onde esta possui diferentes manifestações e tem por objetivo a 
ação da comunicação entre as pessoas. De acordo com DIAS (2001, p. 25) 
nossa tarefa, como educadores, seria abordar os mais variados tipos de 
textos em sala de aula, analisando as semelhanças e diferenças, a estrutura 
textual de cada um, o vocabulário utilizado, buscando incentivar a leitura, a 
interpretação e a produção pelos próprios alunos dos mais variados 
portadores de textos existentes e utilizados em nossa sociedade. Para 
estabelecer uma boa relação entre as crianças a professora promove 
atividades que contribuem para que haja uma boa adaptação das crianças 
ao ambiente escolar. Procura sempre planejar uma semana bem acolhedora 
e divertida trazendo, por exemplo, brincadeiras que gerem interação e 
convívio em grupo. Trabalha a oralidade, a leitura e a escrita de forma 
articulada. Fixa cartazes nas paredes para que as crianças acompanhem o 
que for sendo vivenciado. Ler palavras para que elas repitam e depois 
escrevam, seja coletivamente ou individualmente. Confecciona para os 
alunos fichas com seus respectivos nomes, em letra cursiva e em letra 
bastão, para proporcionar o contato deles com as letras de seus nomes e da 
de seus colegas. Com estas fichas são realizadas atividades como: 
identificar a ficha que contem o nome do colega, contar o numero de letras 
destacando a letra inicial e a final. Estimula a consciência fonológica 
cantando músicas que as crianças conhecem trocando as palavras por sons 
de sílabas. Por exemplo: na música “Atirei o pau no gato...” cantam PA, PA, 
PA... (de acordo com a melodia); depois com outras sílabas, 
sucessivamente. A oralidade é trabalhada, em especial, através da 
construção de histórias, leituras dramatizadas, leituras compartilhadas, 
teatrinho de fantoches, onde, em seguida, as crianças são convidadas a 
recontarem e a escreverem as histórias de seus jeitos. Outra atividade 
consiste em pedir para as crianças elaborem uma lista de personagens com 
os quais se identificam na história. Observamos que é uma atividade onde 
todos se envolvem, alguns querem recontar, outros, desenhar e escrever. 
Uma conseqüência visível desta atividade é que todos os dias acontecem 
empréstimos de livros paradidáticos que são levados para casa por interesse 
das crianças. Esta atividade acaba estimulando até mesmo os pais a se 
envolverem na aprendizagem dos filhos aproximando-os afetivamente. Para 
a professora, quando os pais se envolvem no desenvolvimento das crianças 
é perceptível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O que pude perceber é que o estagio é o maior contato com as 
escolas, chegamos cheios de expectativas, medos e ansiedades. Mas ao 
longo do processo, com a convivência entre as crianças e professores 
regentes, o medo vai desaparecendo e vamos conquistando a confiança de 
assumir a profissão, certos dilemas vão aumentando e vamos aprender como 
tomar as decisões corretas e embora algumas só possa ser constatadas com 
um certo tempo depois ficamos com aquela sensação de satisfação, fazendo 
a coisa certa e assim vamos desenvolver os saberes docentes tão necessário 
nesse momento. 
Por fim, a realização do estagio se tornou um momento crucial para 
a formação do profissional da educação, pois só o acadêmico que tem um 
contexto com essa realizada que pode ocupar o espaço educacional, 
analisando a realidade escolar e seus problemas diários. É suma importância 
que os professores se conservem sempre atualizados e informados para 
conseguir acompanhar essa geração. No entanto, considerando-se os 
aspectos observados e vivenciados no tempo do estagio supervisionado na 
educação infantil, comprova-se que é uma etapa crucial para a formação 
docente, juntamente com as experiências a conquistadas, fortalecerá a base 
da pratica educativa, nesse aspecto nos conduz a realidade da pratica 
docente. Essa experiência proporcionou uma ampla visão do que será 
trabalha a realidade do dia a dia escolar das crianças, juntando a teoria com a 
pratica docente. Despertando-nos a refletir sobre os vários conflitos que 
iremos bater de frente na educação. 
O estagio em si foi bastante produtivo, pois aprendi a selecionar 
materiais, com previa de definição dos conteúdos que serão trabalhados, 
percebendo como trabalhar a faixa etária das crianças. Constatei que a 
professora tem que está preparada para possíveis casualidades que venham 
a surgir sem previsões. Ao planejar atividades, temos que argumentar 
estratégias que serão possíveis no segundo plano, para conseguir efetivar o 
objetivo com sucesso. Todos os dias, as aulas conseguiram ser finalizada 
com o objetivo planejado, isso se deve ao um planejamento bem elaborado e 
bem aplicado nas aulas. Essa experiência nos permitiu testar na pratica nos 
nossos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia, 
refletindo sobre como e em que devemos melhorar nossa atuação 
profissional. Este estagio, foi se importância impar, pois nos proporcionou 
chances de refletirmos sobre a realidade do sistema educacional e com ele 
pude ter uma base para minha formação profissional, possibilitando um 
desempenho melhor do meu papel com educadora na decadência da 
educação brasileira.REFERÊNCIAS 
 
DIAS, Ana Iorio. Ensino da linguagem no Currículo. Fortaleza: Brasil Tropical, 
2001. 
 
LUCKESI, Cipriano. Desenvolvimento dos estados de consciência e 
ludicidade. In: LUCKESI, Cipriano (org.). Ensaios de ludopedagogia. N.1, 
Salvador UFBA/FACED, 2000. 
SCHOTTEN, Neuzi. Processos de Alfabetização. Associação Educacional 
Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2006. 
 
WEIDUSCHAT, Íris. Didática e avaliação. Associação Educacional Leonardo 
da Vinci (ASSELVI): Indaial: Ed. ASSELVI, 2007, 2. ed.

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