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1 
Instrumental em Periodontia 
INSTRUMENTAL 
e 
INSTRUMENTAÇÃO 
UNIVERSIDADE GUARULHOS 
Profa. Dra. Vanessa Renata Santos 
Odontologia - Periodontia Técnica 
Instrumental em Periodontia 
A BASE HISTÓRICA DA PERIODONTIA 
Idade Média 
  Descreveu a regra para formação 
dos depósitos tartáricos 
  Descreveu a técnica de raspagem de 
dentes com instrumentos 
Abu’l-Qasin (836-1013) - Bagdá 
2010 = 997 ANOS 
Instrumental em Periodontia 
Instrumentar a superfície 
radicular e motivar o paciente 
a realizar o controle de placa 
Um dos objetivos básicos da Periodontia é 
remover o biofilme dental/cálculo que estão 
aderidos ao dente 
REQUISITOS BÁSICOS PARA SER UM 
BOM PERIODONTISTA... 
Instrumental em Periodontia 
Os instrumentos 
periodontais são 
desenhados para 
finalidades específicas, 
como remoção de 
cálculos, alisamento 
radicular, curetagem 
gengival ou remoção de 
tecido doente 
Instrumental em Periodontia 
Requisitos do Instrumental em Periodontia 
  Delicado, confortável, forma adequada 
  Rígido, mas não grosseiro 
  Permitir manipulação sem esforço excessivo 
  Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do 
cabo 
  Número não muito grande 
  Ser afiado com facilidade e rapidez 
Instrumental em Periodontia 
Requisitos do Instrumental em Periodontia 
A principal razão para seleção de um instrumento específico é a sua 
eficiência, entretanto, a facilidade de afiação e esterilização são 
importantes na realização da instrumentação periodontal 
GENCO, GOLDMAN & COHEN, 1990 
  Permitir eficiência na remoção de placa/cálculo e 
preparo da raiz 
  Conforto para o operador 
  Mínima fadiga muscular 
  Ótima sensibilidade tátil 
2 
Instrumental em Periodontia 
Empunhadura do Instrumental 
Instrumental em Periodontia 
-Empunhadura em forma de 
caneta modificada 
-Apoio com o dedo médio e/ou 
anular 
-Possibilita movimentos curtos, 
firmes, de tração, pressão lateral 
-Movimentos controlados e 
sobrepostos 
-Movimentos de alavanca de mão, 
punho e ante-braço 
Empunhadura do Instrumental 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
  Cabo 
  Haste 
  Extremidade Ativa 
CABO HASTE 
EXTREMIDADE ATIVA 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
CABO 
  Variações no tamanho, forma, textura e 
estrutura 
  Devem permitir uma empunhadura firme 
  Cabos finos e grossos 
  Cabos ocos e maciços 
  Cabos lisos e estriados 
Instrumental em Periodontia Instrumental em Periodontia 
Ocos – Instrumento mais leve e proporciona maior sensibilidade 
Finos e/ou Lisos – dificultam a empunhadura e controle do instrumental 
Largos, estriados ou riscados – Mantêm a empunhadura firme 
ajudando a evitar o cansaço muscular e cãimbras 
3 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
HASTE 
  Mais fina que o cabo 
  Localizada entre o cabo e a extremidade ativa 
  Onde incide a maior quantidade de força 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
HASTE 
  Comprimento da haste: 
  Determinado pela extensão da coroa 
  Profundidade da bolsa 
  Região a ser instrumentada 
  Angulação da haste: 
  Permite acesso a determinadas faces 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
EXTREMIDADE ATIVA 
  É a porção que remove o cálculo 
  O desenho da extremidade ativa indica o 
emprego e classificação do instrumento 
  Pontas simples e duplas 
  Extremidades fixas ou substituíveis 
Instrumental em Periodontia 
Características Gerais dos Instrumentos 
Identificação do Instrumento 
Os instrumentos são identificados por uma 
classificação geral e são determinados pela 
sua utilização 
Exemplo: Cureta de Gracey 5-6 
Instrumental em Periodontia 
Identificação dos Instrumentos Periodontais 
  Nome da Escola 
Columbia 
  Nome dos Projetistas 
William 
Gracey 
Mc Call 
Goldman Fox 
Pádua Lima 
  Número: identificação específica 
Instrumental em Periodontia 
Classificação dos Instrumentos Periodontais 
  Instrumentos Exploradores (sondas) 
  Instrumentos para Raspagem 
  Curetas 
  Foices 
  Enxadas, Cinzéis e Limas 
  Instrumentos sônicos e ultra-sônicos 
  Instrumentos Cirúrgicos 
4 
Instrumental em Periodontia 
  Puros 
  Medidores 
Instrumentos Exploradores (sondas) 
Sonda Periodontal Explorador 
Instrumental em Periodontia 
Instrumentos Exploradores 
Importância 
  Antes da RAR 
  Durante a RAR 
  Avaliação final da RAR 
  Presença, quantidade e distribuição do cálculo 
Instrumental em Periodontia 
Instrumentos Exploradores 
Sensibilidade 
Táctil 
É a habilidade em distinguir níveis de 
aspereza e lisura sobre a superfície dental 
Instrumental em Periodontia 
Classificação dos Instrumentos Periodontais 
EXPLORADOR 
  Utilizado para localizar depósitos sub e 
supragengivais 
  Detectar áreas de cárie 
  Anormalidades na morfologia (coroa e raiz) 
  Irregularidades na superfície do cemento 
  Examinar restaurações (contorno e adaptação) 
Instrumental em Periodontia 
Classificação dos Instrumentos Periodontais 
SONDA PERIODONTAL 
  Utilizada para sondar e medir a profundidade 
das bolsas periodontais 
  Medir perda de inserção 
  Instrumento tronco-cônico calibrado em 
milímetros 
  Principal método clínico de diagnóstico 
periodontal 
Instrumental em Periodontia 
Utilização da 
Sonda Periodontal 
5 
Instrumental em Periodontia 
SONDA PERIODONTAL 
  Extremidade Ativa 
  Milimetrada 
  Colorida 
  Secção Transversal 
  Triangular 
  Retangular 
  Oval 
  Cilíndrica 
Instrumental em Periodontia 
Utilização da Sonda Periodontal 
  Direção 
  Posição 
  Pontos de 
Sondagem 
Introduzir entre o epitélio da bolsa e o 
dente em direção ao epitélio juncional 
Instrumental em Periodontia 
 MOVIMENTO SUAVE 
PERCORRENDO TODO DENTE 
INSERÇÃO 
PARALELA 
 À SUPERFÍCIE 
DENTAL 
Instrumental 
Sonda Periodontal Técnica 
Instrumental em Periodontia 
“COL” 
  INCLINAÇÃO DA SONDA 
  APOIO NO PONTO DE 
CONTATO 
Instrumental 
Técnica Sonda Periodontal 
Instrumental em Periodontia 
Tipos de Sonda Periodontal 
  Forma 
  Marca 
  Marquis – 3/3mm até 12 mm 
  Wllliams - 1, 2, 3...5...7, 8, 9, 10mm 
  Michigan - 3, 6 e 8 mm - delgada 
  OMS - ponta arredondada 0.5, 3.5, 5.5 mm 
  UNC – 1/1mm até 15mm 
  Nabers - sem marcas 
Instrumental em Periodontia 
Tipos de Sonda Periodontal 
Marquis 
Wllliams 
UNC Michigan 
OMS 
6 
Instrumental em Periodontia Instrumental em Periodontia 
Utilização da Sonda Periodontal 
Sondagem das Furcas 
  Sonda de Nabers 
  Bifurcações 
  Sonda Periodontal 
  Molares superiores e inferiores 
Instrumental em Periodontia 
Utilização da Sonda Nabers 
Sondagem de Furcas 
Instrumental em Periodontia 
Instrumental em Periodontia 
Mais usadas.... 
Williams ou 
Carolina do Norte 
Nabers 
Instrumental em Periodontia 
  Extremidade ativa curta 
  Ponta arredondada 
  Maior calibre que explorador 
⇒  Classe I ⇒  Classe II ⇒  Classe III 
Instrumental 
Sonda para Furca 
SONDA NABERS 
7 
Instrumental em Periodontia 
TIPOS DE INSTRUMENTOS PARA 
RASPAGEM 
Manuais 
Elétricos 
Instrumental em Periodontia 
Classificação dos Instrumentos Periodontais 
Instrumentos para Raspagem 
  A - Cureta 
  B - Foice 
  C - Lima 
  D - Cinzel 
  E - Enxada 
  Instrumentos sônicos e ultra-sônicos 
Instrumental em Periodontia 
Raspagem e Alisamento Radicular 
Alisamento radicular: utilização de movimentos 
sobrepostos, levesa moderados, para remover 
cálculo residual e cemento necrótico e alterado 
da superfície radicular, proporcionando uma 
superfície lisa, dura e vítrea 
Raspagem: utilização de pressão firme para 
remoção de todos os depósitos de cálculo 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Instrumental em Periodontia 
Raspagem e Alisamento Radicular 
  Pontos e tipos de apoio 
  Movimentos 
  Pressão de trabalho 
  Sequência de trabalho 
Considerações Gerais 
CARRANZA, 1988 
Instrumental em Periodontia 
Ponto de apoio 
Ponto de apoio 
-Fornecer um ponto de apoio 
estável. 
-Permitir correta angulação 
para a lâmina e a haste do 
instrumento. 
-Possibilitar o uso do 
movimento punho-antebraço. 
Pattison &Pattison, 1988 
PONTO DE APOIO 
Instrumental em Periodontia 
O ponto de apoio deve estar: 
-Preferencialmente intra-oral, em 
estrutura dura: dentes ou 
fibromucosa 
-No mesmo arco em que se está 
trabalhando. 
-No dente mais próximo da área de 
trabalho. 
-Pode haver variações com apoio 
manual extra-oral ou no arco 
antagonista. 
8 
Instrumental em Periodontia 
FOICES 
Características 
  Corte transversal 
  Triangular 
  Dorso 
  Agudo ou plano 
  Ângulos de Corte 
  Dois ângulos retos 
  Extremidade ativa 
  Pontiaguda 
Instrumental em Periodontia 
FOICES 
Características 
  Indicações 
  Raspagem supragengival 
  Cálculos grosseiros 
  Limitações 
  Não se adapta às concavidades radiculares 
  Não realiza aplainamento radicular 
Instrumental em Periodontia 
FOICES 
Características 
 Tipos 
  retas e/ou curvas e modificadas 
  Instrumentação 
  Adaptação da lâmina (< 90o e > 45o) 
  Movimentos de tração 
  Evitar ranhuras na superfície 
radicular 
  Evitar planificar superfícies curvas 
Instrumental em Periodontia 
Instrumental em Periodontia 
Lâmina posicionada contra o dente 
Movimento de Tração 
Instrumental 
Técnica Foice 
Instrumental em Periodontia 
9 
Instrumental em Periodontia Instrumental em Periodontia 
Posicionamento 
incorreto 
Instrumental em Periodontia 
FOICES 
Instrumental em Periodontia 
DENTES ANTERIORES 
DENTES POSTERIORES 
Instrumental em Periodontia 
ENXADAS 
Características 
  Ângulo da lâmina - 100o 
  Ponta em bisel com 45o 
  Pontas simples ou duplas 
Instrumental em Periodontia 
ENXADAS 
Características 
  Indicações 
  Raspagem supragengival – faces livres 
  Cálculos grosseiros 
  Limitações 
  Não se adapta às superfícies proximais 
  Ângulo de corte reto (movimentos retos) 
  Sensibilidade táctil diminuída 
10 
Instrumental em Periodontia 
ENXADAS 
Características 
  Instrumentação 
  Duplo contato (coroa – raiz) 
  Ângulo de corte em 90o com a raiz 
  Movimento de tração e vertical 
  Evitar ranhuras na superfície radicular e 
dilaceração tecidual 
Instrumental em Periodontia 
ENXADAS 
Instrumental em Periodontia 
- Movimento de tração retos 
- Contato duplo 
Instrumental 
Técnica Enxada 
Instrumental em Periodontia 
RAR 
 SUPRAGENGIVAL 
INSTRUMENTO INDICAÇÃO 
FOICE 
ENXADA 
FACES 
INTERPROXIMAIS 
FACES LIVRES 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS PERIODONTAIS 
As curetas são os instrumentos mais precisos e 
versáteis para o aplainamento radicular, 
principalmente em bolsas de maior profundidade 
e bifurcações 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Universais 
Específicas 
Classificadas em: 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS 
  Instrumentos de raspagem mais delicados 
  Permitem maior sensibilidade táctil 
  Pequeno tamanho, dorso arredondado 
  Ângulos de cortes curvos 
  Extremidade final arredondada 
  Movimento de tração 
Características Gerais 
11 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS 
PATTISON & PATTISON, 1988 
  Tamanho e textura do cabo 
  Rigidez da haste 
  Tamanho e tipo da lâmina 
  Angulação da lâmina 
  Posição da lâmina 
Variações das partes das curetas 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS 
  Tamanho e textura do cabo 
  Diâmetro 
  Oco ou maciço 
  Estriado ou riscado 
Variações das partes das curetas 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS 
  Extensão e angulação das hastes 
  Hastes longas e curvas em vários ângulos 
  Hastes curtas com pouca ou nenhuma angulação 
Variações das partes das curetas 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS 
  Tamanho e tipo da extremidade ativa 
  Largas e espessas 
  Estreitas e pequenas 
  Angulação da extremidade ativa 
 Relação entre a face coronária com a parte 
inferior da haste 
Variações das partes das curetas 
Instrumental em Periodontia 
Extremidade Ativa 
Haste 
Face 
Coronária 
Face Coronária 
Face Lateral 
Ângulo de Corte 
CURETAS 
Instrumental em Periodontia 
JAC VCM 
Universais – Cálculo Supragengival 
Específicas – Gracey – Cálculos Supra e Subgengival 
Universal X Específica 
12 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS UNIVERSAIS 
  Utilização universal 
  Angulação da lâmina em 90o 
  Utilização de ambos os ângulos de corte 
Lâmina curva em um único plano 
Características 
Exemplo: Curetas McCall, Columbia 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS UNIVERSAIS 
Instrumental em Periodontia 
Universais – Mc Call – 13/14 – dentes anteriores 
Instrumental em Periodontia 
Universais – Mc Call – 17/18 – dentes posteriores 
Instrumental em Periodontia 
RASPAGEM 
 SUPRAGENGIVAL e 
SUBGENGIVAL (bolsas rasas) 
INSTRUMENTO INDICAÇÃO 
Mc Call 13 – 14 TODAS AS FACES DOS DENTES ANTERIORES 17 – 18 TODAS AS FACES DOS DENTES POSTERIORES 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECÍFICAS 
  Determinada para cada área de utilização 
  Lâminas com ângulo de corte de 60o e 70o 
  Emprego de somente um ângulo de corte 
  Lâmina curva em dois planos 
Características 
Exemplo: Curetas de Gracey 
13 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECÍFICAS 
PATTISON & PATTISON, 1988 
  Alcançar bases inacessíveis de determinadas 
bolsas periodontais, sem distender ou injuriar os 
tecidos 
  Remover qualquer vestígio de cálculo da 
superfície radicular 
  Alisar o cemento e permitir uma adaptação 
fisiológica ou reinserção tecidual 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECÍFICAS 
Forma da Lâmina 
Cureta Gracey 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECÍFICAS 
  1-2 – Dentes anteriores 
  3-4 – Dentes anteriores 
  5-6 – Dentes anteriores e pré-molares 
  7-8 – Dentes posteriores (faces livres V e L) 
  9-10 - Dentes posteriores (faces vestibular e lingual) 
  11-12 - Dentes posteriores (faces mesiais) 
  13-14 - Dentes posteriores (faces distais) 
Identificação das Curetas Gracey 
Instrumental em Periodontia 
DENTES 
ANTERIORES 
CURETAS – GRACEY – 5/6 
Instrumental em Periodontia 
FACES LIVRES 
DOS DENTES 
POSTERIORES 
CURETAS – GRACEY – 7/8 
Instrumental em Periodontia 
FACES MESIAIS 
DOS DENTES 
POSTERIORES 
CURETAS – GRACEY – 11/12 
14 
Instrumental em Periodontia 
FACES 
DISTAIS DOS 
DENTES 
POSTERIORES 
CURETAS – GRACEY – 13/14 
Instrumental em Periodontia 
Identificação das Curetas de Gracey 
Instrumental 
Curetas específicas 
Gracey 5 - 6 Gracey 7- 8 
Gracey 13 - 14 Gracey 11- 12 
Instrumental em Periodontia Instrumental 
Curetas específicas 
Técnica 
Para a obtenção do ângulo de 
corte é necessário que a porção 
terminal da haste esteja paralela a 
superfície dental. 
Instrumental em Periodontia 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Comparação entre Curetas Gracey e Universal 
UNIVERSAL GRACEY 
Áreas de 
utilização 
Faces e áreas 
específicas 
Uma cureta para 
todas as áreasAngulação da 
Lâmina 
Face coronária forma 
ângulo de 60 a 700 c/ 
parte inferior da haste 
Face coronária 900 
com parte inferior 
haste 
Emprego dos 
ângulos de corte 
Somente 1 ângulo de 
corte 
( externo = convexo ) 
Dois ângulos 
cortantes 
Curvatura do 
ângulo de corte 
Lâmina curva em dois 
planos 
Lâmina curva em 
único plano 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECIAIS 
  After-five - cureta com extremidade mais longa (+3mm) 
  Mini-five - cureta com lâmina 50% menor (mini-blade) 
  Vision gracey curvettes - curvatura da lâmina maior e 
comprimento da lâmina menor (50%). 
  Cureta de Langer - lâmina universal em curetas de 
gracey (furcas e defeitos pouco profundos) 
Instrumental em Periodontia 
Gracey 
Mini - Gracey 
CURETAS ESPECIAIS 
15 
Instrumental em Periodontia 
Gracey mini-five 
Gracey 
Instrumental em Periodontia 
Haste 
terminal 
Haste 
terminal 
Gracey Gracey 
After-Five 
Instrumental em Periodontia 
CURETAS ESPECIAIS 
Curetas para Implantes Curetas Pádua Lima 
Instrumental em Periodontia Instrumental 
Curetas PL 
Instrumental em Periodontia Instrumental 
Curetas PL 
Indicação 
- Remoção de grandes massas de cálculo 
-  Áreas de furca e de pré-furca 
-  Áreas com concavidades 
Instrumental em Periodontia Instrumental 
Curetas PL 
16 
Instrumental em Periodontia 
LIMAS 
  Possui vários ângulos de corte – várias lâminas 
  Formato 
  Redondo 
 Oval 
  Retangular 
  Variação nas hastes 
  Extensão e angulação 
  Angulação da lâmina – 90 a 105o 
Características 
Instrumental em Periodontia 
LIMAS 
Características 
  Indicações 
  Raspagem supra, principal/e subgengival 
  Fraturar grandes massas de cálculo 
  Bolsas profundas e estreitas 
  Limitações 
  Tamanho da lâmina 
  Falta de adaptabilidade 
  Sensibilidade táctil diminuída 
Instrumental em Periodontia 
LIMAS 
Características 
 Instrumentação 
  Duplo contato (coroa – raiz) 
  Movimento de tração e vertical 
  Evitar ranhuras na superfície radicular e 
dilaceração tecidual 
Instrumental em Periodontia 
LIMAS 
Instrumental em Periodontia 
LIMAS 3/7 e 5/11 
3/7 – FACES LIVRES 
5/11 – FACES 
PROXIMAIS 
Instrumental em Periodontia 
17 
Instrumental em Periodontia Instrumental 
Limas 
Movimento de Tração 
Técnica 
Instrumental em Periodontia 
Ordem de Instrumentação 
 Curetas Universal 
e Gracey, e limas 
Foices 
Enxadas 
Instrumental em Periodontia 
INSTRUMENTOS MANUAIS 
  Usados em qualquer raspagem 
  Eficiente na remoção de placa e cálculo 
  Devem ser muito bem afiados 
  Vários tipos e muitas formas 
  Maior precisão na empunhadura e ativação 
  Melhor sensibilidade táctil 
  Permite RAR final 
Instrumental em Periodontia 
Instrumental em Periodontia 
INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Instrumentos empregados para raspagem dental. 
Preferencialmente, não devem ser utilizados 
como substituto à raspagem e alisamento 
radicular manual 
Composto de um gerador elétrico que confere 
energia em forma de vibrações de alta frequência 
a uma peça de mão 
Instrumental em Periodontia 
INTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS 
Ultra-som 
25.000 - 50.000 vibr./sec 
Indicações 
  Grandes massas de cálculo 
  Manchas 
  Resíduos 
18 
Instrumental em Periodontia 
INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Características 
  Extremidade ativa larga, espessa e sem corte 
  Movimentos rápidos e suaves 
  Menor fadiga para o profissional e paciente 
  Utilizado como precursor da raspagem manual 
  Contra-indicado para pacientes portadores de 
marca-passos cardíacos 
Instrumental em Periodontia 
Limitações 
  Sensibilidade táctil menor 
  Parece não produzir uma superfície lisa, dura e polida 
  Cálculos subgengivais pequenos são de difícil remoção e 
detecção 
  Produz dispersão de aerosol e dificultam a visibilidade 
  Removem superfície radicular 
  Maior dificuldade para atinger o fundo da bolsa 
periodontal 
Instrumental em Periodontia 
A eficiência dos instrumentos, tanto 
manuais como ultra-sônicos, está na 
dependência direta 
da habilidade do profissional, do 
posicionamento da face ativa na superfície 
a ser trabalhada, assim como na forma de 
adaptação do instrumento/dente 
LINDHE, 1998 
Instrumental em Periodontia 
Dentre outras situações, havendo 
dificuldade de penetração e/ou de 
visibilidade para determinado 
instrumento, o profissional deve criar o 
acesso cirúrgico para melhorar a 
eficiência da instrumentação 
Instrumental Cirúrgico 
CARRANZA, 1996 
Instrumental em Periodontia Instrumental em Periodontia 
Afiação do Instrumental 
É impossível realizar a raspagem e alisamento 
radicular com instrumentos que tenham 
perdido o corte 
PATTISON & PATTISON, 1988 
19 
Instrumental em Periodontia 
Afiação do Instrumental 
“Nenhum procedimento na prática 
dental é mais importante do que os 
cuidados com as extremidades ativas 
dos instrumentos” 
BLACK, 1908 
Instrumental em Periodontia 
Afiação do Instrumental 
  Transformar um ângulo arredondado e sem 
corte em um ângulo agudo e afiado sem alterar as 
características do instrumento 
Objetivo 
SENSIBILIDADE TÁCTIL 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Instrumental em Periodontia 
Afiação do Instrumental 
Avaliação da Afiação 
  Forma táctil – posicionar contra cilindro plástico 
e observar se prende ou não 
  Forma visual – posicionar sob a luz e observar se 
há ou não um ângulo de corte, indicado através da 
reflexão da luz 
PATTISON & PATTISON, 1988 
Instrumental em Periodontia 
Tipos de Pedras 
  Arkansas – natural com baixa abrasividade 
  Carborundun – artificial com maior abrasividade 
  Índia – natural com granulação fina ou média 
Naturais 
Artificiais 
Cristais abrasivos 
Instrumental em Periodontia 
Tipos de Pedras 
Índia 
Arkansas 
Cêramica 
Instrumental em Periodontia 
Tipos de Pedras 
Formas de Afiação: 
  Instrumento estabilizado e pedra desliza 
  Pedra estabilizada e instrumento desliza 
Montadas Convencionais 
Lubrificantes – Água ou óleo 
20 
Instrumental em Periodontia 
Princípios da Afiação 
  Seleção da pedra 
  Esterilização da pedra 
  Ângulo correto 
  Empunhadura 
  Pressão 
  Formação de rebarbas 
  Lubrificação da pedra 
  Perda do corte 
Instrumental em Periodontia 
Princípios da Afiação 
Instrumental em Periodontia 
100-110º 100-110º 
Princípios da Afiação 
Instrumental em Periodontia 
Forma Correta de Afiação 
Instrumental em Periodontia 
Erros na Afiação 
70 – 80o <70o 90o 
  70 – 80o – ângulo de corte do instrumento 
(CORRETO) 
  <70o – ângulo se desgasta rápido 
  90o – requer excesso de pressão lateral 
Instrumental em Periodontia 
“Para o principiante, a raspagem e o 
alisamento radicular parecem uma 
experiência aborrecida, frustrante e sem 
recompensa; para o terapeuta mais 
experiente é uma modalidade de 
tratamento altamente EFETIVA e 
INDISPENSÁVEL“. 
GARY ARMITAGE

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