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1998. p. 337-350 3. MARBA, S. T. M, GUINSBURG, R. Transporte de recém-nascido de risco. In: RECOMENDAÇÕES do departamento de neonatologia. [S.l.: s.n.], 2001. 4. MARBA, S. T.; VIEIRA, A. L. P. Transporte do rec. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Programa de atualização em neonatologia. Porto Alegre: Artmed; Panamericana, 2006. p. 91-115 5. AL-KHAFAJI, A. H.; SURGENOR, S. D., CORWIN, H. L. Intrahospitalar transport of critically ill patients. Crit. Care Med., [S.l.], v. 29, p. 171, 2000. 6. VIEIRA, A. L. P. V. et al. Transporte intra-hospitalar de pacientes internados em UTI Neonatal: fatores de risco para intercorrências. Rev. Paul Pediatr., [S.l.], v. 25, n. 3, p. 247-253, 2007. 7. VENKATARAMAN, S. T.; ORR, R. A. Intrahospital transport of critically ill Patients. Critical Care Clinics, Philadelphia, US, v. 8, p. 525-531, 1992. 8. MACDONALD, G. M. Organization of a Neonatal-Pediatric Interfacility Transport Service. In: MACDONALD, M. G. Guidelines for air and ground transport of neonatal and pediatric patients. Chicago: American Academy of Pediatrics, 1999. p.1-65 9. JAIMOVICH, D. G.; VIDYASAGAR. G. Transport medicine. Pediatr. Clin. North Am., Philadelphia, US, v. 40, p. 221-463, 1993. 10. BRINK, L. W.; NEUMAN, B.; WYNN, J. Transporte Aéreo. In: JAIMOVICH, G. D.; VIDYASAGAR, D. Medicina do transporte. Rio de Janeiro: Interlivros, 1993. p. 473-91. 11. UPTALA, G.; LEUTHNER, S. R. Preparing the neonate for transport. Pediatr. Clin. North Am., [S.l.], v. 51, p. 581-598, 2004. 12. LEE, S. K. et al. Transport risk index of physiologic stability: a practical system for assessing infant transport care. J. Pediatr., Saint Louis, U. S. v. 139, p. 220-226, 2001. 13. KUCH, B. A. et al. Unplanned transport events and severity of illness: are we conveying the whole picture? Pediatrics, [S.l.], v. 119, p. 648-653, 2007. 14. FENTON, A. C.; LESLIE, A.; SKEOCH, C. H. Optimizing neonatal transfer. Arch. Dis. Child. Fetal Neonatal, London, v. 89, p. 215-219, 2004. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 165 Transporte Seguro 8 Capítulo 15. KANTER, K. R.; BOEING. M. N.; HANNAN, W. P. Excess morbidity associated with interhospital transport. Pediatrics, [S.l.], v. 90, p. 893-898, 1992. 16. LIM, M. T. C.; RATNAVEL, N. A prospective review of adverse events during interhospital transfers of neonates by a dedicated neonatal transfer service. Pediatr. Crit. Care Med., [S.l.], v. 9, p. 289-293, 2008. 17. BARRY, P. W.; RALSTON, C. Adverse events occurring during interhospitalar transfer of critically ill. Arch. Dis. Childhood, [S.l.], v. 71, p. 8-11, 1994. 18. DUCAN, M. J. Paediatric intensive care transport. Arch. Dis. Chilhood, [S.l.], v. 71, p. 175-178, 1994. 19. MOSS, S. J.; EMBLENTON, N. D.; FENTON, A. C. Towards safer neonatal transfer: The importance of critical incindent review. Arch. Dis. Child., [S.l.], v. 90, p. 729-732, 2005. 20. BUCKLAND, L. et al. Excessive exposure of sick neonates to sound during transport. Arch. Dis. Child. Fetal Neonatal, [S.l.], v. 88, p. 513-516. 2003. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 167 Cuidados na Comunidade 9 Neste capítulo serão expostas as estratégias adotadas no programa Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (Aidpi) para o período neonatal.1 A Aidpi, dirigida a crianças de 2 meses a 5 anos, foi lançada em 1994 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ). Tem sido utilizada no Brasil desde 1996 como uma das estratégias para a redução da mortalidade infantil. No ano de 2000, com o objetivo específico de contribuir para a redução da mortalidade no período neonatal, foi incorpo- rado ao programa o componente neonatal, dirigido a crianças de zero a 2 meses de idade. No Brasil, as primeiras oficinas de Aidpi neonatal ocorreram em 2005, no Estado do Pará, em cujos municípios os profissionais têm recebido, desde então, um contínuo processo de capacitação, e a partir de 2009 passaram a ocorrer também em outros estados, sobretudo das regiões Norte e Nordeste. 9.1 Princípios da Aidpi neonatal Esta estratégia compreende um conjunto integrado de ações de promoção da saúde, pre- venção de doenças e manejo dos agravos que, realizadas por profissionais de saúde que atuam no nível primário e comunitário, proporcionam atenção de qualidade às crianças, suas famílias e comunidades. O processo de atenção integrada de casos envolve a detecção de casos por meio da observação de sinais clínicos simples, classificação adequada e tratamento em tempo hábil. Os tratamentos são indicados com base em classificações dos casos (em lugar de diagnós- ticos exatos), que abrangem as doenças mais prováveis representadas em cada classe. Os modelos oferecem instruções sobre como avaliar sistematicamente uma criança por meio da observação de sinais gerais de doenças frequentes. A avaliação consiste em en- trevista com a mãe ou o responsável, no reconhecimento dos sinais clínicos, na escolha do tratamento apropriado e nas orientações com relação à prevenção. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 168 Ministério da saúde Em cada agrupamento de sinais clínicos, o profissional de saúde deve seguir o processo de atenção integrada de casos, que consiste em avaliar, classificar e tratar. • Avaliar a criança, detectando em primeiro lugar sinais de risco, mediante formulação de perguntas, exame da criança e avaliação da nutrição e do estado de vacinação. • Classificar as doenças conforme tabelas de classificação. • Tratar de acordo com a classificação. Com relação ao tratamento, há três possibilidades, de acordo com o nível de complexidade dos casos: • Tratamento e encaminhamento urgente para assistência de maior complexidade. • Tratamento médico específico com orientação. • Orientação sobre o tratamento que pode ser realizado em casa. Se uma criança requer encaminhamento urgente, deve-se, sempre que possível, tomar algumas medidas iniciais antes de transferi-la, como administrar a primeira dose do antibiótico nos casos classificados como doença grave, para não atrasar o início do tratamento. Quando houver possibilidade de tratamento domiciliar, deve ser elaborado um plano inte- grado de tratamento, com administração da primeira dose dos medicamentos sob orien- tação e supervisão do profissional de saúde. Se estiver indicada vacinação, devem-se admi- nistrar as vacinas prontamente. É importante dar instruções práticas para o tratamento. Deve-se orientar a mãe ou o res- ponsável pela criança como administrar os medicamentos por via oral, como alimentar e oferecer líquidos durante a doença, e como tratar infecções localizadas em casa. Além de avaliar, classificar e tratar, cabe ao profissional de saúde: • Agendar retorno, solicitando ao responsável pela criança que retorne para seguimento em uma data marcada e orientá-lo como reconhecer os sinais de perigo, que indicam que a criança deve retornar imediatamente ao serviço de saúde (Quadro 8). • Avaliar a alimentação, incluindo as práticas relativas ao aleitamento materno, e oferecer orientação para resolver qualquer problema identificado. Deve-se aproveitar a oportuni- dade para orientar a mãe sobre sua própria saúde. Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde 169 Cuidados na Comunidade 9 Capítulo O programa Aidpi almeja, também, que as famílias incorporem boas práticas para propor- cionar às crianças um desenvolvimento saudável, por meio de medidas preventivas, e que elas ofereçam cuidados adequados às crianças em casa, quando estão doentes e, o mais importante, que detectem oportunamente os sinais de perigo que requerem encaminha- mento urgente da criança a