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A INFANCIA E SUAS LINGUAGENS

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A INFANCIA E SUAS LINGUAGENS
O BRINCAR
	Acadêmicos¹ 
Tutor Externo² 
RESUMO 
Quando falamos em linguagem é muito comum lembramos da linguagem verbal e escrita, as quais são importantes e acabam sendo muito priorizadas por alguns professores e com isso as outras formas de linguagem não são enaltecidas, privando nossas crianças de novas experiências e vivências que ampliem seus conhecimentos. Abordaremos a importância e as possibilidades de trabalhar essas formas de comunicações e expressões como linguagem na educação infantil.
Por isso, seja qual for o tempo e o espaço de comunicação, esta estará sempre em formação intelectual da criança que compreende a infância como uma categoria na estrutura social, sendo as crianças atores sociais sujeitos de direito que constroem culturas.
O conteúdo do presente artigo tem como objetivo apresentar e promover a reflexão sobre o tema: Linguagem do Brincar, jogos, contos de fada, brincadeiras presentes na educação das crianças.
Palavras-chave: brincar;jogar
 
INTRODUÇÃO
É de extrema importância que as crianças brinquem, inclusive no ambiente escolar pois através das brincadeiras a criança se comunica e se expressa, demonstra sua criatividade, se desenvolve, e aprende através da imaginação, aprende a dividir o brinquedo, a esperar sua vez de brincar, coisas importantes para a vida adulta.
O brinquedo é de suma importância para seu aprendizado, por exemplo: Ao brincar com uma boneca a criança está praticando o faz de conta onde a boneca é a filha, a criança é a mãe e age de tal forma como se fosse realidade. Ao analisarmos a maneira que ela brinca com a boneca podemos ver a linguagem que ela manifesta através desta brincadeira. 
 A forma como vai brincar e da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade e, para brincar é preciso que a criança tenha certa independência para escolher quais papéis irá assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujo desenvolvimento depende somente da vontade de quem brinca.
Os brinquedos são os parceiros das crianças seja dando a vida à fantasia ou representando o mundo a sua volta, as crianças conseguem transformar qualquer objeto a sua volta em um brinquedo e diversão. Seja uma bola, um balde, massinhas de modelar, brinquedo reciclado, comidinhas de plástico e até mesmo uma panela. 
O brinquedo simbólico das crianças pode ser entendido como um sistema muito complexo de ‘fala’ através dos gestos que expressam a sua comunicação e indicam os significados dos objetos usados para ela brincar’.
1 Nome dos acadêmicos 	
Rosicleia Rocha / Lisiane Goulart / Ana Paula Escobar Nunes / Gabriela Viera de Almeida
2 Nome do Professor tutor externo 
Andréa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX1043) – Prática do Módulo IV – 13/07/2019
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 ““ Coisa gostosa é brincar! Brinquedos dão alegria: bonecas, pipas, piões, bolas, petecas, balanços, escorregadores.... Os brinquedos podem ser feitos com os mais diferentes materiais: madeira, plástico, metal, pano, papel. “Mas há brinquedos que são feitos com algo que a gente não pode nem tocar e nem pegar: brinquedos que são feitos com palavras”. (ALVES, RUBEM,).
 Brincar de Faz de Conta
Talvez já tenha acontecido de ver uma criança pela primeira vez brincando de “papai e mamãe”, ou de médico com os bichinhos de pelúcia ou de casinha ou até de “trabalhar”, fingindo que está no computador. Se você não passou por isso, com certeza passará, porque a brincadeira de faz de conta é parte da brincadeira de 100% das crianças em uma fase da infância.
Há quatro áreas do desenvolvimento que são estimuladas pelo faz de conta:
Intelectual – desenvolvendo habilidades como resolução de problemas, negociação, criatividade, organização e planejamento, retenção de tradições, costumes e cultura familiares, aplicação de conhecimento na prática e até matemática!
Físico – estímulo de coordenação motora e coordenação espacial.
Social – entendimento dos papeis sociais, visão do seu lugar na família, compartilhar, colocar-se no lugar do outro, cooperação, controle da impulsividade, reconhecer os pontos fortes do outro e lidar com desapontamentos.
Emocional – aumento da autoestima, orgulho próprio, desenvolvimento da sensação de segurança e proteção, desenvolvimento da independência, reconhecimento de sentimentos e de propósitos.
No faz de conta à criança entra em contato com regras e desenvolve a linguagem verbal, pois imaginando a criança se comunica e expressa desejos.
A brincadeira de faz de conta não acontece apenas no tempo livre da criança na escola, mas sim desde o nascimento, marcando sua interação com o mundo e o ingresso no mundo da linguagem.
Aos poucos a criança começa a imitar os gestos dos pais ou de pessoas com as quais mantém um vínculo importante, nessa fase, são comuns também as brincadeiras de ninar bonecas, empurrar carrinhos etc.
O estímulo que as crianças, vivam o faz de conta é essencial para seu desenvolvimento. É comum que as crianças usem esses jogos simbólicos para interpretar e ressignificar o mundo a sua realidade, é através das brincadeiras que elas podem comunicar o que sentem e reproduzir coisas de sua realidade, como sua vivência familiar.
“A criança não brinca de ser criança, mas de vir ser aquilo que era no adulto. Ela sempre brinca de ser adulto, imitando o que aprendeu a conhecer da vida dos grandes”.
 Brincar através dos jogos 
Jogos- Os jogos são uma ferramenta primordial no processo de desenvolvimento da criança e é considerado importante no que se refere à aquisição de conhecimento e desempenho no âmbito escolar, devem ser construídos de atividades permanentes nos espaços da educação infantil, pois por meio deles é possível que a criança trabalhe de forma integral, ou seja, nos aspectos físicos, psicológicos, cognitivos e sociais. É preciso também contemplar os jogos de exercícios, realizados com o próprio corpo, iniciando com movimentos simples e avançando para os mais complexos; os jogos sensoriais, que estimulam as experiências sensoriais e criatividade da criança; os jogos de linguagem, que auxiliam na comunicação (rodas, canções, apresentações faladas); e os jogos de regras. 
Trabalhar com a criança pequena é pensar nas diferentes linguagens... no choro, na birra, nas expressões, no balbucio, nos gestos, no movimento, na arte, na música, no desenho, na escrita, no brincar e em muitas outras... é compreender o que querem dizer os pequenos. 
Cada criança em suas especificidades transforma sua rotina num verdadeiro espaço, num mundo imaginário, querendo sempre transpor o que sente em um emaranhado de fantasias. O criar, o brincar, o sonhar, o estar com o outro, e tantas outras expressões contínuas das crianças esbarram em muitas ideologias do adulto: "agora não pode", "agora não é hora", "este não é um lugar para isto", no entanto elas persistem. Querer que as crianças esqueçam que são crianças, que o seu universo é rodeado de "inocências", é querer que sejam pensantes como adultos, é queimar suas fases, no objetivo de substituir o mundo delas pelo mundo próprio de adultos.
 É necessário como educadores, alguns pontos que são primordiais para nos tornemos alfabetizados nas múltiplas linguagens das crianças, são elas:
- A sensibilidade de ouvir e entender as crianças;
- Momentos de interação em que possamos viver e reviver a criança existente dentro de nós;
- Pedagogicamente sempre avançar para uma educação voltada à infância do que em querer alfabetizar adultocentricamente;
- Transformar o nosso mundo em universo infantil para assim, compreendermos as nossas crianças;
- Entender as cem linguagens das crianças, não podando suas capacidades de ver um mundo mais harmonioso e sem tantas dificuldades;
- Despertar nas crianças a compreensão de suas culturas para que vivenciem a sua infância.
“Kishimoto, 1993 diz que a criança procura o jogo como uma necessidadee não como uma distração”
Brincadeiras no pátio
São tão importantes quanto a sala de aula, pois proporcionam novas descobertas no cotidiano da educação infantil, a cada novo dia e nova atividade, este momento é muito mais do que uma simples diversão, é momento de aprendizados motores, lúdicos e pedagógicos. 
As atividades do pátio estimulam o desenvolvimento de habilidades específicas, exemplo: 
Balanço e gangorra: ensinam a ter noção de tempo, espaço e velocidade. 
Gira-gira: percepção de equilíbrio.
As brincadeiras no pátio, além de permitirem a exploração da natureza, possibilitam que a criança tenha contato com a natureza, sol, areia, pássaros, insetos, árvores e os ruídos externos, ajuda a desenvolver os vínculos sociais, empatia e companheirismo, o convívio com as outras crianças neste tempo livre possibilita a formação de novas amizades, ensina a compartilhar brinquedos, espaço e mais que isso, ensina a brincar em grupo e aceitar as diferenças do outro. 
Existe pesquisas que comprovam os benefícios de deixar a criança brincar ao ar livre, não só para desenvolver as atividades citadas acima como também é uma maneira de fazer a criança exercitar-se para tirá-la da zona de sedentarismo infantil, aquela criança que não sai da frente da televisão ou celular e/ou tablet, essa era tecnológica que cresce cada vez mais. 
“É no brincar, e talvez apenas no brincar a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação (Wennicott, 1975. P.79)”.
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente artigo foi produzido através de fontes bibliográficas, livros nas quais nos forneceram subsídios para uma discussão sobre o papel da linguagem verbal no processo de desenvolvimento da criança. Nesse sentido a análise do processo evolutivo da criança, tendo aporte teórico de Jean Piaget, Donald Woods Winnicott, Tizuco Morchida kishimoto, Rubem Alves, Ribeiro e Souza.
 Apresentamos os conceitos infantis, situando à escola como local indispensável para sistematização desses conceitos.
 
 
 
 
	As fotos foram disponibilizadas pela professora Lisiane Goulart da Escola Anjos da Guarda.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observamos que a criança se desenvolve mais quando ela gosta do que está fazendo e a criança viverá questões desafiadoras maiores no ambiente escolar do que fora dela.
A escola é um local formal, social e destinado ao desenvolvimento da criança.
A ação educativa na escola confere ao professor a responsabilidade de ensinar a criança a adquirir novos conhecimentos. A afirmativa é compreendida a partir da concepção da criança auxiliada por adultos se desenvolvem bem mais seu intelecto.
O primeiro a defender essa concepção foi o estudioso Jean Piaget.
(Luria Apud Facci 2004) a comunicação exige da linguagem falada pela criança uma reorganização de seu pensamento, das suas funções mentais, conduzindo progressivamente a organização psicológica da criança.
A comunicação representa a função primordial da fala, conforme o passo que a criança vai conseguindo emitir sons, ela recebendo mais estímulos sonoros, no caso a fala das pessoas que a cercam.
Dessa forma compreendemos que toda situação exercida pela criança, seja brincando, dançando, cantando, conversando são desencadeados vários processos mentais.
A vida em que a criança deve ser inserida não é a de adulto, mas a que a rodeia no presente.
 
5. CONCLUSÃO
Concluímos que a comunicação desenvolve o intelectual da criança, e o espaço escolar é o ambiente mais adequado para o seu crescimento cognitivo.
O referente trabalho tem a intenção de mostrar a contribuição da comunicação à vida da criança, não só a do cotidiano infantil, mas evidenciar a comunicação sistematizada no espaço escolar, tendo uma análise detalhada do processo da formação do pensamento da criança, pois todo ato de comunicação vem de um ato de pensamento.
Apresentando essa linha de pensamento o papel fundamental da escola para desenvolvimento psicológico da criança, não tem a intenção de ignorar outros espaços de formação de pensamento, pois também são importantes para uma compreensão melhor.
REFERÊNCIA
VIGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
https://www.tempojunto.com › Brincar 03/05/2015
www.artenacreche.org.br/proposal4.html ( 01/06/2019)
https://www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e Pedagogian 02/01/2013
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/a-importancia-do-jogo-e-da-brincadeira-na-educacao-infantil/53362
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-dos-jogos-na-educacao-infantil.htm
http://criancapequenina.blogspot.com/2011/10/crianca-e-suas-linguagens.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/infancia-e-suas-linguagens/25526
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/as-diversas-linguagens-da-crianca.htm
 Jogo e a Educação da Infância/Muito Prazer em Aprender – ALINE Sommerhalder e Fernando Donizete Alves –Editora CRV/2013
http://naescola.eduqa.me/atividades/a-importancia-de-brincar-ao-ar-livre-e-o-que-cada-brincadeira-pode-ensinar-as-crianças/

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