Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Me. Amanda Ferraresso Curso de Fisioterapia – Disciplina de RTBH- 4ª/5ª Semestre Faculdade Anhanguera de Indaiatuba As reações químicas desenvolvidas no nosso corpo atingem a sua eficácia máxima numa faixa estreita de temperatura, aproximadamente de 37,5º C. Para manter uma temperatura constante, o corpo precisa de reter o seu calor quando a temperatura ambiente é baixa e de perder calor quando o ambiente se torna quente” O nosso corpo é um sistema em equilíbrio, e quando o submetemos a estímulos fortes, ele procura adaptar-se se deixamos que ele o fará. Por outro lado, as vezes o estímulo É demasiado forte e o corpo não consegue adaptar-se. Insolação Golpe de calor Golpe de calor Fazem exercícios físicos em ambientes quentes e úmidos, especialmente se não repõem os sais minerais perdidos Insolação Exposição prolongada ao calor seco. A temperatura do corpo pode subir até 43ºC impossibilitando de transpirar, Síncope Palidez; Suores frios Midríase Dores de cabeça, cansaço, tonturas e náuseas Taquipnéia superficial Síncopes Cãimbras Hiperemia Aumento da temperatura corporal; Pele seca; Miose pupilar Dores de cabeça Náuseas e vômitos Taquipnéia profunda Síncope; Agitação Taquicardia irregular A temperatura é um importante auxiliador na redução da dor, devido aos efeitos fisiológico do calor. Adaptação para diferentes tipos de patologia e regiões Esclerose múltipla: temperaturas mais amenas Adaptação para diferentes tipos de patologia e regiões Lesões Centrais: temperaturas mais altas Indivíduos imersos até a altura do pescoço, foi observado que a pressão hidrostática da água provoca uma elevação no retorno venoso e aumento da pressão atrial de -2mmHg para até 14mmHg. A FC no exercício aumenta cerca de batimento/minuto por cada grau centígrado acima dos 25ºC e 2 batimentos/minuto por cada mmHg acima de 20mm Hg de pressão de vapor de água Cardiovascular: ◦ Pressão hidrostática Aumento do Retorno venoso e linfático; débito cardíaco e os batimentos do coração (FC); Cardiovascular: A flutuação também tem seu papel fundamental para o retorno venoso e a absorção de edemas Cardiovascular: Alterações cardiocirculatórias ◦ reflexo de mergulho: Bradicardia, vasoconstrição periférica e desvio do sangue para órgãos vitais*. 1º Momento molhar a face, 2º imergir o corpo com a cabeça fora da água 3º Imersão total com apnéia. Renal A imersão provoca diversos efeitos no sistema renal que , em conjunto, aumentam a diurese. Os efeitos incluem: Fluxo sanguíneo renal; Sistema hormonal. Renal: Aumento do débito urinário (diurese) e na excreção de sódio (natriurese) e potássio (potassiuresse). Renal: Por isso a importância da reposição hídrica a cada 2,5h a 3h, em que o indivíduo deve retirar-se da imersão por no mínimo 30min para o retorno fisiológico das funções renais Desidratação é imperceptível e 37% da população confunde que esta com fome Desidratação imperceptível retarda o metabolismo em 3% Redução de 2% de água ◦ Causa perda memória, ◦ Dificuldade de fazer contas básicas ◦ Focalização da visão O SN, o calor altera a sensibilidade das terminações nervosas percepção da dor. SN Estudos demonstram que principalmente as terminações nervosas cutâneas relacionadas ao tato, à temperatura e a pressão estão parcialmente bloqueados na água e que esse efeito está diretamente relacionado a temperatura e turbulência da água. Sistema vestibular: Constantemente solicitado, possibilitando que a imersão auxilie também no tratamento de pacientes com alteração de equilíbrio. ATENÇÃO: não gerar sobrecargas de estímulos, o que poderia gerar sensações desagradáveis. Sistema Músculoesquelético Os efeitos da imersão estão relacionados à força de compressão provocada pela pressão hidrostática da água e pela regulação do tônus dos vasos sanguíneos. Sistema Músculoesquelético Maior distribuição de oxigênio; Sistema Músculoesquelético Maior eficiência na remoção de produtos tóxicos do metabolismo muscular; Redução no espasmo muscular. Imunológico: a ação prolongada e intensa no calor úmido faz com que a temperatura penetre até 3,4 cm, atingindo camadas superficiais do músculo, promovendo o aumento do número dos leucócitos, além da melhora das condições tróficas da pele. Sistema Respiratório: ◦ Pressão hidrostática Volume central levando a compressão da caixa torácica e abdome trabalho respiratório e a redução da capacidade vital Sistema Respiratório: ◦ Pressão hidrostática A imersão na água até a região cervical leva à redução do volume de reserva expiratória de 1,86L para 0,56L e a capacidade vital reduz de 9% do volume encontrado m terra 6. Capacidade vital = • Volume de reserva inspiratória + • Volume corrente + • Volume de reserva expiratória ± 4 6 0 0 m l Flutuação peso do corpo mais leve, levando a um menor gasto energético em determinadas atividades propostas, ou mantendo o mesmo gasto, Aumentando em outras, relacionados sempre à posição do corpo, à temperatura e a profundidade do exercício; Psicológicos, tais como: ◦ Restituição da auto-estima e da sensação de independência; ◦ Alívio das tensões; ◦ Diminuição da ansiedade; ◦ Aprendizado de novas habilidades Descrição da situação-problema: D. Cida tem 85 anos e sente muita dor nos joelhos devido à osteoartrose. Foi encaminhada para a fisioterapia aquática e, no primeiro atendimento, D. Cida demonstrou certo medo da água, mas aos poucos foi tomando confiança e já consegue caminhar dentro da piscina sem apoio das barras laterais. D. Cida percebe que dentro da água as suas dores no joelho diminuíram e está com mais facilidade de se movimentar. Você saberia explicar o porquê? Resolução da situação-problema A água aquecida da hidroterapia dessensibiliza as terminações nervosas e provoca analgesia. Além disso, o calor gera relaxamento muscular que facilita a movimentação. Obrigada
Compartilhar