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Babesia e Theileria

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FILO APICOMPLEXA
- presença do complexo apical: 
	- anéis polares: fixação, suporte e locomoção
	- micronemas e rooptrias: penetração na célula do hospedeiro
- ausência de cílios e flagelos
- representantes de vida parasitária
					BABESIA
TRANSMISSÃO
- temperatura: abaixo de 15 graus as fêmeas não fazem postura de ovos
IMUNIDADE PASSIVA
- colostro dado até 12 a 24 horas, se na temperatura correta, passa imunoglobulinas
- animais jovens reahem melhor a doença
PATOGENIA
- destruição das hemácias pela multiplicação dos merozoítos (fagocitose)
- aumenta fragilidade das novas hemácias
- hemoglobinemia: hemoglobina fora das hemácias
- hemoglobinúria: lesões renais
- microtrombos: interrupção do fluxo sanguíneo em vasos de pequeno calibre
- esplenomegalia e hepatomegalia
- petéquias (pontos hemorrágicos) nos rins
- hemorragia intestinal
SINAIS CLÍNICOS
- anemia
- icterícia nas mucosas
- febre
- prostação (debilidade)
- diarreia (desidratação)
- inapetência (falta de apetite)
- forma cerebral: incoordenação motora, sialorreia (salivação)
TRATAMENTO
- eliminação do parasita
- fluidoterapia
ESPÉCIES
- bovinos: B. bigemina (alta parasitemia), B. bovis (pequena babesia), B. caballi (grande babesia)
- cães: B. canis canis (moderada), B. canis ross (muito patogênica), B. canis vogeli (muito patogênica)
- suínos
- felinos
- humanos
BABESIA BOVIS
- heteroxeno: todas as fases ocorrem no bovino
- HD: carrapato (reprodução assexuada)
- HI: bovino
- parasitam hemácias
- transmissão: transovariana (ocorre entre a mãe e os ovos)
- ciclo: 
1 - fêmea adulta do carrapato (teleógina), ao se alimentar em um bovino infectado, ingere sangue com merozoítos e gametócitos
2 - merozoítos são destruídos no tubo digestivo
3 - ocorre a gametogonia (união dos gametas) e a formação do oocineto, que penetra no epitélio digestivo do carrapato, gerando esporocinetos
4 - os esporocinetos vão para diferentes tecidos (ovário, musculatura, hemolinfa)
5 - ao atingir o ovário, os esporocinetos invadem os ovos (transmissão transovariana)
6 - ocorre a esporogonia e os esporocinetos formam esporozoítos
7 - esses esporozoítos vão para as glândulas salivares do carrapato
8 - ao se alimentar novamente, o carrapato transmite a Babesia bovis liberando esporozoítos pelo ducto salivar
9 - os esporozoítos invadem as hemácias do HI, transformando-se em trofozoítos
10 - trofozoítos se reproduzem e formam merozoítos (esporozoíto dentro da hemácia)
11 - a hemácia invadida é destruída, liberando os merozoítos que irão invadir outras hemácias, dando continuidade ao ciclo
BABESIA CANIS
- trioxenos: três hospedeiros
- HD: carrapato
- HI: cão
- parasitam hemácias
- transmissão: transestadial (ocorre entre as fases de ovo, larva, ninfa e adulto)
- ciclo: 
1 - fêmea adulta do carrapato (teleógina) põe ovos no solo
2 - larvas eclodem dos ovos e parasitam o cão
3 - essas larvas descem ao solo e transformam-se em ninfas
4 - as ninfas voltam a parasitar o cão (pode ser o mesmo durante o ciclo todo)
5 - essas ninfas voltam ao solo e transformam-se em carrapatos adultos
6 - os carrapatos adultos parasitam o cão para se alimentarem
7 - fêmeas adultas voltam ao solo para depositar ovos contaminados, dando continuidade ao ciclo
					THEILERIA
- complexo apical reduzido
- parasitam hemácias e outras célula (eritrócitos, linfócitos)
- causam maior debilidade no animal
ESPÉCIES
- T. equi (equinos), T. parva (zebuínos e bubalinos), T. mutans (bovinos), T. lawrencei (bovinos e bubalinos)
THEILERIA EQUI
- heteroxeno
- HD: carrapato
- HI: equino
- parasitam linfócitos e eritrócitos
-ciclo:
1 - esporozoítos inoculados invadem linfócitos
2 - ocorre esquizogonia, originando merozoítos
3 - a célula pode conter até oito babesias, formando uma "cruz de malta" (característico da doença)

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