Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2 ptsPergunta 1 A defesa intransigente do protagonismo familiar na educação das crianças e jovens, postulando o Estado como ator coadjuvante nesse processo. Descentralização administrativa, ensino livre e obrigatório, currículo escolar de natureza enciclopédica e recusa pelo modelo universitário de ensino superior. Signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, Anísio Teixeira iniciou seu percurso na cena educacional na Bahia em 1925, atuando como Inspetor Geral do Ensino, tendo em seguida se aproximado das concepções filosóficas de Dewey, o que o fez se aproximar da política varguista implantada após 1937. Um ensino integral, científico e humanístico, no interior de uma escola laica, com liberdade de pensamento, em que se incentivavam os talentos e vocações individuais. A proposta de oficialização do ensino religioso nas escolas, o que acabou por ser aprovado na Constituição de 1934, porém, em caráter facultativo. Anísio Teixeira se tornou um dos principais representantes do pensamento renovador em Educação no Brasil. Ao tempo da assinatura do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, quais eram as principais bandeiras educacionais presentes em seu pensamento e ação? 2 ptsPergunta 2 Fernando de Azevedo. Lourenço Filho. Gustavo Capanema. Anísio Teixeira. Francisco Campos. Pouco tempo depois de assumir o poder, Getúlio Vargas cria o Ministério da Educação e Saúde Pública, em novembro de 1930. De 1934 a 1945, quando se encerra o primeiro período Vargas, a pasta da Educação teve apenas um ministro, o qual até hoje é o que mais tempo permaneceu à sua frente. Quem foi ele? 2 ptsPergunta 3 A política de forja de um determinado padrão de nacionalidade buscado pelo governo Vargas encontrou na Igreja Católica e em seus apoiadores - o chamado laicato católico - um importante aliado. Essa aliança, como é próprio de tais arranjos, prevê contrapartidas. Quais teriam sido, no domínio educacional, as demandas pleiteadas pela cúpula da Igreja Católica no Brasil e pelos membros mais proeminentes do laicato católico junto ao Ministério da Educação? Facilidades para a introdução do ensino religioso nas escolas em todo o país; apoio para a fundação de Faculdades católicas de Teologia nas Universidades então existentes e a serem criadas; intervenção do Executivo para pressionar a Justiça Eleitoral, a fim de aprovar a criação do Partido da Ação Católica Nacional. Insistência do Ministério da Educação para entendimento com os estados a fim de alcançar uniformidade na orientação educativa; que a pasta federal da Educação transferisse a responsabilidade exclusiva para a formação de professores para atuar no Ensino Secundário e Superior para as arquidioceses. Reivindicação junto à administração pública para que se fizesse imprimir ou conceder auxílio para a publicação de obras ou opúsculos contendo doutrina antimarxista e de propaganda antissoviética; esforços do Ministério da Educação para defender as humanidades clássicas - latim e grego - e sua incorporação no Plano Nacional de Educação (a ser elaborado). Fiscalização dos poderes públicos para que os(as) alunos(as) matriculados(as) em escolas primárias públicas - especialmente os filhos de imigrantes de outras crenças - adquirissem hábitos religiosos católicos por orientação dos(as) professores(as), a fim de contribuir, gradualmente, para a afirmação do cristianismo de base católica como a crença religiosa exclusiva em território nacional. Reivindicação de apoio para a realização de congressos católicos de Educação nos vários estados e em geral para os trabalhos sociais da Ação Católica Brasileira; reativação do Regime do Padroado no Brasil, em que o Presidente da República recebesse o título de Chefe da Igreja no país e a nomeação dos bispos estivesse a seu cargo, realizando, nesse sentido os desígnios de afirmação de uma identidade nacional de base católica. 2 ptsPergunta 4 Com o fito de ampliar sua capacidade de intervenção na cena pública, associou-se a alguns dos movimentos contestadores da Primeira República, como o tenentismo e a Ação Integralista. Representava os interesses da burguesia industrial do eixo Rio-São Paulo, batendo-se pelo compromisso das administrações estaduais em expandir o número de escolas profissionais primárias, a fim de fornecer mão-de-obra qualificada para a indústria, apoiando para isso a introdução, nesses estabelecimentos, da pedagogia libertária que caracterizava as escolas anarquistas. Constituiu-se no embrião do Ministério da Educação e Saúde, sendo seu presidente, Francisco Campos, nomeado Ministro da Educação e o edifício em que fora fundado em 1924 tendo servido para sediar o recém-criado ministério. Correspondeu ao lugar primordial em que os educadores mais proeminentes que assinariam o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em 1932, como Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira, iniciaram seus projetos de reforma de ensino nos estados em que assumiram funções burocráticas. No âmbito daquilo que a ocupou entre meados da década de 1920 e 1930, teve especial relevo o tema da “organização do trabalho”, o qual além de demonstrar uma preocupação com a formação dos indivíduos para o mundo fabril que se constituía, relacionava-se intrinsecamente com expectativas de modernização da sociedade, das estruturas de ensino e de controle social e disciplinarização das populações. A Associação Brasileira de Educação (ABE), criada em 1924, obteve certo protagonismo nos debates acerca da renovação educacional no Brasil desde a sua criação até a primeira metade dos anos 1930. A respeito dessa associação é correto afirmar que: 2 ptsPergunta 5 Já na vigência do Estado Novo, iniciado em 1937, tem lugar uma segunda reforma do Ensino Secundário pelo governo Vargas. Quais das características abaixo não se aplicam a essa reforma? Salvo em 14:04 O Ministro da Educação insistiu, junto a Vargas, para que se revertesse definitivamente a separação de homens e mulheres nas salas de aula e em todos os ambientes escolares. Essa atitude implicava a concretização de um antigo desejo dos educadores brasileiros em afirmar decisivamente a coeducação dos sexos. Possuiu a finalidade de, conforme os termos usados pelo Ministro da Educação, “formar nos adolescentes uma sólida cultura geral, marcada pelo cultivo das humanidades antigas e humanidades modernas e bem assim de neles acentuar e elevar a consciência patriótica e a consciência humanística”. Uma inovação importante da reforma iniciada em 1942 foi a obrigatoriedade da frequência à Escola Secundária, que seria o processo por meio do qual se buscava assegurar de que as novas gerações fossem enviadas aos estabelecimentos escolares, permanecendo neles o período suficiente para o aprendizado de uma cultura comum, que transmitisse a consciência de que pertenciam a uma nação comum e de que eram responsáveis pela manutenção e difusão de seus valores ao resto da população. A reforma que se inicia em 1942 consagrou a divisão entre o Ginásio, de quatro anos, e um segundo ciclo de três anos, com a opção entre o clássico e o científico. Ao fim de cada ciclo haveria um "exame de licença", que garantiria o padrão nacional de todos os aprovados. O Ensino Secundário deveria ainda estar impregnado daquelas "práticas educativas" que transmitissem aos alunos uma formação moral e ética, consubstanciada na crença em Deus, na religião, na família e na pátria. Enviar teste
Compartilhar