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NBR 14096 - 1998 Viaturas de combate a incêndio

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Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 14096MAIO 1998
Viaturas de combate a incêndio
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Chassi e componentes veiculares
6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos agrega-
dos
7 Tanque d’água
8 Carroçaria, compartimentos e acomodação de
mangueiras
9 Equipamentos acessórios para viaturas de combate a
incêndio
10 Sistemas auxiliares
11 Informações de ensaio e condições de entrega
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros)
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para
o projeto, construção e desempenho de viaturas de com-
bate a incêndio.
1.2 Esta Norma se aplica às viaturas novas para combate
a incêndio urbano com bombeamento e apoio às ope-
rações associadas aos Corpos de Bombeiros públicos e
privados. Esta viatura consiste em um veículo equipado
com bomba de combate a incêndio, tanque d’água, man-
gueiras e equipamentos. O veículo ainda pode ser equi-
pado com uma torre d’água opcional.
1.3 Esta Norma se aplica também como subsídio para
uma especificação técnica de aquisição e recebimento
de viatura de combate a incêndio. Os contratantes podem
avaliar suas necessidades individuais e o propósito de
uso da viatura, usando os requisitos básicos desta Norma
para elaborar uma especificação completa e atender às
condições operacionais locais.
1.4 Esta Norma não se aplica às viaturas de salvamento
e resgate.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
Palavras-chave: Viatura de combate a incêndio. Extinção de
incêndio. Incêndio
37 páginas
Origem: Projeto 24:302.07-001:1997
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.07 - Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a Incêndio
NBR 14096 - Pumper fire apparatus
Descriptors: Pumper fire apparatus. Fire extinction. Fire
Esta Norma foi baseada na NFPA 1901:1991
Válida a partir de 29.06.1998
2 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
NBR 5667:1980 - Hidrantes urbanos de incêndio -
Especificação
ANSI/UL 92:1988 - Standard for Fire Extinguisher and
Booster Hose
ANSI B 40.1:1985 - Gauges-Pressure Indicating Dial
Type-Elastic Element
ASNT SNT-TC-1A:1988 - Recommended Practice
ASTM B647:1984 - Test Method for Indentation
Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Webster
Hardness Gauge
ASTM B 648:1984 - Test Method for Indentation
Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Barcol
Impressor
ASTM E 6:1989 - Standard Definitions of Terms
Relating to Methods of Mechanical Testing
ASTM E 10:1984 - Test Method for Brinell Hardness
of Metallic Materials
ASTM E 18:1989 - Test Methods for Rockwell
Hardness and Rockwell Superficial Hardness of
Metallic Materials
ASTM E 92:1987 - Test Method for Vickers Hardness
of Metallic Materials
ASTM E 114:1990 - Practice for Ultrasonic Pulse-
Echo Straight-Beam Examination by the Contact
Method
ASTM E 165:1983 - Practice for Liquid Penetrant
Inspection Method
ASTM E 268:1989 - Definitions of Terms Relating to
Electromagnetic Testing
ASTM E 269:1988 - Definitions of Terms Relating to
Magnetic Particle Examination
ASTM E 270:1990 - Definitions of Terms Relating to
Liquid Penetrant Inpection
ASTM E 500:1986 - Standard Terminology Relating
to Ultrasonic Examination
ASTM E 569:1985 - Practice for Acoustic Emission
Monitoring of Structures During Controlled Stimulation
ASTM E 586:1988 - Standard Definitions of Terms
Relating to Gamma and X-Radiography
ASTM E 610:1989 - Definitions of Terms Relating to
Acoustic Emission
ASTM E 650:1985 - Guide for Mounting Piezoelectric
Acoustic Emission Sensors
ASTM E 709:1985 - Practice for Magnetic Particle
Examination
ASTM E 797:1990 - Standard Practice for Measuring
Thickness by Manual Ultrasonic Pulse-Echo Contact
Method.
ASTM E 1004:1984 - Test Method for Electromagnetic
Measurements of Electrical Conductivity
ASTM E 1032:1985 - Method for Radiographic
Examination of Weldments
AWS D1.1:1990 - Structural Welding Code - Steel.
AWS D1.2:1983 - Structural Welding Code -
Aluminum
NEMA WD 6:1988 - Dimensional Requirements for
Wiring Devices
NFPA 70:1990 - National Electrical Code
NFPA 1914:1988 - Standard for Testing Fire
Department Aerial Devices
NFPA 1931:1989 - Standard on Design of and Design
Verification Tests for Fire Department Ground Ladders
NFPA 1961:1987 - Standard for Fire Hose
SAE J348:1968 - Standard for Wheel Chocks
SAE J541:1989 - Voltage Drop for Starting Motor
Circuits
SAE J551:1985 - Performance Levels and Methods
of Measurement of Electromagnetic Radiation from
Vehicles and Devices (30-1000 MHZ)
SAE J595:1983 - Flashing Warning Lamps for
Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J683:1985 - Tire Chain Clearance-Trucks,
Buses, and Combinations of Vehicles
SAE J845:1990 - 360 Degree Warning Lamp for
Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J994:1985 - Alarm-Backup-Electric-
Performance, Test, and Application
SAE J1128:1988, Low Tension Primary Cable
SAE J1292:1981, Automobile, Truck, Truck-Tractor,
Trailer, and Motor Coach Wiring
SAE J1318:1986, Gaseous Discharge Warning Lamp
for Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J1849:1989 - Emergency Vehicle Sirens
NBR 14096:1998 3Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
49 CFR 178C - Specifications for Cylinders.
49 CFR 393.94(c) - Test Procedure for Vehicle Interior
Noise Leve
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições.
3.1 AB; autobomba: Viatura equipada com bomba de
combate a incêndio, com capacidade mínima de
2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura e
com acomodação para transporte de material.
3.2 ABE; autobomba de escada: Viatura equipada com
escada elevatória, bomba de combate a incêndio, aco-
modação para transporte de material, tubulação para torre
d’água e cabina única para acomodação de no mínimo
cinco tripulantes.
3.3 ABP; autobomba de plataforma: Viatura equipada
com plataforma elevatória, bomba de combate a incêndio,
acomodação para transporte de material, tubulação para
torre d’água e cabina única para acomodação de no
mínimo cinco tripulantes.
3.4 ABQ; autobomba química: Viatura equipada com
bomba de combate a incêndio, agente extintor específico,
acomodação para transporte de material, com ou sem
tubulação para torre d’água e cabina única para aco-
modação de no mínimo cinco tripulantes.
3.5 ABS; autobomba de salvamento: Viatura equipada
com bomba de combate a incêndioou motobomba,
tanque com capacidade mínima de 800 L e máxima de
2 000 L de água, acomodação para transporte de material
de combate a incêndio, material de salvamento e cabina
para acomodação de cinco tripulantes.
3.6 ABT; autobomba de tanque: Viatura equipada com
bomba de combate a incêndio, com capacidade mínima
de 2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura,
tanque com capacidade de até 6 000 L de água, acomo-
dação para transporte de material e cabina única para
acomodação de no mínimo cinco tripulantes.
3.7 ACA; autocomando de área: Viatura equipada com
material de exploração, com ou sem bomba de combate
a incêndio e com ou sem tanque de água.
3.8 aceitação: Aquela que ocorre quando a autoridade
contratante concorda com o fornecedor que os termos
das condições do contrato foram atendidas.
3.9 admissão da bomba: Bocal de entrada da bomba de
combate a incêndio.
3.10 admissão do tanque: Bocal de abastecimento do
tanque.
3.11 AE; auto-escada: Viatura equipada com escada
elevatória, acomodação para transporte de material, com
ou sem tubulação para torre d’água.
3.12 AG; autoguincho: Viatura equipada com material
de guindagem e arrastamento.
3.13 AI; auto-iluminação: Viatura equipada com material
de iluminação com ou sem gerador.
3.14 alarme de ré: Dispositivo de alarme sonoro, com in-
tensidade mínima de 97dB, projetado para advertir que a
viatura está engatada em marcha ré.
3.15 alcance conveniente: Possibilidade do operador
manipular controles e comandos a partir da posição de
dirigir, sem afastar-se do encosto de seu assento e sem
perda de contato visual com a pista.
3.16 ângulo de entrada: Ângulo medido entre o plano do
piso e a linha que parte do ponto frontal de contato no
piso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal da
viatura, adiante do eixo dianteiro.
3.17 ângulo de saída: Ângulo medido entre o plano do
piso e a linha que parte do ponto mais a ré em contato
com o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima proje-
ção da viatura, atrás do eixo traseiro.
3.18 AP; autoplataforma: Viatura equipada com plata-
forma elevatória, acomodação para transporte de mate-
rial, com ou sem tubulação para torre d’água.
3.19 APP; autoprodutos perigosos: Viatura equipada
com material especializado para atuação em ocorrências
envolvendo produtos perigosos.
3.20 aprovado: Aceitação pela autoridade competente
ou contratante.
NOTA - A ABNT não aprova, inspeciona ou certifica qualquer
instalação, procedimento, equipamento ou material. Também não
aprova ou avalia laboratórios de ensaio. A autoridade competente
deve basear a aceitação das instalações, procedimentos, equi-
pamentos ou materiais no atendimento às Normas pertinentes.
3.21 AQ; autoquímico: Viatura equipada com sistema de
combate a incêndio e agente extintor específico, com
acomodação para transporte de material.
3.22 AS; auto-salvamento: Viatura equipada com
material para atuação em salvamento terrestre, aéreo e
aquático e cabina única para acomodação de no mínimo
cinco tripulantes.
3.23 ASE; auto-salvamento especial: Viatura equipada
com material especializado para atuação em salvamento
terrestre, aéreo, aquático e torre de iluminação.
3.24 ATB; autotanque de bomba: Viatura equipada com
tanque de capacidade superior a 6 000 L de água, bomba
de combate a incêndio ou motobomba e acomodação
para transporte de material.
3.25 ATR; autotanque de reboque: Viatura composta por
veículo trator e semi-reboque, tanque de água com ca-
pacidade mínima de 18 000 L e acomodação para ma-
terial, com ou sem motobomba.
4 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
3.26 autoridade competente: Autoridade, organização,
divisão, seção ou indivíduo, responsável pela aprovação
de um equipamento, instalação ou procedimento.
3.27 bomba auxiliar: Bomba d’água montada na viatura
de forma a permitir seu uso portátil e usada indepen-
dentemente ou em conjunto com a bomba de combate a
incêndio.
3.28 bomba de combate a incêndio: Bomba d’água, cen-
trífuga permanentemente montada na viatura com
capacidade nominal mínima de 2 839 LPM (750 GPM) a
1 035 kP a (150 psi) de pressão líquida na bomba e usada
para combate a incêndio.
3.29 cabina única de tripulantes: Compartimento de mo-
torista e passageiros de uma viatura de combate a in-
cêndio, que proporciona total fechamento com portas e
fechaduras, teto, piso e quatro lados.
3.30 capacidade de elevação dinâmica por sucção;
capacidade de escorvamento: Soma das perdas de
carga resultantes da elevação vertical e atrito resultantes
do fluxo de água passando por ralos de entrada, tubu-
lação, mangueiras e demais componentes hidráulicos,
expressa em quilopascals (milímetros de mercúrio).
3.31 carga por eixo: Valor especificado da capacidade
de carga de um sistema de eixo simples medido na inter-
face do pneu com o piso.
3.32 chassi: Veículo autopropelido com ou sem cabina,
construído de longarinas principais e com equipamento
que permita seu deslocamento em vias de rolamento.
3.33 circuitos de baixa voltagem; equipamentos ou
sistemas: Designação usada nesta Norma que descreve
o sistema elétrico padrão de 12 V ou 24 V, C.C., usado
para partida do veículo e para alimentar luzes, sirenes,
rádios e outros acessórios veiculares.
3.34 circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas:
Designação usada nesta Norma que descreve os
sistemas elétricos e seus componentes para 110 V ou
220 V.
3.35 compartimento externo fechado: Área confinada
de seis lados com fechadura e portas de acesso pro-
jetadas para a guarda de materiais e protegê-los contra a
intempérie.
3.36 contratado: Pessoa ou empresa responsável pelo
cumprimento do contrato. O contratado pode não ser
necessariamente o fabricante da viatura ou de qualquer
parte dela, porém é responsável pelo fornecimento,
entrega e aceitação da unidade completa.
3.37 contratante: Pessoa, empresa ou entidade respon-
sável pela aquisição do bem.
3.38 defeito: Descontinuidade ou falha de funcionamento
de um componente, que interfere no desempenho ou na
confiabilidade para o qual esse componente foi projetado.
3.39 ensaio de aceitação: Ensaio executado por inte-
resse do contratante no momento da entrega para
determinar o atendimento às especificações desta Norma.
3.40 equipamentos certificados: Equipamentos ou
materiais com selo de inspeção, etiquetas, símbolos, ou
outras marcas de identificação de uma organização acei-
tável pela autoridade competente e relativa à avaliação
do produto. Estes equipamentos estão sujeitos a inspeção
periódica e requerem a etiquetagem de quem o fabricante
indicar como órgão normalizador.
3.41 expedição: Bocal de saída das bombas de combate
a incêndio.
3.42 fabricante: Pessoa(s), companhia, empresa, socie-
dade ou outra organização responsável pela aquisição
de matéria-prima ou componentes para construção e/ou
montagem de um produto final.
3.43 fatores de conversão: Unidades de medida usadas
nesta Norma que seguem os padrões do sistema métrico
conhecido como sistema internacional de unidades. Vi-
sando facilitar o relacionamento com medidas estran-
geiras, a tabela 1 fornece fatores de conversão para as
unidades mais utilizadas.
Tabela 1 - Fatores de conversão
Litro por minuto = 0,264 galões por minuto
Quilopascal = 0,145 libras por polegada quadrada
Bar = 14,50 libras por polegada quadrada
Centímetro = 0,032 pés
Centímetro = 0,393 polegadas
Quilopascal = 0,295 polegadas de mercúrio
Bar = 29,41 polegadas de mercúrio
Centímetros 0,155 polegadas quadradas
quadrados =
Quilômetros 0,621 milhas por hora
por hora =
Quilograma = 2,20 libras
Quilowatt = 1,34 cavalos vapor
Graus Celsius = 9/5 (°F - 32)
3.44 galões: Galões norte-americanos equivalentes a
3,78 L.
3.45 gerador fixo: Fonte elétrica acionada mecanica-
mente, com potência mínima de 7 kW, e permanentemente
fixa na viatura.
3.46 geradorportátil: Fonte elétrica acionada meca-
nicamente, com potência menor que 7 kW, operada em
locais distantes da viatura. O dispositivo possui um painel
de distribuição com tomadas e proteção de sobrecarga.
3.47 GPM: Galões por minuto.
3.46 kPa: Pressão em quilopascal.
3.49 linha pré-conectada: Linha de mangueira destinada
a ataque rápido, que está sempre conectada a uma expe-
dição da bomba de combate a incêndio e que pode ser
ativada através de uma das válvulas da expedição.
3.50 listados: Equipamentos ou materiais incluídos em
uma lista, publicada por uma organização aceitável pela
autoridade competente e relativa à avaliação do produto
e que mantém uma inspeção periódica da elaboração
dos equipamentos ou materiais listados. Esta listagem
estabelece que o equipamento ou material atende deter-
minada norma.
NBR 14096:1998 5Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
3.51 LPM: Litros por minuto.
3.52 luzes de intersecção: Luzes de emergência e ad-
vertência, intermitentes e localizadas o mais baixo e mais
dianteiro possível, fixadas na lateral de uma viatura de
emergência e projetadas para proporcionar uma prévia
advertência quando a viatura se aproxima de uma
intersecção. Essas luzes emitem o máximo de iluminação
em um plano perpendicular à lateral da viatura.
3.53 mangote: Tubo flexível de diâmetro igual ou superior
a 63 mm, capaz de resistir a pressão de vácuo compatível
com a tabela 2.
3.54 mangotinho: Tubo flexível de diâmetro inferior a
38 mm, não sujeito a dobras e dimensionado para uma
pressão de trabalho compatível com a bomba de incêndio.
3.55 manômetro composto; manovacuômetro: Instru-
mento de medição de pressão positiva e negativa, con-
jugando escalas de vácuo de 0 a 101,6 kPa (30 pol Hg) e
escalas positivas de zero ao máximo.
3.56 peso bruto total, PBT: Peso da viatura mais a carga
e/ou tripulantes.
3.57 peso bruto total combinado; PBTC: Valor do peso
total do veículo trator mais o seu reboque.
3.58 peso máximo no eixo dianteiro; PMED: Valor espe-
cificado como capacidade máxima sobre o eixo dianteiro,
medido na interface do pneu com o piso.
3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET: Valor espe-
cificado como capacidade máxima sobre o eixo traseiro,
medido na interface do pneu com o piso.
3.60 pode: Termo usado para definir o uso permissivo ou
um método alternativo a um requisito específico.
3.61 posição do operador da bomba: Área em uma
viatura que contém manômetros, controles e outros ins-
trumentos instalados principalmente para operação e
controle da bomba.
3.62 pressão líquida da bomba: Soma de pressão de
saída e da elevação dinâmica de sucção, convertidas em
quilopascals, quando bombeando de um tanque, ou a
diferença entre a pressão de saída e a pressão de ad-
missão, quando bombeando de um hidrante ou outra fonte
de água sob pressão positiva.
3.63 psi: Libras por polegada quadrada.
3.64 psig: Pressão manométrica por polegada quadrada
(pressão acima da atmosférica).
3.65 PTO: Tomada de força.
3.66 Roscas para mangote: Rosca para mangueiras ou
mangotes cujas dimensões de rosca para conexões
interna e externa atendem à NBR 5667.
3.67 RPM: Rotações por minuto.
3.68 sirene elétrica; sirene eletromecânica: Dispositivo
de advertência sonora que produz o som através de um
motor elétrico que aciona um disco giratório aletado. So-
mente é produzido um tipo de advertência sonora, porém
o nível pode ser variado de acordo com a velocidade do
motor.
3.69 sirene eletrônica: Dispositivo de advertência sonora
que produz o som eletronicamente, através de ampli-
ficadores e alto-falantes eletromagnéticos. Vários tipos
de sons podem ser produzidos tais como: contínuos, inter-
mitentes ou simulação de buzinas a ar.
3.70 válvula de alívio na entrada: Válvula de alívio
conectada à admissão da bomba e projetada para drenar
automaticamente a água para o ambiente, com a finali-
dade de diminuir o excesso de pressão.
3.71 viatura: Conjunto de equipamentos, acessórios e
construções utilizado para a conversão de um veículo
original de fábrica em “viatura de combate a incêndio”.
3.72 viaturas de combate a incêndio: Veículos de
emergência equipados com bomba de combate a incên-
dio, destinados ao uso dos Corpos de Bombeiros públi-
cos e privados, para prevenção, controle e extinção de
incêndios.
4 Requisitos gerais
4.1 Responsabilidade do contratante
É responsabilidade do contratante especificar os detalhes
da viatura, seus requisitos de desempenho, o número
máximo de tripulantes, mangueiras, escadas ou equipa-
mentos necessários para serem transportados na viatura
e que excedam o número requerido nesta Norma.
4.2 Responsabilidade do contratado
4.2.1 A proposta deve ser acompanhada por uma des-
crição detalhada da viatura, com relação dos equipa-
mentos a serem fornecidos e outros detalhes de cons-
trução e desempenho que a viatura deve atender, in-
cluindo-se, mas não limitando-se a: PBT, PBTC, PMED,
PMET, relação peso/potência, distância entre eixos, di-
mensões principais, relação de eixo de transmissão e
desenho técnico-dimensional. A finalidade dessas espe-
cificações do fornecedor é definir o que o contratado pre-
tende fornecer e entregar ao contratante.
4.2.2 O contratado deve fornecer no momento da entrega
pelo menos duas cópias de um manual completo de ope-
ração e manutenção com cobertura completa da viatura
conforme entregue e aceita, incluindo-se, mas não limi-
tando-se a: chassi, bomba, diagramas elétricos, mapas
de lubrificação e equipamentos de combate a incêndio
entregues junto com a viatura.
4.2.3 A responsabilidade pela viatura, materiais e equi-
pamentos fornecidos deve permanecer com o fornecedor
até que sejam aceitos pelo contratante.
4.2.4 Um representante indicado e qualificado pelo forne-
cedor deve instruir pessoal especificado do contratante
nas operações de cuidados de operação e manutenção
da viatura e seus equipamentos entregues.
6 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
4.2.5 Quando forem necessárias ferramentas especiais
para aplicação e manutenção rotineira de qualquer com-
ponente da viatura, estas devem ser fornecidas pelo con-
tratado junto com a viatura.
4.2.6 A viatura deve ser construída levando-se em consi-
deração a natureza e a distribuição da carga a ser trans-
portada e as características gerais do serviço ao qual a
viatura está sujeita quando colocada em operação. Todos
os componentes da viatura devem ser suficientemente
resistentes para atender ao serviço sob carga máxima.
A viatura deve ser projetada de forma que seus vários
componentes sejam facilmente acessíveis para lubrifica-
ção, inspeção, ajustes e reparos. Detalhes menores de
construção e materiais que não foram especificados de-
vem ser deixados a critério do contratado, que é o único
responsável pelo projeto e construção de todos os de-
talhes.
4.2.7 A viatura deve estar em conformidade com as leis
federais, estaduais e municipais aplicáveis a veículos mo-
torizados.
4.3 Desempenho do veículo
4.3.1 A viatura deve atender aos requisitos desta Norma,
considerando operações em até 610 m de altitude acima
do nível do mar e rampas de até 10%.
4.3.2 Quando a viatura for operar em altitudes superiores
a 610 m acima do nível do mar, o contratante deve espe-
cificar a máxima altitude na qual este desempenho é
exigido. O contratado deve assegurar que a viatura atende
a todos os requisitos desta Norma, na máxima altitude
especificada.
4.3.3 Quando a viatura for operar em rampas que excedam
10%, o contratante deve especificar a rampa máxima em
que este desempenho é exigido.
4.3.4 A viatura, quando totalmente equipada e carregada
conforme 5.1, deve ser capaz do seguinte desempenho
em boas condições de pista, seca e em nível (exceto
para a alínea d)), em boas condições:
a) a partir do repouso, a viatura deve atingir uma
velocidade real de 56 km/hem 25 s;
b) a partir de uma velocidade uniforme de 24 km/h, a
viatura deve acelerar para uma velocidade real de
56 km/h em 30 s; isso deve ser atingido sem mudança
de marcha;
c) a viatura deve atingir pelo menos a velocidade
máxima de 80 km/h; e
d) a viatura deve ser capaz de manter uma velocidade
de pelo menos 32 km/h em qualquer rampa de subida
até e incluindo 10%.
5 Chassi e componentes veiculares
5.1 Capacidade de carga
A PBT, PBTC, PMED e PMET do chassi devem ser ade-
quadas para suportar a viatura totalmente equipada, in-
cluindo-se tanques completos de água ou outros tanques,
o conjunto de mangueiras, o peso da tripulação sem
equipamento, as escadas móveis e uma combinação
adicional de equipamentos e acessórios até o limite de
908 kg. É responsabilidade do contratante informar ao
contratado os pesos dos equipamentos que serão colo-
cados quando estes ultrapassarem o valor de 908 kg
especificado nesta Norma.
5.1.1 O peso da tripulação sem equipamento deve ser
calculado como 90 kg por tripulante, multiplicado pelo
número máximo a ser transportado pela viatura, conforme
especificado em 5.1.
5.1.2 O fornecedor deve emitir um certificado final de fa-
bricação com PBT, PBTC, PMED e PMET em uma placa
permanentemente fixada à viatura.
5.2 Motor e projeto do sistema de motorização
5.2.1 O motor de propulsão fornecido deve ser alimentado
pelo combustível definido pelo contratante.
5.2.1.1 Deve ser instalado um controlador de velocidade
do motor (RPM) de forma a limitar a velocidade máxima
estabelecida pelo fabricante do motor, sob todas as con-
dições de operações.
5.2.1.2 Devem ser instalados alarmes audíveis e visíveis
da posição do motorista, que alertem altas temperaturas
do motor e baixa pressão do óleo do motor.
5.2.1.3 Não são permitidos sistemas com desligamento
automático do motor.
5.2.1.4 A instalação do conjunto motor e transmissão deve
atender às recomendações de instalação do fabricante
do motor e da transmissão, de acordo com a aplicação
pretendida.
5.2.2 Sistema de refrigeração e arrefecimento
5.2.2.1 O sistema de refrigeração e arrefecimento do motor
deve ser adequado para manter a temperatura do motor
de forma a não exceder a máxima temperatura especifi-
cada pelo fabricante, para todas as condições de opera-
ção da viatura (ver também 6.2.5).
5.2.2.2 Quando forem instaladas válvulas automáticas
para radiadores, deve estar previsto dispositivo que re-
torne estas válvulas para a posição aberta em caso de fa-
lha do controle automático. Se isto não for possível, devem
ser fornecidos controles manuais.
5.2.2.3 Devem ser instaladas válvulas de drenagem ade-
quadas e de fácil acesso no ponto mais baixo do sistema
de resfriamento e em tantos pontos quantos forem neces-
sários para a total remoção do líquido de arrefecimento
do sistema. O projeto das válvulas de drenagem deve
impedir que elas se abram acidentalmente devido à
vibração.
5.2.2.4 O radiador deve ser montado de forma a prevenir
o surgimento de vazamentos causados por torção ou
estrangulamentos quando a viatura tiver que trabalhar
em piso desnivelado. As colméias devem ser compatíveis
com as soluções comerciais anticongelantes.
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5.2.3 Sistema de lubrificação
5.2.3.1 O motor deve possuir um elemento filtrante de óleo,
descartável, do tipo aprovado pelo fabricante do motor.
5.2.3.2 O bocal de abastecimento do óleo lubrificante
deve ser suficientemente grande e localizado de forma a
facilitar o acesso.
5.2.3.3 O fornecedor deve afixar na cabina do motorista
uma placa permanente, especificando a quantidade e o
tipo dos seguintes fluidos usados na viatura:
a) óleo lubrificante;
b) mistura de arrefecimento;
c) fluido da transmissão do veículo;
d) fluido lubrificante de transmissão da caixa de
transferência da bomba;
e) fluido da bomba de escorva, quando existir; e
f) fluido lubrificante do eixo de transmissão.
5.2.4 Combustível e sistema de ar
5.2.4.1 Motores diesel
5.2.4.1.1 Deve ser fornecido filtro de ar tipo seco. As res-
trições da tomada de ar não podem exceder as reco-
mendações do fabricante do motor. A tomada de ar deve
estar protegida contra entrada de água e resíduos de
queima.
5.2.4.1.2 O sistema de alimentação do diesel deve ser do
tipo injetor, fornecido pelo fabricante do motor, e deve ser
dimensionado para desenvolver a potência nominal. O
fornecedor deve assegurar que as linhas de alimentação
de combustível e seus filtros estão de acordo com as
recomendações do fabricante do motor.
5.2.4.1.3 Quando for instalado um sistema elétrico de
escorva para combustível, suas válvulas e tubulações
devem ser identificadas de forma que somente possam
ser operadas para escorvar o sistema de alimentação do
combustível. Quando o sistema não for para ser operado
intencionalmente, ele deve ser isolado do sistema normal
de combustível e tornar-se inoperante.
5.2.4.2 Motores a gasolina e a álcool
5.2.4.2.1 Deve ser fornecido um filtro de ar do tipo seco ou
banho de óleo. As restrições da tomada de ar não devem
exceder as recomendações do fabricante do motor. A
tomada de ar deve estar protegida contra entrada de água
e resíduos de queima.
5.2.4.2.2 As linhas de combustível ou filtros e malhas que
atendem às recomendações do fabricante do motor de-
vem ser do tipo desmontável para manutenção e colo-
cadas de forma a permitir fácil acesso. Quando forem
instaladas duas ou mais linhas de combustível, devem
ser fornecidas bombas de combustíveis separadas, ope-
rando em paralelo com válvulas e dispositivos de filtragem
compatíveis. As linhas de combustível devem ser loca-
lizadas ou protegidas de forma a não estarem sujeitas a
calor excessivo proveniente de qualquer componente do
sistema de escapamento do veículo. As linhas de com-
bustível devem ser protegidas contra danos mecânicos.
Válvulas e drenos compatíveis devem ser instalados.
Quando existir(em) carburador(es) do motor, deve(m) ser
do tipo auto-ajustável, exceto quanto à marcha lenta, e
deve(m) ser dimensionado(s) para atingir a potência no-
minal. Deve(m) estar localizado(s) de forma a não estar
sujeito(s) a bolsões de vapor ou calor excessivo. Quando
forem fornecidos carburadores, deve também ser forne-
cido afogador manual ou automático. O sistema de alimen-
tação de combustível deve incluir uma bomba elétrica de
combustível localizada próxima ou adjacente ao tanque
de combustível.
5.2.5 Sistema de escape
A tubulação de escape de gases deve estar localizada
de forma a não expor nenhuma parte da viatura ou equi-
pamento a calor excessivo. O tubo da expedição do es-
cape deve estar afastado da posição do operador da
bomba e devem ser fornecidos dispositivos silenciadores.
A pressão de retorno do escape não pode exceder os
limites especificados pelo fabricante do motor. Onde partes
do sistema de escape forem expostas, e que possam cau-
sar risco ao pessoal de operação, devem ser instalados
protetores.
5.2.6 Acessibilidade para manutenção
A viatura deve ser projetada de forma que toda manu-
tenção diária recomendada possa ser executada facil-
mente pelo operador, sem a necessidade de ferramentas
manuais. Os componentes da viatura que interferirem com
o reparo ou remoção de outros componentes maiores
devem ser montados com fixadores (parafusos com
cabeça, porcas, etc.), de forma que estes componentes
possam ser removidos e instalados com ferramentas ma-
nuais normais. Estes componentes não podem estar sol-
dados ou fixados de nenhuma forma permanente no lugar.
5.3 Sistema elétrico da viatura e seus dispositivos
5.3.1 Generalidades
5.3.1.1 Todos os componentes elétricos, tais como alter-
nador, motor de partida, fiação de ignição, distribuidor ou
bobina de ignição, devem ser resistentes a umidade e
protegidos contra calor excessivo.
5.3.1.2 A interferência/supressãoeletromagnética deve
obedecer ao limite estabelecido pela SAE J 551.
5.3.1.3 Toda a fiação do circuito elétrico de alimentação
fornecido e instalado pelo fabricante da viatura deve ser
por condutores em liga de cobre com bitola suficiente
para conduzir 125% da corrente máxima de proteção do
circuito. A isolação deve estar de acordo com as
SAE J 1128, tipo SXL ou GXL, e conectada à SAE J 1292,
para as devidas cargas nos potenciais empregados. A
queda de tensão em toda a fiação desde a fonte de ener-
gia até o dispositivo usado não deve exceder 10%. As
capas de revestimento dos condutores devem ser retar-
dantes à chama até 143°C e resistentes a umidade. Todas
as conexões serão executadas com conectores ou ter-
minais mecanicamente fixos aos condutores. A fiação
deve ser totalmente fixada em seu local e devidamente
protegida contra calor, óleo e danos físicos. A fiação deve
ser codificada por cores ou por impressão com código de
função no circuito, em toda a extensão de cada condutor.
8 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
5.3.1.4 Os circuitos devem ser fornecidos com dispositivos
de proteção contra sobrecorrente, de capacidade ade-
quada para baixa tensão. Estes dispositivos devem ser
facilmente acessíveis e protegidos contra calor excessivo,
danos físicos e respingos de água. Interruptores, relés,
terminais e conectores devem estar dimensionados para
uma corrente contínua de 125% da máxima corrente de
proteção do circuito.
5.3.2 Fonte de energia
5.3.2.1 O alternador deve ter uma capacidade mínima a
frio de 130 A, 12 V ou 24 V. Este deve ter capacidade sufi-
ciente para fornecer uma carga elétrica contínua conforme
especificado pelo fabricante da viatura, a uma temperatura
ambiente de 93°C (sob o capuz do motor), fornecido com
regulagem totalmente automática. Este deve suprir o
mínimo de 60°C a 93°C com o motor em marcha lenta.
5.3.2.2 No painel de instrumentos deve haver um voltí-
metro, além dos demais instrumentos originais do chassi.
5.3.2.3 Se houver instalação de gerador elétrico com linha
de 110 V ou 220 V, sua instalação deve obedecer ao
estabelecido em 10.2.
5.3.3 Baterias
5.3.3.1 As baterias devem ser do tipo alto ciclo. Estas
devem estar seguramente montadas e adequadamente
protegidas contra danos físicos e vibração, respingos de
água e calor do motor e do escapamento. Quando for ins-
talada em compartimento fechado, esta deve ter venti-
lação adequada contra o excesso de calor e gases ex-
plosivos. As baterias devem ser facilmente acessíveis
para exame e ensaios de manutenção. Se a bateria for
localizada no compartimento do motor ou adjacente aos
componentes do escape, deve ser providenciada pro-
teção térmica.
5.3.3.2 Deve ser fornecido um condicionador ou carre-
gador de bordo para baterias e/ou uma entrada polarizada
para recarga das baterias. Quando for instalado um con-
dicionador ou carregador de bordo, o circuito de potência
associado deve obedecer a 10.2.
5.3.3.3 Deve ser fornecido um interruptor mestre entre
o(s) solenóide(s) da partida e o circuito de carga elétrica,
com as baterias conectadas diretamente ao(s) sole-
nóide(s) da partida. O alternador deve estar conectado
diretamente às baterias através de um amperímetro
“shunt”, se este for instalado, e não através do interruptor
geral. Deve ser fornecida uma luz-piloto na cor verde,
indicativa de bateria ligada e que seja visível da posição
do motorista.
5.3.3.4 A capacidade da bateria e dos circuitos, incluindo-
se a chave de partida, seu circuito e conexões devem
atender ou exceder as recomendações mínimas do fa-
bricante do motor. A capacidade mínima do sistema de
baterias deve ser de 1 000 A de partida a frio.
5.3.4 Dispositivo de partida
Deve ser fornecido um dispositivo de partida elétrica para
o motor. Suas características devem ser tais que, quando
operando sob carga máxima, a queda de tensão nos
condutores esteja de acordo com a SAE J 541.
5.3.5 Luzes e dispositivo de avisos
5.3.5.1 Cada viatura deve possuir uma ou mais luzes
giratórias, oscilantes ou intermitentes, visíveis por 360°
no plano horizontal e montadas sobre o teto da cabina,
no plano mais alto possível. Adicionalmente deve ser ins-
talado à frente do veículo, sob o nível do pára-brisas, um
par de luzes intermitentes, oscilantes ou rotativas e outro
par similar fixado à traseira do veículo, voltado para trás.
Também deve ser colocada entre a roda dianteira e a
frente do veículo uma luz de intersecção em cada lado.
As cores das luzes de emergência devem ser especifi-
cadas pelo contratante. Todas as luzes de advertência
solicitadas devem ser de acordo com a SAE Classe 1,
conforme definido na SAE J 595, J 845 e J 1318, para os
tipos de aplicação das luzes. Todas luzes de advertência
devem estar listadas pela AAMVA - American Association
of Motor Vehicle Administrators (Associação Norte-Ame-
ricana dos Administradores de Veículos Automotores) ou
seu equivalente nacional.
5.3.5.2 Deve ser instalado um interruptor geral das luzes
de advertência.
5.3.5.3 Deve ser instalado um equipamento sonoro de
advertência na forma de pelo menos uma buzina
automobilística de tráfego e uma sirene elétrica, eletrônica
ou eletropneumática. A sirene deve ter potência mínima
de 100 W e atender aos requisitos da SAE J 1849 e de-
ve constar na lista corrente da AAMVA. Os controles de
operação da sirene devem estar colocados ao alcance
dos tripulantes alojados tanto nos assentos dianteiro,
direito e esquerdo. Outros dispositivos de sinalização,
tais como sirenes, sinos, buzinas a ar, cigarras ou luzes,
podem ser colocados, quando solicitado pelo contratante.
5.3.5.4 Quando forem instalados buzinas a ar, sirenes(s)
elétrica(s) e alto-falante(s) de sirene eletrônica, estes
devem ser montados o mais baixo e o mais a frente pos-
sível da viatura. Nenhum equipamento sonoro deve ser
montado sob o teto da viatura.
5.3.5.5 Devem ser montadas na parte traseira da viatura
duas luzes articuladas transparentes (claras), com um
mínimo de 50 W para iluminação da área de trabalho na
traseira e nos compartimentos das mangueiras.
5.3.5.6 A viatura deve possuir iluminação suficiente no
compartimento da tripulação, painel de operação da
bomba, compartimento do motor e cada compartimento
de ferramentas e equipamentos, assim como áreas de
trabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptores
convenientemente localizados. As luzes devem ser mon-
tadas de forma a evitar sua quebra acidental.
5.3.5.7 No campo visual do motorista, deve ser instalada
uma luz intermitente ou rotativa que se iluminará auto-
maticamente sempre que se abrir qualquer porta do com-
partimento de passageiros ou de equipamentos.
5.3.5.8 Deve ser instalado um alarme de ré elétrico ou
eletrônico que atenda ao tipo D (87 dB) conforme
SAE J 994.
NBR 14096:1998 9Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
5.3.5.9 Os equipamentos devem ser montados de forma
que não interfiram com as luzes traseiras, de freio ou
direcionais. Nas viaturas com comprimento superior a
10 m, deve ser montada uma luz de mudança de direção
na altura da linha dos pára-lamas e aproximadamente
na metade de seu comprimento.
5.4 Componentes veiculares
5.4.1 Sistema de freio
5.4.1.1 Os freios de serviço e de estacionamento devem
possuir sistemas independentes e separados. Todos os
freios devem ser facilmente acessíveis para manutenção
e regulagem.
5.4.1.2 Quando usado o sistema de freio a ar, este deve
incluir:
a) um dreno automático de umidade;
b) um secador de ar;
c) uma válvula de proteção de pressão mínima para
prevenir o uso de ar do sistema, por buzinas a ar ou
outros acessórios a ar, quando a pressão cair abaixo
de 552 kPa (80 psi);
d) um dispositivo que permita uma rápida elevação
da pressão no reservatório de ar, de forma a permitir
o deslocamento da viatura em no máximo 30 s da
partida domotor, considerando-se o sistema de ar
de forma que a viatura não sofra arrasto de freio e
esteja em condições de operação, considerando-se
o sistema de ar completamente descarregado. Em
chassi que não possa ser equipado com o sistema
de recarga rápida do sistema de freio a ar, deve ser
previsto um compressor elétrico automático a bordo
com uma tomada elétrica externa automaticamente
ejetável ou um engate para a linha de ar comprimido
do posto de bombeiros, para manter uma pressão
total operacional quando o veículo não estiver em
operação.
5.4.1.3 Os freios de estacionamento devem controlar as
rodas traseiras ou todas as rodas e devem ser do tipo
positivo, de atuação mecânica. Os freios de estacio-
namento devem ter a capacidade de suportar a viatura
parada, totalmente carregada, em um declive de pelo
menos 20%. Não devem ser aceitos dispositivos de reten-
ção de pressão aplicados pelos freios hidráulicos de
serviço nem o uso de colocação da alavanca da trans-
missão automática em park (estacionado) ou engatado
para câmbio mecânico, como substituto do sistema
separado do freio de estacionamento.
5.4.1.4 O desempenho dos freios deve atender aos regu-
lamentos aplicáveis, incluindo-se todas as exigências
estaduais e federais para a classe de veículo que esteja
em vigência na data da aquisição. Os freios de serviço
devem ser capazes de trazer o veículo carregado a uma
parada total de uma velocidade inicial de 32 km/h, em
uma distância não superior a 10,7 m, medida sobre a pis-
ta nivelada, livre de materiais soltos, óleo ou graxas.
5.4.1.5 O contratante pode especificar freio motor para
sua viatura.
5.4.2 Suspensão e rodas
5.4.2.1 Cada pneu e aro da viatura não deve estar sujeito
a carga superior àquela recomendada pelos fabricantes
de pneus e aros. O aferimento a esta determinação deve
ser feito através da pesagem da carga suportada pelos
pneus em cada eixo, incluindo-se todas as cargas móveis
que integram a viatura em serviço.
5.4.2.2 Eixos e qualquer outro componente, exceto rodas
e pneus, devem deixar uma distância livre do piso de
pelo menos 203 mm.
5.4.2.3 Deve ser mantido um ângulo de entrada e de saí-
da de pelo menos 20° na dianteira e na traseira da viatura,
considerando-se totalmente carregada, conforme indi-
cado em 5.1.
5.4.2.4 Pára-lamas e protetores devem ser enrijecidos e
firmemente fixados. Deve ser previsto espaço para a colo-
cação de correntes nos pneus, de acordo com a
SAE J 683.
5.4.2.5 O mecanismo de direção deve ser capaz de es-
terçar as rodas dianteiras em um ângulo de pelo menos
30° para ambos os lados em eixos frontais não tracio-
nados e 28° para eixos tracionados. O mecanismo da
direção deve ser servo-assistido (hidráulico).
5.4.3 Embreagem
Deve-se dar preferência à transmissão automática. Se
for solicitada a transmissão mecânica pelo contratante,
esta deve prever a mudança de marcha e a embreagem
através de operação precisa e suave em todas as
condições de serviços.
5.4.4 Tanque de combustível
5.4.4.1 O tanque de combustível deve conter pelo menos
190 L. A capacidade deve ser suficiente para permitir a
operação da viatura por no mínimo 2 h com a bomba na
sua capacidade nominal de vazão e pressão. O bocal de
abastecimento do tanque deve estar identificado de forma
visível quanto ao combustível utilizado.
5.4.4.2 Quando a capacidade do tanque for até 190 L,
deve ser fornecido um único tanque. O indicador de com-
bustível dever ser capaz de indicar o nível de combustível
contido no tanque em qualquer momento.
5.4.4.3 A tubulação de abastecimento do tanque deve
estar montada de forma protegida contra danos mecâ-
nicos durante o uso normal da viatura. O tanque e a tubu-
lação de abastecimento também devem estar protegidos
contra o calor do escape do motor ou outras fontes de
ignição. O tanque deve estar colocado de forma a ser fa-
cilmente removível para reparos. Deve ser prevista uma
forma de drenagem do tanque sem a sua remoção.
5.4.5.5 Chassi
5.4.5.1 Devem ser colocados na estrutura do chassi
ganchos ou olhais de ancoragem dianteiro e traseiro para
permitir o reboque (não levantamento) da viatura sem
causar danos.
10 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
5.4.5.2 Deve ser previsto um pára-choque para serviço
pesado na dianteira do chassi, devidamente reforçado e
fixo à estrutura do chassi.
5.4.6 Compartimento do motorista e tripulação
5.4.6.1 Deve ser previsto um compartimento do motorista
totalmente fechado com capacidade para não menos que
dois tripulantes sentados.
5.4.6.2 O número máximo de seis tripulantes a serem
transportados pela viatura deve ser especificado pelo con-
tratante (ver 4.1). O fabricante deve prover assentos com
cintos de segurança de qualidade aprovada pela Norma
vigente e para o total de tripulantes especificados. Deve
ser previsto um aviso, localizado em uma área visível ao
motorista, informando o número de tripulantes para qual
a viatura foi projetada.
5.4.6.3 Em qualquer localização do assento, o nível
máximo de ruído deve ser de 90 dB sem a operação de
qualquer dispositivo de advertência, medido conforme o
procedimento de ensaio definido no título 49 CFR - Code
of Federal Regulations (Código de Regulamentos Fede-
rais), parágrafo 393.94 (c), exceto que o ensaio seja
realizado com a viatura movimentando-se a uma velo-
cidade constante de 72 km/h em nível, sobre superfície
dura e estrada lisa.
5.4.6.4 Todas as maçanetas interiores do compartimento
do motorista e tripulação devem ser projetadas e insta-
ladas para proteção contra aberturas acidentais ou im-
previstas.
5.4.6.5 O vão livre sobre o topo do assento deve ser no
mínimo de 940 mm, medido do assento até o teto com o
assento comprimido de 25 mm. Cada espaçamento dos
assentos deve ter um mínimo de 560 mm no nível do
ombro. Os assentos estofados devem ter um mínimo de
458 mm de largura e 381 mm da frente do estofado até a
face do encosto vertical. O encosto deve ser estofado. O
encosto estofado pode possuir um vão para acomodar
um equipamento de respiração autônoma com suporte.
Onde houver vão no encosto, deve ser fornecido um apoio
de cabeça.
5.4.6.6 Deve ser instalado um aviso que indique “OS
OCUPANTES DEVEM ESTAR SENTADOS E COM OS
CINTOS AFIVELADOS QUANDO A VIATURA ESTIVER
EM MOVIMENTO”. Este aviso deve ser visível de cada
assento. Se existir degrau na traseira da viatura, deve ser
colocado um aviso para prevenção de acidentes, adver-
tindo a tripulação que a permanência em pé no degrau
da viatura em movimento é proibida.
5.4.6.7 Quando forem utilizadas unidades de respiração
autônoma, montadas no compartimento da tripulação,
devem ser previstas fixações mecânicas e positivas para
estas unidades. O sistema de fixação deve ser projetado
de forma a minimizar a possibilidade de ferimentos à tripu-
lação no evento de rápida aceleração ou desaceleração
da viatura.
5.4.6.8 O assento do motorista deve ser facilmente
ajustável e o ajuste deve ter um curso de no mínimo
76 mm da frente para trás.
5.4.6.9 Os seguintes instrumentos e controles devem ser
instalados na cabina do motorista e devem ser claramente
identificáveis e visíveis pelo motorista quando sentado.
Todos os controles e interruptores que devem ser ope-
rados pelo motorista com a viatura em movimento devem
estar ao alcance conveniente do motorista:
a) velocímetro;
b) contagiros;
c) odômetro;
d) horímetro;
e) indicador da pressão do óleo do motor ou instru-
mento;
f) indicador de temperatura do motor;
g) indicador de temperatura da transmissão auto-
mática (se existir);
h) voltímetro;
i) indicador com luz de porta aberta;
j) indicador de pressão do ar do sistema de freio (se
existir);
k) luzes de direção (pisca);
l) luzes dos faróis - interruptor;
m) indicador de luz alta;
n) instrumento medidor do nível de combustível;
o) chave geral de ignição (se for com chave, esta não
deveser removível da cabina);
p) controle do aquecedor ou desembaçador;
q) interruptores de sirenes e luzes de advertência;
r) interruptor geral da carga elétrica;
s) luz indicadora da bateria; e
t) interruptor do limpador de pára-brisas e lavador.
6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos
agregados
6.1 Requisitos de projeto e desempenho
6.1.1 A bomba de incêndio deve ser montada sobre o
chassi da viatura e possuir capacidade mínima de
2 835 LPM (750 GPM). Bombas de maior capacidade
devem possuir capacidades de: 3 780 LPM, 4 725 LPM,
5 670 LPM, 6 615 LPM, 7 560 LPM, 8 505 LPM,
9 450 LPM (1 000 GPM, 1 250 GPM, 1 500 GPM,
1 750 GPM, 2 000 GPM, 2 250 GPM ou 2 500 GPM). Se a
viatura for equipada com uma torre d’água, a capacidade
mínima da bomba deve ser suficiente para proporcionar
os fluxos requeridos em 10.5.3 com uma pressão de
entrada máxima de 138 kPa (20 psi). O acionamento da
bomba de incêndio pode ser realizado pelo motor da
viatura ou através de motor independente.
NBR 14096:1998 11Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
6.1.2 Capacidade do sistema de bombeamento
6.1.2.1 A bomba de incêndio deve atender às relações de
pressão e vazão nas porcentagens a seguir descritas:
- 100% da vazão nominal em 1 035 kPa (150 psi) de
pressão efetiva na bomba;
- 70% da vazão nominal em 1 380 kPa (200 psi) de
pressão efetiva na bomba;
- 50% da vazão nominal em 1 725 kPa (250 psi) de
pressão efetiva na bomba.
6.1.2.2 Quando em seco, a bomba de escorva deve ser
capaz de aspirar e descarregar água em tempo máximo
de 30 s (em série ou paralelo), através de mangote de
6 m de comprimento, com diâmetro e alturas especifi-
cados em 6.1.3.1-a) e tabela 2. Para bombas de
5 670 LPM ou maiores, o tempo de escorva máximo será
de 45 s.
6.1.2.3 O sistema de bombeamento da viatura deve ser
capaz de desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)
por meio de uma bomba de escorva e mantê-lo por um
tempo mínimo de 5 min com perda máxima de 33,9 kPa
(10 pol Hg). Isto deve ser demonstrado com todas as
admissões tamponadas e todas as tampas da expedição
removidas.
6.1.3 Capacidade do sistema de sucção
6.1.3.1 O fabricante da bomba de incêndio deve assegurar
que esta deve ser capaz de bombear 100% da capaci-
dade nominal em 1 035 kPa (150 psi) de pressão efetiva,
a partir da sucção de um reservatório estático, através de
um mangote de 6 m de comprimento, com filtro, sob as
seguintes condições:
a) altitude de até 610 m acima do nível do mar;
b) pressão atmosférica de 101,2 kPa (29,9 pol Hg)
corrigida para o nível do mar;
NOTA - Em uma altitude de 610 m, a pressão atmosférica
equivalente (não corrigida), de 101,2 kPa, ao nível do mar,
é de 94,5 kPa.
c) temperatura da água de 15,6°C;
d) dimensões do mangote e altura de sucção
 conforme a tabela 2;
e) perda de carga no mangote conforme especificado
na tabela 3.
Tabela 2 - Dimensões do mangote e altura de sucção
Capacidade nominal Diâmetro do mangote Número de linhas de sucção Desnível máximo
GPM LPM mm pol m pés
750 2 835 113 4 ½ 1 3 10
1 000 3 780 125 5 1 3 10
1 250 4 725 150 6 1 3 10
1 500 5 670 150 6 1 ou 2 3 10
1 750 6 615 150 6 2 2,4 8
2 000 7 560 150 6 2 1,8 6
2 250 8 505 150 6 2 1,8 6
2 500 9 450 150 6 2 1,8 6
12 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m de mangote, incluindo o filtro
 101,6 mm 113 mm 125 mm 150 mm 2 x 113 mm 2 x 125 mm 2 x 150 mm
m mm m mm m mm m mm m mm m mm m mm
 H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg
2 835 3,45 (0,87) 248,92 2,42 (0,48) 180,34 1,42 106,68 0,57 (0,12) 43,18
1 985 1,66 (0,45) 124,46 1,18 (0,21) 86,36 (0,27) 50,8 0,27 (0,06) 20,32
1 417 0,84 (0,21) 63,5 0,60 (0,12) 45,72 0,69 27,94 0,15 (0,03) 12,7
 (0,15)
0,36
(0,06)
3 780 4,39 (0,84) 317,5 2,54 187,96 1,03 (0,18) 76,20
2 646 2,12 (0,42) 157,48 (0,48) 93,98 0,51 (0,09) 38,1
1 890 1,09 (0,24) 81,28 1,24 48,26 0,27 (0,06) 20,32
 (0,24)
0,63
 (0,12)
4 725 3,93 292,10 1,57 (0,27) 119,38 1,66 (0,36) 124,46
3 307 (0,72) 144,78 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,21) 61,25
2 362 1,96 73,66 0,39 (0,09) 27,94 0,42 (0,09) 29,4
 (0,36)
0,99
 (0,21)
5 670 2,30 (0,42) 170,18 2,42 (0,48) 180,34 1,42 (0,27) 106,68 0,57 (0,12) 43,18
3 969 1,12 (0,21) 83,82 1,18 (0,24) 86,36 0,69 (0,15) 50,8 0,27 (0,09) 20,32
2 835 0,57 (0,12) 43,18 0,60 (0,12) 45,72 0,36 (0,06) 27,94 0,15 (0,03) 12,7
6 615 3,15 (0,54) 236,22 3,33 (0,66) 246,38 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42
4 670 1,51 (0,27) 116,84 1,60 (0,33) 119,38 0,93 (0,21) 68,58 0,36 (0,09) 27,94
3 307 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,18) 63,5 0,48 (0,12) 35,56 0,21 (0,06) 15,24
7 560 4,39 (0,84) 317,5 2,54 (0,48) 187,96 1,03 (0,18) 76,2
5 292 2,12 (0,42) 157,48 1,24 (0,24) 93,98 0,51 (0,09) 38,1
3 780 1,09 (0,24) 81,28 0,63 (0,12) 48,26 0,21 (0,06) 20,32
8 505 3,27 (0,66) 241,3 1,30 (0,24) 96,52
5 953 1,60 (0,33) 119,3 0,66 (0,12) 48,26
4 252 0,84 (0,15) 63,5 0,33 (0,06) 25,4
9 450 3,93 (0,72) 292,10 1,57 (0,27) 119,38
6 615 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42
4 725 0,99 (0,21) 73,66 0,39 (0,09) 27,94
NBR 14096:1998 13Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
6.1.3.2 O fabricante da bomba de incêndio deve certificar
que ela é capaz de bombear sua capacidade nominal a
1 035 kPa de pressão efetiva em qualquer das condições
específicas seguintes, quando estas condições forem
especificadas pelo contratante:
a) altitude maior que 610 m;
b) em desníveis maiores que os relacionados na
tabela 2 e/ou através de mangotes com comprimento
maior que 6 m; e
c) para bombas com capacidade nominal maior ou
igual a 5 670 LPM (1 500 GPM), com sucção por so-
mente um mangote ou através de dois mangotes
fixos a um lado da viatura.
6.2 Requisitos do motor de bombeamento
6.2.1 O fabricante da viatura deve aprovar o uso do motor
em bombeamento estacionário.
6.2.2 O motor deve ser capaz de desempenhar o ensaio
de bombeamento aqui especificado, sem exceder a
rotação máxima regulada do motor, conforme mostrado
em uma curva de ensaio por dinamômetro. A certificação
da curva de potência por dinamômetro deve ser assinada
por técnico responsável do fabricante do motor.
6.2.3 O motor deve ter potência suficiente para que a
bomba atinja sua capacidade nominal à pressão efetiva
da bomba de 1 138 kPa (165 psi).
6.2.4 Quando a viatura for equipada com motobomba,
esta deve obedecer às exigências de 5.2.1.1, 5.2.1.2,
5.2.2, 5.2.3.1, 5.2.3.2 , 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6, 5.3.3 e 5.3.4.
6.2.5 O motor da viatura deve ser capaz de manter a tem-
peratura ideal de trabalho, quando em operação de bom-
beamento estacionário, ou possuir um sistema de refri-
geração auxiliar independente do sistema de refrigera-
ção do motor, equipado com válvulas de expedição
d’água, que circula através do sistema, sem misturar com
o líquidode arrefecimento do motor.
6.2.6 Quando for utilizado um motor em separado para
acionar a bomba, deve ser instalado no painel da viatura
uma luz-piloto na cor amarela, indicadora de motor ligado.
Deve estar rotulada “IGNIÇÃO DO MOTOR DA BOMBA”.
6.3 Requisitos de construção
6.3.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga,
com eixo impulsor em aço inoxidável. O(s) impulsor(es)
deve(m) ser construído(s) em material resistente à oxida-
ção. Em bombas que utilizarem caixa multiplicadora ou
de acionamento, a carcaça da caixa deve ser construída
em material com resistência mínima à tração mecânica
de 41 200 kPa.
6.3.2 A bomba deve ser desenhada e construída para re-
sistir a um ensaio hidrostático de 3 450 kPag (500 psig)
durante 10 min. O fabricante da bomba deve certificar o
ensaio conforme os valores acima.
6.3.3 Quando for fornecida uma bomba auxiliar em com-
binação com a bomba principal e onde as bombas forem
interconectadas de modo que a pressão de uma bomba
possa ser transmitida para outra bomba, devem ser pre-
vistas válvulas de retenção apropriadas, válvulas de ad-
missão de segurança e/ou descarga, relações de engre-
nagens de acionamento de bombas ou outros meios auto-
máticos que previnam a pressurização de cada bomba
além de sua pressão nominal de ensaio.
6.3.4 Todo sistema de escoamento e de tubulação de
admissão, válvulas, registros de escoamento e tubos, fe-
chamento de entrada e saída, excluído o tanque de abas-
tecimento, devem ser dimensionados para uma pressão
de 3 450 kPag (500 psig).
6.4 Conexões de entrada das bombas
6.4.1 A bomba deve possuir introduções em quantidades
compatíveis com as expedições, de diâmetros iguais ou
maiores que o mangote, conforme especificado na ta-
bela 2.
6.4.1.1 As introduções especificadas em 6.4.1 devem ter
rosca macho (padrão NBR 5667).
6.4.1.2 Se os acoplamentos dos mangotes da viatura forem
de diâmetros diferentes (ou tiverem outros meios de co-
nexão) das admissões, devem ser fornecidos adaptadores
adequados em cada admissão.
6.4.2 As admissões devem possuir um ralo removível ou
acessível dentro de cada admissão externa.
6.4.3 Pelo menos uma admissão auxiliar com válvulas
deve ser fornecida, de modo que seja controlada através
do painel de operação da bomba. A válvula e a tubulação
devem ser de um diâmetro mínimo de 63 mm e devem ser
equipadas com rosca macho (padrão NBR 5667).
6.4.3.1 Podem ser fornecidas admissões adicionais em
outros locais da viatura. Estas podem ser de um diâmetro
maior que 63 mm e devem ser equipadas com rosca
macho (padrão NBR 5667).
6.4.3.2 Quando for instalada uma válvula de admissão de
76 mm ou maior, exceto na admissão do tanque para a
bomba, o mecanismo da válvula não deve permitir mu-
dança de posição do elemento de regulagem de fluxo da
válvula de totalmente fechado para totalmente aberto, ou
vice-versa, em menos de 3 s.
6.4.4 Cada válvula de admissão deve ser equipada com
dreno de 19 mm, localizado próximo à admissão para ex-
pulsar a água e o ar de um mangote conectado nela. O
dreno deve ser operado sem que o operador tenha de
posicionar-se sob a viatura.
6.4.5 Todas as admissões devem ser fornecidas com tam-
pões adequados, capazes de resistir a 3 450 kPa. Quando
forem instalados adaptadores para rosca especiais nas
admissões, estes devem possuir tampões apropriados.
14 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
6.4.6 Todos os tampões para admissões ou expedições
devem ser fixados na viatura por cabos ou correntes apro-
priadas.
6.5 Sistema de alívio de pressão na admissão
Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão ajus-
tável nas admissões de 63 mm ou maior. O sistema deve
ser projetado para rearmar automaticamente quando a
pressão excessiva deixar de existir.
6.5.1 O ajuste de pressão deve permitir o controle de
515 kPa a 1 715 kPa.
6.5.2 O contratante deve especificar se o sistema será
regulável no campo durante a operação e, neste caso,
onde está localizado o controle. O fabricante da viatura
deve pré-ajustar o sistema de alívio de admissão em
862 kPa (125 psi).
6.5.3 O local da descarga do excesso de água da bomba
deve ser posicionado distante da posição do operador
da bomba e terminar em uma conexão macho visível ao
operador (rosca padrão NBR 5667). Deve ser afixada
próxima à saída uma placa permanente que indique:
“DESCARGA DO EXCESSO DE PRESSÃO - NÃO
TAMPE”.
6.5.4 Não devem ser permitidas válvulas de fechamento
ou outros meios que impeçam a operação do sistema de
alívio.
6.6 Ligação tanque-bomba
O tanque de água deve ser conectado na admissão da
bomba com uma válvula controlada no painel de ope-
ração.
6.6.1 O conjunto da tubulação e válvula deve ser capaz
de manter um fluxo de água para a bomba em uma pro-
porção de escoamento mínimo de 1 890 LPM (500 GPM).
Este fluxo deve ser mantido enquanto estiver bombeando
um mínimo de 80% da capacidade do tanque.
6.6.2 Devem ser fornecidos meios automáticos na conexão
tanque-bomba que previnam o retorno não intencional
da água do tanque pela tubulação. Deve ser prevista
uma tubulação com válvula que permita o retorno da água
da bomba para o tanque quando todas as expedições
estiverem fechadas.
6.6.3 A ligação tanque-bomba deve ser convenientemente
projetada para prevenir a retenção de ar durante bom-
beamento da água do tanque. Deve ser prevista uma
caixa para decantação de detritos com válvulas de fecho
rápido, com diâmetro mínimo de 51 mm. Deve ainda pos-
suir um ralo construído em material resistente à corrosão,
instalado em local acessível para limpeza.
6.7 Expedições da bomba
6.7.1 Devem ser fornecidas expedições de 63 mm ou
maiores, na quantidade suficiente para permitir a des-
carga de acordo com a capacidade nominal da bomba,
nas vazões indicadas na tabela 4.
Tabela 4 - Vazões das expedições da bomba
Diâmetro interno Vazão de escoamento
 de expedição
mm (pol) LPM (GPM)
63 (2 ½) 945 (250)
76 (3) 1 417 (375)
89 (3 ½) 1 890 (500)
100 (4) 2 362 (625)
113 (4 ½) 2 835 (750)
125 (5) 3 780 (1 000)
150 (6) 5 670 (1 500)
6.7.1.1 Devem ser fornecidas expedições com diâmetro
interno mínimo de 63 mm.
6.7.1.2 Todas as expedições devem ser equipadas com
rosca macho conforme a NBR 5667 e adaptador rosca
fêmea para engate rápido (STORZ) com tampão.
6.7.2 Pode ser instalada uma ou mais expedições de
38 mm ou maior, alimentada por tubulação mínima de
51 mm, com válvula de fechamento rápido para linha de
mangueira pré-conectada. Estas expedições devem estar
localizadas na área destinada ao berço de mangueiras.
6.7.3 Todas as expedições, exceto aquelas das linhas
pré-conectadas, devem ser equipadas com tampões de
fechamentos adequados, capazes de resistir à pressão
de 3 450 kPa (500 psi). Tampões ou fechamentos para
expedições de 89 mm ou menores devem ser afixados
na viatura com correntes ou cabos adequados.
6.7.4 Todas as expedições devem ser equipadas com
válvulas que possam ser abertas e fechadas suavemente
e rapidamente nos fluxos mostrados na tabela 4, na pres-
são da expedição da bomba de 1 724 kPag (250 psig). O
elemento de regulagem do fluxo de cada válvula não
deve mudar sua posição em qualquer condição de ope-
ração que envolva pressões da expedição até a pressão
máxima da bomba. Os meios para prevenir uma mudança
na posição devem ser incorporados no mecanismo de
operação e podem ser de controle manual ou automático.
Cada válvula da expedição de 76 mm ou maior deve
possuir um mecanismo operacional que não permita a
mudança da posição do elemento de regulagem do fluxo
da válvula de totalmente fechado para totalmente aberto,
ou vice-versa, em menos de 3 s.
6.7.5 Todas as expedições de 63 mm ou maiores devem
ser equipadas com drenos de 19 mm ou maior.
6.7.6 Todas as linhas de expedição devem possuir vál-
vulas comandadas do painel de operação da bomba. A
critériodo contratante podem ser fornecidas válvulas se-
cundárias nas linhas de expedição para aplicações es-
peciais.
NBR 14096:1998 15Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
6.7.7 Deve ser fornecida uma tubulação de retorno bomba-
tanque com diâmetro mínimo de 25 mm para tanques de
até 4 000 L. Para tanques com capacidade superior a
4 000 L, o diâmetro da tubulação de retorno deve ser de
51 mm ou maior. Deve ser fornecida uma válvula de fecho
rápido compatível com a tubulação e comandável pelo
painel de operação da bomba.
6.7.8 No painel de operação da bomba não pode haver
expedição com diâmetro maior que 63 mm.
6.8 Dreno da bomba
6.8.1 Deve ser instalada uma válvula de drenagem com
diâmetro mínimo de 19 mm, a fim de possibilitar a dre-
nagem da bomba, tubos e acessórios. Esta válvula deve
ser comandada sem que o operador tenha que posi-
cionar-se sob a viatura.
6.9 Painel de comando da bomba
6.9.1 Deve haver uma área onde se localizem os controles
de operações da bomba, medidores e demais instru-
mentos. Esta área é conhecida como painel de comando
da bomba.
6.9.2 Todos os medidores, expedições, admissões e co-
mandos da bomba devem possuir iluminação adequada.
6.9.3 Todas as identificações devem ser do tipo perma-
nente, resistir aos efeitos de intempéries e ser segura-
mente fixadas.
6.10 Controles da bomba
6.10.1 O sistema de acionamento da bomba deve ser de
fácil e rápido manuseio. A alavanca ou outros dispositivos
devem indicar claramente a posição correta de bombea-
mento.
6.10.1.1 Quando a viatura for equipada com chassi de
transmissão automática, deve ser instalado um sistema
de bloqueio que assegure o engate adequado da bomba,
de forma a permitir uma operação segura, a partir do
painel de comando.
6.10.1.2 Quando a viatura for equipada com transmissão
retardante ou freio motor, estes devem ser automati-
camente desligados para a operação de bombeamento.
6.10.2 O sistema de acionamento da bomba deve pos-
suir um dispositivo de segurança que impeça o desengate
acidental.
6.10.3 Deve haver no berço da alavanca de transmissão,
claramente visível pelo motorista, uma placa indicadora
da posição a ser usada para o acionamento da bomba.
6.10.4 Quando a bomba for acionada através de caixa de
transferência, deve ser colocada na cabina uma luz verde,
que se acenderá toda vez que a bomba for acionada.
Esta deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA
ENGATADA”. Quando o chassi for de transmissão auto-
mática, deve haver uma segunda luz verde, indicadora
na cabina, e outra luz verde, indicadora no painel da
bomba, que se acenderão quando ambos, engate da
bomba e transmissão, estiverem na posição de bombear.
A luz da cabina deve estar etiquetada com os dizeres:
“PRONTO PARA BOMBEAR”. A luz do painel de comando
deve ser posicionada próximo e preferencialmente acima
do controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os
dizeres: “AVISO: NÃO ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”.
A luz verde no painel de comando da bomba não pode
acender quando a bomba estiver ligada e a transmissão
automática estiver em neutro.
6.10.5 Quando o chassi for de transmissão automática e
quando a bomba for acionada por tomada de força frontal
ou tomada de força do volante e usada para bom-
beamento estacionário com a transmissão em neutro, ou
usada para bombear em movimento com a transmissão
em qualquer marcha, as luzes indicadoras da alavanca
de transmissão devem ser fornecidas conforme espe-
cificado a seguir:
a) duas luzes verdes indicadoras na cabina: uma
das luzes deve acender quando o comando da
bomba estiver engatado. Deve ser etiquetada com
os dizeres: “BOMBA ENGATADA”. A segunda luz
deve acender quando o acionamento da bomba
estiver engatado e a transmissão do chassi estiver
em neutro. Deve ser etiquetada com os dizeres:
“PRONTO PARA BOMBEAR”;
b) uma luz verde indicadora e uma vermelha no
painel de comando da bomba: a luz verde deve
acender quando o acionamento da bomba estiver
engatado e a transmissão do chassi estiver em neutro.
A luz verde deve ser posicionada próxima e pre-
ferencialmente acima do controle de aceleração.
Deve ser etiquetada com os dizeres: “AVISO: NÃO
ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”. A luz vermelha
deve acender quando a transmissão do chassi não
estiver em neutro e a chave de ignição ligada deve
ser localizada próximo e preferencialmente acima do
controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os
dizeres: “PERIGO: NÃO ACELERE”.
6.10.6 Quando o chassi for de transmissão mecânica e
quando a bomba for acionada por tomada de força da
transmissão, frontal ou de volante, e usada para bom-
beamento estacionário, deve ser instalada uma luz ver-
de na cabina, indicadora da posição de "bomba enga-
tada". Deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA
ENGATADA”.
6.10.7 Quando forem instaladas bombas centrífugas em
série ou paralelo, o comando das operações paralelo
(volume) e série (pressão) deve ser claramente iden-
tificado. O controle para mudar a bomba da série para
paralelo e vice-versa deve ser operável no painel de
controle da bomba.
6.10.8 Deve ser instalado um mecanismo para controlar a
pressão da expedição da bomba, seja através de uma
válvula automática de alívio ou através de um regulador
de pressão que controle a rotação da bomba. Este dis-
positivo deve ser capaz de regular a pressão entre
620 kPag a 2 070 kPag (90 psig a 300 psig) de pressão
da expedição. Deve também limitar o aumento da pressão
ao máximo de 2 070 kPag (30 psi). A válvula automática
de alívio deve ser equipada com uma luz de cor amarela
16 NBR 14096:1998Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
para indicar quando a válvula estiver aberta. O regulador
de pressão deve ser equipado com uma luz verde que in-
dique sua ativação. Estes mecanismos devem ser con-
troláveis por uma única pessoa no painel de controle da
bomba.
6.10.9 Deve ser instalado um dispositivo de escorva
controlado a partir do painel de controle da bomba. Este
dispositivo deve ser capaz de atender aos requesitos de
6.1.2.2 e desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)
em uma altitude de 610 m. Não é aceita escorva por
arraste de escapamento.
6.10.10 Todos os controles e dispositivos da bomba de-
vem ser construídos em materiais resistentes às intem-
péries e instalados de forma protegida contra danos mecâ-
nicos.
6.11 Comandos do motor
6.11.1 Deve ser fornecido um controle manual de ace-
leração inicial para controlar a rotação do motor. Este
controle deve ser instalado de modo que possa ser co-
mandado no painel de comando da bomba, permitindo o
controle e visibilidade total dos instrumentos, e equipado
com dispositivo de desaceleração rápida em situações
de emergência.
6.11.2 Quando o motor da viatura acionar a bomba através
de uma transmissão mecânica, deve ser previsto um
sistema de segurança que impeça o desengate acidental
da bomba.
6.12 Medidores e instrumentos
6.12.1 Devem ser instalados no painel de comando da
bomba medidores de pressão negativa e positiva, sendo
no mínimo um para admissão e outro para a expedição
da bomba. Se os medidores usados forem redondos,
estes devem ter uma área de visão clara (mostrador) de
no mínimo 100 mm. Se medidores digitais forem usados,
os dígitos devem ser de tamanho mínimo de 16 mm de
altura. A escala de leitura deve ser desde 101,6 kPa
(30 pol Hg), até pelo menos 2 070 kPa (300 psi), mas não
mais que 4 140 kPa (600 psi). A precisão desses instru-
mentos é definida como no mínimo grau 1-A conforme a
ANSI B 40.1. Os manômetros devem estar identificados
como “admissão da bomba” e “expedição da bomba” para,
respectivamente, manômetro de admissão e manômetro
de expedição.
6.12.2 Deve ser instalado em cada expedição um manô-
metro ou fluxômetro com diâmetro mínimo de 38 mm e
identificado com a expedição ao qual está conectado. Se
forem utilizados instrumentos redondos, estes devem
possuir diâmetromínimo de 63 mm (2 ½ pol) conforme a
figura 6 da ANSI B 40.1:1985 com área mínima de
visibilidade de 63 mm. Se for utilizado instrumento digital,
os dígitos devem possuir tamanho mínimo de 16 mm.
Quando utilizados manômetros, estes devem estar
conectados no lado externo da válvula. Manômetros ou
fluxômetros devem estar colocados o mais próximo pos-
sível da válvula que eles controlam. A precisão desses
instrumentos é definida como no mínimo grau B conforme
a ANSI B 40.1.
6.12.3 Todos os manômetros e instrumentos devem ser
montados e fixados de forma a estarem protegidos contra
danos acidentais e vibração excessiva. O mecanismo dos
manômetros analógicos deve estar imerso em líquido,
livre de vibração e para operação contínua em até - 40°C,
sem danos.
6.12.4 Todos os instrumentos devem estar posicionados
de forma a serem facilmente visíveis pelo operador no
painel de comando da bomba.
6.12.5 Devem ser colocadas no painel de operação da
bomba conexões apropriadas para o ensaio de instru-
mentos. Uma deve estar conectada na admissão da
bomba e a outra conectada ao manifolde de expedição
da bomba. Elas devem possuir rosca compatível com o
padrão utilizado nos manômetros, devendo ser identifi-
cadas e protegidas através de plugues.
6.12.6 Devem ser instalado no painel de comando da
bomba um tacômetro à prova de intempérie, para indicar
a velocidade de rotação do motor da bomba.
6.12.7 Devem ser colocados no painel de operação da
bomba medidores para pressão do óleo do motor e tem-
peratura do líquido de arrefecimento do motor, com avisos
audíveis e visuais. Estes instrumentos devem estar agru-
pados em conjunto com o tacômetro.
7 Tanque d’água
7.1 Capacidade do tanque
7.1.1 Deve ser fornecido um tanque ou tanques de água
com uma capacidade combinada nominal não inferior a
1 900 L (500 galões). Deve ser instalada uma placa per-
manente, indicativa da capacidade do tanque.
7.1.2 Deve ser fornecido um indicador de nível de tanque,
localizado no painel de operação da bomba, que indique
o nível ou volume de água no(s) tanque(s). O indicador
deve ser facilmente visível e possuir escala que determine
a quantidade de água remanescente.
7.2 Construção do tanque
7.2.1 Todos os tanques de água devem ser construídos
de material não corrosivo ou de outros materiais que se-
jam protegidos contra corrosão e deterioração.
7.2.2 Todos os tanques de água devem ser construídos e
instalados independentes da carroçaria e dos compar-
timentos, devendo ser equipados com um dispositivo
apropriado para içamento do(s) tanque(s) para fora da
carroçaria.
7.2.3 Devem ser previstas, na parte mais baixa do tanque,
uma ou mais caixas coletoras de resíduos, construídas
de forma a não permitir a passagem desses resíduos
para a entrada da bomba. As dimensões mínimas dessas
caixas devem ser de 200 mm x 200 mm e estas devem
ser equipadas com uma válvula de fecho rápido com pelo
menos 50,8 mm de diâmetro. Quando a conexão tan-
que/bomba for a partir desta caixa, a tomada de água
deve estar localizada pelo menos a 100 mm do fundo da
caixa.
NBR 14096:1998 17Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
7.2.4 Qualquer tanque de água deve ser dotado de no
mínimo um quebra-ondas. Cada tanque de água deve
ter um número suficiente de quebra-ondas, de forma que
a dimensão máxima de quaisquer espaços dentro do tan-
que, seja transversal ou longitudinal, não exceda
1 220 mm e não tenha menos de 584 mm.
7.2.5 Os quebra-ondas devem ser parte estrutural do
tanque, não sendo aceitos fixações por parafusos, rebites
ou similares, e devem possuir aberturas adequadas tanto
na parte inferior como na superior, para permitir o movi-
mento de ar e água entre os espaços, conforme neces-
sário para satisfazer aos requisitos de fluxos especifica-
dos em 6.6.1.
7.3 Conexões do tanque
7.3.1 Deve ser prevista uma abertura superior para
abastecimento de água, com tampa, com área mínima de
12 900 mm2, projetada para evitar derramamento e que
permita o acoplamento de uma ou mais mangueiras de
63 mm (2 ½) com conexão do tipo engate rápido (Storz).
A tampa deve ser etiquetada com os dizeres: “ABAS-
TECIMENTO DE ÁGUA E LIMPEZA”. Deve ainda ser
prevista uma tela (ralo) de fácil remoção.
7.3.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivos para
respiro (ladrão) dos tanques. Os respiros/drenos devem
ter uma abertura de no mínimo 100 mm. O dreno deve ser
projetado de forma que, quando o veículo estiver em
movimento, o excedente da água seja drenado para trás
do último eixo, de forma a não interferir na tração das
rodas.
7.3.3 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-
binados ultrapassar 3 785 L (1 000 galões), devem ser
previstas duas saídas, uma em cada lado, com válvula
de fecho rápido que permita a transferência de água do
tanque para uso externo a uma vazão de 3 785 LPM
(1 000 GPM). O contratante deve indicar o tipo de conexão
desejada.
7.3.4 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-
binados ultrapassar 6 000 L, deve ser prevista uma aber-
tura ou conexão direta ao tanque para abastecimento.
Esta conexão deve permitir uma vazão mínima de
abastecimento de 3 785 LPM (1 000 GPM) de fontes exter-
nas. Essa conexão de abastecimento deve ser dotada de
uma tela removível ou acessível (ralo), com válvula de
fechamento rápido, um cotovelo de 30° de percurso, posi-
cionado para baixo, e uma tampa rosqueada. O contra-
tante deve indicar a localização desejada.
8 Carroçaria, compartimentos e acomodação de
mangueiras
8.1 Carroçaria e compartimentos
8.1.1 Devem ser previstos compartimentos com um mínimo
de 0,85 m3 para acondicionamento de equipamentos.
Estes compartimentos devem ser à prova de intempérie.
8.1.1.1 A compartimentação especificada deve ser venti-
lada, iluminada e ter previsão para drenagem de umi-
dade.
8.1.1.2 Todas as conexões elétricas e fiação dentro do
compartimento devem ser protegidas contra danos mecâ-
nicos que possam ser causados pelos equipamentos
acondicionados no seu interior.
8.1.2 Deve estar previsto um compartimento ou espaço
convenientemente protegido para instalação de equipa-
mentos de rádio e comunicação. O contratante deve
especificar qualquer necessidade especial para equi-
pamentos de comunicação ou sua localização.
8.1.3 Devem ser providenciadas fixações para todas as
ferramentas, equipamentos e outros itens que o contra-
tante especifique como fornecimento na viatura. Os supor-
tes dos equipamentos devem ser firmemente fixados e
projetados de forma que o equipamento permaneça em
seu local sob todas as condições operacionais, devendo,
entretanto, ser rapidamente removível para seu uso. Para
outros equipamentos a serem instalados, porém não ad-
quiridos com a viatura, o contratante deve indicar, durante
o processo de aquisição, na especificação técnica, o tipo
do equipamento e requisitos de montagem a serem soli-
citados ao contratado.
8.1.4 Devem ser previstos degraus, plataformas ou esca-
das seguras, de forma a permitir acesso a todas áreas de
trabalho e de guarda de materiais. A máxima altura de
degraus não deve exceder 450 mm, com exceção ao pri-
meiro degrau a partir do piso. Todos os degraus, plata-
formas e escadas devem suportar uma carga estática de
230 kg, sem deformação, com piso antiderrapante. Todos
os degraus devem possuir área mínima de 22 582 mm2 e
em uma disposição que permita um vão livre de 203 mm
entre a face frontal do degrau e qualquer obstrução. Todas
as plataformas devem possuir uma profundidade mínima
de 203 mm desde a face frontal da plataforma e qualquer
obstrução. Todas as escadas devem possuir pelo menos
178 mm de folga entre o degrau e qualquer corpo de
obstrução.
8.1.5 Devem ser previstos corrimãos de acesso em todas
as entradas para a cabina ou compartimento da tripu-
lação e em qualquer local onde o bombeiro possa ter
necessidade de subir na viatura para acesso aos equi-
pamentos. Corrimãos

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