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FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
LUCIANE SCHUMACHER E GUSTAVO BORBA
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
SUMÁRIO
CONTAS DO TESOURO NACIONAL
DISPOSIÇÃO DA ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE CONTAS DA UNIÃO
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO (NFSP)
TRIBUTOS FEDERAIS
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
MERCADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DE TÍTULOS PÚBLICOS
DÍVIDA PÚBLICA BRUTA E LÍQUIDA
Perguntas
10) Quais são principais contas que compõem a execução do Tesouro Nacional. 
11) Diferencie os conceitos da necessidade de financiamento do setor público 
12) Quais são os principais tributos federais e suas respectivas participações? 
13) Explicar o que se entende por de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e quais as etapas de sua aprovação? 
14) Como são caracterizados os mercados primários e secundários de títulos públicos? 
15) Aponte as diferenças entre estoque da dívida pública bruta e líquida.
1. CONTAS DO TESOURO NACIONAL 
As estatísticas sobre a Execução Financeira do Tesouro Nacional vêm sendo elaboradas e divulgadas desde 1986, com periodicidade mensal. 
As receitas são contempladas sob o ponto de vista de caixa, ou ingressos efetivos. 
As despesas são lançadas pelo critério de liberação, ou a totalidade de liberações efetuadas pelo Tesouro Nacional.
.
4
CONTAS DE RECEITAS
i) Recolhimento Bruto corresponde ao montante repassado, para a Conta Única do Tesouro Nacional no BACEN, decorrente do somatório de todas as receitas de Impostos, Contribuições e taxas realizadas pela rede bancária em nome da União. Os bancos credenciados têm um prazo de até dois dias úteis para realização do repasse à Conta Única. 
A Secretaria da Receita Federal considera como recolhimento bruto o montante dos DARFs pagos pelos contribuintes, independentemente de terem sido repassados ou não à Conta Única. 
5
CONTAS DE RECEITAS
Tesouro Nacional considera o conceito de caixa, para efeitos de Execução Financeira, ou a entrada efetiva nos cofres públicos. 
Outro fator de diferenciação em relação aos dados de receita da SRF é que ela considera todas as taxas e contribuições arrecadadas diretamente por órgãos públicos que, em alguns casos, não transitam pelo Tesouro Nacional. 
6
CONTAS DE RECEITAS
ii) Incentivos Fiscais - referem-se aos incentivos fiscais em que o contribuinte pessoa jurídica opta pela aplicação de até 40% do imposto de renda devido em fundos de investimento do Nordeste - FINOR, da Amazônia - FINAM e do Espírito Santo - FUNRES.
iii) Receitas de Operações Oficiais de Crédito
São retornos de empréstimos concedidos (juros e amortizações) pelo Tesouro Nacional e as receitas de vendas de produtos agropecuários adquiridos com a finalidade de regularização de estoques no mercado ( café, trigo, carne...). 
7
CONTAS DE RECEITAS
Esses recursos destinam-se, no âmbito das Operações Oficiais de Crédito, às despesas relacionadas com o financiamento de programas de custeio, ao investimento agropecuário e de investimento agro-industrial, estoques reguladores, PNA, PNDR, PAPP, PRODECER e PROEX. 
iv) Outras Operações de Crédito - compreendem as receitas, na forma de juros e encargos, resultantes de contratos com organismos internacionais com vistas à operacionalização de programas de investimento agropecuários, agro-industriais, excluindo as citadas anteriormente.
8
Bem como os pagamentos dos encargos decorrentes da assunção de dívida pela União, nos termos das Leis 8.727/93 e 7.976/89. 
 
iv) Remuneração de Disponibilidades (Banco do Brasil) refere-se à remuneração dos recursos que, temporariamente, passam por contas do Governo Federal no Banco do Brasil, seja antes de serem repassados à Conta Única ou para pagamentos de fornecedores diversos. 
CONTAS DE RECEITAS
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i) Liberações Vinculadas 
i.1)Transferências constitucionais a Estados e Municípios compreendem as parcelas de recursos (do Imposto de Renda - IR e Imposto de Produtos Industrializados - IPI) arrecadados pelo Governo Federal que são transferidas para Estados (FPE) e Municípios (FPM) e outros fundos constitucionais, tais como o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e de compensação pela exportação de produtos industrializados (FPEX). 
CONTAS DE DESPESA
10
i.2) Transferências Lei Complementar n.º 87 diz respeito ao repasses efetuados mensalmente, em moeda corrente, aos Estados pela desoneração referente a perda do ICMS para exportações de produtos primários e semi-elaborados e na aquisição de bens para integrar o ativo permanente, segundo consta da Lei Complementar n.º 87.
 
i.3) Demais Transferências referem-se aos repasses de recursos oriundos de arrecadação do IOF-ouro (30% aos Estados e 70% aos municípios ), do Imposto Territorial Rural - ITR (50% aos municípios) e as transferências relativas a compensações financeiras pagas pela empresa ITAIPU. 
CONTAS DE DESPESA
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i.4) Outras vinculações São as transferências para Fundos, tais como, o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (recursos do PIS-Pasep), Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF (recursos proveniente de multas aplicadas pelos agentes fiscalizadores ) entre outros. 
CONTAS DE DESPESA
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ii) Liberações ordinárias 
São liberações procedidas pela STN, observada a programação financeira autorizada em legislação específica (Decretos de Programação Financeira, Instruções Normativas baixadas pela STN e Normas de Execução da Coordenação Geral de Programação Financeira - COFIN/STN). 
ii.1) Pessoal e Encargos Sociais, liberações para pagamento de pessoal e encargos sociais da administração direta, indireta, assim como parte do pessoal do Governo do Distrito Federal ( saúde, segurança, educação) e dos ex-territórios. 
CONTAS DE DESPESA
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ii.2) Encargos da dívida contratual interna e externa, o decreto n.º 99463, de 16/08/90, estabeleceu que a União, como garantidor, assumisse dívidas não pagas de empresas estatais e outras entidades extintas. 
Através do processo de securitização, elas foram renegociadas e títulos diversos foram emitidos a vários credores constituindo dívida contratual interna. 
As despesas são registradas com pagamento de encargos reais mensais sobre estes contratos internos. Incluem-se também nesta rubrica os valores de juros reais relativos a contratos assumidos pela União de dívidas externas. 
CONTAS DE DESPESA
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ii.3) Encargos da Dívida Mobiliária em poder do mercado são os pagamentos de juros reais (juros nominais menos correção monetária) mais taxas e comissões eventuais, no critério de efetivo desembolso - caixa. 
A partir de 1993 apenas, os encargos da dívida mobiliária em mercado passaram a ser registrados nesta rubrica. Isto porque os pagamentos relativos aos títulos na carteira do BACEN não ocasionam impacto sobre a economia, pois os recursos para pagamento são transferidos da Conta Única para o BACEN, não afetando a base monetária. 
CONTAS DE DESPESA
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ii.4)  Outras despesas de custeio e investimento são gastos com custeio da máquina administrativa e investimentos públicos diversos. 
ii.5) Liberações das operações oficiais de crédito  são desembolsos de empréstimos relativos às operações mencionadas no item i.3) 
ii.6) Restos a pagar  constitui o valor das liberações efetuadas pelo Tesouro Nacional destinadas à cobertura de despesas de custeio e investimento empenhadas (ou seja, comprometidas) e não pagas no exercício anterior. 
CONTAS DE DESPESA
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iii) FINANCIAMENTO 
iii.1) Emissões de títulos para o mercado  referem-se as emissões de títulos da dívida mobiliária interna (LTN, NTN-F, LFT, NTN-B, etc) por meio de leilões, realizados pelo Tesouro Nacional em sistema eletrônico. 
Além dos leilões existem: emissões diretas para atender finalidades específicas definidas em leis; e ofertas públicas para pessoas físicas - Tesouro Direto). 
CONTAS DE DESPESA
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FINANCIAMENTO
iii.2) Outras Operações de Crédito compreendem as receitas,na forma amortização, resultantes de contratos com organismos internacionais com vistas à operacionalização de programas de investimento agropecuários, agro-industriais, exclusive as citadas anteriormente.
 Incluem os pagamentos dos encargos decorrentes da assunção de dívida pela União, nos termos da Lei 8.727/93.
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iii.3) Resgate de títulos do mercado são os pagamentos efetuados na data do vencimento dos títulos acrescidos dos encargos devidos conforme estipulado na ocasião da emissão de cada papel. 
iii.4) Amortização da dívida contratual interna e externa corresponde ao pagamento do principal das dívidas contratadas pelos órgãos da Administração Federal. 
FINANCIAMENTO
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iii.5) Aquisição de Garantias/Outras liberações constitui o valor gasto com as aquisições de garantias que alguns títulos brasileiros oferecem para os juros e principal (a exemplo dos títulos emitidos na época da renegociação da dívida externa - Bônus ao Par, Bônus de Desconto). Fazem parte também deste grupo outras liberações não explicitadas em itens anteriores. 
iii.6) Relacionamento Tesouro/BACEN referem-se ao saldo, positivo ou negativo, das relações financeiras entre o Tesouro e o BACEN.
FINANCIAMENTO
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2. A ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE CONTAS DA UNIÃO EM NÍVEL DE CLASSE/GRUPO CONSISTE NA SEGUINTE DISPOSIÇÃO:
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
3. Um conceito abrangente utilizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) é o de Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP)
No Brasil, a NFSP começou a ser medida no início dos anos 80, com base na vinda do FMI e suas auditorias para acompanhar a condução da política econômica do país, no bojo do processo de renegociação da dívida externa após a crise de 1982. 
Esse conceito contempla, como setor público, o governo central, os governos regionais (estados e municípios), a previdência social, as empresas estatais e as agencias descentralizadas. Considera também todo o tipo de gasto: consumo, investimento e rolagem da dívida pública. 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Há duas maneiras para se medir a NFSP:
i) NFSP conceito nominal (NFSPcn), que engloba qualquer demanda de recursos pelo setor público, inclusive para fazer frente a despesas financeiras – pagamento dos juros sobre a dívida pública; e
ii) NFSP conceito operacional (NFSPco), que deduz as correções monetária e cambial pagas sobre a dívida.  
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
NFSP conceito nominal = G – T + iB
Onde: G – total de gastos públicos não financeiros
 T – total de arrecadação não financeira
 i – taxa de juros nominal 
 B – estoque de títulos públicos 
NFSP conceito operacional = G – T+ rB (déficit operacional), onde r é a taxa real de juros. 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Uma medida muito utilizada de déficit é o chamado déficit primário. Esse conceito refere-se à diferença entre as receitas não financeiras e os gastos não financeiros. 
Mostra efetivamente a condução da política fiscal do governo, ao apurar somente a arrecadação de impostos e os gastos correntes e de investimento, independentes da dívida pública. 
A relevância desse conceito está no fato de separar o esforço fiscal do impacto das variações nas taxas de juros, o que devido ao tamanho do estoque acumulado de dívida, tem grande influencia sobre as necessidades de financiamento do governo. 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Pode ser obtido com base na dedução das receitas e despesas financeiras da NFSPco.
Déficit primário = G – T
Déficit primário = NFSPco – receitas e despesas financeiras
Quando se mede o déficit com base na execução orçamentária das entidades que o geram, isto é, diretamente das receitas e das despesas, usa-se o método denominado “acima da linha”. 
Em virtude dos vários problemas de controle dos gastos e de contabilização, tem-se outro método de apuração que se denomina “abaixo da linha”. 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
De acordo com este último, mede-se o tamanho do déficit pelo lado do financiamento, isto é, pela forma como foi financiado, e não pela forma como foi gerado. Nesse sentido, toda variação da dívida pública deve-se à ocorrência de um déficit. 
Déficit público = Variação em B = dB
Se for considerado que uma parcela de B é adquirida pelo Bacen, tem-se:
NFSP = G – T + iB = dB + dM
Onde dB = variação da dívida pública nas mãos do setor privado
 dM = variação no estoque de moeda (emissão monetária no período). 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
4. Os Tributos Federais, no Brasil, constituem-se numa gama extensa de tributos arrecadados pela União, estão previstos pela Constituição Federal os seguintes:
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
Imposto sobre a Exportação (IE)
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
Programa de Integração Social (PIS)
Além de taxas, contribuições de intervenção e outros tributos (assim considerados), como o FGTS e as demais contribuições previdenciárias.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006). 
BASE DE CÁLCULO
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
ALÍQUOTAS
COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa. 
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei  8.981, de 1995, artigo 57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
BASE DE CÁLCULO DA CSLL 
LUCRO PRESUMIDO
A base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponde a: 
12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte;
32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
9% (nove por cento) para pessoas jurídicas em geral.
Para as entidades financeiras e equiparadas a alíquota é de 15% a partir de 01.01.2019.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE)
 
Segundo a Constituição Federal (art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União.
 
Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.
 
Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina do fluxo de exportação.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
FATO GERADOR DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃOO imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional - art 23 do CTN.
 
O fato gerador se caracteriza com o fato material da saída de produto nacional, ou nacionalizado, para outro país, qualquer que seja a finalidade de quem remete, e não com o negócio jurídico da compra e venda do exportador para o estrangeiro.
 
Com exceção dos casos pessoais, como bagagens, estabelecidos no art. 23 do CTN e art 1º do Decreto-Lei nº 1.578/77, não importa que se trate de doação ou mercadoria do próprio remetente, o fato da saída para fora do país ocasiona o fato gerador.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional.
O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.
Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração de base de cálculo.
Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
ALÍQUOTAS
 
A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
 
Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%.
 
O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
 
Devido ao fato de que o equilíbrio da balança comercial depende fundamentalmente do esforço de exportação e que o imposto é extrafiscal, o imposto é minimamente exigido, sendo comum o uso da alíquota zero, pois o fator constitutivo do dever tributário não está na sua hipótese de incidência (ou fato gerador), mas sim, no mandamento da norma de tributação.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
ITR - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL
O ITR é previsto constitucionalmente, através do inciso VI do artigo 153 da Constituição Federal.
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Entrega do DIAC
O contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC, as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal.
Declaração Anual - DITR
O contribuinte do ITR entregará, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal.
Apuração pelo Contribuinte
A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS
INCIDÊNCIAS
O IOF incide sobre:
I - operações de crédito realizadas:
a) por instituições financeiras;
b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
II - operações de câmbio;
III - operações de seguro realizadas por seguradoras;
IV - operações relativas a títulos ou valores mobiliários;
V - operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Alíquota
Na contratação de algum financiamento ou empréstimo, a taxa de IOF é de 0,38% mais a taxa diária de 0,0082% ao dia. Diferente do cheque especial, o valor pago em IOF nesses casos, já é conhecido no momento da contratação do crédito.
Atualmente, o IOF para empréstimo pessoal é de 0.38% + alíquota diária, que varia de acordo com o tipo de transação. Por exemplo, para operações de crédito, o IOF é de 3% ao ano, calculado no momento da liberação do crédito.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado).
PRODUTO INDUSTRIALIZADO - CONCEITO
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definidano RIPI como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
A cobrança do IPI é regulamentada pelo Decreto nº 7.212/2010. As alíquotas que incidem sobre cada tipo de geralmente variam de zero a 30%. 
O cálculo do IPI é feito com base na alíquota presente na TIPI para a classe de produtos correspondente. No caso das indústrias, o valor do IPI é calculado em relação ao valor da nota fiscal da mercadoria despachada, que pode eventualmente incluir valores sobre o frete e despesas acessórias (juros, taxas e outras).
Base de cálculo = (Valor do produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias)
Valor do IPI = Base de cálculo * (Alíquota / 100)
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
PIS/PASEP - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
São contribuintes do PIS/PASEP as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional (LC 123/2006).
FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
BASE DE CÁLCULO
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
ALÍQUOTAS
A alíquota do PIS é de 0,65% ou 1,65% (a partir de 01.12.2002 - na modalidade não cumulativa - Lei 10.637/2002) sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salários, nos casos de entidades sem fins lucrativos.
5. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)  estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte. Para isso, fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar; traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes; autoriza o aumento das despesas com pessoal; regulamenta as transferências a entes públicos e privados; disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas; indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos.
O Projeto de Lei será encaminhado pelo Poder Executivo até o dia 15 de abril de cada exercício financeiro, devendo ser devolvido para sanção até o dia 30 de junho do mesmo exercício
COMPOSIÇÃO DA LDO
Texto Legal – Deve conter o mínimo obrigatório conforme determinação da LRF e Constituição Federal para disciplinar o processo de elaboração e execução orçamentária;
Anexo de Riscos Fiscais – É a avaliação dos passivos contingentes e outros riscos que poderão influir nas contas públicas do município. Deverá ser informado também as providencias a serem tomadas na ocorrência destes fatores e
Anexo de Metas Fiscais – É elaborado pelo Executivo municipal e deverá abranger o Poder Legislativo ( Câmara Municipal) e a Administração Indireta (Autarquias e Fundações e outras Sociedades e Fundos que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do Município).
DEMONSTRATIVOS LDO
Demonstrativo 1 – Metas Anuais;
Demonstrativo 2 – Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;
Demonstrativo 3 – Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios anteriores
Demonstrativo 4 – Evolução do Patrimônio Líquido;
Demonstrativo 5 – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;
Demonstrativo 6 – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do RPPS;
Demonstrativo 7 – Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;
Demonstrativo 8 – Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.
FASES LDO
Aprovado com destaques
Elaboração da redação final
LDO Brasil 2020
Foi aprovado no ultimo dia 8, com ressalvas. Alguns pontos importantes foram:
Incluir a possibilidade de reajustes salariais para os servidores civis;
Reajuste do salario mínimo para R$ 1.040 em 2020, sem ganhos reais(corrigido pelo INPC);
O texto prevê para 2020 um déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). A meta fiscal deste ano é de um déficit de R$ 139 bilhões. 
LDO Brasil 2020
Conforme o projeto da LDO, o governo Bolsonaro deverá apresentar plano de revisão de benefícios tributários e financeiros. A ideia é reduzir o total de subsídios em 0,5 ponto percentual do PIB por ano até 2022.
Foi modificado o trecho que trata da destinação de recursos para o Fundo Eleitoral em 2020. O texto original do Poder Executivo não estabelecia qualquer limite para os repasses, já o parecer cria um teto de 0,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) deste ano.
TÍTULOS PÚBLICOS
Títulos públicos são papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, que representam uma forma de financiar a dívida pública e permitem que os investidores “emprestem” dinheiro para o governo, recebendo em troca uma determinada rentabilidade;
Nos últimos anos o governo incentivou muito as aplicações nesses ativos para pessoas físicas e realizou uma série de mudanças, como a redução do valor mínimo necessário para realizar aplicações, o aumento do valor máximo para compra e a implementação da opção por investimentos programados.
TÍTULOS PÚBLICOS
No Brasil o órgão responsável pela administração e planejamento da dívida mobiliária interna e pela emissão de títulos públicos é a Secretaria do Tesouro Nacional, a qual pertence ao Ministério da Economia e foi criada em 1986;
Em 2002 foi lançado o programa Tesouro Direto. Um sistema que permite a venda de títulos públicos a cidadãos, como incentivo à formação de poupança. A partir dessa data os títulos começaram a ser amplamente utilizados nas carteiras dos investidores brasileiros;
TÍTULOS PÚBLICOS
Após a emissão dos títulos pelo Tesouro Nacional, o BACEN executa a política monetária por meio de operações de compra e venda desses títulos no mercado aberto. Na política monetária o Banco Central regula a quantidade de moeda disponível em um país;
O BACEN utiliza da compra e venda de títulos para ajudar no controle da inflação.
6. MERCADO PRIMÁRIO DE TÍTULOS PÚBLICOS
Quando falamos do mercado primário ou de uma emissão primária estamos falando na criação de um novo ativo financeiro, como por exemplo o Tesouro Direto. No mercado primário, o governo vende um titulo diretamente para o investidor;
Ao comprar um título através do Tesouro Direto você está negociando diretamente com o governo, ou seja, no mercado primário.
MERCADO SECUNDÁRIO DE TÍTULOS PÚBLICOS
O mercado secundário é aonde os ativos são negociados entre investidores. No mercado secundário as negociações geralmente acontecem em uma corretora. O que importa para ser um mercado secundário é que a negociação aconteça entre dois investidores, independente do ambiente no qual a negociação ocorra;
Apesar de um título de dívida prever o pagamento do principal e juros em datas determinadas, muitas vezes o investidor gostaria de ter liquidez antes do prazo pré-estabelecido. Nessa hipótese, caso haja um outro investidor disposto a comprar esse título para receber o pagamento na data acordada no título, o ativo pode ser negociado entre os investidores, configurando um mercado secundário
DÍVIDA PÚBLICA
A dívida pública abrange empréstimos contraídos pelo Estado junto a instituições financeiras públicas ou privadas, no mercado financeiro interno ou externo, bem como junto a empresas, organismos nacionais e internacionais, pessoas ou outros governos;
 A dívida pública federal pode ser formalizada por meio de contratos celebrados entre as partes, ou por meio da oferta de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional.;
A dívida pública é classificada como dívida interna ou dívida externa, de acordo com a localização dos seus credores e com a moeda envolvida nas operações.
7. DÍVIDA PÚBLICA BRUTA X DÍVIDA PÚBLICA LÍQUIDA
Dívida pública bruta é a soma de toda a dívida do setor público não-financeiro e do BancoCentral com o sistema financeiro (público e privado) internacional e com o resto do mundo.
Dívida pública líquida é a diferença entre o passivo total e os ativos financeiros do governo. Ou seja, é a diferença entre a dívida pública bruta e os créditos não-financeiros do setor público e do Banco Central. Com exceção da Petrobras e da Eletrobrás, o BC calcula a dívida pública líquida para todo o setor público (União, Estados, municípios, Banco Central e outras empresas estatais).
 Dívida líquida do governo geral (A=B+C+D) 
 Dívida bruta do governo geral (B) 
 Créditos do governo geral (-C) 
 Equalização Cambial (D) 
DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL (B) 
 Dívida mobiliária em mercado;
 Dívida mobiliária do Tesouro Nacional;
 Títulos sob custódia do FGE;
 Dívidas securitizadas e TDA;
 Aplic. de entidades da adm. federal;
 Aplicações dos governos subnacionais;
 Dívida mobiliária na carteira do Bacen;
 Dívida bancária do Governo federal;
 Dívida assumida pela União Lei nº 8.727;
 Dívida mobiliária dos governos estaduais ;
 Dívida bancária governos estaduais;
 Outras dívidas estaduais;
 Dívida mobiliária dos governos municipais ;
 Dívida bancária governos municipais .
 CRÉDITOS DO GOVERNO GERAL (C) 
 Disponibilidades do governo geral;
 Aplic.da Previdência Social ;
 Arrecadação a recolher;
 Depósitos à vista (inclui ag.descentral.);
 Disponibilidades do governo federal no Bacen;
 Aplicações na rede bancária (estadual) ;
Créditos concedidos a Inst. Financ. Oficiais;
 Instrumentos híbridos de capital e dívida;
 Créditos junto ao BNDES;
 Aplicações de fundos e programas financeiros;
 Créditos junto às estatais;
 Demais créditos do governo federal;
 Recursos do FAT na rede bancária.
 EQUALIZAÇÃO CAMBIAL (D) 
A operação de equalização cambial foi instituída por meio da Lei nº 11.803, de 5 de novembro de 2008, tendo como objetivos principais dar maior transparência aos resultados das operações da autoridade monetária e reduzir a volatilidade do resultado do Bacen, derivada do crescente descasamento entre ativos e passivos cambiais, volatilidade essa que prejudica a análise, por parte dos agentes econômicos nacionais e internacionais, do resultado das operações de política monetária, função principal da autarquia.
7.5 – Mercado de títulos públicos
 
Função: É possibilitar que o governo possa se financiar com o intuito de viabilizar projetos de investimento e captar recursos diretamente do público investidor.
Mercado Primário: O Tesouro Nacional emite títulos da dívida pública no mercado primário, por meio de ofertas públicas competitivas, na modalidade de leilões. 
Uma vez emitidos, os títulos podem ser livremente negociados entre as partes, formando assim o mercado secundário de títulos públicos.
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Mercado Secundário:
Promove a avaliação dos ativos financeiros de forma mais eficiente e transparente, 
Possibilita uma melhor administração do risco, elevar a liquidez e potencializar o mercado primário. 
A liquidez elevada torna o processo de formação de preços mais eficiente, permitindo ao Tesouro Nacional emitir instrumentos financeiros, com menor custo menor risco de refinanciamento.
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Mercado Secundário:
Forma os preços dos títulos, determina o padrão de negociação no mercado secundário. 
O preços são calculados a partir do desconto do fluxo de pagamentos por determinada taxa de desconto para uma data de referência. 
Caso o título tenha algum indexador, como a taxa Selic ou um índice de inflação (IPCA ou IGP-M), este também é utilizado como fator para o cálculo do preço unitário (PU).
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Mercado Secundário:
Nos títulos prefixados (LTN e NTN-F), a principal referência para a formação de preços é o DI Futuro, derivativo de taxa de juros negociado na BMF&Bovespa e utilizado para balizar as taxas dos títulos públicos. 
A NTN-B (Nota do Tesouro Nacional) é o título público indexado ao IPCA, índice de inflação calculado pelo IBGE. A remuneração deste instrumento é composta por dois fatores: a taxa de inflação acumulada no período e a taxa de juros real. 
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A unidade de negociação padrão da NTN-B, utilizada pelos participantes de mercado é a taxa interna de retorno do título, que representa a taxa de juros real.
LFT (Letra Financeira do tesouro) é o título público indexado à taxa Selic over. A unidade de negociação é a taxa, que definirá a cotação, ou seja, se o título é negociado com ágio (preço acima do par) ou deságio (preço abaixo do par). 
A compra de uma LFT com deságio implica uma rentabilidade acima da taxa Selic over acumulada do período, caso o investidor permaneça com o título até o vencimento.
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A contrário dos observados no mercado internacional, no mercado doméstico brasileiro o padrão de contagem de dias utilizado para o apreçamento dos títulos tem como base os dias úteis (padrão DU/252). 
Outra característica importante é que as negociações tem como base a taxa de retorno de cada título, ao invés do preço
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7.6 – Divida Pública  
Dívida pública bruta é dívida do setor público não-financeiro e do Banco Central com o sistema financeiro (público e privado), o setor privado não-financeiro e o resto do mundo.
Dívida pública líquida é Dívida Pública Bruta menos a soma dos créditos do setor público não-financeiro e do Banco Central. 
Diferentemente de outros países, o conceito de dívida líquida utilizado no Brasil considera os ativos e passivos financeiros do Banco Central, incluindo, dessa forma, a base monetária.
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Composição da Dívida Pública
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FINANÇAS E SETOR PÚBLICO
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Bibliografia	
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt_PT/execucao_financeira
http://economia.estadão.com.br/blogs/descomplicador/o-que-e-superavitdeficit-primário-e-nominal/
http://www.bcb.gov.br/conteúdo/home-ptbr/FAQs/FAQ%2004-Indicadores%20Fiscais.pdf
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadação/relatórios-do-resultado-da-arrecadacao
http://www2.câmara.leg.br/orçamento-da-união/leis-orcamentarias/ldo/2018
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/mercado-secundario
http://blogdoibre.fgv.br/posts/divida-bruta-ou-divida-liquida-eis-questao
OBRIGADO!

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