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envolve o tronco Função protetora Isolando a parte viva do caule da ação nociva do meio ambiente . Calor Predadores Camadas de uma árvore - Casca É um tecido complexo, heterogêneo , composto por uma porção fisiologicamente ativa, próxima ao câmbio e uma porção protetora externa, formada por células mortas (ritidoma) Camadas de uma árvore - Floema Floema: Situa-se próximo a casca É uma fina camada de células Condução de nutrientes nas plantas vasculares FUNÇÕES DA CASCA • Aspectos fisiológicos e ecológicos – Proteção mecânica, – Cicatrização – Proteção térmica – Proteção contra desidratação – Proteção contra intensidade luminosa Camadas de uma árvore - Casca A casca em algumas espécies chega a medir considerável espessura (até mais de 20 cm em Sequoia sempervirens) e constitui-se de excelente proteção natural. APLICAÇÕES DA CASCA • Aspectos taxonômicos - Identificação de espécies APLICAÇÕES DA CASCA • Aspectos econômicos • Cortiça – Quercus suber (sobreiro) APLICAÇÕES DA CASCA APLICAÇÕES DA CASCA • Cortiça – Brasil – Corticeira (Erythrina crista-galli) – Corticeira-do-campo (Pithecolobium incuriale Benth) – Barbatimão (Stryphnodendron barbatimão) – Araticum-do-campo (Anona coriacea) – Pau-santo (Kielmeyera coriacea) APLICAÇÕES DA CASCA Aspectos econômicos • Taninos: destacam-se: • Acácia Negra (Acacia mearnsii); • Quebracho (Schinopsis balansae); • Angico (Anadenantherae Piptadenia spp) • Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) • Eucalyptus: astringens, wandoo, grandis, saligna e urophylla, dentre outras. APLICAÇÕES DA CASCA Aspectos econômicos • Látex; APLICAÇÕES DA CASCA Aspectos econômicos • Condimentos canela • Enchimento adesivo • Energia • Ração • Fármacos – Salgueiro (Salix alba) CASCA EXTERNA • Textura externa da superfície padrões característicos; tronco com periderme alada textura escamosa esfoliante CASCA EXTERNA textura lisa, variegada e esfoliante textura fissurada e presença de epífitas vasculares CASCA EXTERNA Periderme de textura rendilhada e esfoliante Periderme de textura escamosa e esfoliante CASCA EXTERNA periderme espessa tronco com cicatrizes foliares CASCA EXTERNA Tronco com lenticelas visíveis Camadas de uma árvore – Câmbio Constitui-se de uma camada delgada de células entre o floema e o xilema onde ocorre a divisão celular no tronco. O câmbio é o responsável pelo crescimento em diâmetro das árvores, originando as células do xilema e do floema. São células amplamente vacuolizadas; Localiza ‐se entre o xilema e o floema; Função: gerar novos elementos celulares; Somente visível ao microscópio; Permanece ativo durante toda a vida do vegetal; É responsável pela formação dos tecidos secundários; Sua atividade é sensivelmente afetada pelas condições climáticas Camadas de uma árvore – Medula Contém substâncias escuras não fibrosas Baixa densidade Armazenar substâncias nutritivas Seu papel é especialmente importante nas plantas mais jovens Participa na condução ascendente de líquidos Susceptível ao ataque de microorganismos xilófagos Tamanho, forma e cor muito variáveis. Camadas de uma árvore – Medula Camadas de uma árvore – Medula www.treedictionary.com Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno O caule de uma planta jovem é constituído inteiramente de células vivas ou funcionais, responsáveis pela condução da seiva bruta Atividades vitais associadas com o armazenamento de substâncias nutritivas Até essa fase da formação do vegetal diz-se que seu caule é constituído só de alburno.só de alburno. Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno A partir de determinado período de tempo, ocorre a morte do protoplasma das células centrais do caule, dando origem à formação do cerne. Deste modo, as células da parte mais interna do alburno, com a perda da atividade fisiológica, vão se transformando em novas camadas de cerne. 60 Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno A transformação do alburno em cerne é acompanhada formação de várias substâncias orgânicas conhecidas por extrativos. Em algumas angiospermas pode ocorrer a formação de tilose (ou tilos) nos vasos. 61 Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno Alburno: Lenho que, nas árvores vivas, contém células “vivas” e materiais de reserva. Cerne: As partes interiores da madeira ou lenho que nas plantas em crescimento cessaram de conduzir seiva e que não contém células vivas nem materiais de reserva, os quais foram removidos ou transformados em substâncias cernificantes, geralmente de cor mais escura que o alburno Fonte: GLÓRIA & GUERREiRO, 2003 62 Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno A proporção de cerne e alburno varia dentro da própria árvore, além de outros fatores, depende da espécie, idade, sítio, solo e clima. As principais diferenças entre o cerne e o alburno são: - O cerne apresenta cor mais escura; - O cerne apresenta menor teor de umidade; - O cerne é mais resistente e mais impermeável. Fonte: GLÓRIA & GUERREiRO, 2003 Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno Cerne: • Mais extrativos • Menor permeabilidade (tilose nas folhosas) • Maior dificuldade de impregnação Camadas de uma árvore – Cerne e Alburno Cerne apresenta durabilidade natural mais alta e massa específica ligeiramente superior. Este último fato torna as propriedades mecânicas do cerne um tanto superior às do alburno. Crescer e Desenvolver Resultado de um longo processo evolutivo Desenvolvimento de dois mecanismos que possibilitaram as plantas aumentar a sua altura e aumentar o diâmetro do caule Crescer X Desenvolver Crescer e desenvolver são processos diferentes Crescer está relacionado a características quantitativas: Ganho de peso Incremento em altura ou volume Aumento do número de células. Desenvolver-se relaciona-se à diferenciação Estrutura e morfogênese Ordem sequencial, em que cada somente ocorre após o término de uma fase precedente Altura: meristema apical (ápice do tronco e galhos) Diâmetro: meristema cambial (produz casca e madeira) Crescimento da Árvore O crescimento das árvores é devido à presença de tecidos designados meristemas (do grego meristos = divisível), dotados de capacidade de produzir novas células. Crescimento Apical (Crescimento primário) GLÓRIA & GUERREiRO - Seta grossa: gema apical - Seta fina: gemas auxiliares O meristema apical, que é o responsável pelo crescimento em altura, representa uma porção ínfima da árvore e localiza-se no ápice do tronco e ramos. Crescimento Apical A – Promeristema B – Medula C – Câmbio PANSHING & ZEEUW Por meio de sucessivas