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Centro Universitário Estácio de Brasília Engenharia Civil / Taguatinga / Turma 1001 Disciplina: Hidráulica - CCE0217 A Vazão Volumétrica em fluidos Incompressíveis 07 de Abril de 2019 Resumo No relatório será verificada que a velocidade de um fluido é inversamente proporcional à área da secção reta do orifício, irá ser calculado também a vazão com dois diferentes orifícios de saída, e interpretaremos o comportamento do fluído ao passar por esses diferentes orifícios e com isso determinaremos a velocidade de escoamento do fluído aplicando a lei de continuidade. Introdução Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, os fluidos incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos. Os fluídos incompreensíveis são aqueles que aplicados uma pressão, sua intensidade permanece aproximadamente constante, conseguintemente o volume do fluído permanece inalterado no decorrer do escoamento. A maioria dos fluídos incompreensíveis são os líquidos como a água e óleos. Já os fluídos compreensíveis são aqueles que sofrem uma grande variação em sua intensidade quando aplicados uma pressão, consideram-se como fluídos compreensivos a maioria dos gases. Medidores de Fluxo A vazão é o volume ou massa de um determinado fluído que a vazão representa a rapidez com a qual um volume ou massa escoa. Vazão Mássica: É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que atravessa a seção de uma tubulação por unidade de tempo. As unidades de vazão mássicas mais comumente utilizadas são: kg/s, kg/h, t/h e lb/h. Vazão Volumétrica: É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de certa seção em um intervalo de tempo considerado. As unidades de vazão volumétricas mais comumente utilizadas são: m³/s, m³/h, l/h, l/min. Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as condições básicas de pressão e temperatura, principalmente para gases e vapor, pois o volume de uma substância depende da pressão e temperatura a que está submetido. Caso haja diferença entre as condições de projeto e de operação. Para corrigir esta diferença é possível aplicar, no mesmo processo, um equipamento que faz a compensação de pressão e temperatura. Objetivos A atividade tem como objetivo calcular a velocidade do fluido para assim confirmar se ela e inversamente proporcional à área do orifício do tudo. E com o sensor de pressão diferencial medimos a vazão de forma indireta. Fazendo com isso para os dois diferentes orifícios de saída, sendo um de 1 mm e outro de 4,5mm. Para o calculo da pressão usaremos a seguinte equação. ∆P = ρ * g * ∆X Equação 01 – Diferença de Pressão; Legenda ∆P : Variação de Pressão; ρ : Densidade; g : Gravidade; ∆X: Variação de Altura; Materiais e Métodos 01 Torre de haste tríplice longa 1300 mm; 01 Conjunto alinhador para câmara transparente; 01 Câmara transparente vertical; 01 Régua T2 01 Copo Becker 600 ml; 01 Conjunto de tubos paralelos; 01 Controlador para bomba hidráulica; 02 Bandeja; 01 Sensor de pressão diferencial; 01 Cabo de ligação miniDIN-miniDIN; 01 Software para aquisição de dados; 800 ml de agua destilada; 01 Paquímetro; 01 Interface Cidede Lab200; Para a execução do experimento, primeiramente foi medido o diâmetro interno da câmara do orifício de 1 mm, onde encontramos o diâmetro de 63,03mm. Após isso iremos calcular o área. E com isso abrimos a válvula para deixando a agua escorrer, e com o software coletamos os dados do escoamento durante 30 segundos. E com o tubo de 4,5mm executamos o mesmo procedimento. Resultados e Discursão Experimento Temperatura ambiente: 25° C. Densidade da água (ρ): 997 kg/m³. Aceleração da gravidade: 9,8 m/s². Diâmetro dos furos: 1. Orifício menor (1,0): 1,0 mm / 0,001 m. 2. Orifício maior (4,5): 4,5 mm / 0,0045 m. 3. Diâmetro da câmara (Dc): 63,83 mm / 0,06383 m. 4. Diâmetro da sonda (Ds): 8,00 mm / 0,008 m. Áreas: Equação 02 – Área; 1. Orifício menor (1,0): 0,7854 mm² / 7,854 E-07 m². 2. Orifício maior (4,5): 15,9043 mm² / 1,5904 E-05 m². 3. Câmara (Ac): 3199,9233 mm² / 0,0032 m². 4. Sonda (As): 50,2655 mm² / 5,0265 E-05 m². Área total da câmara (At): At = Ac – As. Equação 03 – Área total; At = 3199,9233 mm² - 50,2655 mm² = 3149,6578 mm². At = 0,0032 m² - 5,0265 E-05 m² = 0,003150 m². Tabelas Tabela reduzida para o tempo de 1 em 1 segundo para o furo 1,0mm. Tempo (s) Pressão manométrica (mmH2O) 0 144,625 1 144,388 2 144,152 3 144,388 4 144,152 5 143,916 6 143,916 7 143,443 8 143,207 9 142,97 10 142,734 11 142,498 12 142,261 13 142,025 14 141,789 15 141,553 16 141,316 17 141,08 18 141,08 19 140,844 20 140,607 21 140,371 22 140,135 23 139,898 24 139,426 25 139,426 26 138,953 27 138,953 28 138,717 29 138,244 30 138,008 31 137,771 32 137,535 33 137,299 34 137,063 Tabela reduzida para o tempo de 1 em 1 segundo para o furo 4,5mm. Tempo (s) Pressão manométrica (mmH2O) 0 142,97 1 142,734 2 142,97 3 139,898 4 133,99 5 127,61 6 120,993 7 114,849 8 109,414 9 103,506 10 97,598 11 92,399 12 87,2 13 82,474 14 77,511 15 72,785 16 68,295 17 63,805 18 59,551 19 55,298 20 51,517 21 47,736 22 44,427 23 41,119 24 37,81 25 34,738 26 31,666 27 29,067 28 26,704 29 24,104 30 21,977 31 19,614 32 17,487 33 15,597 34 13,943 Gráficos Gráfico criado com escoamento orifício de 1mm. Figura 1 Gráfico do tubo de 1mm. Gráfico criado com escoamento orifício de 1mm com a tabela reduzida. Figura 2 Gráfico do orifício de 1mm com a tabela reduzida. Gráfico criado com escoamento tubo de 4,5mm. Figura 3 Gráfico do tubo de 4,5mm. Gráfico criado com escoamento orifício de 4,5mm com a tabela reduzida. Figura 4 Gráfico do orifício de 4,5mm com a tabela reduzida. Gráfico do tempo em relação ao escoamento dos dois furos. Figura 5 Gráfico com a relação dos 2 orifícios Cálculos Intervalo Δt1 para o orifício de 1mm. T1 = 10 s. T2 = 25 s. Δt = T2 - T1 Equação 04 – Diferença de Tempo; Δt = 25 s – 10 s = 15 Δt = 15 s. Intervalo ΔP1 P1 = 142,734 mmH2O. P2 = 139,426 mmH2O. ΔP = P2 - P1 Equação 05 – Diferença de pressão; ΔP = 139,426 – 142,734 = 3,308 ΔP = 3,308 mmH2O ΔP = 32,44 Pa Equação 06 – Diferença da altura do liquido; Vazão e velocidade média Equação 07 – Vazão; Legenda Q – Vazão; A – Área da câmara; Δx – Diferença de altura da água na câmara no intervalo de tempo; Δt – Intervalo de tempo; Velocidade média Equação 08 – Velocidade media; Legenda Q – Vazão; A – Área da câmara; V – Velocidade média de escoamento no reservatório; Velocidade média do fluído no orifício de saída Orifício menor (1,0): 0,7854 mm² / 7,854 E-07 m². Intervalo Δt para o orifício de 4,5mm. T1 = 10 s. T2 = 25 s. Δt2 = T2 - T1 Δt2 = 25 s – 10 s = 15 Δt2 = 15 s Intervalo ΔP2 P1 = 97,598 mmH2O. P2 = 34,738 mmH2O. ΔP2 = P2 - P1 ΔP2 = 34,738 – 97,598 = 62,86 ΔP2 = 62,86 mmH2O ΔP2 = 616,45 Pa Vazão e velocidade média Velocidade média Velocidade média do fluído no orifício de saída Orifício maior (4,5): 15,9043 mm² / 1,5904 E-05 m Comparação dos dados. Podemos observar que com uma vazão continua num certo intervalo de tempo, a velocidade de escoamento no furo menor é uma velocidade maior que a do furo maior. Conclusões Referencias https://brasilescola.uol.com.br/fisica/equacao-continuidade.htmhttps://www.shimizu.com.br/artigo/medicoes-de-vazao-na-industria
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