Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IVAS RESFRIADO COMUM OTITE MÉDIA AGUDA SINUSITE FARINGOAMIGDALITE GRIPEX Comum:Rinovírus (50%) Ocasionais: coronavírus, VSR, metapneumovírus. Vírus influenza Clínico DiagnósticoDiagnóstico Clínico Início com sensação de garganta ?arranhando? que evolui com espirros, obstrução nasal e rinorreia; Coriza (rinorreia) + obstrução nasal (congestão dos cornetos, prejudica alim. lactentes); Febre baixa (pode ser alta) e mialgias em VSR e Adenovírus (ausente em rinovírus); Tosse durante o sono em 30% (gotejam. pós-nasal); agente etiológico agente etiológico Diagnóstico Diferencial sinusite bacteriana aguda: sintomas persistentes ou graves corpo estranho no nariz: secreção nasal é unilateral, fétida, sanguinolenta rinite alérgica: espirros, prurido nasal recorrentes coqueluche: tosse proeminente e persistente, com acessos paroxísticos sífilis congênita: rinorreia serossanguinol. persistente (início 1-3 meses vida)TRATAMENTO Antitérmicos: uso na T axilar > 38ºC; acetaminofen e a dipirona; O ácido acetilsalicílico não é recomendado (síndrome de Reye); Tratamento febre: paracetamol (200 mg/ml) 1 gota/kg/dose 6/6h, dipirona (500 mg/ml) 1 gota/ 2 kg/dose 6/6h ou ainda, ibuprofeno (50 mg/ml) 2 gotas/kg/dose, 8/8h. Instilação de soluções salinas isotônicas nas narinas, uso de vaporizadores e uma boa hidrataçãosão para fluidificar as secreções < 2 ANOS: não É recomendado o uso de anti-histamínicos e descongestionantes nasais de admi tópica e/ou oral para crianças antivirais: inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir) têm modesta redução duração dos sintomas e redução evolução p/ otite média nos casos provocados p/ vírus influenza. Início dos sintomas é súbito, febre alta, cefaléia intensa, tosse, dor de garganta, mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de apetite, sintomas + intensos do que no resfriado comum; assoc. tosse + febre (valor preditivo positivo 80% em diferenciar a infecção pelo vírus influenza dos outros quadros de infecção viral. TRATAMENTO Antivirais: objetivo reduzir o impacto da doença; bloqueadores de canal de íon M2 ou amantadanos (amantadina e rimantadina) são inibidores específicos da replicação viral do influenza A; inibidores de neuraminidase (zanamivir e oseltamivir) são ativos contra o influenza A e B. Diagnóstico Virais Textoadenovírus, coronavírus, enterovírus, rinovírus, vírus sincicial respiratório, Epstein-Barr Vírus (EBV) e Herpes-Simplex Vírus (HSV). Bacterianos Streptococcus pyogenes Diferencial ClínicoLaboratorial Secreção nasal, tosse, anorexia e adenopatia cervical. Mialgia, cefaleia e conjuntivite ? febre faringoconjuntival. resfriado comum Adenovírus Coxsackie Pequenas úlceras e vesículas no palato mole e pilares da amígdala. Dor abdominal ? herpangina. Múltiplas úlceras no palato, adenopatia cervical dolorosa com ou sem gengivoestomatite. Adenopatia cervical, eventualmente generalizada, esplenomegalia e exantema após uso de ampicilina ? mononucleose infecciosa. Herpes-simplex Epstein-Barr cefaleia, dor abdominal e mal-estar, na criança: náuseas, vômitos e febre de até 40ºC. hiperemia das amígdalas e pilares amigdalianos, acompanhada ou não de exsudato, associada a petéquias em palato mole. Estreptocócica diferenciar uma infecção viral de bacteriana. O swab de orofaringe, seguido de cultura em ágar sangue, possui uma elevada especificidade e sensibilidade na identificação do Streptococcus pyogenes Objetiva Testes herpangina, a mononucleose infecciosa e a febre faringoconjuntival, difteria. Diagnóstico Diagnóstico Diagnóstico TRATAMENTO Antibioticoterapia não necessita de terapia específica, exceto faringite por herpes-simplex em imunossuprimidos (aciclovir parenteral ) Viral angina estreptocócica presença de exsudato purulento, somado a outros dados clínicos como febre alta e petéquias em palato ou passado de febre reumática Faringotonsilites de repetição penicilina benzatina é em dose única, IM, de 600.000 UI (crianças com peso < 20 kg ou < 27 kg) a 1.200.000 UI (crianças com peso > 20 kg ou 27 kg; amoxicilina oral (50 mg/kg/dia, 10 dias), ou macrolídeos (eritromicina ou azitromicina). tonsilectomia/denoidectomia. > 7 episódios no último ano; > 5 episódios/ ano nos últimos dois anos; ou > 3 episódios/ano nos últimos três anos Em caso de Em caso de Prescrever Com Podem ser submetidos a S. pneumoniae, H. influenza não tipável e Moraxella catarrhalis agente etiológico > 2 anos, otalgia, associada a febre, astenia, inapetência e hipoacusia flutuante. < 2 anos (clínica não evidente), otalgia, irritabilidade, choro intenso, dificuldade p/ dormir, febre baixa ou alta, anorexia, náuseas e vômitos, presença de um episódio prévio de rinofaringite viral antes dos sintomas, Otorreia, fluida ou purulenta. membrana timpânica hiperemiada, convexa e abaulada, de coloração alterada (hiperemia difusa, opacificação e pontos esbranquiçados) e com perda da mobilidade. Sintomas Sinais da Otoscopia TRATAMENTO Medidas Gerais Analgesia: pode ser feita com paracetamol, dipirona ou ibuprofeno.Antibioticoterapia Presença de otorreia; Presença de sinais de gravidade; OMA bilateral em < 2 anos; < 6 meses. Indicações Amoxicilina 80-90 mg/kg/ dia(dobro da dose padrão, + recomendada), VO, 12/12h, 10 dias** OU Amoxicilina-clavulanato( 1° escolha em caso de otite-conjuntivite ou uso recete de amoxi) 90 mg/kg/dia de amoxicilina 12/12h, 10 dias (+ curta p/ <2 anos) OU Ceftriaxone 50 mg IM ou EV 1x/dia por 3 dias Primeira escolha Ceftriaxone 50 mg IM ou EV 1x/dia por 3 dias OU Clindamicina 30-40 mg/kg/dia, 8/8h com ou sem cefalosporina de 3ª geração Cefdinir 14 mg/kg/dia, VO, 12/12h, 10 dias OU Cefuroxime 30 mg/kg/dia, VO, 12/12h, 10 dias OU Cefpodoxima 10 mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias OU Ceftriaxone 50 mg IM ou EV 1x/dia por 3 dias Amoxicilinaclavulanato 90 mg/kg/dia de amoxicilina 12/12h, 10 dias OU Ceftriaxone 50 mg IM ou EV 1x/dia por 3 dias Alergia a penicilina Falha terapêutica após 48-72h Alternativa agente etiológico S. pneumoniae, o H. influenzae e M. catarrhalis Clínico Laboratorial Tosse e secreção nasal, ou seja, um ?resfriado que demora a passar?, com tosse que persiste por mais de dez dias; descarga nasal purulenta e febre alta por mais três dias consecutivos. secreção nasal clara ou purulenta; respiração c/ odor desagradável, sensação de pressão em região frontal e diminuição do olfato. Diagnóstico Diagnóstico crianças < 5 anos, os exames radiológicos não são indicados. A aspiração dos seios paranasais para identificação microbiológica é recomendada em crianças imunossuprimidas com complicações e na infecção não responsiva à ATB; triagem de IgE in vitro ou p/ teste cutâneo intradérmico p/identificação da rinite alérgica TRATAMENTO A primeira escolha é amoxicilina 45-50 mg/kg/dia; já para alérgicos a amoxi, usa-se cefuroxima, cefpodoxina, cefixima ou levofloxacina para crianças maiores; para crianças < 2 anos Indica-se a amoxicilina + clavulanto na dose de 80-90 mg/kg/dia; principalmente aquelas que frequentam creche ou que usaram antibiótico prévio nos últimos um a três meses ou,ainda, sempre que se suspeite de pneumococo com resistência intermediária Antibioticoterapia A instilação nasal regular de solução fisiológica p/ manter a mucosa hidratada e remover o muco em excesso A instilação nasal regular de solução fisiológica tem como objetivo manter a mucosa hidratada e remover o muco em excesso Marcelo Henrique Pereira Soares Turma: A 17 Docente: Ana claudia Módulo de pneumologia
Compartilhar