Buscar

Apostila HTP UNIP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CASA – ÁRVORE – PESSOA 
 
TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO 
 
H – T – P 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DIDÁTICA PARA USO SUPERVISIONADO 
NA DISCIPLINA DE TÉCNICAS PROJETIVAS 
 
 
 
 
 
 
Tânia Hortelan 
Katia Furtado 
Elizabeth Cardoso 
- 2015 - 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: 
 
Esta apostila só poderá ser usada com a exclusiva 
finalidade de aprendizagem. Ela servirá apenas para 
ilustrar as aulas de Técnicas Projetivas do Curso de 
Psicologia, uma vez que as informações estão 
condensadas para este objetivo. 
A interpretação do H T P (técnica projetiva de desenho) 
só poderá ser realizada por meio do manual: H-T-P 
Manual e Guia de Interpretação – comercializado pela 
VETOR Editora e vendido exclusivamente para 
psicólogos. 
 
 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
CASA – ÁRVORE - PESSOA 
 
(House – Tree – Person | H-T-P) 
 
TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO 
 
 
 
Por mais de 50 anos, os clínicos têm usado a técnica projetiva de desenho a Casa-
Árvore-Pessoa para obter informações sobre como uma pessoa experiência sua 
individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar, estimula a projeção de 
elementos da personalidade e de áreas de conflito, dentro da situação terapêutica, 
permitindo que eles sejam identificados com o propósito de avaliação e usados para o 
estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva. 
 
 
Descrição Geral 
 O H-T-P é uma abordagem à personalidade e foi planejado para incluir no 
mínimo duas fases. A primeira é não verbal, criativa e quase completamente não 
estruturada, consiste em convidar o indivíduo a fazer um desenho a mão livre 
acromático (lápis preto), de uma casa, de uma árvore e de uma pessoa, pode-se solicitar 
um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto à que foi primeiramente 
desenhada. A segunda é verbal, um inquérito posterior ao desenho envolve fazer uma 
série de perguntas relativas às associações do indivíduo sobre aspectos de cada 
desenho. Na terceira fase o indivíduo desenha novamente uma casa, uma árvore e 
uma pessoa (ou duas pessoas), dessa vez usando crayons (giz de cera). Na quarta 
fase são feitas perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos. Dependendo do 
número de fases realizadas, o procedimento pode levar de 30 minutos a uma hora e 
meia. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Objetivos e Aplicações Clínicas 
a) Possibilita ao clínico o acesso às reações do indivíduo a uma situação 
consideravelmente não estruturada; 
b) A capacidade do cliente e do clínico de permanecerem em contato e de 
articularem experiências sob essas circunstâncias é um importante indicador 
prognóstico; 
c) Os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse, conforto e 
confiança entre o examinador e o cliente. 
d) Para propósitos diagnósticos, fornece informações, que, quando 
relacionadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação, podem 
revelar conflitos e interesse gerais do indivíduo, bem como aspectos do 
ambiente que ele ache problemático. 
e) Na terapia em andamento, os desenhos podem refletir mudanças globais no 
estado psicológico de um indivíduo. 
 
População 
O uso do H-T-P é mais adequado para indivíduos acima de 8 anos de idade. É mais 
comumente aplicado em crianças. A natureza atraente da tarefa de desenhar torna o 
uso do H-T-P especialmente adequado nas situações onde a comunicação verbal direta 
de materiais conflitivos é improvável por causa de obstáculos nas capacidades verbal e 
motivacional. 
 
Procedimentos de Aplicação 
 O H-T-P é aplicado geralmente em uma situação face a face, como parte de uma 
avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento de um determinado 
indivíduo. Os desenhos devem ser aplicados na seguinte ordem: 
 
 1º-) Desenhos Acromáticos (lápis preto) 
 CASA – Folha apresentada na posição horizontal 
 ÁRVORE – Folha apresentada na posição vertical 
 PESSOA – Folha apresentada na posição vertical 
 PESSOA DO SEXO OPOSTO – Folha apresentada na posição vertical 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Situação e Tempo de aplicação 
O sujeito deve sentar-se em frente a uma mesa, em uma posição confortável para 
desenhar. A aplicação requer de 30 a 90 minutos, dependendo do número de desenhos 
solicitados pelo examinador, porém não há limite de tempo para a execução dos 
desenhos. 
No mínimo, devem ser pedidos três desenhos e feito um inquérito posterior ao desenho 
de cada um deles. 
 
Material para aplicação 
 
Vários lápis pretos nº 2, borracha, apontador, lápis de cor. 
 
Instruções 
 
 CASA: “Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de 
casa que quiser. Faça o melhor que puder e pode levar o tempo que precisar. Apenas 
faça o melhor possível”. 
 ÁRVORE: “Eu quero que você desenhe uma árvore da melhor maneira que 
puder”. 
 PESSOA: “Eu quero que você desenhe uma pessoa da melhor maneira que 
puder” 
 PESSOA DO SEXO OPOSTO: “Eu quero que você desenhe uma pessoa do 
sexo oposto ao desenho que você desenhou anteriormente da melhor maneira que 
puder” 
 
Inquérito Posterior ao Desenho 
Uma vez que o desenho acromático esteja completo, é essencial dar ao indivíduo uma 
oportunidade de definir, descrever e interpretar cada desenho e para expressar 
pensamentos, ideias, sentimentos ou memórias associadas. 
 O principal objetivo, entretanto, é compreender o sujeito extraindo o maior 
número possível de informações sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho. 
Detalhes que forem adicionados durante o inquérito também devem ser identificados. 
 O inquérito deve ser realizado após a realização de cada desenho. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Inquérito CASA 
 
1. De que esta casa é feita? 
2. Esta é a sua própria casa? De quem ela é? 
3. Você gostaria que essa casa fosse sua? Por que? (caso não seja do sujeito) 
4. Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse, qual quarto você 
escolheria para você? Por que? 
5. Quem você gostaria que morasse nesta casa com você? Por que? 
6. Quando você olha para esta casa, ela parece estar perto ou longe? 
7. Quando você olha para esta casa, você tem a impressão de que ela está acima, 
abaixo ou no mesmo nível do que você? 
8. Em que esta casa faz você pensar ou lembrar? 
9. É um tipo de casa feliz, amigável? 
10. O que nela lhe dá essa impressão? 
11. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 
12. De que tipo de tempo você gosta? 
13. De quem esta casa o faz lembrar? Por que? 
14. Do que esta casa mais precisa? Por que? 
15. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da 
casa), quem seria? 
16. A que parte da casa esta chaminé está ligada? 
 
Inquérito ÁRVORE 
 
17. Que tipo de árvore é esta? 
18. Onde esta árvore realmente está localizada? (a localização deve ser definida, por 
ex., se o sujeito diz na floresta, deve-se perguntar o que é uma floresta) 
19. Mais ou menos qual a idade desta árvore? 
20. Esta árvore está viva? 
21. O que nela lhe dá a impressão de que ela estáviva? 
22. O que provocou a sua morte? (se não estiver viva) 
23. Ela voltará a viver? 
24. Alguma parte da árvore está morta? Qual parte? O que você acha que causou a sua 
morte? Há quanto tempo ela está morta? 
25. Para você esta árvore lhe parece mais um homem ou uma mulher? 
26. O que nela lhe dá essa impressão? 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
27. Quando você olha para esta árvore, você tem a impressão de que ela está acima, 
abaixo ou no mesmo nível do que você gosta? 
28. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 
29. Há algum vento soprando? Mostre-me em que direção ele está soprando. Que tipo 
de vento é esse? 
30. O que esta árvore faz você lembrar? 
31. Esta árvore é saudável? O que nela lhe dá essa impressão? 
32. Esta árvore é forte? O que nela lhe dá essa impressão? 
33. Do que esta árvore mais precisa? Por que? 
34. Alguém já machucou esta árvore? Como? 
35. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da 
árvore), quem seria? 
 
Inquérito PESSOA 
36. Esta pessoa é um homem ou uma mulher? (menino ou menina?) 
37. Quantos anos ele (a) tem? 
38. Quem é ele (a)? 
39. Ele (a) é um parente, um amigo ou o que? 
40. Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando? 
41. O que ele (a) está fazendo? Onde ele (a) está fazendo isso? 
42. O que ele (a) está pensando? 
43. Como ele (a) se sente? Por que? 
44. Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar? 
45. Esta pessoa está bem? 
46. O que nele (a) lhe dá essa impressão? 
47. Esta pessoa está feliz? 
48. O que nele (a) lhe dá essa impressão? 
49. A maioria das pessoas é assim? Por que? 
50. Você acha que gostaria dessa pessoa? 
51. Por que? 
52. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 
53. De quem essa pessoa o faz lembrar? Por que? 
54. Do que essa pessoa mais precisa? Por que? 
55. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da 
pessoa), quem seria? 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
As respostas dadas durante o inquérito devem ser avaliadas de acordo com diversas 
dimensões. 
Uma pessoa média, bem ajustada vê a casa ocupada por um ser vivo e vê a árvore e a 
pessoa vivas. 
Respostas ao inquérito que descrevem a casa temporariamente desocupada ou 
deserta, a árvore morrendo ou morta e a pessoa doente, morrendo ou morta parecem 
revelar um desajustamento emocional. 
Muitas vezes, objetos aparentemente irrelevantes desenhados ao redor do tema do 
desenho representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está 
intimamente ligado na vida diária. A sua relação especial com o objeto desenhado pode 
ser paralela à proximidade ou distância destas relações pessoais. Estes detalhes devem 
ser sempre investigados. 
 
 
ASPECTOS DE INTERPRETAÇÃO 
 
1. Proporção (tamanho da figura em relação à página) 
 
Exprime a relação dinâmica do indivíduo com seu ambiente; como está reagindo às 
pressões do mesmo: se com sentimentos de inadequação e inferioridade, em um 
extremo, se com fantasias compensatórias de supervalorização, em outro. As relações 
de proporção expressas pelo indivíduo em seus desenhos frequentemente revelam os 
valores atribuídos pelo indivíduo aos objetos, situações e pessoas. Relações 
proporcionais nos desenhos também fornecem um índice grosseiro da capacidade do 
indivíduo para atribuir valores objetivos aos elementos da realidade e realizar 
julgamentos com facilidade e flexibilidade. 
 
Muito grande (folha toda ou quase): evidência de agressividade e descarga motora. 
Quando exagerado, saindo do papel = sugere sentimento de constrição por parte do 
ambiente, com fantasia compensatória; 
 
Grande (2/3 e metade folha): necessidade de expansão, domínio do meio com maior 
valorização de si; 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Médio (1/3, 1/4, 1/6 e 1/8 da folha): adequação ao meio ambiente. 
 
Pequeno (1/16 e 1/32 da folha): inferioridade, inibição, comportamento 
emocionalmente dependente e ansioso. 
 
Muito pequeno (1/64 e 1/128 da folha): sentimento de inadequação, e mesmo rejeição 
pelo ambiente; insegurança, retraimento, tendência ao isolamento e depressão. 
 
 
LOCALIZAÇÃO NA FOLHA SEGUNDO ODETE L. VAN KOLCH 
4º QUADRANTE 1º QUADRANTE 
- Passividade 
- Atividade de Expectativa diante da Vida 
- Inibição, reserva, nostalgia 
- Desejo de retornar ao passado e/ou 
permanecer absorto em fantasia 
- Contato Ativo com a Realidade 
- Rebelião e Ataque (criar, fazer) 
- Projetos para o Futuro 
3º QUADRANTE 2º QUADRANTE 
- Conflitos 
- Egoísmo 
- Regressão 
- Fixação em Estágio Primitivo 
- Força dos desejos, impulsos e 
instintos 
- Obstinação e teimosia 
 
Parte superior da Folha: Espiritualismo, Misticismo, Energia; Objetivos muito Altos, 
possivelmente inatingíveis; Satisfação na Fantasia; “estar no ar”; 
Parte inferior da Folha: Materialismo; Fixação à Terra e ao Inconsciente; Orientação para o 
Concreto; Insegurança e Inadequação com Depressão; 
Lado Esquerdo da Folha: Introversão, Egoísmo, Predomínio da Afetividade, do Passado e 
do Esquecido, Comportamento Compulsivo; 
Lado Direito da Folha: Extroversão, Altruísmo, Atividade, Socialização, Relação com o 
Futuro, Progresso; 
Central (no meio da página): rigidez, comum em crianças pequenas. Quando o desenho se 
localizar ao redor do ponto médio geométrico exato da página, o indivíduo geralmente é rígido 
para compensar a ansiedade e insegurança. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
2. Qualidade da linha 
 
O tipo da linha e a consistência do traçado indicam a manifestação de energia, 
vitalidade, decisão, iniciativa, em um extremo e de emotividade, insegurança, falta de 
confiança em si, ansiedade, em outro. 
 
Muito Forte: 
- Quando usados em todo o desenho: tensão emocional. 
- Usados em detalhe específico: deve-se presumir uma fixação no objeto desenhado. 
 
Muito Leve: 
- Traçados extremamente leves usados em todo o desenho: indicam um sentimento de 
inadequação, indecisão ou sensibilidade artística. 
 
Normal: Bom tônus, equilíbrio emocional e mental. 
 
Traço contínuo: decisão, rapidez, energia, esforço dirigido, autoafirmação. 
 
Traço de avanços e recuos: emotividade, ansiedade, falta de confiança em si, timidez, 
insegurança, hesitação ao encontrar novas situações, mas também sentido artístico, 
intuição, sensibilidade. 
 
Traço interrompido: incerteza, indecisão, temor e angústia. 
 
Traço trêmulo: medo, insegurança, sensibilidade; e se presente em todo o desenho = 
intoxicação do eixo nervoso por alcoolismo ou fadiga extrema. 
 
3. Transparência 
 
Os indivíduos que apresentam um desenho em que um objeto, que normalmente estaria 
coberto por alguma coisa esteja ainda visível cometem uma falha grave no teste de 
realidade. Uma vez que as transparências implicam em uma falha na função crítica, 
presume-se que elas indiquem nos desenhos dos indivíduos sem deficiência mental a 
extensão em que a organização da personalidade está rompida por fatores funcionais, 
orgânicos ou ambos. 
Transparência presente nos desenhos: pobre orientação para a realidade. Não 
incomum em crianças. 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibidaa divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
4. Movimento 
A presença do movimento denota iniciativa, criatividade, inteligência, autonomia e 
autoafirmação. 
Movimento dado em figuras humanas: iniciativa, energia, vitalidade, pró-atividade. 
Movimento dado em fenômenos da natureza: denota atitude mais passiva em relação 
ao meio externo, sentimentos de impotência. 
 
5. Simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fragilidade. 
 
 
6. Detalhes 
 
Detalhes Essenciais 
 
CASA: parede, telhado, porta, janela, chaminé (comumente omitida por crianças 
pequenas). 
ÁRVORE: Tronco e pelo menos um galho. 
PESSOA: Cabeça, tronco, braços, pernas, traços faciais. Omissões de partes do corpo 
são comuns em crianças pequenas. 
 
Detalhes Não Essenciais 
CASA: ênfase em cortinas; calhas; venezianas; etc. 
ÁRVORE: ênfase na casca da árvore, folhas soltas, raízes omitidas, trepadeiras, frutas, 
etc. 
PESSOA: roupas, genitais desenhados, pés, etc. 
 
Detalhes irrelevantes 
CASA: nuvens, sombras, montanhas, degraus e caminhos longos ou estreitos, arbustos 
excessivos, etc. 
ÁRVORE: nuvens, sombras, arbustos excessivos, etc. 
PESSOA: bengalas, espadas, armas, etc. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Detalhes essenciais: mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser 
vista como significativa. Indivíduos com lesão cerebral, retraídos ou deprimidos tendem 
a desenhar o mínimo de detalhes para cada desenho. 
 
Detalhes excessivos: o uso limitado de detalhes não essenciais indica bom contato 
com a realidade e uma interação sensível, provavelmente bem equilibrada com o 
ambiente. Os obssessivo-compulsivos tendem a desenhar um maior número de 
detalhes deste tipo. 
 
Detalhes Bizarros: órgãos internos vistos por meio da roupa ou pele e parede 
transparente de forma que se observem os objetos dentro da casa, sugerem desordem 
emocional, porém, em crianças pequenas, não apresentam significado patológico. 
 
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA CASA 
 
1. Paredes 
 
As paredes simbolizam a capacidade de auto sustentação, integração e controle dos 
impulsos. Representam por hipótese o ego do sujeito, indicando sua força, fraqueza ou 
deterioração. 
 
Paredes menores que o teto ou corpo da casa pequeno e teto grande: tendência a 
buscar satisfação na fantasia e na atividade imaginativa. 
Paredes maiores que o teto ou corpo da casa grande e o teto pequeno: menor 
valorização da fantasia, tendência à objetividade, maior controle racional sobre a vida 
instintiva, com comportamento mais prático e voltado para a realidade concreta. 
Ausência de paredes: contato pobre com a realidade. 
 
2. Telhado 
 
Quando a casa é considerada um autorretrato do indivíduo, o telhado representa as 
áreas do pensamento e da fantasia, os impulsos e as tentativas de controle, e de forma 
rudimentar o ego do indivíduo. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Telhado grande em relação ao resto da casa: o indivíduo pode dedicar muito tempo 
procurando satisfação na fantasia. 
 
Telhado de tamanho adequado: equilíbrio entre a fantasia e a realidade, interação 
equilibrada com o ambiente. 
 
Ausência de telhado: constrição, tendência para o pensamento mais concreto, 
repressão da vida de fantasia, vulnerabilidade. 
 
 
3. Porta 
A porta indica o local de passagem entre dois estados, entre dois mundos, entre o 
conhecido e o desconhecido, entre o interior e o exterior e simboliza o contato, o 
relacionamento e a interação com o ambiente, a acessibilidade. 
 
Portas muito pequenas em relação às janelas e a casa em geral: retratam os 
sentimentos de inadequação do indivíduo e relutância em fazer contatos. 
 
Portas muito grandes: sugerem grande dependência dos outros. 
 
Ênfase no revestimento, porta com fechadura e/ou dobradiça ou olho mágico: sugerem 
uma sensibilidade defensiva, medo do perigo externo. 
 
Ausência de porta: inacessibilidade, isolamento. 
 
Porta aberta: necessidade interna de receber calor emocional do exterior e de expressar 
acessibilidade (quando existem pessoas morando na casa). Quando a casa é vazia (não 
existe ninguém morando), a porta aberta indica sentimento de extrema vulnerabilidade, 
carência afetiva, necessidade de reforço emocional de fora e falta de adequação das 
defesas do ego. 
 
Porta aberta e um caminho à vista: pessoa equilibrada ou que procura novos caminhos. 
 
Porta fechada: autodefesa e defesa contra o mundo. 
 
Porta bem acima da linha que representa o chão da casa, sem que apareçam degraus: 
isolamento do meio ambiente e tentativa de se conservar inacessível nas relações 
interpessoais; os contatos são unicamente segundo as próprias conveniências. 
 
 
4. Janela 
 
É o meio secundário de interação com o ambiente. Representa uma maneira de 
comunicação menos direta e menos imediata com o mesmo. Enquanto abertura para o 
ar e para a luz, a janela simboliza a receptividade. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Janela com grades, vidraças fechadas e /ou fechadas com trinco: medo defensivo do 
perigo externo, desejo de proteção e/ou defesa contra os impulsos ou estímulos 
externos, isolamento, barreira nos contatos sociais. 
 
Venezianas, sombreamento e cortinas na janela que não estão completamente 
fechadas: indicam uma interação com o ambiente conscientemente controlada, que é 
acompanhada por alguma ansiedade. Se os três forem usados, o indivíduo é 
provavelmente muito defensivo. 
 
Janelas fechadas com persianas ou cortinas: retraimento, cautela nas trocas 
interpessoais e relutância em interagir com os outros. 
 
Ausência de janela: retraimento. 
 
Janela aberta: controle do ego pobre. 
 
Janela com florzinhas: otimismo, interesse pela aparência, preocupação com o exterior, 
vaidade. 
 
Janela no telhado (sótão): dificuldade de contato direto, contato vivido mais na base da 
fantasia e na imaginação, riqueza de vivência interior e tato por meio de um meio mais 
intelectualizado. 
 
Janela fechada e porta aberta: dificuldade de se mostrar no contato interpessoal, 
conflitos e medo de rejeição. 
 
Janela fechada e porta fechada: isolamento emocional e afastamento do contato 
interpessoal. 
 
Janela aberta e porta fechada ou pequena: timidez ou receio no contato afetivo e 
interação mais controlada com os outros. 
 
Janela aberta e porta aberta: extroversão, necessidade de contato afetivo, dependência. 
 
 
5. Chaminé 
 
Em pessoas bem ajustadas, a chaminé via de regra representa apenas um detalhe à 
representação da casa. Detalhe este que atualmente não é essencial no nosso meio 
devido à propagação do aquecimento elétrico, ao clima tropical e de poucas casas 
possuírem lareira. 
Para alguns adultos a chaminé pode representar um símbolo fálico ou indicar o nível de 
maturidade sensual (emerge do corpo da casa) embora isso não seja obrigatório em 
todos os desenhos, pois também simboliza afeto, tensão interior ou no lar. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Chaminé muito grande: em crianças – necessidade de chamar atenção e de ser vista, 
notado. Em adultos – preocupação a respeito das questões sexuais com necessidade 
de demonstrar virilidade, tendências exibicionistas e sentimentos compensatórios para 
inadequação fálica. 
 
Chaminé desenhada com facilidade e sem distorções ou ênfases, ou proporcionala 
casa: implica que o indivíduo tem uma maturidade e equilíbrio sensual satisfatório. Pode 
indicar ainda calor no lar, bom ajustamento familiar e pessoal. 
 
Antenas ou outros símbolos fálicos: indícios de fantasias sexuais ou comunicação com 
o mundo externo. 
 
 
6. Fumaça 
 
Simboliza a respiração e, portanto, a expressão da vida dentro da casa. Sentimentos de 
pressões ambientais podem ser expressos simbolicamente por fumaça que, em vez de 
sair da chaminé em direção ao céu, desvia para um lado, indicando que o vento está 
soprando. A magnitude da pressão pode ser expressa pelo grau de desvio da fumaça 
de um curso direto ou quase direto para cima. 
 
Abundância de fumaça, em negrito, densa e/ou exagerada: indica considerável tensão 
interna, presumivelmente ocasionada por relações insatisfatórias com aqueles com 
quem o indivíduo vive. 
 
Fumaça em novelo: conflitos internos e externos ou esforço para extravasar energia 
intelectual (comum em pessoas que veem o lar como um lugar de conflitos, turbulência 
e inquietação). 
 
 
7. Acessórios no desenho da Casa 
 
Quando aparecem acessórios no desenho da casa, estes devem ser analisados de 
acordo com o conjunto dos desenhos. Detalhes bem organizados na maioria das vezes 
indicam boa relação com o meio externo e maior possibilidade de a ansiedade ser bem 
canalizada e controlada. Por outro lado, alguns indivíduos revelam diretamente a sua 
falta de segurança ao circundar ou apoiar sua casa com arbustos, árvores e outros 
detalhes que não estão relacionados com a instrução dada. Indica que quanto maior a 
quantidade desses detalhes, mais intenso é o sentimento de insegurança ou a falta de 
proteção. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
8. Tipos de casas 
Ao analisar a casa como um todo, observa-se que, além de o sujeito mostrar como se 
relaciona com o meio, pode por meio de o desenho expor todos os seus sonhos e 
fantasias de realização, assim como a precariedade de sua vida. 
 
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA ÁRVORE 
 
1. Tronco 
O tronco parece representar o sentimento básico de poder do indivíduo e a força interior 
do sujeito, o que significa, em terminologia psicanalítica, a “Força do Ego”, a área básica 
do autoconceito. 
 
O tronco desenhado facilmente: interação bem equilibrada com o ambiente. 
 
O tronco é desenhado com linhas muito pesadas e consistentes: refletem a presença 
de ansiedade. 
 
Cicatrizes desenhadas no tronco: devem ser investigadas durante o Inquérito Posterior 
ao Desenho. Possível trauma. 
 
Tronco com base larga: dependência. 
 
Tronco longo: regressão, inadequação. 
 
Tronco com base estreita: dificuldade de controle. 
 
 
2. Galhos 
Os galhos, por seu tamanho e posição em relação ao tronco e à página, parecem indicar 
os recursos de obtenção de satisfação do indivíduo. 
 
Galhos reforçados: sugerem um sentimento de inadequação na busca de satisfação. 
 
Simetria absoluta na estrutura dos galhos: implica sentimento de ambivalência e 
incapacidade em aceitar dominância para qualquer forma de ação. 
 
 
3. Folhas 
A folhagem é frequentemente desenhada empregando sombreamento e, às vezes, com 
detalhe cuidadoso; um sistema de galhos e a casca da árvore são comuns. As folhas 
podem ser cosméticas ou funcionais. Como enfeites (cosméticas), elas decoram e 
cobrem o esqueleto da árvore. Funcionalmente, elas servem para estabelecer o contato 
mais imediato e direto com o ambiente. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
 
Folha de tamanho exagerado: imaturidade, desejo de mascarar sentimentos de 
inadequação básicos com uma capa de ajustamento superficial. 
 
Folhas miúdas e numerosas: minuciosidade, preocupação com detalhes, tendência à 
rigidez. 
 
Folhas caindo: sentimentos de impotência, desvitalização, depressão. 
 
 
4. Copa 
A copa representa o ponto de contato da árvore com o ambiente; campo de expressão 
da árvore; zona de relação recíproca entre o de dentro e o de fora; zona de assimilação, 
de respiração; portanto, plano de realização da personalidade, contato com os outros, 
comportamento em relação à realidade. 
 
Copa achatada ou apoiada na borda da folha: forte pressão do ambiente, inibição, 
obediência, sentimento de inferioridade. 
 
Copa pequena até aos 9 ou 10 anos, é normal; além dessa idade indica: infantilidade, 
imaturidade, regressão neurótica. 
 
Copa grande: fantasia, vaidade, narcisismo, entusiasmo, exibição. 
 
Ausência de copa, copa incompleta ou dificuldade em completá-la: dificuldade nas 
relações pessoais, indefinição e dificuldade para achar soluções adequadas. 
 
Copa pendendo aos lados dos troncos: Cansaço, depressão, falta de energia, 
passividade, indecisão, apatia. 
 
Linha separando a copa do tronco: Indica dificuldade em canalizar a energia para 
realização. 
 
 
5. Raiz 
A estrutura da raiz para a maioria dos indivíduos parece representar, em um nível 
superficial, a fonte de satisfação elementar e a estabilidade das forças da personalidade. 
Em um nível mais profundo, a estrutura da raiz representa impulsos básicos. 
Linha de terra, debaixo da qual fica subentendida a raiz: também indica equilíbrio, 
maturidade. 
 
Raízes visíveis: indício de desenvolvimento incompleto. Imaturidade, mas não 
relacionada diretamente com nível intelectual. Primitivismo. Vida instintiva. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
6. Flores e frutos 
As flores são a produção mais delicada da árvore, nos falam da aparência, da estética, 
do enfeite, da graciosidade e da beleza. Simbolicamente pode sugerir uma necessidade 
de revestir-se de boa aparência (máscara), preocupação com a fantasia e com a beleza. 
Os frutos simbolizam o rendimento da árvore, a sua utilidade, o desejo de realização e 
produtividade. 
 
7. Idade atribuída à árvore 
A idade que o indivíduo dá à sua árvore simboliza o nível de maturidade psicossexual, 
e o adequado é que seja próxima a idade dele. Geralmente as pessoas prendem-se a 
uma faixa etária de maior satisfação ou fixam-se em vivências traumáticas. 
 
Idade próxima à do paciente: bom nível de maturidade psicossexual. 
 
Idade aquém a idade do paciente: imaturidade ou vivencias traumáticas. 
 
Idade muita além da idade do paciente: vivências depressivas e inadequadas para a 
idade e necessidade de crescer logo. 
 
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA PESSOA 
 
1. Cabeça 
Geralmente é desenhada em primeiro lugar. É a parte do corpo mais exposta e 
considerada o centro do poder intelectual, racional, social e do controle dos impulsos 
corporais. 
 
Cabeça grande: valorização da inteligência, ênfase na fantasia como fonte de 
satisfação, aspirações intelectuais, compensação por sentimentos de inferioridade e 
introspecção. 
 
Cabeça pequena: sentimento de menos valia, inferioridade e inadequação com a crítica. 
 
 
2. Cabelo 
O cabelo é a expressão do que está vivo e crescendo. Simboliza vitalidade, virilidade, 
força, sensualidade e sexualidade. 
 
Cabelo bem cuidado e/ou bem penteado: interesse pela aparência social, desinibição, 
facilidade em mover-se no ambiente e bom equilíbrio psicossexual. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Cabelo desordenado: infantilidade, sensibilidade primitiva ou discordância entre as 
limitações e as convenções de ordem social; em alguns adultos sugere confusão 
relacionadacom fantasias sexuais. 
 
 
3. Olhos 
Simboliza o contato com o mundo exterior, a percepção da realidade, a discriminação 
perceptiva do ambiente e o controle. Grande parte da comunicação social concentra-se 
nos olhos; “Os olhos são o espelho da alma” e podem tanto expressar amor e compaixão 
como hostilidade e desprezo. 
 
Omissão dos olhos: Imaturidade afetiva – psicossocial. Egocentrismo. Pode ser 
dissimulação de uma atitude imatura para responder a um estímulo exterior. Pode ser 
problema patológico. 
 
Olhos representados por um ponto: Podem ser meio imaturo de enfrentar a vida. 
Aspecto regressivo na maturidade afetiva. 
 
Olhos bem trabalhados: indício de feminilidade, sensualidade. 
 
Olhos fechados ou semifechados: estado de dependência ou passividade frente ao 
meio, recusa do meio. 
 
 
4. Sobrancelhas 
As sobrancelhas sugerem atitudes de arrogância, dúvida, como de autoritarismo. 
Sobrancelhas levantadas: livre expressão, arrogância, desdém ou dúvida. 
 
Sobrancelhas em traços finos: fina sensibilidade. 
 
Sobrancelha peluda e farta: sensualidade primitiva. 
 
 
5. Nariz 
Essencialmente, o nariz é possuidor de simbolismo sexual. 
Nariz grande: virilidade. Sexo em grande escala. Desenhado por homem, pode ser 
mecanismo de compensação – homens frios. 
 
Nariz curto pequeno: temor de castração. Consciência de debilidade sexual. 
 
 
6. Boca 
A boca é o órgão receptor das mais primitivas sensações de prazer ou desprazer e é a 
zona de fixação precoce, com efeito, pela vida afora (satisfação da libido oral). 
Representa a assimilação de novas ideias e a nutrição, permite a comunicação, o 
intercâmbio social, dar e receber afetos, agredir, maltratar, ferir, etc. 
 
Boca grande: relaciona-se a uma ambição, desejo de inter-relação social; necessidade 
física; ambicioso. 
 
Dentes na boca: agressividade oral. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Boca aberta: passividade oral ou desejo de receber. 
 
 
7. Queixo 
Simboliza força, autoridade, autoafirmação e determinação – “pessoa de queixo duro”. 
Trata-se de um símbolo sexual. 
Queixo quadrado: afirmação social ou sexual, teimosia, firmeza, decisão e símbolo 
masculino. 
 
Queixo redondo: delicadeza e feminilidade. 
 
Queixo muito pequeno: sentimento de inferioridade e inadequação ou dificuldades 
sexuais. 
 
Queixo grande: tendências agressivas e, se for muito exagerado, pode significar 
sentimentos compensatórios de fraqueza e indecisão. 
 
 
8. Orelhas 
Omissão: é comum. 
 
Ênfase na orelha: resistência à autoridade. 
 
Orelhas muito grandes: sensibilidade à crítica e desejo de aprovação social. 
 
 
9. Bigode e/ou barba 
Simboliza na esfera da sexualidade a luta pela virilidade, principalmente entre aqueles 
que têm fortes sentimentos de inadequação sexual ou dúvidas sobre a masculinidade. 
 
 
10. Pescoço 
O pescoço simboliza a comunicação da alma com o corpo, a zona de conflito entre o 
controle das emoções, dos sentimentos e dos impulsos corporais. Constitui a conexão 
entre o corpo (impulsos e sentimentos) e a cabeça (pensamento e controle). Controla a 
organização corporal e serve como ligação entre os impulsos instintivos do corpo e o 
controle exercido pelo cérebro. 
 
Omissão: Dificuldade maior de controle entre os aspectos intelectuais e os impulsos do 
corpo. Dificuldade de coordenação dos impulsos sexuais e agressivos. 
 
Pescoço fino e comprido: Mecanismo de compensação. Pessoa de controle rígido. 
Moralismo. 
 
 
11. Ombros 
Simbolizam a força, poder físico, autoridade, autoafirmação, autonomia e domínio sobre 
o ambiente. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
Exagerados: Mecanismo de compensação. Autocrítica. Impulso de poder físico. 
 
Ombros estreitos em relação ao corpo: depressão, sentimento de menos valia. 
 
 
12. Braços 
Braços e mãos relacionam-se ao desenvolvimento do eu e à sua adaptação social, ou 
inter-relação com o ambiente. A extensão, direção e influência das linhas dos braços 
relacionam-se com o grau e espontaneidade da pessoa no ambiente. 
 
Braços para trás: Falta de confiança. Insegurança de sua participação no meio 
ambiente. 
 
Braços muito longos: ambição por alguma aquisição ou proeza, dependendo de outros 
traços. 
 
Braços finos: indício de introversão. Não reage aos impulsos interiores, dificuldade física 
ou psíquica. 
 
 
13. Mãos 
Ausência: Falta de confiança nos contatos sociais, na produtividade, ou em ambos. 
 
Mão maior em relação às outras partes do corpo: ambição em todos os sentidos. 
Sentimento de menos valia. 
 
Mãos fechadas: Dificuldade nas relações sociais, repressão, agressividade, fantasia 
dessa agressividade. 
 
Mão em bolacha: com problemas de agressividade. 
 
Mão aberta: necessidade de afeto e inter-relação. 
 
 
14. Dedos 
Em alfinetes: agressividade. 
 
Quando retocados, apagados: personalidade reprimida, agressividade reprimida, 
impulsividade. 
 
 
15. Pernas 
Pernas e pés são fontes de conflitos e dificuldades. A recusa em completar o desenho, 
além da cintura, ou usar poucas linhas para completá-lo indica perturbação sexual. 
Pernas longas: Necessidade de autoafirmação social, locomoção, ambição, fuga do 
meio ambiente ou desajuste ao ambiente. 
 
Pernas curtas: situação de fato ou problema somático. Em negrito: conflito. 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
16. Pés 
Indicam a segurança geral do indivíduo, em caminhar no meio ambiente. 
Omissão dos pés ou pernas: cerceamento, dificuldade de contato. Sentimento de menos 
valia. 
 
Pés, um para um lado e outro para o outro lado: indecisão, ambivalência de 
comportamento, atitudes pessoais. Várias tentativas. Censura à figura humana, à figura 
projetada: dissimulação de conflito, oposição. 
 
 
17. Tronco 
Representa a sede da vida instintiva e emocional. 
 
Arredondado: indica feminilidade. 
Ênfase no tronco: preocupação com o poder físico. 
Anguloso: agressividade, masculinidade. 
 
 
18. Roupas e Acessórios 
A roupa teria surgido por necessidade de proteção, pudor e socialização. 
Paletó ou blusa, botões numerosos, sombreados, furos para os botões: dependência 
materna. 
 
Salto de sapato marcado, alto e em negrito: indica problema sexual. Problema de 
masturbação, narcisismo com ambivalência sexual. 
 
Cinto: exagero de controle. 
 
Cigarro, cachimbo, revólver, bengala, guarda-chuva: símbolos que dão ênfase à 
virilidade. 
 
Chapéu: proteção – correlação com a casa 
 
Em negrito: dificuldade de aprendizagem. 
 
Paisagem como tema de fundo no desenho da figura humana: tendência a sonho, 
indolência, fantasia, afetividade e capacidade de observação. 
 
Acréscimo de outra figura: solidão, necessidade de companhia afetiva real ou sensação 
de incompetência (comum nas crianças criadas em instituições ou famílias grandes com 
provação cultural). 
 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
APOSTILA H-T-P 
Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 
 
 
BUCK, J. H.T.P: casa-árvore-pessoa – técnica projetiva de desenho: manual e guia de 
interpretação. São Paulo: Vetor, 2003. 
 
VAN KOLCK, O.L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo: 
E.P.U., 1984.

Continue navegando