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Psicopatologia Forense Profa. Dra. Sabrina Martins Barroso Material instrucional integrante do curso de Psicopatologia Forense vinculado à Renova Cursos – proibido pela autora disponibilizar na internet Livros para baixar de graça no endereço: www.sabrinabarroso.webnode.com Livros a venda na editora Juruá ou Vozes Plano de Aula Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia Definição de Psicologia Definição de Psicologia Jurídica e suas Subáreas Fundamentos da Perícia Psicológica Forense Definição de Psicopatologia Parte II: Psicopatologia Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade e periculosidade Reflexões sobre o normal e o patológico Transtornos Mentais Orgânicos Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Psicoativas Transtornos Esquizotípicos (Esquizofrenia) Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e Somatoformes Transtornos de Personalidade Plano de Aula Parte III: Psicopatologias associadas a Crimes Personalidade Criminosa Antissocial, Psicopatias e Sociopatias Serial Killers Crimes Sexuais Parte IV: Avaliação Psicológica Forense Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia Etimologia (grego): Psykhé Logos Alma Estudo (Serbena & Raffaelli, 2003) Psicologia: ciência que estuda o comportamento humano, seus processos cognitivos, emocionais, relacionais e psicológicos. Entre as várias áreas de atuação da ψ PSICOLOGIA JURÍDICA Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. PSICOLOGIA FORENSE Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou procedimento em andamento no Foro. PSICOLOGIA CRIMINAL Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual ocorre a ação criminosa. PSICOLOGIA JUDICIÁRIA Prática psicológica realizada a mando e a serviço da justiça (perícia). (Leal, 2008) Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia PSICOLOGIA PENITENCIÁRIA (Huss, 2011) Não atua diretamente como perito em processos, mas atua em instituições correcionais (prisões e cadeias). PSICOLOGIA POLICIAL (Huss, 2011) Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de responsabilidade, negociação de reféns. PSICOLOGIA CRIMINAL (Leal, 2008) Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual ocorre a ação criminosa. PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (De Leo et al., 2000) Envolve traçar perfil criminológico, estudo vitimológico, psicologia do testemunho. PSICOLOGIA JURÍDICA: ÁREAS DE ATUAÇÃO (Leal, 2008) Infância e Juventude: adoção, risco, abrigo, infratores. Direito da Família: separação, disputa, guarda, visitas. Direito Civil: interdições, indenizações, dano psíquico. Direito Penal: perícia, insanidade mental e crime. Trabalho: acidente de trabalho, indenizações. Testemunho: estudo do testemunho, falsas memórias. Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. Policial e das Forças Armadas: seleção e formação policial. Mediação: mediador em direito penal e família. Direitos Humanos: defesa e promoção dos direitos. Proteção a Testemunhas: atendimento psicológico. Formação/atendimento aos Juízes e Promotores: seleção. Vitimologia: avaliação e atendimento vítimas de violência. Autópsia Psicológica: avaliação por informação de 3ºs. Comprar em: www.universovozes.com.br Capítulo sobre Avaliação Psicológica no contexto prisional Fundamentos da Perícia Psicológica Forense Fundamentos da Perícia Psicológica Forense PERITO ASSISTENTE TÉCNICO PSICÓLOGO AUTÔNOMO - AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS Juiz Partes Partes PERITO Etimologia (latim): Peritia Destreza, habilidade É o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por especialista na matéria que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos (em geral especificados por meio de quesitos pré-definidos ou já estudados). (Brandimiller, 1996) FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - PERITO • Art. 156 Código de Processo Civil: • Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo disposto no art. 421. • §1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente (...) • Art. 465: - ASSISTENTE TÉCNICO • §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: • I – indicar o assistente técnico; • II – apresentar quesitos. (Código de Processo Civil, 2016) BASES PARA SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO PERICIAL PERITO • Fornecer prova • Indicar formas de elucidar o problema • Determinado pelo juiz (requisição formal) • Seu parecer não constitui verdade soberana, podendo ser contestado • Áreas: cível, criminal e trabalhista • Resultado apresentado por um laudo (Lago, 2013) • Prazos: • Nomeação do perito é feita pelo juiz e o profissional tem 5 dias para dar sua resposta. • Aceitar: ofício, proposta de honorário, comprovação de especialização, cronograma de trabalho (início até 30 dias após o aceite). • Não aceitar: ofício de recusa com justificativa. • Pagamento: 50% - 50% ou tudo ao final (laudo) • Nomeação do perito: 15 dias para indicação de assistentes técnicos e apresentação de quesitos (art 465 CPC). • Laudo: Prazo estipulado pelo juiz (mínimo 20 dias antes da audiência de instrução – praxe 30 dias). (Lago, 2013; CPC, 2016) O profissional pode solicitar alteração de prazos Art. 473 CPC - Laudo pericial deverá conter: • I - a exposição do objeto da perícia; • II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; • III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e indicando sua regulamentação pelo conselho; • IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público. • § 1 – Usar linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões. • § 2 - É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia. (CPC, 2016) • Pode apenas ignorar a convocação??? • Pode levar a pena de 6 meses de reclusão • Escusa por “motivo legítimo” • Falta de conhecimento técnico • Perícia que comprovadamente impliquem em risco à vida do perito ou seus familiares • Demasiado ocupado com outras perícias ou atividades comerciais/profissionais • Sigilo profissional (relação terapêutica) (Lago, 2013) • Vedada a participação: • Parte na ação • Depoimento como testemunha • Advogado ou parte for cônjuge ou parente próximo (2º grau) • Amigo íntimo de uma das partes ou advogados • Interesse na causa (Lago, 2013) ASSISTENTE TÉCNICO O assistente técnico é um psicólogo autônomo, contratado por uma das partes, cujo conhecimento específico sobre a matéria deve ser empregado com a função de complementar e/ou argumentar acerca do estudo psicológico desenvolvido pelo perito no processo judicial. É, portanto, um assessor da parte, devendo estar habilitado para orientar e esclarecer sobre as questões psicológicas que dizem respeito ao conflito, bem como questionar inconsistências observadas na atuação do perito. (Amendola, 2014) • Contratado pelas partes • Não é obrigatória sua indicação • Não pode estar presente durante os procedimentos do psicólogo perito (Resolução CFP 08/2010) • Art 466 – Código Processo Civil § 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das diligências e dos exames querealizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. • “Fiscal” do trabalho do perito • Critica o trabalho do perito em um parecer, que deve ser entregue até 15 dias após a entrega do laudo (CPC, 2016) Resumindo: (Lago, 2013) Perito Assistente Técnico Solicitante: De confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição. De confiança da parte, não-sujeito a impedimento e suspeição. Objetivo: Auxilia o juiz em suas decisões. Auxilia a parte naquilo que acha certo. Atividade: Examina, verifica e comprova os fatos de uma determinada questão. Analisa os procedimentos e os achados do perito. Documento: Elabora um laudo. Redige um parecer crítico. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS Psicólogo contratado por uma das partes, sem haver nomeação de perito. Caso haja solicitação de perícia psicológica, o psicólogo pode se tornar um assistente técnico. Ao final de seu trabalho elabora-se um relatório/laudo psicológico, pois é resultado de seu trabalho avaliativo. (Lago, 2013) O trabalho do psicólogo nesse contexto consiste em quê? Diferenciar o puramente criminológico do psicopatológico Distinguir o “normal” do “patológico” Parte II: Psicopatologia O que é ? Ouvir algo que outros não ouvem? Se comunicar com mortos? Casar com sua mãe/irmã? Comer os restos mortais dos seus parentes? Matar para ter ganhos pessoais? Falar sozinhos? Mutilar-se? PSICOPATOLOGIA Etimologia (grego): Psykhé Pathos Logos Alma Doença Estudo Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. Esforça-se por ser sistemático, descritivo, elucidativo e desmistificante. Visa ser científico, não incluindo critérios de valor, nem dogmas ou verdades a priori. (Dalgalarrondo, 2008) Imputabilidade Imputar: • Significa atribuir ao comportamento de um sujeito a causa de uma ação/fenômeno (entender a relação causa - efeito). Imputabilidade: • É uma qualidade que tem em si uma ação ou um fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela causa (Peres & Filho, 2002) A imputabilidade estabelece uma relação causal entre o comportamento de um sujeito em uma ação delituosa e suas consequências. Inimputabilidade • Quando a capacidade de imputabilidade for nula, isto quer dizer que o agente era, à época do delito, incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Androvandi et al., 2007) Quem pode ser inimputável? • Aquele que por anomalia psíquica e/ou retardo mental não pode responder por si judicialmente (Código Penal Brasileiro, Artigo 26, 1940). • Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) • Os menores de 18 (Art. 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, 1990). Semi-Imputabilidade • São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole abolidos, tem-los reduzidos ou prejudicados no momento do ato ilícito. • Ex: Caso babá em Ouro Branco – MG • Art 26, Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) • Não impede a culpabilização, mas a pena pode ser reduzida de um a dois terços. Babá - inimputável Pai – semi-imputável Nos casos de INIMPUTABILIDADE se aplica MEDIDA DE SEGURANÇA • Art. 76. A aplicação da medida de segurança pressupõe: • I — a prática do fato previsto como crime; • II — a periculosidade do agente. (Peres & Filho, 2002) Medida de Segurança (art. 96) I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado; II - sujeição a tratamento ambulatorial. Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. Perícia médica § 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. (Código Penal Brasileiro, Lei nº 7.209,1984) A custódia e o tratamento psiquiátrico – Débora Diniz Censo 2011 – 26 instituições – 3989 pessoas 1 em cada 4 indivíduos não deveria estar internado; 47% estão encarcerados sem fundamentação legal e psiquiátrica; 21% cumprem pena além da estipulada em sentença; sem contar o contingente internado há mais de 30 anos - pena máxima admitida pelo regime jurídico brasileiro Débora Diniz “se considerarmos os indivíduos internados com laudos psiquiátricos ou exames de cessação de periculosidade em atraso são 1.194 pessoas que não sabemos se deveriam estar internadas Critérios de Normalidade (Dalgalarrondo, 2008) Normal é o que não está doente “A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS”. NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL Normal é o que a cultura julga ser normal (ideal) Falha Utópica Baseada em determinantes sujeitos a variações de tempo e determinações sociais mutáveis, doutrinas, moralismos e totalitarismos Ex: Frenologia, Mãe geladeira (Dalgalarrondo, 2008) Nem tudo que é frequente é saudável nem tudo o que é raro é patológico É O QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQUÊNCIA Normal é o que o mais frequente (estatística) (Dalgalarrondo, 2008) Falha Utópica Poucas pessoas (ou ninguém) seria normal É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL Normal é o bem-estar (Dalgalarrondo, 2008) Falho Extremamente subjetivo Controverso MARCO DIVISÓRIO É A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DA PRÓPRIA NORMALIDADE Normal é de acordo com a percepção pessoal (Dalgalarrondo, 2008) Restrito para situações específicas Viável apenas se consensual Controverso Mutável DEFINE-SE A PRIORI O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO E PROCURA-SE TRABALHÁ-LOS OPERACIONALMENTE. CRITÉRIOS ASSUMIDAMENTE ARBITRÁRIOS, COM FINALIDADES PRAGMÁTICAS Normal é operacionalmente definido Dicas de leitura Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade – Sigmund Freud O ciclo de vida completo – Erik H. Erikson Terapia centrada no cliente – Carl Rogers Em busca de sentido (Um psicólogo no campo de concentração) – Vitor Frankl Walden II – B. F. Skinner Terapia Cognitiva – Judith Beck Memórias do Delírio – Luiz Ferri de Barros Neuropsicologia Forense \ Temas em psiquiatria e Psicologia Jurídica | Psicologia e práticas forenses - Antônio Serafim Normal Controle Social Pode viver em sociedade Precisa de controle ou tratamento Transtornos Mentais • Orgânicos • Relacionados a Substâncias Psicoativas • Esquizotípicos • de Ansiedade • Dissociativos • Somatoformes • Personalidade • Psicopatias Transtornos Mentais Orgânicos Transtornos mentais que possuem uma etiologia demonstrável de doença ou lesão cerebral. São constituídos pelas demências, transtornosrelacionados a algum tipo de lesão ou disfunção cerebral, delirium e síndrome amnéstica (ambos não induzidos pelo álcool ou por substâncias psicoativas). Estudos epidemiológicos não confirmam que pacientes com lesão cerebral importante cometem mais crimes do que a população geral. (Reis et al., 2013) Exemplo de caso Orbitofrontal Dick é um senhor pacato. De uns anos para cá, porém, sua personalidade mudou drasticamente. "Dick sempre foi bom de piadas e histórias. Mas, depois da doença (coagulo), perdeu a noção do que pode magoar as pessoas. Passou a ser inconveniente e não liga a mínima pra isso.", diz Lynn Lingham, mulher de Dick. "Um dos efeitos colaterais da minha doença é que eu simplesmente não consigo me preocupar com nada. Nem com a minha mulher, que eu amo tanto. O que de certa forma até que é bom", comenta Dick Lingham”. (Pinel, 2005) Não avaliei, mas... Concurso de Selfie com morto, Rússia (2015) Exemplo de caso Dorsolateral Após almoçar com sua esposa e mãe, Charles Whitman escreveu uma carta de despedida, onde pediu a autópsia de seu cérebro, pois acreditava que algo estivesse errado lá. Ele afirmou estar sofrendo com ideias bizarras e instigantes e que o atendimento psiquiátrico não estava ajudando. Todos os relatos dizem que Whitman era uma boa pessoa, entretanto em 01/08/66, ele matou a esposa e a mãe (s/e para que não sofressem as consequências). (Pinel, 2005) Exemplo de caso Dorsolateral 02/08/66 Whitman foi ao campus de sua universidade, espancou a recepcionista até a morte e baleou 4 pessoas a caminho da torre de observação da universidade, levou água, comida e 6 armas. As 11:30 chegou à torre, abriu fogo contra as pessoas no Campus e nas ruas próximas (até 300m). 13:24 a polícia conseguiu detê-lo (atirando). Whitman matou 16 pessoas (fora a esposa e a mãe) e feriu outras 31. Síndrome Dorsolateral Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Psicoativas Transtornos Mentais Substâncias Psicoativas Compreende numerosos transtornos que diferem entre si seja: pela gravidade variável pela sintomatologia diversa mas têm em comum o fato de serem todos atribuídos ao uso de uma ou de várias substâncias psicoativas, prescritas ou não por um médico Consequências do uso indevido de substâncias psicoativas: Durante a intoxicação: Maior risco de acidentes pessoais Criminalidade Violência familiar Suicídios Cronicamente: Desnutrição Predisposição a infecções; Piora da qualidade do sono, alimentação, cuidados pessoais e higiene; Causa direta e indireta de diversas doenças clínicas e psiquiátrica; Abandono e perda de emprego; Abandono familiar. Durante a abstinência: Complicações físicas e psíquicas; Criminalidade e suicídio Substâncias Psicoativas Classificação das drogas: Estimulantes • Anfetaminas • Cocaína • Cafeína • Nicotina Depressoras • Álcool • Sedativos • Benzodiazepínicos • Opioides • Solventes ou inalantes Perturbadoras • Maconha • LSD • Ecstasy • Anticolinérgicos naturais e sintéticos (Chalout, 1971) ALERTA!!!! ALERTA!!!! ALERTA!!!! Pesquisas indicam que o uso de drogas precede atos infracionais (Martins & Pillon, 2010) e aumentam o risco da criminalidade (Valença & Moraes, 2006). Uso nocivo e crônico do álcool aumenta significativamente a violência e criminalidade. (Almeida, Pasa e Scheffer, 2009) Curitiba: 130 processos de homicídio (1990-1995) – 53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos crimes estavam sob o efeito de bebidas alcoólicas na ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004) Transtornos Esquizotípicos Esquizofrenia Etimologia: Esquizo Phrenia Divisão Mente (Silva, 2006) Transtornos psicóticos mais graves (grupo 4A), que alteram a habilidade da pessoa em pensar claramente, fazer bom julgamento, responder adequadamente emocionalmente, comunicar-se efetivamente, entender a realidade e se comportar adequadamente. Os 4 As: Autismo (perda de interesse em pessoas e no ambiente); Ambivalência (sentimentos opostos, como ódio e amor, expressos ao mesmo tempo); Afeto embotado (manifestado por uma expressão facial suave e imperturbável); Perda de associação (no qual a pessoa encadeia pensamentos sem uma lógica evidente, frequentemente misturando palavras sem sentido). (DSM 5, 2014) Outros Sintomas: • Alucinações e delírios • Fala desorganizada e incoerente • Pensamento confuso • Comportamento estranho e possivelmente perigoso • Movimentos lentificados ou atípicos • Perda de interesse na higiene pessoal • Perda do interesse em atividades • Problemas escolares ou no trabalho e nos relacionamentos • Maneira fria e distante com a incapacidade de expressar emoção • Variação do humor ou outros sintomas do humor, como depressão ou mania Dicas de filmes Bicho de sete cabeças Estamira Um estranho no ninho O enigma das cartas O enigma de Kaspar Hauser Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e Somatoformes Transtornos Ansiedade (OMS, 1997) • Transtornos Fóbico-Ansiosos • Agorafobia/Fobia Social/Fobia Específica • Transtorno do Pânico • Transtorno de Ansiedade Generalizada • Transtorno Obsessivo-Compulsivo • Reação Aguda ao Estresse • Estado de Estresse Pós-Traumático • Transtorno de Adaptação Transtornos Ansiosos e Criminalidade (Disposti, 2011) • Devido ao grau de ansiedade e à dificuldade de controle desses tipos de condições psicopatológicas, sujeitos com quadros clínicos semelhantes podem infringir leis. • Ex: Estresse Pós-Traumático • Trauma: Tentativa de Assalto à Mão Armada • Situação: Avista (de repente) um mendigo no portão da garagem de madrugada, os sintomas emergem fortemente, e apresenta uma resposta automática de atirar o carro contra o mendigo (sem evidências de que haveria uma nova tentativa de assalto). Ex: Policiais no Rio – trauma que leva a surto psicótico? Transtornos Dissociativos Transtornos ligados à perda de função psicológica • A característica central dos transtornos dissociativos é o distúrbio das funções normalmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou graduais, transitórios ou crônicos. (OMS, 1997) Transtornos Dissociativos e Criminalidade (Negro Júnior, Palladino-Negro, Louza, 1999) • Ex.: Dissociação de identidade • Formação de identidade má (cindida de uma identidade boa). • Amnésia Dissociativa • Fuga Dissociativa • Estupor Dissociativo • Transtorno de Transe e Possessão • Transtornos Dissociativos Motores • Convulsões Dissociativas • Anestesia e perda Sensorial Dissociativas • Transtorno Dissociativo Misto [de Conversão] Mais filmes/séries Cisne negro O clube da Luta Identidade Seriado: Estados Unidos de Tara Transtornos Somatoformes Etimologia: Sôma (Grego) Formis (Latim) Corpo físico, cadáver Que toma a forma de, aparência de Significado literal: aquilo que toma a forma corpórea (Tófoli & Andrade, 2007) • Transtorno de Somatização • Transtorno Somatoforme Indiferenciado • Transtorno Hipocondríaco • Transtorno Neurovegetativo Somatoforme • Transtorno Doloroso Somatoforme Persistente Transtornos de Personalidade Transtornos ligados ao modo de ser • Trata-se de distúrbios graves da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, não diretamente imputáveis a uma doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno psiquiátrico. • Estes distúrbios compreendemhabitualmente vários elementos da personalidade, acompanham-se em geral de angústia pessoal e desorganização social; aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência e persistem de modo duradouro na idade adulta. (OMS, 1997) Transtornos de Personalidade • Personalidade Paranóica • Personalidade Histriônica • Personalidade Anancástica (Obsessivo-Compulsiva) • Personalidade Dependente • Personalidade com instabilidade emocional (Borderline) • Personalidade Dissocial (Antissocial) (APA, 2014) Transtorno de Personalidade com Instabilidade Emocional (Borderline) Transtorno de personalidade caracterizado por tendência nítida a agir de modo imprevisível sem considerar as consequências (em pelo menos 2 áreas); Humor imprevisível e caprichoso; Tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos; Surge no início da vida adulta (OMS, 1997; APA, 2014) Dois tipos podem ser distintos: O tipo impulsivo, caracterizado principalmente por instabilidade emocional e falta de controle dos impulsos; O tipo “borderline”, caracterizado pela instabilidade emocional e perturbações da autoimagem, do estabelecimento de projetos e das preferências pessoais, por uma sensação crônica de vacuidade, por relações interpessoais intensas e instáveis e por uma tendência a adotar um comportamento autodestrutivo, compreendendo tentativas de suicídio e gestos suicidas. (OMS, 1997) Embora geralmente possuam uma autoimagem de malvados, podem, por vezes, ter o sentimento de não existirem em absoluto. Esses indivíduos podem apresentar pior desempenho em situações de trabalho ou escolares não estruturados. Criminalidade: Abuso de drogas Crimes sexuais Infrações de trânsito Crimes passionais (APA, 2014) Psicopatologias Criminosas Personalidade Antissocial, Psicopatia e Sociopatia Personalidade Criminosa Pinatel (1963, 1981): Criminologia clínica: estudar fatores que conduzem ao ato delinquente e identificar traços psicológicos subjacentes a este. Defende que não há nos criminosos em geral tipos psicopatológicos classificáveis dentro das categorias psiquiátricas tradicionais. Há conjugações de traços de personalidade agrupados, que ajudam a identificar fatores associados ao comportamento delinquente. Traços da Personalidade Criminosa: Agressividade Egocentrismo Labilidade indiferença afetiva Comunidade científica atual questiona-se se existe uma personalidade criminosa!?!!!! (Pinatel, 1963, 1981) • CID-10 são sinônimos (Dissocial)– como gradações • DSM diferencia entre Transtorno Antissocial/Sociopatia e Psicopatia • Alguns autores (especialmente ingleses) diferenciam Personalidade Antissocial Caracterizado por um desprezo pelas obrigações sociais e falta de empatia com os outros. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. (OMS, 1997) A característica essencial do Transtorno da Personalidade Antissocial é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, com uso de mentira e engodo, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta. (APA, 2014) Dependendo das características este padrão também é conhecido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos (Critério C). (APA, 2014) Envolve um padrão de comportamento repetitivo e persistente, com violação dos direitos básicos dos outros, de normas ou regras sociais importantes e adequadas à idade. Os comportamentos específicos característicos do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre quatro categorias: 1. agressão a pessoas e animais 2. destruição de propriedade 3. defraudação ou furto 4. séria violação de regras. (APA, 2014) Transtorno de Conduta Mary Bell James Bulger – 2,5 anos Jon Venables – 10 anos Robert Thompson – 10 anos 1993 - crime 2001 - condicional 2008 – briga / posse de drogas 2010 - pornografia 2013 - soltura 42 golpes – barra de ferro, tijolos e pedras Idade penal UR = 10 anos Transtorno de Conduta surge na infância O padrão de comportamento antissocial TENDE a persistir na idade adulta, tornando-se PERSONALIDADE ANTISSOCIAL/SOCIOPATIA ou PSICOPATIA. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Antissocial não se conformam às normas pertinentes a um comportamento dentro de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem realizar repetidos atos que constituem motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais como destruir propriedade alheia, importunar os outros, roubar ou dedicar-se à contravenção. (APA, 2014) Frequentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode ser manifestado por um fracasso em planejar o futuro (Critério A3). As decisões são tomadas sem considerar as consequências para si mesmo ou para outros, o que pode levar a mudanças súbitas de empregos, de residência ou de relacionamentos. (APA, 2014) Tendem a ser irritáveis ou agressivos, podendo entrar em lutas corporais ou cometer atos de agressão física (inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério A4). Podem exibir desrespeito imprudente pela segurança própria ou alheia (Critério A5). Por ex: dirigir intoxicado, comportamento sexual de risco, negligenciar um filho, etc. Tendem a ser consistente e extremamente irresponsáveis (Critério A6). Demonstram pouco remorso pelas consequências de seus atos (Critério A7). (APA, 2014) Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma racionalização superficial para terem ferido, maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria acontecer de qualquer modo“, “ele mereceu”). O comportamento antissocial não deve ocorrer exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou de um Episódio Maníaco (Critério D). (APA, 2014) Serial Killers (Assassinos em Série) Indivíduos que cometem uma série de homicídios com características em comum, durante um período determinado de tempo. Raramente, o serial killer conhece sua vítima. As vítimas parecem ser escolhidas sem nenhuma razão aparente. A vítima representa um símbolo. Na verdade o crime é a gratificação, pelo poder e controle exercido sobre a vítima. (Casoy, 2004) Os serial killers são divididos em 4 tipos: VISIONÁRIO: completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões. MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a necessidade de livrar o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc. (Ex. Maníaco do Parque) EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos, é o que realmente tem prazer em matar e utiliza requintessádicos e cruéis. LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por “tesão”. Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo. (Ex: Ted Bundy) (Casoy, 2004) Seis fases do ciclo do serial killer: 1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a compreensão da realidade; 2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua vítima ideal; 3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou engana sua vítima; 4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha; 5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção para o assassino; 6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato. (Casoy, 2004) Assassinos em Massa e Terroristas Assassino em Massa é a denominação empregada para qualificar aquele que mata quatro ou mais vítimas num mesmo local, envolvidas em um único episódio criminoso. Terrorismo emprego do terror contra um determinado público, cuja meta é induzir (e não compelir nem dissuadir) num outro público (que pode, mas não precisa, coincidir com o primeiro) um determinado comportamento cujo resultado esperado é alterar a relação de forças em favor do ator que emprega o terrorismo, permitindo-lhe no futuro alcançar seu objetivo político – qualquer que este seja. (Alvarez, 2005; Spadano, 2004) 11/09 – Jornal Charlie Hebdo Crimes Sexuais Abusadores sexuais Molestador Situacional Criança não é o objeto central Molestador Preferencial Criança é o objeto central (Serafim et al., 2009) PEDOFILIA Não necessariamente são criminosos (nunca realizam o ato). Pedófilo Abusador: atitudes mais sutis e discretas no abuso sexual, geralmente se utilizando de carícias, visto que em muitas situações a vítima não se vê violentada. Pedófilo Molestador: mais invasivo, menos discreto e geralmente consuma o ato sexual contra a criança. Principais abusadores são pais, avós, irmãos e vizinhos (Burghes, 2011) ESTUPRO Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso ESTUPRO DE VULNERÁVEL Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos § 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato (...) não pode oferecer resistência. (Código Penal Brasileiro, 1940) Parte IV: Avaliação Psicológica Forense Como? Entrevista Clínica Observação do comportamento Escalas (poucas e com falhas psicométricas) Testes (poucos e com falhas psicométricas) Exame do Estado Mental ENTREVISTA CLÍNICA Aparência: Modo de andar, postura, roupas, adornos, higiene pessoal, cabelos (alinhados ou não), atitude (amigável/hostil), humor, modulação afetiva, etc. Comportamento: Psicomotor: normal, acelerada ou retardada. Movimentos estereotipados, maneirismos, negativismo, ecopraxia e flexibilidade cérea. Atitude frente ao examinador: Reservado, envergonhado, reticente, aberto, hostil, bajulador, sedutor, amigável, cooperativo, irônico, defensivo, ambivalente, etc. (Cordioli et al., 2014) Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial Comunicação: Características da fala (quantidade, velocidade e qualidade). Normalmente responsivo, loquaz, taciturno, prolixo, volúvel, não espontâneo. Coerência: Coerência da história e respostas apresentadas, das razões atribuídas e das explicações. Coerência entre o sentimento manifesto e o assunto abordado. (Cordioli et al., 2014) Sentimentos despertados: Impressão geral transmitida pelo paciente: tristeza, pena, irritação, desejo de ajudar. São pistas para a psicopatologia subjacente. Funções Psicofisiológicas Sono/Vigília: Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; hipersonia; sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo sono-vigília, diminuição da necessidade de sono. (Cordioli et al., 2014) Apetite: Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no peso (considerar variações maiores que 5% do peso usual). Sexualidade: Diminuição ou aumento do desejo ou da excitação (depressão e mania); incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; ejaculação precoce, retardada, vaginismo. Alterações súbitas de hábitos: Alterações em padrões de sono, alimentação, apetite ou humor que tenham sido observados sem explicação externa aparente. Funções Psicológicas Básicas Exame do Estado Mental Atenção Sensopercepção Consciência Orientação Memória Pensamento Linguagem Inteligência Conduta Afetos e humor Juízo crítico (Cordioli et al., 2014) Escalas e Testes Imputabilidade – Testes cognitivos básicos (MEEM, Teste de Inteligência Geral, Teste de Flexibilidade Mental, Funções Executivas) Escalas de checagem de humor (Depressão, Ansiedade, Impulsividade) BDI, PHQ-9, BAI Testes de Personalidade (BFP, IFP, CPS, Rorschach, Zulliger, DFH, HTP) PERSONALIDADE Exemplo de testes psicométricos Bateria Fatorial de Personalidade Inventário Fatorial de Personalidade Escalas Comrey de Personalidade Escala DASS 21 Escala de Impulsividade Versão desaconselhada pelo CFP Escala Stone de Índice de Maldade (Stone, 1993) 1. Matam em defesa própria e não tem tendências psicopatas (pessoas normais); 2. Amantes ciumentos sem tendências psicopatas (também pessoas normais); 3. Cúmplices de assassinos: personalidade distorcida e com problemas anti-sociais; 4. Matou em auto-defesa, mas provocou a vítima de forma extrema; 5. Pessoas desesperadas com traumas que matam parentes abusivos ou outras pessoas para sustentar vícios. Sem tendências psicopatas e mostram remorso genuíno; 6. Pessoas impetuosas que matam em acessos de fúria, sem tendências psicopatas; 7. Narcisista psicótico, não-psicopata, que mata as pessoas próximas por um motivo (seja lá qual for); 8. Pessoas que matam em acessos de fúria; 9. Amantes ciumentos psicopatas; 10. Matadores de pessoas que estavam “em seu caminho” ou testemunhas. Ou seja, egocêntricos, mas não psicopatas; 11. Psicopatas assassinos de pessoas “em seu caminho”; 12. Psicopatas megalomaníacos que mataram quando ameaçados; 13. Pessoas com problemas de personalidades cheios de ódio em crise; 14. Psicopatas egoístas que montam esquemas; 15. Psicopatas à sangue frio ou assassinos múltiplos; 16. Psicopatas cometendo vários atos criminosos; 17. Assassinos sexualmente pervertidos, torturadores-matadores (o estupro é o principal motivo, não a tortura); 18. Torturadores-matadores onde o principal motivo é o assassinato; 19. Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação de vítimas (tortura), intimidação e estupro (sem assassinato); 20. Torturadores-matadores onde a tortura é o principal motivo, mas em personalidades psicóticas; 21. Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um assassinato; 22. Psicopatas que torturam, onde a tortura é o principal motivo (e matam). Coleção: Os monstros da minha casa Criança vítima de Bullying Criança vítima de abuso sexual Contato: Núcleo de Avaliação Psicológica e Investigações em Saúde: smb.uftm@gmail.com www.sabrinabarroso.webnode.com Lista de vídeos utilizados na apresentação Ormie_the_Pig_Wants_a_Cookie (as vezes utilizado) ESTUPRADOR DISSE QUE VÍTIMA DE 9 ANOS ERA COMO UMA FILHA PARA ELE - MS URGENTE BAND (as vezes utilizado) O Maior Picareta do Brasil - Marcelo Nascimento da Rocha – YouTube (as vezes utilizado) Pastor é Preso - Pedofilia - Tubarão - SC - Unisul Tv – 2011 (as vezes utilizado) Pedófilo é preso no Guamá (as vezes utilizado) Pedrinho Matador (Completo) September 11th Video Tribute (as vezes utilizado) TED BUNDY - MENTES DIABÓLICAS #9 Tem gente que enfia cada coisa... Furico li furico la!!! TESTE DE PERCEPO LEGENDADO (as vezes utilizado) Torre de celular Um dia de furia Hamburger - YouTube Referências Almeida, R. M. M., Pasa, G. G., & Scheffer, M. (2009). Álcool e violência em homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 252-260. Alvarez, F. V., & Gussi, E H. B. (2005). A imputabilidade dos serial killers. Intertem@s, 9(9), s/p. Amendola, M. F. Mesa: “Laudos, Pareceres Psicológicos e a Participação do Assistente Técnico”. Texto apresentado no 7º Encontro de Psicólogos Jurídicos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Serviço de Apoio aos Psicólogos do Corregedoria Geral de Justiça, novembro de 2006. Disponível em www.canalpsi.psc.br/artigos/artigo09.htm. Acessado segunda-feira, 17 de Março de 114. Associação de Psicquiatria Americana (2014). DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. São Paulo, Artmed. Androvandi, C. Serafini, A. J., Trentini, C. M., &Coelho, E. (2007). Imputabilidade penal, capacidade cognitiva e instrumentos de medida psicológica. Revista Psicologia em Foco, 1(1), 49-62. Brandimiller, P. A. (1996). Perícia judicial em acidentes e doenças do trabalho. São Paulo: SENAC. 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