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RESUMO DE MAPA E BÚSSOLA

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MAPA E BÚSSOLA
Seção I – Mapa
MAPA TOPOGRÁFICO
É uma variedade de mapas de larga escala que se caracterizam pela detalhada representação do relevo (montanhas, vales, encostas, depressões), principalmente através de curvas de nível, mostrando tanto os relevos naturais quanto os artificiais, gerados pela ação do homem.
→ O que é encontrado em um Mapa Topográfico
● Área de representação
● Escala
● Curva de nível
● Sistema UTM
● Mapas adjacentes
● Revisões
● Longitude e Latitude
● Declinação magnética
● Legenda
Um mapa topográfico fornece uma visão mais realista da paisagem. Isso inclui:
● Cultura: estradas, prédios, desenvolvimento urbano, limites, ferrovias, linhas de transmissão de energia
● Água: lagos, rios, córregos, pântanos, corredeiras
● Relevo: montanhas, vales, encostas, depressões
● Vegetação: áreas arborizadas ou não, vinhas e pomares
● Toponímia: nomes de lugares, nomes de recursos hídricos e nomes de rodovias
→ Uso para um Mapa Topográfico
As pessoas usam mapas topográficos para a engenharia, conservação, gestão ambiental, planejamento urbano, criação de projetos de obras públicas e atividades ao ar livre como a pesca, acampamento ou caminhada.
MAPA ORTOFOTO
Ortofoto (do grego orthós: correto, exato) é uma representação fotográfica de uma região da superfície terrestre, na qual todos os elementos apresentam a mesma escala, livre de erros e deformações, com a mesma validade de um plano cartográfico.
As ortofotos são produzidas mediante a um conjunto de imagens aéreas (tomadas em um avião ou satélite) que tenham sido corrigidas digitalmente para representar uma projeção ortogonal sem efeitos de perspectiva, pela qual é possível realizar medições exatas, ao contrário de uma fotografia aérea simples, que sempre apresenta deformações causadas pela perspectiva da câmera, a altitude ou da velocidade com que se move a câmera. Este processo de correção digital é chamado de ortoretificação.
SINAIS E SÍMBOLOS ENCONTRADOS EM MAPAS TOPOGRÁFICOS
→ Branco – representa a floresta com excelentes condições de corrida 
Arvore especial / isolada 
Elemento especial de vegetação 
 Área semi-aberta
→ Marrom – representa todos os elementos topográficos como curvas de nível, buracos, colinas, depressões 
 Curva de nível 
 Depressão 
 Pequena depressão
→ Preto – representa elementos construídos pelo homem (estradas, edificações, postes, torres, cercas, etc.) e, também, todos os elementos rochosos (pedras, solo rochoso, etc.)
 Estrada de terra 
 Trilha 
 Linha de Alta Tensão 
 Linha Elétrica
→ Azul – representa todos os elementos de água, como rios, córregos, lagos, nascentes, poços, etc
 Lago 
 Rio Intransponível 
 Ponte , Passagens
→ Amarelo – representa vegetação, campos abertos com vegetação rasteira com ou sem árvores esparsas. A intensidade da cor mostra quão limpo é o campo. Amarelo vivo para gramados e amarelo claro para campos com vegetação mais alta. 
 Área aberta (sem árvores) 
 Área aberta (com algumas árvores) 
 Área semi-aberta 
→ Verde – representa vegetação. Quanto mais escuro o verde mais intransitável a vegetação. Verde bem escuro para mata intransitável, verde mais claro para mata onde a corrida é lenta. Listras verdes indicam trânsito em apenas uma direção. 
 Floresta/Corrida lenta 
 Floresta/Corrida difícil 
 Vegetação muito densa / Impenetrável 
→ Púrpura ou Vermelho – usado para marcar o percurso de orientação no mapa. Usado, também, para designar condições especiais do terreno como zona proibida, passagem obrigatória 
 Posto primeiros socorros 
 Área Perigosa 
Reabastecimento
COM RELAÇÃO À TOPOGRAFIA
→ Elevação
As linhas de contorno são o que diferem os mapas topográficos dos outros mapas. As linhas de contorno são linhas traçadas no mapa e que conectam pontos de elevação igual, o que significa que se você seguir uma linha de contorno, a elevação se manterá constante. Essas linhas mostram a elevação e a forma do terreno. Elas são úteis porque ilustram o formato da superfície da terra – sua topografia – no mapa.
→ Curvas de Nível e as Formas de Relevo definidas por elas
As curvas de nível conectam pontos de mesma elevação. Representam a topografia da região. As curvas de nível são equidistantes e representam altitudes específicas, de acordo com a representação de cada mapa. Curvas de nível mais próximas representam acidentes geográficos mais bruscos, como um penhasco. Curvas de nível mais distantes representam variações graduais e leves de altitude, como uma encosta pouco acentuada de uma colina.
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Podem ocorrer enganos ao comparar o mapa topográfico ao real. Um acidente geográfico pode não ser representado pelo mapa topográfico, desde que sua altura seja menor que a eqüidistância das curvas de nível, ou seja, desde que esteja compreendido entre duas curvas de nível.
COM RELAÇÃO À DISTÂNCIA
→ Como as distâncias são definidas
As distâncias são definidas através das escalas. Escala é a relação matemática entre o comprimento ou a distância medida sobre um mapa e a sua medida real na superfície terrestre. Esta razão é adimensional já que relaciona quantidades físicas idênticas de mesma unidade. A escala pode ser representada numericamente e graficamente.
→ A escala do mapa
A Escala Numérica é expressa por uma fração ordinária (denominador/numerador) ou por uma razão matemática. O numerador corresponde a uma unidade no mapa, enquanto o denominador expressa a medida real da unidade no terreno. A escala, por exemplo, 1:10.000 indica que uma unidade no mapa corresponde a 10 mil unidades no terreno, ou seja, considerando como unidade o centímetro, 1 cm no mapa equivale a 10.000 cm no terreno. Quanto maior o denominador, menor a escala, menor o detalhamento e maior a extensão da área mapeada.
A Escala Gráfica é representada por um segmento de reta graduada em uma unidade de medida linear, dividida em partes iguais indicativas da unidade utilizada. 
→ Como medir a distância linear
A escala linear pode ser muito simples, uma linha marcada em intervalos para mostrar a distância sobre a terra ou o objeto que a distância na escala representa. Uma pessoa que utiliza o mapa pode usar as divisórias do desenho (ou, menos precisamente, dois dedos) para medir a distância, comparando-as com a escala linear. O comprimento da linha na escala linear é igual à distância representada na terra multiplicado pelo mapa ou pela escala.
→ Como converter para a distância real
Numa escala a distância é definida por uma fração representando o seguinte: o numerador equivale ao valor no mapa e o denominador equivale ao valor no terreno.
Numerador/Denominador = Distância medida no mapa (1cm)/Distância real (Xcm)
Para fazer a transformação de  cm (centímetro)  para km (quilômetro), devemos utilizar uma tabela com os submúltiplos e múltiplos do metro:
	Submúltiplos do metro
	Metro
	Múltiplos do metro
	mm
milímetro
	cm
centímetro
	dm
decímetro
	m
metro
	dam
decâmetro
	hm
hectômetro
	km
quilômetro
Observando a tabela acima, o número que esteja na casa  do cm (centímetro), para ser transformado em km (quilômetro), deverá deslocar-se por 5 casas.
Exemplos:
● 1:300.000 → 1 cm no mapa equivale 300.000 cm na realidade ou 3 km.
● 1:20.000.000 → 1 cm no mapa equivale 20.000.000 cm na realidade ou 200 km.
● 1:200.000  → 1 cm no mapa equivale 200.000 cm na realidade ou 2 km.
● 1:154.000.000 → 1 cm no mapa equivale a 154.000.000 cm na realidade ou 1.540 km.
● 1:100 → 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou 0,001 km.
● 1/10.000 → 1 cm no mapa equivale a 10.000 na realidade ou 0,1 km.
● 1/250.000 → 1 cm no mapa equivale a 250.000 na realidade ou 2,5 km.
COM RELAÇÃO AO MAPA
→ O que é sistema Grid
São linhas perpendiculares entre si que aparece nos mapas como linhas vertical e horizontal (o Grid não é meridiano e paralelo). 
→ O que é grid UTM
É um sistemaque utiliza a projeção cilíndrica transversa conhecida como Universal Transversa de Mercator em homenagem a Gerardus Mercator. Utilizado internacionalmente para representação da superfície da Terra. Tem como objetivo minimizar todas as deformações de um mapa a níveis toleráveis, representando-os em um sistema ortogonal. A projeção de Mercator divide a terra em 60 fusos com 6 graus de longitude cada. Cada fuso possui um meridiano central. Quando o meridiano central de cada fuso cruza o equador este tem o valor de 500.000 m E, com distâncias em sentido leste/oeste e para o Equador 10 000 000m para o hemisfério sul e 0 m para o hemisfério norte.
A origem das coordenadas planas é definida em cada fuso no cruzamento do Equador com o Meridiano Central, acrescentando-se as constantes 10.000.000 metros no sentido do meridiano e 500.000 metros no sentido do paralelo.
→ Quantos Fusos UTM temos no território da Divisão Sul Americana
A DSA é compostas pelos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru e Uruguai, que possue ao todo 9 Fusos UTM, sendo 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 e 25.
→ Identificar em qual fuso fica sua localidade e como é chamado (nomeado) este fuso
Fuso 23 – Zona K
→ Explicar como usar um sistema de coordenadas UTM
O UTM (Universal Transverse Mercator grid system) usa a projeção Mercator e divide a terra em 60 zonas verticais (fusos) que têm 6º de longitude de largura. O UTM usa uma projeção cilíndrica, transversal e secante ao globo terrestre. Os limites de mapeamento são os paralelos 80S e 84N, a partir dos quais usa-se uma projeção estereográfica polar. Adota coordenadas métricas (plano-retangulares) com informações específicas que aparecem nas margens das cartas (mapas) acompanhando um grid de quadrículas planas. 
As coordenadas UTM são definidas em metros e estão de acordo com o Meridiano central. O valor do MC é sempre 500.000m.
No hemisfério norte o Equador é a origem de Northing (0m). Então um ponto em Northing 5.000.000m está a 5.000Km do Equador. No hemisfério sul o Equador tem um Northing de 10.000.000m, então todos os outros Northing neste hemisfério tem um valor menor que o Equador. 
O fato das coordenadas UTM serem em metros facilita o cálculo preciso de distâncias (curtas) entre pontos e áreas.
→ Como usar um sistema de grade de 6 dígitos
Os sistemas da grade variam, mas o mais comum é uma grade quadrada que origina no fundo à esquerda do mapa. Cada linha de grade é numerada sequencialmente. Os números da grade na linha central east-west ou horizontal são chamados Eastings, e os números da grade na linha central north-south ou vertical são chamados Northings. 	No sistema de 6 dígitos é empregado 3 dígitos em cada coordenada para determinar um quadrado de 100m.
 
COM RELAÇÃO À LEITURA DE MAPAS
→ Norte da quadrícula
Com direção paralela ao eixo N (que coincide com o Meridiano Central do fuso) do Sistema de Projeção UTM no ponto considerado e apontado para o Norte (sentido positivo de N) ou grid.
→ Norte Verdadeiro
É a direção em relação ao norte dos meridianos geográficos.
→ Norte magnético
Direção norte indicada pela agulha da bússola mostrando a direção do pólo norte magnético.
→ Declinação magnética
Uma bússola nada mais é que um instrumento imantado que aponta para o norte magnético da Terra. Os mapas mostram o norte verdadeiro, que é um eixo vertical estipulado no centro da Terra. A diferença angular entre eles, o Norte Magnético e o Norte Verdadeiro, é chamada declinação magnética.
→ Convergência Meridiana
A convergência meridiana é o ângulo γ, que num determinado ponto P é formado pela tangente ao meridiano deste, e a paralela ao meridiano central. A convergência meridiana é utilizada para transformar o azimute verdadeiro, determinado via astronomia, em azimute plano (norte da quadrícula) e vice-versa.
Seção II – Bússola
OS 8 PRINCIPAIS PONTOS CARDEAIS, SUAS ABREVIAÇÕES E GRAUS
→ Pontos Cardeais
	NORTE
	Setentrião 
	0º
	Ponto fundamental a que se referem normalmente as direções
	SUL
	Meridião; meio-dia
	180º
	Ao meio dia solar o sol encontra-se a sul do observador
	LESTE
	Leste; levante; oriente; nascente
	90º
	OESTE
	Poente; ocidente; ocaso
	270º
	Direção onde o sol se põe; também aparece como W (West)
→ Pontos Colaterais
	NE
	Nordeste
	45
	SE
	Sudeste
	135
	SO
	Sudoeste
	225
	NO
	Noroeste 
	315
→ Pontos sub-colaterais
	NNE
	No-Nordeste
	22,5
	ENE
	Lés-Nordeste
	67,5
	ESE
	Lés-Sudeste
	112,5
	SSE
	Su-Sudeste
	157,5
	SSO
	Su-Sudoeste
	202,5
	OSO
	Oés-Sudoeste
	247,5
	ONO
	Oés-Nordeste
	292,5
	NNO
	Nor-Noroeste
	337,5
TIPO DE BÚSSOLA MAIS POPULAR ENTRE OS TRILHEIROS
A bússola que é mais utilizada para orientação costuma ser aquela conhecida como Bússola Silva ou Cartográfica, um tipo de bússola diferente, que é montada em cima de uma régua de acrílico. 
PARTES DE UMA BÚSSOLA
→ Régua: serve para duas coisas: medir a distância entre dois pontos baseado na escala do mapa; e traçar linhas retas entre dois pontos do mapa para fins de navegação.
→ Escalas: servem para simplificar o uso da régua, usando as escalas você não precisa calcular a distância entre os pontos, pois as escalas já são graduadas em metros ou kilômetros de acordo com o padrão indicado próximo a elas.
→ Seta de direção ou azimute: é usada para localizar a direção em graus de um determinado ponto, ou seja, o azimute de um ponto.
→ Limbo giratório: possui a marcação dos pontos cardeais e dos graus, fundamental para o uso da bússola.
→ Portão: uma marcação logo abaixo da marca do norte que fica no limbo, é usado no processo de navegação. Pode ser uma seta ou duas marcas paralelas.
→ Linhas meridionais: servem para alinhar a bússola com as linhas do mapa, garantindo assim que ela esteja apontando a direção exata.
→ Escala de declinação: serve para ajustar a graduação da bússola em relação à declinação magnética.
→ Agulha imantada: é a agulha que aponta o norte (parte vermelha).
COM RELAÇÃO À BÚSSOLA, AZIMUTE E COORDENADAS
→ O que é azimute
É uma medida de direção horizontal, definida em graus, fornecendo um ângulo medido no plano horizontal entre o meridiano do lugar do observador e o plano vertical que contém o ponto observado.
→ Se você já tem o valor do azimute basta fazer o seguinte: (Azimute = 100º)
1- Gire o limbo da bússola até que o grau do azimute (100º) fique alinhado com a linha de fé.
2- Segure a bússola em frente ao seu corpo de forma que ela fique completamente reta (horizontalmente) e estável.
3- Gire o seu corpo sobre os pés até que a ponta vermelha da agulha fique alinhada com o portão da bússola (ou com a marca N do limbo, é a mesma coisa).
4- A direção apontada pela linha de fé da bússola é a direção para onde você deve seguir, ou seja, é o seu azimute de 100º.
→ Agora suponha que quer descobrir o azimute de um ponto de referência, uma montanha por exemplo:
1- Aponte a linha de fé para a montanha (o ponto de referência).
2- Gire o limbo da bússola até que o portão (ou marcação N no limbo) fique alinhado com a parte vermelha da agulha magnética.
3- O grau que estiver alinhado com a linha de fé é o azimute do nosso ponto de referência.
→ Como calcular a coordenada pelo mapa
Primeiramente é preciso saber sua latitude e longitude. 
→ Latitude (distância referente a linha do Equador), a maior equivale a 90 graus ao Norte ou ao Sul e a menor é de 0 graus na Linha do Equador.
→ Longitude (distância referente ao Meridiano de Greenwich), a maior é de 180 graus para leste (E) ou para oeste (W).
Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um grau (1°) corresponde a uma das 360 parte iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau por sua vez dividi-se em 60 minutos (60') e cada minuto pode ser divido em 60 segundos (60"). Assim um grau é igual a 59 minutos e 60 segundos.
O sistema de paralelos usa o Equador como referencial0 (zero) e os valores angulares crescem para o N e para o S até 90 graus, cada grau subdividido em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos. Assim, a localização de um ponto terrestre pode ser expressa pela interseção de latitude com longitude; exemplos: 20o35'45"N-45o25'00"W; 20o35'45"S-45o25'00"E. A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para localizar qualquer ponto da superfície terrestre.
Com os valores da latitude e longitude segue os seguintes passos para calcular a coordenada pelo mapa:
● A – Longitude
 1° PASSO – Com o escalímetro na escala de 1:100, ou régua comum, medir o comprimento horizontal  da quadrícula.
2° PASSO – O valor encontrado em centímetro equivale a uma variação angular.
44º10'00'' - 44º07'30'' = 0º2'30''
3° PASSO – Novamente com o escalímetro na escala 1:100, ou régua comum, medir a distância horizontal entre o ponto P e o meridiano de menor valor.
4° PASSO – Montar uma regra de três utilizando os valores encontrados.
17 cm - 0º2'30''
4,2 cm - x
x =  0º0'37,06''
5° PASSO – Somar o valor encontrado para x com o meridiano de menor valor para descobrir a longitude do ponto P.
44º07'30'' + 0º0'37,06'' = 44º8'7,06''
OBS.: Caso a distância tenha sido medida entre o ponto P e o meridiano de maior valor, subtrair o valor encontrado para x.
6° PASSO – Para achar o sentido da longitude observar o sentido de crescimento da longitude apresentado no mapa.
LONGITUDE DO PONTO P → 44º8'7,06'' WGr
● B – Latitude
1° PASSO – Com o escalímetro na escala 1:100, ou régua comum, medir o comprimento vertical da quadrícula.
2° PASSO – O valor encontrado em centímetro equivale a uma variação angular.
20º10'00'' - 20º07'30'' = 0º2'30''
3° PASSO – Novamente com o escalímetro na escala 1:100, ou régua comum, medir a distância vertical entre o ponto P e o paralelo de menor valor.
4° PASSO – Montar uma regra de três utilizando os valores encontrados.
18,6 cm - 0º2'30''
3,8 cm - y
y =  0º0'30,65''
5° PASSO – Somar o valor encontrado para y com o meridiano de menor valor para descobrir a latitude do ponto P.
20º7'30'' + 0º0'30,65'' = 20º8'0,65''
OBS.: Caso a distância tenha sido medida entre o ponto P e o meridiano de maior valor, subtrair o valor encontrado para y.
6° PASSO – Para achar o sentido da latitude observar o sentido de crescimento da latitude apresentado no mapa.
LATITUDE DO PONTO P → 20º8'0,65''S
→ Como converter uma coordenada geográfica para uma coordenada magnética (azimute)
Para determinar o azimute no mapa com uma bússola, faça o seguinte:
● Risque uma linha entre o ponto A e o ponto B.
● Alinhe a base retangular da bússola sobre esta linha.
● Gire o limbo até que as linhas meridionais estejam alinhadas com as linhas da quadrícula.
● Leia o azimute na linha de índice.
Se você está usando uma bússola que tenha a seta de declinação magnética, este será o azimute.
→ Como converter uma coordenada magnética (azimute) para uma coordenada geográfica
Se você tem uma bússola com ‘seta de declinação magnética’ para o ajuste basta seguir as instruções de sua bússola para ajustar a seta de declinação magnética conforme a declinação magnética do mapa. Assim, todo o azimute determinado pela bússola corresponderá ao azimute geográfico. Desta forma, só necessitará ajustar a bússola conforme o mapa durante a preparação e planejamento e utilizar na atividade, somente o azimute geográfico.
Quando não se possui este tipo de bússola, o ajuste deve ser feito a cada azimute tomado. Some ou diminua a declinação magnética ao azimute para obter o outro correspondente, conforme a tabela abaixo.
	
	Azimute geográfico
	Azimute Magnético
	Declinação magnética oeste
	Some para obter o azimute
magnético
	Diminua para obter o azimute geográfico
	Declinação
magnética leste
	Diminua para obter o
azimute magnético
	Some para obter o azimute
geográfico
→ O que é desvio e como corrigir isto
● A agulha da bússola pode ser influenciada por depósitos de minério de ferro, linhas de alta-tensão, vedações e outros objectos de ferro. Todos eles provocam uma leitura errada, a menos que o campo magnético externo esteja exactamente em linha com o eixo de orientação (norte-sul) da bússola e de polaridade oposta, mas as possibilidades de isso acontecer são remotas.
● O jeito mais simples para corrigir o desvio da bússula é: usando uma bússola de alidade manual escolha um ponto livre de massas de metal ferroso e peça para alguém ir comparando – e marcando – as diferenças entre a sua medição e a que aparece na bússola fixa, nos 16 pontos da rosa dos ventos. Eventuais diferenças são os pontos de desvio que devem ser assinalados no cartão.
16 pontos da Rosa dos Ventos: N (0o), NNE (22,5o), NE (45o), ENE (67,5o), E (90o), ESSE (112,5o), SE (135o), SSE (157,5o), S (180o), SSW (202,5o), SW (225o), WSW (247,5o), W (270o), WNW (292,5o), NW (315o) e NNW (337,5o). Para não correr riscos confiando apenas na memória, marque neste cartão os desvios da bússola
→ Como calcular e seguir um contra-azimute
Muitas vezes ao chegar ao seu objetivo, poderá ficar em dúvida se ele é o correto. Para conferir se está na marca correta, basta tirar o contraazimute.
Para tirar o contra azimute, simplesmente vire de costas e alinhe a seta de orientação ao reverso da agulha magnética. Se visualizar o ponto de partida através do contra-azimute, estará no lugar certo.
MÉTODOS DE DESCOBRIR A LOCALIZAÇÃO ATUAL EM UM MAPA
→ O que é ressecção
	É determinar, com exatidão, a posição de um ponto com relação a outros.
→ Use o método de 2 pontos
O ponto da estação livre é determinado tomando como referência 2 pontos. Inicialmente, não se conhecem as coordenadas do ponto da estação, que são obtidas através da leitura de direções e de distâncias com vistas aos pontos de referência. Uma vez que o ponto tem as suas coordenadas calculadas este é tido como ponto ocupado, sendo possível a coleta dos pontos de detalhe. As coordenadas destes pontos de detalhe são agora ajustadas com relação às coordenadas dos pontos de referência.
→ Use o método de 3 pontos
Para aumentar a qualidade na medição, o ponto da estação livre deve ser determinado, preferencialmente, tomando como referência no mínimo três pontos, ficando o ponto ocupado na estação no interior do triângulo formado pelos pontos de referência.
→ Explique como usar o triângulo de erro de Lehmann
Também conhecido como método dos três pontos ou método de Pothenot. Inicialmente foi concebido para determinar a posição de embarcações no mar. Com o passar do tempo, a Solução de Pothenot foi utilizada para resolver problemas rotineiros da topografia, principalmente nas áreas rurais e urbanas.
COMO ORIENTAR-SE PELO MAPA USANDO:
→ Inspeção visual
	Um mapa fornece uma visão mais realista da paisagem. Nele visualizamos estradas, prédios, desenvolvimento urbano, limites, ferrovias, linhas de transmissão de energia, água (lagos, rios, córregos, pântanos, corredeiras), relevo (montanhas, vales, encostas, depressões), vegetação (áreas arborizadas ou não, vinhas e pomares) e toponímia (nomes de lugares, nomes de recursos hídricos e nomes de rodovias). Assim podemos nos localizar ou escolher as melhores rotas para chegar ao nosso destino.
→ Usando a bússola
A localização de sua posição com o auxílio de uma bússola e um mapa-topográfico, quando existem boas marcas de terreno, demonstra-se extremamente simples.
● Procure uma marca de terreno ao seu redor (cume de uma montanha, curva de um rio, construção humana), de fácil identificação no mapa.
● Determine o azimute desta marca. Ajuste-o, caso seja necessário, para utilizá-lo no mapa.
● Encontre esta marca no mapa.
● Risque no mapa o azimute a partir desta marca.
● Repita este processo com outra marca de terreno.
● A intersecção das duas linhas mostrará sua posição.
● Uma terceira linha lhe dará mais precisão e mostrará, a área onde você esta.
Este método pode ser utilizadopara assinalar um ponto importante em uma rota. Se você estiver, por exemplo, realizando uma caminhada e encontrar um excelente local para acampar, procure uma marca de terreno e determine seu azimute. Descreva em seu caderno de anotações o local, a marca de terreno e seu azimute. Quando for fazer de novo esta rota, ou explicá-la para outro, será fácil determinar o mesmo local junto à trilha (Ex. Cascata muito bonita vista a 173º da Pedra do Mirante).
BÚSSOLA DE EMERGÊNCIA
Pode-se, de modo simples, construir uma bússola, para isso basta ter em mãos uma agulha, um copo com água e uma folha ou curtiça.
● Esfregue a agulha em um pedaço de tecido, sempre no mesmo sentido, após algum tempo, a agulha estará magnetizada.
● Coloque-a sobre uma folha (ou pedaço de cortiça).
● Ponha esta folha sobre a água, para que fique livre para se movimentar.
● A agulha que foi magnetizada, movimentará a folha até apontar para o norte magnético.
Note que será necessário magnetizar a agulha toda vez que for usá-la. 
Seção III – Direção sem o auxílio de uma bússola
DEMONSTRAR COMO ENCONTRAR DIREÇÃO SEM UMA BÚSSOLA USANDO:
→ Cruzeiro do sul
No hemisfério Sul, onde está o Brasil, a estrela base é a estrela de Magalhães, da constelação do Cruzeiro do Sul. A ponta da cruz indica sempre a direção sul. Para se orientar procede-se da seguinte maneira:
● Localiza-se o Cruzeiro do Sul e nele a estrela de Magalhães, a mais brilhante da constelação, a que fica no pé.
● Traça-se uma linha imaginária medindo quatro vezes e meia o tamanho do eixo da cruz até a estrela de Magalhães.
● Olha-se, mentalmente, em linha reta deste ponto imaginário em direção à superfície da Terra, até a linha do Horizonte. Neste ponto estará o Polo Sul.
● Às suas costas fica o Norte, à direita estará o Leste, à esquerda o Oeste e à frente o Norte.
É uma orientação mais complicada e menos precisa, porque envolve cálculos imaginários. Para os antigos era um grande ponto de referência, pois eles não tinham nem bússola.
→ Relógio com ponteiros
O método de usar um relógio como bússola é extremamente simples para quem tem um relógio analógico.
● Direcione a marca de 12 horas em direção ao sol.
● Identifique o menor ângulo formado entre a direção do sol (marca de 12 horas) e o ponteiro das horas.
● Determine sua bissetriz dividindo o ângulo citado ao meio.
● Esta linha indicará o norte geográfico, sendo que o norte está à frente do observador (do mesmo lado do sol), e o sul às costas.
→ Constelação de Órion
A constelação de Orion, o caçador, parece uma ampulheta dobrada. As estrelas Betelgeuse e Bellatrix representam seus ombros; as estrelas Saiph e Rigel representam seus joelhos (ou pés). As três estrelas no meio, Alnitak, Alnilam e Mintaka, representam o cinturão de Orion e também são conhecidas como as Três Marias.
● No Hemisfério Norte, Orion é visível principalmente no inverno e início da primavera, mas pode ser visto à noite no outono ou antes do nascer do sol no verão.
● Encontre a espada de Orion, procure uma estrela moderadamente brilhante, uma escura e uma distorcida para baixo de Alnilam, a estrela do meio do Cinturão de Orion. Elas representam a espada de Orion, que aponta para o sul. 
→ A sombra de 2 varas
Crave uma vara no chão. Quanto maior a vara, mais rápido poderá definir as direções a seguir. Marque o ponto inicial aonde fica a sombra da ponta da vara. Espere alguns minutos e marque o segundo ponto. Em qualquer lugar do mundo e a qualquer hora do dia, a primeira marca fica sempre a oeste e a segunda marca fica sempre para leste. Após traçar uma linha reta entre os pontos leste-oeste, basta traçar uma linha perperdicular à linha anterior, que indicará, aproximadamente, a direção norte-sul.

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