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Análise de Gasometria: 
Interpretação Básica de 
Balanço Ácido-Base
PROFª REGINA NUNES
GASOMETRIA ARTERIAL
• O reconhecimento dos mecanismos homeostáticos que controlam o 
equilíbrio ácido-base é fundamental 
• Esses distúrbios estão associados a maior risco de disfunção de 
órgão e sistemas e óbitos em pacientes internados em terapia 
intensiva
GASOMETRIA ARTERIAL
• A analise da gasometria arterial e o estudo ácido base são 
importantes na avaliação clinica dos estados que se acompanham 
de acidose, hipoxemia, hiperventilação, hipoventilação ou alcalose
• O exame é invasivo normalmente coletado de uma artéria onde se 
pode determinar as concentrações de oxigênio e de dióxido de 
carbono, assim como a acidez do sangue. 
Tipos de gasometria
• Gasometria arterial (avaliação dos parâmetros ventilatórios).
• Gasometria venosa (informação sobre o consumo ou a extração de
oxigênio nos tecidos e, portanto, indiretamente, informa sobre o
estado do metabolismo celular.
Coleta de gasometria
✓ Locais:
✓ Cateter arterial
✓ Cateter venoso ou intracardíaco
✓ Cateter umbilical
✓ Arterial
✓ Venoso
✓ Punção direta (arterial ou venosa)
Componentes da gasometria
✓ pH: concentração de íon de hidrogênio, 
medida de ácido-base
✓ pCO2: pressão parcial de dióxido de carbono
✓ tCO2: dióxido de carbono total
✓ pO2: pressão parcial de oxigênio
✓ SatO2: Saturação de oxigênio
Componentes da GA
✓ pH:
✓ Expressa acidez ou alcalinidade de uma solução
✓ Inversamente proporcional à concentração de 
hidrogênio
✓ Maior [ H ] → menor o pH(maior concentração de ácido)
✓ Menor [ H ] → maior pH (menor concentração de ácido)
✓ pH normal = metabolismo normal
✓ 1º componente a ser analisado
Componente respiratório da GA
✓ Dióxido de carbono (pCO2)
✓ É transportado por duas formas:
✓ Hemoglobina
✓ Dissolvido em plasma
✓ Aumento de CO2 → Diminuição do pH
✓ Queda de CO2 → Aumento do pH
✓ Dióxido de carbono pode se combinar com agua 
para formar acido carbônico:
CO2 + H2O <--> H2CO3
Componente metabólico da GA
✓ tCO2 ou bicarbonato
✓ CO2 aparece de forma mais frequente como HCO3-
no sangue
✓ Bicarbonato é representado pelo valor total calculado de 
CO2 no sangue (nível normal de tCO2 é 22-26mmHg)
✓ Aumenta tCO2 → Aumenta pH
✓ Diminui tCO2 → Diminui pH
✓ Rins excretam ou retêm HCO3- em resposta ao pH
✓ Aumenta pH → rins excretam bicarbonato na urina
✓ Diminui pH → rins retêm bicarbonato
Componentes da GA
✓ Oxigenio (pO2)
✓ Carregado nas hemoglobinas e dissolvido em 
plasma
✓ Hipoxemia
✓ < 80mmHg em adultos
✓ < 60mmHg em bebês
✓ Causas fisiológicas:
✓ Hipovolemia
✓ Shunt anatômico direita-esquerda
✓ Limitação difusional
Alterações do PH
Regulação do desequilíbrio
Ac. 
carbonico
Componentes da GA
✓ pH Normal do sangue : 7.35 - 7.45
Efeitos fisiológicos da acidose e 
alcalose
Acidose
pH < 7.35
Alcalose 
pH > 7.35
Causa vasoconstrição pulmonar; 
diminui fluxo sanguíneo 
pulmonar
Causa vasodilatação pulmonar; 
aumenta fluxo sanguíneo 
pulmonar
Hipercapnia causa dilatação de 
veias cerebrais
Hipocapnia causa constrição de 
veias cerebrais
Limitação difusional
Valores de uma 
Gasometria Arterial
pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose.
Obs: O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou
metabólico.
PaO2 => A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares
pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão
pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar.
Obs:Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2.
pH 7,35 a 7,45
PaO2 80 a 100 mmHg
Valores de uma
Gasometria Arterial
PaCO2 => A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da
ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande
difusibilidade deste gás.
Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando.
Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando,
Se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
Se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
PaCO2 35 a 45 mmHg
Valores de uma
Gasometria Arterial
HCO3- => As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear
desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose
Metabólica.
Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose
Metabólica.
HCO3 22 a 28 mEq/L
Valores de uma 
Gasometria Arterial
Base excess – BE: Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo
BE↑ = alcalose
BE↓ = acidose
BE -2 a +2
Valores normais da GA
Arterial Venosa mista
pH 7.35-7.45 7.30-7.40
pCO2 35-45 41-51
pO2 85-105 25-45
SatO2
%
95-100 70-75
tCO2 22-26 22-26
Análise de gasometria
Condições
Acidose Respiratória
Alcalose Respiratória
Acidose Metabólica
Alcalose Metabólica
Como interpretar a
gasometria?
Passo 1: Olhe para o pH - está normal, ácido ou alcalino em relação a faixa normal ( 7,35 a 7,45)?
Se o pH estiver ácido (acidemia) existe uma acidose.
Se o pH estiver alcalino (alcalemia) existe uma alcalose.
Se o pH estiver normal de duas uma: ou não há distúrbio ácido-básico ou há dois distúrbios que se
compensaram.
Como interpretar a
gasometria?
Passo 2: Qual o distúrbio ácido-básico que justifica esse pH?
Distúrbios Respiratórios Distúrbios Metabólicos
Acidose Respiratória Acidose Metabólica
Aumento da PCO2 faz cair o pH
PCO2 > 45mmHg
pH < 7,35
Redução do HCO3 faz cair o pH
HCO3 < 22mEq/L
pH < 7,35
Alcalose Respiratória Alcalose Metabólica
Redução da PCO2 faz pH elevar-se
PCO2 < 35mmHg
pH > 7,45
Aumento do HCO3 faz o pH elevar-se
HCO3 > 26mEq/L
pH > 7,45
• Passo 3: Avaliar o excesso ou déficit de bases no sangue.
-Valores maiores que -5 ou -10 acompanham acidoses leves e 
moderadas. Acidoses severas cursam com valores maiores.
-Valores maiores que +5 acompanha as alcaloses leves a moderadas e 
quando maior que +10, geralmente houve uso excessivo de 
bicarbonato de sódio e/ou outros agentes alcalinos.
Como interpretar a
gasometria?
• Passo 4: Observar a PaO2 e a SaO2.
SaO2 acima de 90% é satisfatória,
abaixo de 80% indica hipóxia e abaixo de 76 a 78% 
pode surgir cianose dos lábios e extremidades.
Como interpretar a
gasometria?
Passo 5: Identificar a ação dos mecanismos de compensação.
Exemplo: PaCO2 elevada e pH normal, houve compensação da acidose 
respiratória.
Os distúrbios compensados são menos graves e, em geral, não 
requerem tratamento.
Como interpretar a
gasometria?
Passo 5: Identificar a ação dos mecanismos de compensação.
Exemplo: PaCO2 elevada e pH normal, houve compensação da acidose 
respiratória.
Os distúrbios compensados são menos graves e, em geral, não 
requerem tratamento.
Como interpretar a
gasometria?
Compensação do equilíbrio ácido-base
• Objetivo: retorno no pH a sua faixa normal.
• Compensação respiratória de distúrbio metabólico: rápida (minutos)
• Compensação metabólica de distúrbio respiratório: lenta (horas)
pH = HCO3 / PCO2
Compensação do equilíbrio ácido-base
• Anormalidades de PaCO2 e HCO3- quando há compensação:
pH anormal: compensação parcial
pH normal: compensação completa
Compensação do equilíbrio ácido-base• Tipos de compensação:
Descompensado: não existe compensação.
pH anormal e PaCO2 ou HCO3- normal:
Parcialmente compensado, em processo de compensação
pH, PaCO2 e HCO3- anormais:
Completamente compensado: compensação finalizada
pH normal e PaCO2 e HCO3- anormais:
Sobrecompensação = IMPOSSÍVEL
Avaliação da compensação
• PRIMEIRA ETAPA
Identificar se pH, PaCO2 e HCO3- são normais ou anormais.
• SEGUNDA ETAPA
Se PaCO2 e HCO3- são anormais, mas pH está com valor normal, 
utilizar como pH normal o valor único de 7,40 no lugar do limite de 
7,35 – 7,45.
pH < 7,40 : acidose pH > 7,40: alcalose
Avaliação da compensação
• TERCEIRA ETAPA
Determinar se a anormalidade primária é metabólica ou respiratória.
• QUARTA ETAPA
Verificar se o grau da compensação é completa ou parcial.
pH normal ( 7,35 – 7,45) compensação completa
pH anormal ( <7,35 - >7,45) compensação parcial
Alterações mistas
• Acidose Mista
pH PaCO2 HCO3-
• Alcalose Mista
pH PaCO2 HCO3-
Acidose respiratória
✓ Excesso CO2 primário devido à eliminação
debilitada de CO2 pelos pulmões.
✓ Produção diminuída de pH
Diminuição de pH → Aumenta CO2
Condições
Depressão do sistema nervoso central (SNC) associada a lesão cerebral
Agentes farmacológicos tais como narcóticos, sedativos ou anestesia
Função respiratória debilitada devido à bloqueios neuromusculares, lesão da 
medula espinhal superior, e doenças neuromusculares
Problemas pulmonares como atelectasia, pneumonia, pneumotórax, edema 
pulmonar, derrame pleural ou obstrução brônquica
Embolia pulmonar
Obstrução de vias aéreas baixas ou altas
Lesão ou deformidade torácica
Dor
Causas de acidose respiratória
Acidose respiratória: respostas 
compensatórias
Resposta Rápida
Mediada por centros respitatórios
centrais no cérebro
Ventilação regulada e influenciada por
quimioreceptores para pCO2, pO2 e pH 
no tronco cerebral
Aumento da profundidade e frequência
respiratória para eliminar CO2
Resposta Lenta
Transferência celular para aumentaro 
bicarbonate no plasma (minutos ou
horas)
Bicarbonato produzido pela transferência
celular não é significante
Compensação renal ocorre de 3 a 5 dias
Compensação renal inclui excreção de 
ácido carbônico e aumento de 
reabsorção de bicarbonato
Compensação renal rende mais
bicarbonato
Pulmonares Neurológicos Cardiovasculares
Dispneia Dor de cabeça Taquicardia
Desconforto Respiratório Letargia Arritmias
Respiração superficial Confusão Hipertensão
Agitação Hipertensão Pulmonar
Visão turva
Tremores
Delirium
Coma
Acidose respiratória: sinais e 
sintomas 
Acidose respiratória
Intervenções Médicas e Enfermagem
Ventilação mecânica (VM) • Aumentar a ventilação minuto, com aumento de: frequencia, 
pressão inspiratória, pressão expiratória final
• Invasiva: a ventilação convencional, a ventilação de alta 
frequência, ou ventilação JET
• Não invasiva: pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) 
ou pressão positiva bi-nível (BiPAP)
Farmacológica Antibióticos, diuréticos, relaxantes musculares, 
broncodilatadores, esteróides, medicação para a dor
Intervenção Cirúrgica Drenos, traqueostomia
Renovação pulmonar Fisioterapia respiratória, tosse, respiração profunda, aspiração, 
espirometria de incentivo, elevando a cabeceira da cama, 
incentivando deambulação e movimentação
D.O.P.E. Deslocamento, Obstrução, Pneumotórax, Equipamento
Alcalose respiratória
✓ Aumento de frequência respiratória levando à 
perda excessiva de CO2 e aumento de pH
Aumenta pH → Diminui CO2
Causas de alcalose respiratória
Condições
Respostas psicológicas, como ansiedade, histeria, estresse e medo
Sistema nervoso central: acidente vascular cerebral, meningite, hemorragia 
subaracnóidea
Aumento da demanda metabólica: febre, sepse, gravidez e tireotoxicose
A exposição à altitude elevada: baixa pressão atmosférica de oxigênio estimula o 
aumento da ventilação
Ventilação mecânica excessiva
Dor
Alcalose respiratória: sinais e 
sintomas
Neurologico Cardiovascular Misto
Tontura Arritmia Boca seca
Formigamento Palpitações Espasmos tetânicos em
braços e pernas
Confusão Sudorese
Dificuldade de 
concentração
Aumento de fluxo
pulmonar
Visão turva
Alcalose respiratória
Resposta compensatória
Mediada por centros respiratórios centrais no cérebro
Ventilação regulada e influenciada por quimiorreceptores de pCO2, pO2 e pH no tronco 
cerebral
Diminuir a profundidade e frequência respiratória para eliminação de CO2
Aumentar reabsorção de íons de hidrogénio
Aumentar a excreção de bicarbonato pelos rins
Alcalose respiratória
Intervenção médica e enfermagem
VM Diminuir a ventilação minuto, com diminuição da: 
frequencia, pressão inspiratória, pressão expiratória final
Farmacológica medicamentos ansiolíticos, narcóticos
Outras • Tratar causa subjacente
• Respirar em um saco de papel
• Fornecer segurança
• Tratar o estresse psicológico subjacente
Acidose metabólica
✓ Déficit primário na concentração de íons de 
bicarbonato ou ganho primário de ácido forte
✓ Produz diminuição dos níveis de pH e tCO2
Dimunui pH → Diminui tCO2 (bicarbonato)
Causas de acidose metabólica
Ânion Gap Elevado
Acidose láctica: baixo débito cardíaco, o 
exercício excessivo, trauma grave, 
infecção
Cetoacidose
Falencia renal cronica
Intoxicação de acido organico
Metanol
Fome
Ânion Gap Normal 
Diarreia de longa data (perda de 
bicarbonato)
Vômito excessive (perda de bicarbonato)
Acidose tubular renal
Cloreto de amônio
Diamox
Álcool isopropílico
Acidose metabólica: sinais e 
sintomas
Neurológico Cardiovascular Pulmonar Gastrointestinal
Dor de cabeça Arritmias Respiração Kussmaul: 
associada a cetoacidose 
diabética (CAD)
Nausea
Confusão Hipotensão Vômito
Agitação A diminuição da resposta 
de catecolamina
Letargia Dor torácica
Estupor Palpitações
Coma Rendilhado, frio, sudorese
Diminuição de 
visão
Acidose metabólica em isquemia 
miocárdica
✓ Infarto do Miocárdio → diminui o volume sistólico e 
aumenta da pós-carga → diminui fornecimento de 
oxigênio → aumenta metabolismo anaeróbico →
aumenta circulação de ácido láctico → DOR
✓ Efeito do ácido lático nas pequenas terminações nervosas no 
tórax, costas, mandíbula causa desconforto.
Alcalose metabólica
✓ Ganho primário em bicarbonato ou perda de 
íons H+ resultando em tCO2 e pH elevados 
Aumenta pH → Aumenta tCO2
Causas de alcalose metabólica
Condições
Perda de íons de hidrogênio, muitas vezes através de dois mecanismos principais: vômitos 
ou pelos rins
Severos vômitos resulta em perda de ácido clorídrico (HCl)
Perda de HCl por sonda nasogástrica
Alcalose por Contração: perda de água no espaço extracelular deficiente de bicarbonato; 
comum com uso de diuréticos
• concentração de bicarbonato aumentada e excreção de íons H+ nos túbulos distais dos 
rins; aumenta o pH
Hipocalemia e hiponatremia por vômitos ou diuréticos
• Ductos coletores dos rins, que normalmente retêm os íons de hidrogénio, retém sódio 
(Na+) e potássio (K+)
Alcalose metabólica
Intervenções médicas e enfermagem
Tratara causa
Medicamentos:
• Cloreto de amônio: metabolizado para ácido clorídrico no fígado, aumenta a acidez, 
aumentando a concentração de íons de hidrogénio livres
• Acetazolamida (diamox): inibe a ação da anidrase carbônica para facilitar a reabsorção 
de íons de bicarbonato, causando assim um aumento da excreção de bicarbonato
Alterar terapia diurética
Sucção nasogástrica contínua baixa deve ser considerada com bloqueadores H2 ou 
inibidores bomba de próton
Antieméticos para vômito
INTERPRETE
pH = 7,30
pCO2 =52
HCO3 = 24
Acidose
Alto = Ácido
Normal
Acidose
INTERPRETE
pH = 7,32
pCO2 = 42
HCO3 = 19
Acidose
Normal
Baixo = Ácido
INTERPRETE
pH = 7,49
pCO2 = 33
HCO3 = 23
Alcalose
Baixo = Alcalino
Normal
INTERPRETE
pH = 7,49
pCO2 = 44
HCO3 = 32
Alcalose
Normal
Alto = Alcalino
INTERPRETE
pH = 7,05
pCO2 = 55
HCO3 = 18
Muito baixo
Alto = Ácido
Baixo = Ácido
INTERPRETE
pH = 7,70
pCO2 = 31
HCO3 = 32
Muito alto
Baixo = Alcalino
Alto = Alcalino
Estudo de caso #1
Um menino de 4 meses de idade com Síndrome
de Down voltou da sala de cirurgia após o reparo
de DSAVT. Ele esteve na UTI por 3 horas em
pós-operatório. Abaixo estão alguns dados:
✓ Cardiovascular: FC 180, PA 52/28, PVC 4. O paciente
está frio e rendilhado. Tempo de enchimento capilar é
de 4 segundos. O sangramento foi moderado desde a
chegada do CC (aproximadamente 2 ml/kg/h). O
hematócrito de chegada foi 35. A dopamina está em 3
mcg/kg/min. A produção de urina está em declínio.
Estudo de caso #1
✓ Respiratório: Ventilação por pressão. PIP-25, PEEP-4, FR
16, FiO2 0,40. Ausculta pouco alterada, mas no geral com
boa expansão. SatO2 100%. CO2 30 no END TIDAL.
✓ Neurológico: Paciente está bem sedado com infusão de
morfina. Pupilas mióticas. Fontanelas macias. Sem
respirações espontâneas.
✓ GI: sonda nasogástrica conectada à baixa sucção. Sem
ruídos hidroaéreos.
✓ Gasometria arterial: pH 7,21 / pO2 85 / pCO2 38 / tCO2 14
/ SatO2 100%
Estudo de caso #2
Uma garota de 4 meses chegou à UTI após um
reparo de Tetralogia de Fallot. Ela acabou de
chegar do CC. Abaixo estão os seguintes dados:
✓ Cardiovascular: FC 140, PA 65/35, PVC 9. O paciente
está frio. Tempo de enchimento capilar é de 3
segundos. Paciente tem sangramento mínimo.
Adrenalina a 0.02 mcg/kg/min e Milrinone a 0.25
mcg/kg/min.
Estudo de caso #2
✓ Respiratório: Ventilação por pressão. PIP 25, PEEP 5, FR
16. O paciente tem medido volumes correntes de 13ml/kg.
SatO2 100% em 0.40 FiO2. Ausculta pulmonar limpa.
✓ Neurológico: Paciente recebeu 20 mcg de fentanil e um
relaxante muscular da anestesista na chegada à UTI.
Pupilas mióticas. Foi prescrito infusão de baixa dose de
fentanil.
✓ GI: O paciente tem uma sonda nasogástrica em baixa
sucção contínua. Abdomen está levemente distendido.
✓ Gasometria arterial: pH 7,54 / pO2 101 / pCO2 30 / tCO2
22 / SatO2 100%
Estudo de caso #3
Um menino de 10 anos com cardiomiopatia 
sofreu uma parada por fibrilação ventricular à 
caminho para a UTI cardio da sala de 
emergência. A equipe da UTI fez RCP por 22 
minutos até o retorno de um ritmo de perfusão 
e pulsos palpáveis. Ele foi imediatamente 
intubado. Um cateter venoso central e arterial 
foram colocados. Uma GA foi enviada ao 
laboratório pouco depois. A avaliação do 
paciente inclui:
Estudo de caso #3
✓ Cardiovascular: FR 122 (Bloqueio AV de primeiro
grau), PA 125/56, PVC 14. Paciente está frio ao toque.
Os pulsos são palpáveis, mas fraco distalmente.
Débito urinário adequado. Dopamina a 5 mcg/kg/min e
adrenalina a 0,1 mcg/kg/min.
✓ Respiratório: VM por volume FR14 com um volume
corrente fixada em 8 ml/kg. Ausculta: crepitações
finas, diminuição na esquerda. Paciente tem um
vazamento de ar audível. SatO2 94% em 60% FiO2
Estudo de caso #3
✓ Neurológico: Não responde a estímulo doloroso.
Pupilas isofotorreagentes. A equipe decidiu iniciar a
hipotermia pós parada cardíaca para proteção
neurológica.
✓ Gasometria arterial: pH 7,27 / pO2 76 / pCO2 56 /
tCO2 26 / SatO2 95%
Estudo de caso #4
Paciente de 3 semanas, sexo feminino, que nasceu com 35
semanas de gestação está se preparando para extubação após
se recuperar de uma ligadura persistência do canal arterial e
reparação estenose pilórica. Ela vem de uma intubação
prolongada devido a edema pulmonar, mas respondeu bem à
terapia diurética. Sua avaliação inclui:
Estudo de caso #4
✓ GI: Jejum nas últimas 6 horas para uma possível
extubação. Fluidos intravenosos sendo infundidos. Os
níveis de glicose mantiveram-se estáveis.
✓ Gasometria Arterial: pH 7,54 / pCO2 45 / tCO2 34
Obrigado!
MUITO 
OBRIGADO !

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