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MOLDEIRA INDIVIDUAL Temos 2 tipos de moldeira na PTR - Moldeira individual confeccionada com resina acrílica, utilizada na moldagem funcional - Moldeira de estoque utilizada para a moldagem anatômica e modelos de estudo A moldeira apropriada deve ter características específicas como a compatibilidade ao material de moldagem, rigidez e conforto na cavidade bucal. Durante a sua confecção, um pequeno alívio em cera pode ser realizado nas áreas retentivas do modelo e/ou nas áreas nas quais a mucosa apresente algum grau de resiliência. A moldeira deve ficar 2mm aquém do fundo de vestíbulo para permitir espaço a ser ocupado pelo material de moldagem durante a etapa de selamento periférico. Moldeiras individuais - Feitas manualmente, geralmente de RAAQ - Específica para cada indivíduo - Usadas na moldagem funcional Definição: Moldeiras são recipientes apropriados para levar à boca do paciente certa quantidade de material de moldagem, previamente e corretamente manipulado, distribuindo-o uniformemente sobre uma área a moldar e mantê-lo em posição até sua presa/polimerização total. Materiais e instrumentais usados Modelos anatômicos Cera rosa nº 7 Espátula nº 7, 31, 36 e Lecron Resina acrílica (RAAQ) Pote para resina acrílica com tampa Isolante Cel-Lac Duas placas de vidro Pincel Lamparina a álcool Micro motor e peça reta Broca maxi-cut 2 Técnica de construção 1.Verificar a presença de áreas retentivas no modelo; RETENÇÕES: alterações da superfície do modelo que impedem a remoção da moldeira após sua confecção. 2. Aliviar áreas retentivas com deposição de cera rosa n° 7 3. Demarcar os limites da área chapeável e das bordas da moldeira o Borda da moldeira: 2 mm aquém do fórnix de vestíbulo o Marcações feitas com lápis cópia 4. Isolamento do modelo com Cel-Lac o Necessário para evitar que a RAAQ penetre nos poros do gesso e impeça a sua remoção 5. Preparo da resina acrílica o - Proporcionamento: seguir as instruções do fabricante o - Conteúdo espatulado até que ocorra a saturação de todo pó o - Pote de vidro fechado para evitar a evaporação do monômero Fase arenosa - Logo após a mistura Fase pegajosa - Começa a adquirir consistência Fase fibrinosa - Formação de fibrilas (fios) Fase plástica- Resina permite manipulação 6. Posicionamento da resina em uma das placas e compressão com a outra placa de vidro 7. Adaptação da manta de resina sobre o modelo com leve pressão digital 8. Recorte dos excessos com espátula lecron 9. Confecção do cabo na porção central o Não deverá ser muito espesso para não interferir com a borda da moldeira o Angulação de 45° sobre a crista do rebordo alveolar 10. Separação da moldeira do modelo; desgaste em altura e espessura da borda da moldeira 3 11. Delimitação do recorte posterior o Linha que passa atrás das tuberosidades e espinha nasal posterior o Clinicamente: Linha vibratória ou linha do Ah! 12. Lixamento das bordas da moldeira o Evitar ferimentos decorrentes de asperezas ARTIGO: https://apcdaracatuba.com.br/revista/2014/03/02.pdf O objetivo principal da moldeira individual é acondicionar o material de moldagem visando reproduzir a área chapeável e determinar os seus limites, com base na fisiologia dos elementos anatômicos presentes.
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