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CASA – ÁRVORE – PESSOA TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO H – T – P APOSTILA DIDÁTICA PARA USO SUPERVISIONADO NA DISCIPLINA DE TÉCNICAS PROJETIVAS Tânia Hortelan Katia Furtado Elizabeth Cardoso - 2015 - UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. ATENÇÃO: Esta apostila só poderá ser usada com a exclusiva finalidade de aprendizagem. Ela servirá apenas para ilustrar as aulas de Técnicas Projetivas do Curso de Psicologia, uma vez que as informações estão condensadas para este objetivo. A interpretação do H T P (técnica projetiva de desenho) só poderá ser realizada por meio do manual: H-T-P Manual e Guia de Interpretação – comercializado pela VETOR Editora e vendido exclusivamente para psicólogos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. CASA – ÁRVORE - PESSOA (House – Tree – Person | H-T-P) TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO Por mais de 50 anos, os clínicos têm usado a técnica projetiva de desenho a Casa- Árvore-Pessoa para obter informações sobre como uma pessoa experiência sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar, estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito, dentro da situação terapêutica, permitindo que eles sejam identificados com o propósito de avaliação e usados para o estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva. Descrição Geral O H-T-P é uma abordagem à personalidade e foi planejado para incluir no mínimo duas fases. A primeira é não verbal, criativa e quase completamente não estruturada, consiste em convidar o indivíduo a fazer um desenho a mão livre acromático (lápis preto), de uma casa, de uma árvore e de uma pessoa, pode-se solicitar um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto à que foi primeiramente desenhada. A segunda é verbal, um inquérito posterior ao desenho envolve fazer uma série de perguntas relativas às associações do indivíduo sobre aspectos de cada desenho. Na terceira fase o indivíduo desenha novamente uma casa, uma árvore e uma pessoa (ou duas pessoas), dessa vez usando crayons (giz de cera). Na quarta fase são feitas perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos. Dependendo do número de fases realizadas, o procedimento pode levar de 30 minutos a uma hora e meia. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Objetivos e Aplicações Clínicas a) Possibilita ao clínico o acesso às reações do indivíduo a uma situação consideravelmente não estruturada; b) A capacidade do cliente e do clínico de permanecerem em contato e de articularem experiências sob essas circunstâncias é um importante indicador prognóstico; c) Os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse, conforto e confiança entre o examinador e o cliente. d) Para propósitos diagnósticos, fornece informações, que, quando relacionadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação, podem revelar conflitos e interesse gerais do indivíduo, bem como aspectos do ambiente que ele ache problemático. e) Na terapia em andamento, os desenhos podem refletir mudanças globais no estado psicológico de um indivíduo. População O uso do H-T-P é mais adequado para indivíduos acima de 8 anos de idade. É mais comumente aplicado em crianças. A natureza atraente da tarefa de desenhar torna o uso do H-T-P especialmente adequado nas situações onde a comunicação verbal direta de materiais conflitivos é improvável por causa de obstáculos nas capacidades verbal e motivacional. Procedimentos de Aplicação O H-T-P é aplicado geralmente em uma situação face a face, como parte de uma avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento de um determinado indivíduo. Os desenhos devem ser aplicados na seguinte ordem: 1º-) Desenhos Acromáticos (lápis preto) CASA – Folha apresentada na posição horizontal ÁRVORE – Folha apresentada na posição vertical PESSOA – Folha apresentada na posição vertical PESSOA DO SEXO OPOSTO – Folha apresentada na posição vertical UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Situação e Tempo de aplicação O sujeito deve sentar-se em frente a uma mesa, em uma posição confortável para desenhar. A aplicação requer de 30 a 90 minutos, dependendo do número de desenhos solicitados pelo examinador, porém não há limite de tempo para a execução dos desenhos. No mínimo, devem ser pedidos três desenhos e feito um inquérito posterior ao desenho de cada um deles. Material para aplicação Vários lápis pretos nº 2, borracha, apontador, lápis de cor. Instruções CASA: “Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que quiser. Faça o melhor que puder e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”. ÁRVORE: “Eu quero que você desenhe uma árvore da melhor maneira que puder”. PESSOA: “Eu quero que você desenhe uma pessoa da melhor maneira que puder” PESSOA DO SEXO OPOSTO: “Eu quero que você desenhe uma pessoa do sexo oposto ao desenho que você desenhou anteriormente da melhor maneira que puder” Inquérito Posterior ao Desenho Uma vez que o desenho acromático esteja completo, é essencial dar ao indivíduo uma oportunidade de definir, descrever e interpretar cada desenho e para expressar pensamentos, ideias, sentimentos ou memórias associadas. O principal objetivo, entretanto, é compreender o sujeito extraindo o maior número possível de informações sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho. Detalhes que forem adicionados durante o inquérito também devem ser identificados. O inquérito deve ser realizado após a realização de cada desenho. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Inquérito CASA 1. De que esta casa é feita? 2. Esta é a sua própria casa? De quem ela é? 3. Você gostaria que essa casa fosse sua? Por que? (caso não seja do sujeito) 4. Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse, qual quarto você escolheria para você? Por que? 5. Quem você gostaria que morasse nesta casa com você? Por que? 6. Quando você olha para esta casa, ela parece estar perto ou longe? 7. Quando você olha para esta casa, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no mesmo nível do que você? 8. Em que esta casa faz você pensar ou lembrar? 9. É um tipo de casa feliz, amigável? 10. O que nela lhe dá essa impressão? 11. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 12. De que tipo de tempo você gosta? 13. De quem esta casa o faz lembrar? Por que? 14. Do que esta casa mais precisa? Por que? 15. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da casa), quem seria? 16. A que parte da casa esta chaminé está ligada? Inquérito ÁRVORE 17. Que tipo de árvore é esta? 18. Onde esta árvore realmente está localizada? (a localização deve ser definida, por ex., se o sujeito diz na floresta, deve-se perguntar o que é uma floresta) 19. Mais ou menos qual a idade desta árvore? 20. Esta árvore está viva? 21. O que nela lhe dá a impressão de que ela estáviva? 22. O que provocou a sua morte? (se não estiver viva) 23. Ela voltará a viver? 24. Alguma parte da árvore está morta? Qual parte? O que você acha que causou a sua morte? Há quanto tempo ela está morta? 25. Para você esta árvore lhe parece mais um homem ou uma mulher? 26. O que nela lhe dá essa impressão? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 27. Quando você olha para esta árvore, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no mesmo nível do que você gosta? 28. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 29. Há algum vento soprando? Mostre-me em que direção ele está soprando. Que tipo de vento é esse? 30. O que esta árvore faz você lembrar? 31. Esta árvore é saudável? O que nela lhe dá essa impressão? 32. Esta árvore é forte? O que nela lhe dá essa impressão? 33. Do que esta árvore mais precisa? Por que? 34. Alguém já machucou esta árvore? Como? 35. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da árvore), quem seria? Inquérito PESSOA 36. Esta pessoa é um homem ou uma mulher? (menino ou menina?) 37. Quantos anos ele (a) tem? 38. Quem é ele (a)? 39. Ele (a) é um parente, um amigo ou o que? 40. Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando? 41. O que ele (a) está fazendo? Onde ele (a) está fazendo isso? 42. O que ele (a) está pensando? 43. Como ele (a) se sente? Por que? 44. Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar? 45. Esta pessoa está bem? 46. O que nele (a) lhe dá essa impressão? 47. Esta pessoa está feliz? 48. O que nele (a) lhe dá essa impressão? 49. A maioria das pessoas é assim? Por que? 50. Você acha que gostaria dessa pessoa? 51. Por que? 52. Como está o tempo nesse desenho? (período do dia e do ano; céu; temperatura) 53. De quem essa pessoa o faz lembrar? Por que? 54. Do que essa pessoa mais precisa? Por que? 55. Se “isto” fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da pessoa), quem seria? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. As respostas dadas durante o inquérito devem ser avaliadas de acordo com diversas dimensões. Uma pessoa média, bem ajustada vê a casa ocupada por um ser vivo e vê a árvore e a pessoa vivas. Respostas ao inquérito que descrevem a casa temporariamente desocupada ou deserta, a árvore morrendo ou morta e a pessoa doente, morrendo ou morta parecem revelar um desajustamento emocional. Muitas vezes, objetos aparentemente irrelevantes desenhados ao redor do tema do desenho representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente ligado na vida diária. A sua relação especial com o objeto desenhado pode ser paralela à proximidade ou distância destas relações pessoais. Estes detalhes devem ser sempre investigados. ASPECTOS DE INTERPRETAÇÃO 1. Proporção (tamanho da figura em relação à página) Exprime a relação dinâmica do indivíduo com seu ambiente; como está reagindo às pressões do mesmo: se com sentimentos de inadequação e inferioridade, em um extremo, se com fantasias compensatórias de supervalorização, em outro. As relações de proporção expressas pelo indivíduo em seus desenhos frequentemente revelam os valores atribuídos pelo indivíduo aos objetos, situações e pessoas. Relações proporcionais nos desenhos também fornecem um índice grosseiro da capacidade do indivíduo para atribuir valores objetivos aos elementos da realidade e realizar julgamentos com facilidade e flexibilidade. Muito grande (folha toda ou quase): evidência de agressividade e descarga motora. Quando exagerado, saindo do papel = sugere sentimento de constrição por parte do ambiente, com fantasia compensatória; Grande (2/3 e metade folha): necessidade de expansão, domínio do meio com maior valorização de si; UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Médio (1/3, 1/4, 1/6 e 1/8 da folha): adequação ao meio ambiente. Pequeno (1/16 e 1/32 da folha): inferioridade, inibição, comportamento emocionalmente dependente e ansioso. Muito pequeno (1/64 e 1/128 da folha): sentimento de inadequação, e mesmo rejeição pelo ambiente; insegurança, retraimento, tendência ao isolamento e depressão. LOCALIZAÇÃO NA FOLHA SEGUNDO ODETE L. VAN KOLCH 4º QUADRANTE 1º QUADRANTE - Passividade - Atividade de Expectativa diante da Vida - Inibição, reserva, nostalgia - Desejo de retornar ao passado e/ou permanecer absorto em fantasia - Contato Ativo com a Realidade - Rebelião e Ataque (criar, fazer) - Projetos para o Futuro 3º QUADRANTE 2º QUADRANTE - Conflitos - Egoísmo - Regressão - Fixação em Estágio Primitivo - Força dos desejos, impulsos e instintos - Obstinação e teimosia Parte superior da Folha: Espiritualismo, Misticismo, Energia; Objetivos muito Altos, possivelmente inatingíveis; Satisfação na Fantasia; “estar no ar”; Parte inferior da Folha: Materialismo; Fixação à Terra e ao Inconsciente; Orientação para o Concreto; Insegurança e Inadequação com Depressão; Lado Esquerdo da Folha: Introversão, Egoísmo, Predomínio da Afetividade, do Passado e do Esquecido, Comportamento Compulsivo; Lado Direito da Folha: Extroversão, Altruísmo, Atividade, Socialização, Relação com o Futuro, Progresso; Central (no meio da página): rigidez, comum em crianças pequenas. Quando o desenho se localizar ao redor do ponto médio geométrico exato da página, o indivíduo geralmente é rígido para compensar a ansiedade e insegurança. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 2. Qualidade da linha O tipo da linha e a consistência do traçado indicam a manifestação de energia, vitalidade, decisão, iniciativa, em um extremo e de emotividade, insegurança, falta de confiança em si, ansiedade, em outro. Muito Forte: - Quando usados em todo o desenho: tensão emocional. - Usados em detalhe específico: deve-se presumir uma fixação no objeto desenhado. Muito Leve: - Traçados extremamente leves usados em todo o desenho: indicam um sentimento de inadequação, indecisão ou sensibilidade artística. Normal: Bom tônus, equilíbrio emocional e mental. Traço contínuo: decisão, rapidez, energia, esforço dirigido, autoafirmação. Traço de avanços e recuos: emotividade, ansiedade, falta de confiança em si, timidez, insegurança, hesitação ao encontrar novas situações, mas também sentido artístico, intuição, sensibilidade. Traço interrompido: incerteza, indecisão, temor e angústia. Traço trêmulo: medo, insegurança, sensibilidade; e se presente em todo o desenho = intoxicação do eixo nervoso por alcoolismo ou fadiga extrema. 3. Transparência Os indivíduos que apresentam um desenho em que um objeto, que normalmente estaria coberto por alguma coisa esteja ainda visível cometem uma falha grave no teste de realidade. Uma vez que as transparências implicam em uma falha na função crítica, presume-se que elas indiquem nos desenhos dos indivíduos sem deficiência mental a extensão em que a organização da personalidade está rompida por fatores funcionais, orgânicos ou ambos. Transparência presente nos desenhos: pobre orientação para a realidade. Não incomum em crianças. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibidaa divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 4. Movimento A presença do movimento denota iniciativa, criatividade, inteligência, autonomia e autoafirmação. Movimento dado em figuras humanas: iniciativa, energia, vitalidade, pró-atividade. Movimento dado em fenômenos da natureza: denota atitude mais passiva em relação ao meio externo, sentimentos de impotência. 5. Simetria Simetria excessiva: rigidez, fragilidade. 6. Detalhes Detalhes Essenciais CASA: parede, telhado, porta, janela, chaminé (comumente omitida por crianças pequenas). ÁRVORE: Tronco e pelo menos um galho. PESSOA: Cabeça, tronco, braços, pernas, traços faciais. Omissões de partes do corpo são comuns em crianças pequenas. Detalhes Não Essenciais CASA: ênfase em cortinas; calhas; venezianas; etc. ÁRVORE: ênfase na casca da árvore, folhas soltas, raízes omitidas, trepadeiras, frutas, etc. PESSOA: roupas, genitais desenhados, pés, etc. Detalhes irrelevantes CASA: nuvens, sombras, montanhas, degraus e caminhos longos ou estreitos, arbustos excessivos, etc. ÁRVORE: nuvens, sombras, arbustos excessivos, etc. PESSOA: bengalas, espadas, armas, etc. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Detalhes essenciais: mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser vista como significativa. Indivíduos com lesão cerebral, retraídos ou deprimidos tendem a desenhar o mínimo de detalhes para cada desenho. Detalhes excessivos: o uso limitado de detalhes não essenciais indica bom contato com a realidade e uma interação sensível, provavelmente bem equilibrada com o ambiente. Os obssessivo-compulsivos tendem a desenhar um maior número de detalhes deste tipo. Detalhes Bizarros: órgãos internos vistos por meio da roupa ou pele e parede transparente de forma que se observem os objetos dentro da casa, sugerem desordem emocional, porém, em crianças pequenas, não apresentam significado patológico. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA CASA 1. Paredes As paredes simbolizam a capacidade de auto sustentação, integração e controle dos impulsos. Representam por hipótese o ego do sujeito, indicando sua força, fraqueza ou deterioração. Paredes menores que o teto ou corpo da casa pequeno e teto grande: tendência a buscar satisfação na fantasia e na atividade imaginativa. Paredes maiores que o teto ou corpo da casa grande e o teto pequeno: menor valorização da fantasia, tendência à objetividade, maior controle racional sobre a vida instintiva, com comportamento mais prático e voltado para a realidade concreta. Ausência de paredes: contato pobre com a realidade. 2. Telhado Quando a casa é considerada um autorretrato do indivíduo, o telhado representa as áreas do pensamento e da fantasia, os impulsos e as tentativas de controle, e de forma rudimentar o ego do indivíduo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Telhado grande em relação ao resto da casa: o indivíduo pode dedicar muito tempo procurando satisfação na fantasia. Telhado de tamanho adequado: equilíbrio entre a fantasia e a realidade, interação equilibrada com o ambiente. Ausência de telhado: constrição, tendência para o pensamento mais concreto, repressão da vida de fantasia, vulnerabilidade. 3. Porta A porta indica o local de passagem entre dois estados, entre dois mundos, entre o conhecido e o desconhecido, entre o interior e o exterior e simboliza o contato, o relacionamento e a interação com o ambiente, a acessibilidade. Portas muito pequenas em relação às janelas e a casa em geral: retratam os sentimentos de inadequação do indivíduo e relutância em fazer contatos. Portas muito grandes: sugerem grande dependência dos outros. Ênfase no revestimento, porta com fechadura e/ou dobradiça ou olho mágico: sugerem uma sensibilidade defensiva, medo do perigo externo. Ausência de porta: inacessibilidade, isolamento. Porta aberta: necessidade interna de receber calor emocional do exterior e de expressar acessibilidade (quando existem pessoas morando na casa). Quando a casa é vazia (não existe ninguém morando), a porta aberta indica sentimento de extrema vulnerabilidade, carência afetiva, necessidade de reforço emocional de fora e falta de adequação das defesas do ego. Porta aberta e um caminho à vista: pessoa equilibrada ou que procura novos caminhos. Porta fechada: autodefesa e defesa contra o mundo. Porta bem acima da linha que representa o chão da casa, sem que apareçam degraus: isolamento do meio ambiente e tentativa de se conservar inacessível nas relações interpessoais; os contatos são unicamente segundo as próprias conveniências. 4. Janela É o meio secundário de interação com o ambiente. Representa uma maneira de comunicação menos direta e menos imediata com o mesmo. Enquanto abertura para o ar e para a luz, a janela simboliza a receptividade. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Janela com grades, vidraças fechadas e /ou fechadas com trinco: medo defensivo do perigo externo, desejo de proteção e/ou defesa contra os impulsos ou estímulos externos, isolamento, barreira nos contatos sociais. Venezianas, sombreamento e cortinas na janela que não estão completamente fechadas: indicam uma interação com o ambiente conscientemente controlada, que é acompanhada por alguma ansiedade. Se os três forem usados, o indivíduo é provavelmente muito defensivo. Janelas fechadas com persianas ou cortinas: retraimento, cautela nas trocas interpessoais e relutância em interagir com os outros. Ausência de janela: retraimento. Janela aberta: controle do ego pobre. Janela com florzinhas: otimismo, interesse pela aparência, preocupação com o exterior, vaidade. Janela no telhado (sótão): dificuldade de contato direto, contato vivido mais na base da fantasia e na imaginação, riqueza de vivência interior e tato por meio de um meio mais intelectualizado. Janela fechada e porta aberta: dificuldade de se mostrar no contato interpessoal, conflitos e medo de rejeição. Janela fechada e porta fechada: isolamento emocional e afastamento do contato interpessoal. Janela aberta e porta fechada ou pequena: timidez ou receio no contato afetivo e interação mais controlada com os outros. Janela aberta e porta aberta: extroversão, necessidade de contato afetivo, dependência. 5. Chaminé Em pessoas bem ajustadas, a chaminé via de regra representa apenas um detalhe à representação da casa. Detalhe este que atualmente não é essencial no nosso meio devido à propagação do aquecimento elétrico, ao clima tropical e de poucas casas possuírem lareira. Para alguns adultos a chaminé pode representar um símbolo fálico ou indicar o nível de maturidade sensual (emerge do corpo da casa) embora isso não seja obrigatório em todos os desenhos, pois também simboliza afeto, tensão interior ou no lar. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Chaminé muito grande: em crianças – necessidade de chamar atenção e de ser vista, notado. Em adultos – preocupação a respeito das questões sexuais com necessidade de demonstrar virilidade, tendências exibicionistas e sentimentos compensatórios para inadequação fálica. Chaminé desenhada com facilidade e sem distorções ou ênfases, ou proporcionala casa: implica que o indivíduo tem uma maturidade e equilíbrio sensual satisfatório. Pode indicar ainda calor no lar, bom ajustamento familiar e pessoal. Antenas ou outros símbolos fálicos: indícios de fantasias sexuais ou comunicação com o mundo externo. 6. Fumaça Simboliza a respiração e, portanto, a expressão da vida dentro da casa. Sentimentos de pressões ambientais podem ser expressos simbolicamente por fumaça que, em vez de sair da chaminé em direção ao céu, desvia para um lado, indicando que o vento está soprando. A magnitude da pressão pode ser expressa pelo grau de desvio da fumaça de um curso direto ou quase direto para cima. Abundância de fumaça, em negrito, densa e/ou exagerada: indica considerável tensão interna, presumivelmente ocasionada por relações insatisfatórias com aqueles com quem o indivíduo vive. Fumaça em novelo: conflitos internos e externos ou esforço para extravasar energia intelectual (comum em pessoas que veem o lar como um lugar de conflitos, turbulência e inquietação). 7. Acessórios no desenho da Casa Quando aparecem acessórios no desenho da casa, estes devem ser analisados de acordo com o conjunto dos desenhos. Detalhes bem organizados na maioria das vezes indicam boa relação com o meio externo e maior possibilidade de a ansiedade ser bem canalizada e controlada. Por outro lado, alguns indivíduos revelam diretamente a sua falta de segurança ao circundar ou apoiar sua casa com arbustos, árvores e outros detalhes que não estão relacionados com a instrução dada. Indica que quanto maior a quantidade desses detalhes, mais intenso é o sentimento de insegurança ou a falta de proteção. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 8. Tipos de casas Ao analisar a casa como um todo, observa-se que, além de o sujeito mostrar como se relaciona com o meio, pode por meio de o desenho expor todos os seus sonhos e fantasias de realização, assim como a precariedade de sua vida. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA ÁRVORE 1. Tronco O tronco parece representar o sentimento básico de poder do indivíduo e a força interior do sujeito, o que significa, em terminologia psicanalítica, a “Força do Ego”, a área básica do autoconceito. O tronco desenhado facilmente: interação bem equilibrada com o ambiente. O tronco é desenhado com linhas muito pesadas e consistentes: refletem a presença de ansiedade. Cicatrizes desenhadas no tronco: devem ser investigadas durante o Inquérito Posterior ao Desenho. Possível trauma. Tronco com base larga: dependência. Tronco longo: regressão, inadequação. Tronco com base estreita: dificuldade de controle. 2. Galhos Os galhos, por seu tamanho e posição em relação ao tronco e à página, parecem indicar os recursos de obtenção de satisfação do indivíduo. Galhos reforçados: sugerem um sentimento de inadequação na busca de satisfação. Simetria absoluta na estrutura dos galhos: implica sentimento de ambivalência e incapacidade em aceitar dominância para qualquer forma de ação. 3. Folhas A folhagem é frequentemente desenhada empregando sombreamento e, às vezes, com detalhe cuidadoso; um sistema de galhos e a casca da árvore são comuns. As folhas podem ser cosméticas ou funcionais. Como enfeites (cosméticas), elas decoram e cobrem o esqueleto da árvore. Funcionalmente, elas servem para estabelecer o contato mais imediato e direto com o ambiente. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Folha de tamanho exagerado: imaturidade, desejo de mascarar sentimentos de inadequação básicos com uma capa de ajustamento superficial. Folhas miúdas e numerosas: minuciosidade, preocupação com detalhes, tendência à rigidez. Folhas caindo: sentimentos de impotência, desvitalização, depressão. 4. Copa A copa representa o ponto de contato da árvore com o ambiente; campo de expressão da árvore; zona de relação recíproca entre o de dentro e o de fora; zona de assimilação, de respiração; portanto, plano de realização da personalidade, contato com os outros, comportamento em relação à realidade. Copa achatada ou apoiada na borda da folha: forte pressão do ambiente, inibição, obediência, sentimento de inferioridade. Copa pequena até aos 9 ou 10 anos, é normal; além dessa idade indica: infantilidade, imaturidade, regressão neurótica. Copa grande: fantasia, vaidade, narcisismo, entusiasmo, exibição. Ausência de copa, copa incompleta ou dificuldade em completá-la: dificuldade nas relações pessoais, indefinição e dificuldade para achar soluções adequadas. Copa pendendo aos lados dos troncos: Cansaço, depressão, falta de energia, passividade, indecisão, apatia. Linha separando a copa do tronco: Indica dificuldade em canalizar a energia para realização. 5. Raiz A estrutura da raiz para a maioria dos indivíduos parece representar, em um nível superficial, a fonte de satisfação elementar e a estabilidade das forças da personalidade. Em um nível mais profundo, a estrutura da raiz representa impulsos básicos. Linha de terra, debaixo da qual fica subentendida a raiz: também indica equilíbrio, maturidade. Raízes visíveis: indício de desenvolvimento incompleto. Imaturidade, mas não relacionada diretamente com nível intelectual. Primitivismo. Vida instintiva. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 6. Flores e frutos As flores são a produção mais delicada da árvore, nos falam da aparência, da estética, do enfeite, da graciosidade e da beleza. Simbolicamente pode sugerir uma necessidade de revestir-se de boa aparência (máscara), preocupação com a fantasia e com a beleza. Os frutos simbolizam o rendimento da árvore, a sua utilidade, o desejo de realização e produtividade. 7. Idade atribuída à árvore A idade que o indivíduo dá à sua árvore simboliza o nível de maturidade psicossexual, e o adequado é que seja próxima a idade dele. Geralmente as pessoas prendem-se a uma faixa etária de maior satisfação ou fixam-se em vivências traumáticas. Idade próxima à do paciente: bom nível de maturidade psicossexual. Idade aquém a idade do paciente: imaturidade ou vivencias traumáticas. Idade muita além da idade do paciente: vivências depressivas e inadequadas para a idade e necessidade de crescer logo. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO DESENHO DA PESSOA 1. Cabeça Geralmente é desenhada em primeiro lugar. É a parte do corpo mais exposta e considerada o centro do poder intelectual, racional, social e do controle dos impulsos corporais. Cabeça grande: valorização da inteligência, ênfase na fantasia como fonte de satisfação, aspirações intelectuais, compensação por sentimentos de inferioridade e introspecção. Cabeça pequena: sentimento de menos valia, inferioridade e inadequação com a crítica. 2. Cabelo O cabelo é a expressão do que está vivo e crescendo. Simboliza vitalidade, virilidade, força, sensualidade e sexualidade. Cabelo bem cuidado e/ou bem penteado: interesse pela aparência social, desinibição, facilidade em mover-se no ambiente e bom equilíbrio psicossexual. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Cabelo desordenado: infantilidade, sensibilidade primitiva ou discordância entre as limitações e as convenções de ordem social; em alguns adultos sugere confusão relacionadacom fantasias sexuais. 3. Olhos Simboliza o contato com o mundo exterior, a percepção da realidade, a discriminação perceptiva do ambiente e o controle. Grande parte da comunicação social concentra-se nos olhos; “Os olhos são o espelho da alma” e podem tanto expressar amor e compaixão como hostilidade e desprezo. Omissão dos olhos: Imaturidade afetiva – psicossocial. Egocentrismo. Pode ser dissimulação de uma atitude imatura para responder a um estímulo exterior. Pode ser problema patológico. Olhos representados por um ponto: Podem ser meio imaturo de enfrentar a vida. Aspecto regressivo na maturidade afetiva. Olhos bem trabalhados: indício de feminilidade, sensualidade. Olhos fechados ou semifechados: estado de dependência ou passividade frente ao meio, recusa do meio. 4. Sobrancelhas As sobrancelhas sugerem atitudes de arrogância, dúvida, como de autoritarismo. Sobrancelhas levantadas: livre expressão, arrogância, desdém ou dúvida. Sobrancelhas em traços finos: fina sensibilidade. Sobrancelha peluda e farta: sensualidade primitiva. 5. Nariz Essencialmente, o nariz é possuidor de simbolismo sexual. Nariz grande: virilidade. Sexo em grande escala. Desenhado por homem, pode ser mecanismo de compensação – homens frios. Nariz curto pequeno: temor de castração. Consciência de debilidade sexual. 6. Boca A boca é o órgão receptor das mais primitivas sensações de prazer ou desprazer e é a zona de fixação precoce, com efeito, pela vida afora (satisfação da libido oral). Representa a assimilação de novas ideias e a nutrição, permite a comunicação, o intercâmbio social, dar e receber afetos, agredir, maltratar, ferir, etc. Boca grande: relaciona-se a uma ambição, desejo de inter-relação social; necessidade física; ambicioso. Dentes na boca: agressividade oral. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Boca aberta: passividade oral ou desejo de receber. 7. Queixo Simboliza força, autoridade, autoafirmação e determinação – “pessoa de queixo duro”. Trata-se de um símbolo sexual. Queixo quadrado: afirmação social ou sexual, teimosia, firmeza, decisão e símbolo masculino. Queixo redondo: delicadeza e feminilidade. Queixo muito pequeno: sentimento de inferioridade e inadequação ou dificuldades sexuais. Queixo grande: tendências agressivas e, se for muito exagerado, pode significar sentimentos compensatórios de fraqueza e indecisão. 8. Orelhas Omissão: é comum. Ênfase na orelha: resistência à autoridade. Orelhas muito grandes: sensibilidade à crítica e desejo de aprovação social. 9. Bigode e/ou barba Simboliza na esfera da sexualidade a luta pela virilidade, principalmente entre aqueles que têm fortes sentimentos de inadequação sexual ou dúvidas sobre a masculinidade. 10. Pescoço O pescoço simboliza a comunicação da alma com o corpo, a zona de conflito entre o controle das emoções, dos sentimentos e dos impulsos corporais. Constitui a conexão entre o corpo (impulsos e sentimentos) e a cabeça (pensamento e controle). Controla a organização corporal e serve como ligação entre os impulsos instintivos do corpo e o controle exercido pelo cérebro. Omissão: Dificuldade maior de controle entre os aspectos intelectuais e os impulsos do corpo. Dificuldade de coordenação dos impulsos sexuais e agressivos. Pescoço fino e comprido: Mecanismo de compensação. Pessoa de controle rígido. Moralismo. 11. Ombros Simbolizam a força, poder físico, autoridade, autoafirmação, autonomia e domínio sobre o ambiente. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. Exagerados: Mecanismo de compensação. Autocrítica. Impulso de poder físico. Ombros estreitos em relação ao corpo: depressão, sentimento de menos valia. 12. Braços Braços e mãos relacionam-se ao desenvolvimento do eu e à sua adaptação social, ou inter-relação com o ambiente. A extensão, direção e influência das linhas dos braços relacionam-se com o grau e espontaneidade da pessoa no ambiente. Braços para trás: Falta de confiança. Insegurança de sua participação no meio ambiente. Braços muito longos: ambição por alguma aquisição ou proeza, dependendo de outros traços. Braços finos: indício de introversão. Não reage aos impulsos interiores, dificuldade física ou psíquica. 13. Mãos Ausência: Falta de confiança nos contatos sociais, na produtividade, ou em ambos. Mão maior em relação às outras partes do corpo: ambição em todos os sentidos. Sentimento de menos valia. Mãos fechadas: Dificuldade nas relações sociais, repressão, agressividade, fantasia dessa agressividade. Mão em bolacha: com problemas de agressividade. Mão aberta: necessidade de afeto e inter-relação. 14. Dedos Em alfinetes: agressividade. Quando retocados, apagados: personalidade reprimida, agressividade reprimida, impulsividade. 15. Pernas Pernas e pés são fontes de conflitos e dificuldades. A recusa em completar o desenho, além da cintura, ou usar poucas linhas para completá-lo indica perturbação sexual. Pernas longas: Necessidade de autoafirmação social, locomoção, ambição, fuga do meio ambiente ou desajuste ao ambiente. Pernas curtas: situação de fato ou problema somático. Em negrito: conflito. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. 16. Pés Indicam a segurança geral do indivíduo, em caminhar no meio ambiente. Omissão dos pés ou pernas: cerceamento, dificuldade de contato. Sentimento de menos valia. Pés, um para um lado e outro para o outro lado: indecisão, ambivalência de comportamento, atitudes pessoais. Várias tentativas. Censura à figura humana, à figura projetada: dissimulação de conflito, oposição. 17. Tronco Representa a sede da vida instintiva e emocional. Arredondado: indica feminilidade. Ênfase no tronco: preocupação com o poder físico. Anguloso: agressividade, masculinidade. 18. Roupas e Acessórios A roupa teria surgido por necessidade de proteção, pudor e socialização. Paletó ou blusa, botões numerosos, sombreados, furos para os botões: dependência materna. Salto de sapato marcado, alto e em negrito: indica problema sexual. Problema de masturbação, narcisismo com ambivalência sexual. Cinto: exagero de controle. Cigarro, cachimbo, revólver, bengala, guarda-chuva: símbolos que dão ênfase à virilidade. Chapéu: proteção – correlação com a casa Em negrito: dificuldade de aprendizagem. Paisagem como tema de fundo no desenho da figura humana: tendência a sonho, indolência, fantasia, afetividade e capacidade de observação. Acréscimo de outra figura: solidão, necessidade de companhia afetiva real ou sensação de incompetência (comum nas crianças criadas em instituições ou famílias grandes com provação cultural). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA APOSTILA H-T-P Proibida a divulgação por meios eletrônicos, como blogs, sites e internet. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: BUCK, J. H.T.P: casa-árvore-pessoa – técnica projetiva de desenho: manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003. VAN KOLCK, O.L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo: E.P.U., 1984.
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