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P R O F ª H A Y A N N A A R R U D A TIPOS E SERVIÇOS DE UAN (UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO) O SETOR DE ALIMENTAÇÃO COLETIVA COMPREENDE SEIS MACROSSEGMENTOS: • ALIMENTAÇÃO EM EMPRESAS: indústria, comércio e serviço; • ALIMENTAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE OU REFEIÇÕES DIETOTERÁPICAS: hospitais e spas; • CATERING DE BORDO: refeições servidas em aviões, navios, trens, plataformas, marítimas, e outros; • ALIMENTAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: creches, ensino infantil e universidades; • ALIMENTAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: Exercito, Marinha, Aeronáutica e policiais militares; • ALIMENTAÇÃO COMERCIAL: restaurantes, bares, fast-foods, hotéis, buffets, resorts. CLASSIFICAÇÃO DE UAN • Pequeno Porte: Até 500 refeições por dia; • Médio Porte: 501 a 2000 refeições por dia; • Grande Porte: 2.001 a 10.000 refeições por dia; • Extraporte: Acima de 10.000 refeições por dia. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO • Centralizada acontece quando as refeições são produzidas para serem consumidas próximas as área de preparação. • Decentralizada acontece quando as refeições são produzidas para serem consumidas distantes da área de preparação. FORMAÇÃO GEOMÉTRICA DA COZINHA A conformação ideal da cozinha é a retangular UMA ADEQUADA ESTRUTURA FÍSICA CONTRIBUI DIRETAMENTE PARA ATINGIR DIVERSOS BENEFÍCIOS EM UMA UAN, TAIS COMO: • Garantir a execução de cardápios diversificados e voltados para as necessidades dos clientes; • Garantir a produção de refeições dentro dos padrões de qualidade sanitária; • Permitir a implementação e utilização das boas práticas; • Garantir conforto, redução de agravos à saúde e satisfação dos clientes e funcionários. O PLANEJAMENTO PODE EVITAR FATORES NEGATIVOS, TAIS COMO: • Limitação no planejamento de cardápio por falta de equipamentos; • Equipamentos ociosos, utilizados de forma inadequada ou mal localizados; • Interrupções e cruzamentos no fluxo de operações; • Fatores de ambiência inadequados; • Ocorrência de longas finas, por falta de preparações, Falhas no dimensionamento e na localização da distribuição; • Aumento de custos. CATERINGS AÉREOS As Comissarias ou Caterings Aéreos são empresas que preparam refeições para as companhias aéreas. O tipo de serviço é decentralizado e são responsáveis por adaptar a produção da cozinha industrial às peculiaridades do mundo da aviação. • Na aviação a alimentação recebe atenção especial, afinal qualquer problema de intoxicação alimentar nos voos pode se tornar uma séria situação de emergência; • Os cuidados na elaboração das refeições de bordo iniciam na escolha dos fornecedores, que passam por uma auditoria antes de serem contratados. CATERINGS AÉREOS ESCOLHA DE FORNECEDORES As mercadorias passam por rigorosos controles desde o seu recebimento passando por controle de temperatura, vistoria das condições de embalagem, características organolépticas. Caso algum produto esteja fora dos padrões estabelecidos é feito um rastreamento e observado se há necessidade de novas auditorias. COZINHAS • Para eliminar contaminação cruzada, as cozinhas dos catering aéreo adotam o padrão de planta linear para o fluxo de produção. O processo de produção segue os passos do Programa APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO EM COZINHAS RECEPÇÃO DE MERCADORIAS –> ARMAZENAMENTO SECO e FRIO –> PRÉ- PREPARO DE VEGETAIS –> PRÉ PREPARO DE CARNES –> COZINHA FRIA –> COZINHA QUENTE –> PADARIA E CONFEITARIA –> MONTAGEM DE BANDEJAS –> CÂMARA FRIA PARA trolleys –> HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS –> EXPEDIÇÃO –> TRIAGEM –> ÁREA DE LIXO CUIDADOS COM O LIXO • O lixo também recebe tratamento especial. Todas as sobras de comida e embalagens são compactadas e, posteriormente, incineradas. Como as aeronaves circulam nas mais diversas partes do mundo, pode haver risco de contágio de doenças existentes em alguma localidade e a incineração o procedimento utilizado para evitar este tipo de contaminação. CUIDADOS COM O LIXO • Se um avião faz escala em vários aeroportos, em cada um deles é retirado todo o resto de comida, além das refeições e lanches que não foram servidos e substituído por produtos novos. HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS • Os trolleys, carrinhos térmicos utilizados para conservar e distribuir alguns alimentos durante o voo, passam por um rigoroso processo de higienização quando chegam às comissarias, assim como utensílios de louça e metal. DISTRIBUIÇÕES DE REFEIÇÕES • Ao contrário de uma cozinha de empresa onde existe um número fixo de refeições com pequenas alterações, o número de refeições varia diariamente. Normalmente, o número de passageiros que irá embarcar em um voo é passado com 48 horas de antecedência à comissária. VALIDADE DAS REFEIÇÕES • Adotam um código utilizando uma cor para cada dia da semana, já que o alimento tem validade de um dia. • Toda alimentação que passa por cocção é colocada em blast chillers, câmaras que resfriam rapidamente evitando que o produto permaneça muito tempo em zonas de temperaturas com risco de contaminação. • As refeições preparadas no primeiro turno são consumidas no vôo noturno e, do segundo turno, nos vôos da manhã seguinte PRODUÇÃO DE LANCHES E REFEIÇÕES • Os lanches frios, frutas, sobremesas são montados em bandejas e colocados nos trolleys, que conservam os produtos nas condições térmicas adequadas que não pode ultrapassar 15º C, nos padrões nacionais. • Algumas companhias aéreas internacionais estabelecem outros padrões que podem variar de 5º a 12º C. • As refeições quentes são colocadas nos inserts, recipientes que conservam a temperatura durante o transporte e, ao chegarem à aeronave, são conectados aos fornos das galleys (cozinha do avião) que serão acionados no momento adequado. ALIMENTOS EVITADOS • Alguns devido à fermentação – como os grãos em geral e os legumes como brócolis e repolho. Outros, pelas possíveis e comuns alergias – como pimentas, camarões e carne de porco; • Alimentos de difícil digestão ou que possam causar algum tipo de mal estar; • Algumas companhias, como a TAM, tomam cuidados até mesmo com itens como azeitona, que nos aviões da empresa só podem ser usadas sem caroço para evitar incidentes. LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO EM SOLO • Uma aenovave fica em terra, em média 50 minutos, e durante esse tempo uma equipe de pista realiza o monitoramento dos caminhões que fazem abastecimento de combustível, manutenção, retirada do lixo, limpeza, suprimento de alimentos, entre outros serviços. REFEIÇÕES ESPECIAIS • Alguns viajantes necessitam de comidas especiais, por motivos religiosos ou problemas de saúde. • Nesses casos, as empresas preparam pratos diferenciados desde que seja comunicado com antecedência. • O mais comum são os pedidos de refeições para diabéticos, o Kosher, por motivos religiosos ou os pratos lights para controle de colesterol. • Alimentos com baixo teor de proteína para pessoas com enfermidades renais e hepáticas, ou também com baixo teor de purina para pessoas que tem taxa de ácido úrico elevada. COZINHAS HOSPITALARES Para dimensionar os ser viços de alimentação de hospitais, leva-se em consideração o n° de leitos e n° refeições/dia A área disponível par a o Lactário deve sercalculada considerando: 0,30 m2 / berço ou leito pediátrico – MEZZOMO OBRIGADA!
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