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AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE COLETIVA Aula 7: Processo saúde-doença e a rede básica AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Objetivos Relacionar o processo saúde-doença da população ao trabalho da Rede Básica 1 Discutir sobre o que foi a Reforma Sanitária brasileira 2 PRÓXIMOS PASSOS Reconhecer as implicações da Reforma Sanitária no modelo de atenção à saúde 3 AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva O processo saúde-doença e a rede básica de saúde “No Brasil, a Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Ela deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. (...) As Unidades Básicas de Saúde (...) desempenham um papel central na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde de qualidade.” (Política Nacional de Atenção Básica. BRASIL, 2012) AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva O processo saúde-doença e a rede básica de saúde “A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida(...) como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades (...).” (Política Nacional de Atenção Básica. BRASIL, 2012) AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva O processo saúde-doença e a rede básica de saúde Composição mínima das Equipes de Saúde da Família: • Médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade; • Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; • Auxiliar ou técnico de enfermagem; • Agentes Comunitários de Saúde. OBS: Pode ser acrescentado a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ ou técnico em saúde bucal. (Política Nacional de Atenção Básica. BRASIL, 2012) AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva O processo saúde-doença e a rede básica de saúde Características do processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família: • Territorialização; • Priorização de grupos de risco; • Realização de atenção à saúde na Unidade básica, nos domicílios e em outros locais da comunidade; • Investimento em ações que interfiram no processo saúde-doença da população, no desenvolvimento de autonomia individual e coletiva; • Realização de atividades intersetoriais; • Participação no planejamento local de saúde. (Política Nacional de Atenção Básica. BRASIL, 2012) AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva O processo saúde-doença e a rede básica de saúde Características do processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família: • Acolhimento; • Escuta qualificada; • Classificação de risco; • Necessidades de saúde da população; • Atendimento à demanda espontânea; • Realização de atividades programadas; • Apoio a estratégias de fortalecimento do controle social. (Política Nacional de Atenção Básica. BRASIL, 2012) AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Como funcionava o Sistema de Saúde brasileiro antes do advento da estratégia Saúde da Família e antes da ideia da Atenção Básica como coordenadora do cuidado na rede? Como funcionava a assistência à Saúde no brasil antes do próprio SUS? AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira O cenário brasileiro de assistência à Saúde antes da Reforma Sanitária: Ações em Saúde Pública Verticais/ Autoritárias Preventivas Campanhistas Ações médico- assistenciais Curativistas/ Medicalizantes Paternalistas Focadas na construção de Hospitais SESP (Serviço Estadual de Saúde Pública) Forte Influência modelo norte-americano Assistência Individual Atenção coletiva x AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira A crise no sistema brasileiro de assistência à Saúde antes da Reforma Sanitária: • Exclusão de grande parcela da população; • Baixa qualidade dos serviços; • Má distribuição dos serviços. Os que podiam pagar diretamente pelos serviços; Os que tinham direito à assistência prestada pelo INAMPS; Os que não tinham nenhum direito. AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira Diante do cenário exposto, emerge no Brasil o movimento denominado Reforma Sanitária, que envolveu diferentes setores da população, tais como sindicatos, parlamentares, intelectuais, membros representantes de associação de moradores, lideranças políticas, dentre outros. Principais contestações: • Sistema público descentralizado; • Universalização do direito à saúde; • Integração de ações preventivas e curativas; • Participação democrática da população. AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira 1986: VIII Conferência Nacional de Saúde: Saúde como direito de todos e dever do Estado Art. 196 da Constituição Federal: “a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Reformulação do Sistema Nacional de Saúde: 1987 SUDS 1988 SUS AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira e o modelo de atenção à saúde Fruto da Reforma Sanitária brasileira, a constituição atrelou a existência de políticas sociais e econômicas para garantia do direito à saúde: • Educação, cultura esporte, lazer, segurança pública, previdência social. Políticas sociais • Renda, emprego, salário, acesso à terra. Políticas econômicas AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira e o modelo de atenção à saúde Níveis de atenção à saúde: Atenção Básica Atenção Secundária Atenção Terciária AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Reforma Sanitária Brasileira e o modelo de atenção à saúde Pode-se dizer que a Reforma Sanitária foi base fundamental para construção dos princípios organizativos nosso Sistema Único de Saúde, público e universal, cuja orientação de cuidado se dá através da Atenção Básica à Saúde que capilariza os serviços a toda população brasileira, coordenando um modelo de Atenção à Saúde, em que o processo saúde-doença é compreendido em todos os seus aspectos, possibilitando intervenções de cuidado mais resolutivas. AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva Saiba mais Documentos BRASIL. Centro de documentação do Ministério da Saúde. Anais da 8ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, 1986. Disponívelem: <http://www.ccs.saude.gov.br/cns/pdfs/8conferencia/8conf_nac_anais.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017. ______. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. PNAB. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, 2012. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017. AULA 7: PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E A REDE BÁSICA Ensino clínico em saúde coletiva VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? O Sistema Único de Saúde (SUS) e sua importância para a população brasileira; Os Princípios doutrinários e organizativos do SUS. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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