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RESUMO DO CAT-A - TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL

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TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL - CAT-A 
 
HISTÓRICO, FUNDAMENTAÇÃO E APLICAÇÃO  
 
Entende-se por apercepção toda interpretação dinamicamente 
significante que o indivíduo faz diante da percepção. Importante destacar que 
trata-se de uma interpretação subjetiva e particular feita pelo indivíduo em uma 
determinada situação. 
 
APERCEPÇÃO - processo pelo qual a experiência nova é assimilada e 
transformada pelo traço da experiência passada de cada um, de modo a formar 
um todo novo. A apercepção dá sentido a experiência.  
INTEGRAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA NOVA COM UMA EXPERIÊNCIA PASSADA E 
COM O ESTADO PSICOLÓGICO ATUAL DO INDIVÍDUO  
 
Toda resposta dada ao teste evidencia uma resposta pessoal, havendo 
uma identificação por parte do sujeito com o personagem principal da história. 
BUSCA-SE ASPECTOS LATENTES, DETERMINAÇÕES E MOTIVAÇÕES 
INCONSCIENTES  
 
EGO é quem elabora as respostas dadas em testes projetivos. É ele o 
responsável por baixar a tensão provocada pelo estímulo, identificar-se com o 
personagem principal e encontrar uma solução satisfatória para os conflitos. 
QUANTO MAIS INTEGRADO O EGO ESTIVER, MAIS ADAPTADA SERÃO AS 
RESPOSTAS.  
 
 
O CAT-A​ é um dos instrumentos mais importantes para avaliação 
psicológica e uso em terapias de crianças. Foi criado por Bellack & Bellack e 
deriva do TAT.  
CENAS MAIS PRÓXIMAS AO MUNDO INFANTIL 
 
Solicita-se que a criança crie histórias a partir de cenas com diferentes 
graus de estruturação impressas em cartões acerca de temáticas comuns à 
infância. 
CRIANÇA DEVE FAZER USO DA RACIONALIDADE NA CRIAÇÃO DA HISTÓRIA  
 
Ao contar uma história, a criança atribui significado aos estímulos mais 
ambíguos e indefinidos e assim oferece informações a respeito do seu próprio 
funcionamento psicológico.  
POSSIBILIDADE DE CAPTAR O MUNDO VIVENCIAL DA CRIANÇA  
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DO CAT-A  
Investigar a estrutura da personalidade da criança e seu funcionamento 
particular  
 
➢ Reações diante dos problemas que enfrenta  
➢ Desejo e modos de resolver essas questões  
➢ Natureza e força dos impulsos  
➢ Defesas mobilizadas pelo ego  
➢ Relação da criança com figuras importantes da sua vida  
➢ Compreensão da dinâmica familiar  
➢ Aspectos de seu próprio crescimento  
 
ESTÍMULOS DOS MATERIAIS  
1. São eficazes para estimular a imaginação  
2. Revelam situações típicas da infância  
3. São estímulos padronizados  
4. São apresentadas as mesmas cenas as crianças  
5. Diferenças individuais podem ser apreendidas  
 
IDENTIFICAÇÃO DAS CRIANÇAS COM ANIMAIS É MUITO MAIS FORTE DO QUE 
COM SERES HUMANOS. ANIMAIS SÃO COMPANHEIROS, MENORES E MAIS 
FRÁGEIS QUE ADULTOS. REPRESENTAM MAIOR AMBIGUIDADE EM TESTES 
PROJETIVOS. E SIMBOLICAMENTE SÃO MAIS PRÓXIMOS DOS INSTINTOS 
PRIMITIVOS DAS CRIANÇAS. 
 
 
APLICAÇÃO DO CAT-A  
Administração individual em crianças de 5 a 10 anos de idade com tempo 
livre de aplicação.  
CONDIÇÕES - sala silenciosa; criança em posição confortável  
 
Cria-se uma história para cada cartão. Estes cartões devem ser 
apresentados um por vez, na sequência numérica determinada e impressa na 
parte de trás de cada cartão.  
OUTROS CARTÕES DEVEM PERMANECER FORA DE VISTA DA CRIANÇA 
Faz-se necessário o uso do rapport e em crianças menores o uso de 
atividades lúdicas como forma de aproximação entre a criança e o psicólogo. É 
importante que o psicólogo mantenha interesse na narração da criança, e 
 
também que deixe claro para a criança que não há histórias certas ou erradas. O 
que vale é o uso da imaginação na criação das história. 
Quando houver necessidade de encorajar a criança para contar história, 
deve-se tomar cuidado para que a intervenção não ocorra como forma de 
indução. 
NÃO SE PODE DAR SUGESTÕES QUANTO AO CONTEÚDO DAS RESPOSTAS  
Narrativas incompletas ou confusas podem ser esclarecidas por meio do 
inquérito, que deve ser usado logo após a verbalização criança. 
IMPORTANTE USAR PERGUNTA ABERTAS 
PODE SE REPASSAR HISTÓRIAS APÓS O TÉRMINO CASO HAJA INTERESSE DO 
PSICÓLOGO EM ALGUM PONTO ESPECÍFICO. 
 
REGISTRO - comentários, expressões faciais e comportamentos  
 
INSTRUÇÕES  
É extremamente importante esclarecer para a criança que ela precisa 
inventar uma história.  
O QUE ESTÁ ACONTECENDO ? 
O QUE VAI ACONTECER DEPOIS ? 
COMO TERMINA A HISTÓRIA ? 
O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA FIGURA ? 
A história precisa ter começo, meio e fim.  
 
 
TEMAS FREQUENTEMENTE EVOCADOS  
 
Os cartões sugerem alguns temas. Histórias provocadas diretamente 
pelos estímulos tendem a ser menos reveladoras de questões individuais. 
Entretanto, não implica ausência de conteúdo pessoal, uma vez que o 
desenvolvimento da história não é definido pelo cartão.  
QUANTO MAIS DISTANTE DA TEMÁTICA FREQUENTE DO CARTÃO, MAIOR O 
GRAU DE CONTEÚDO PESSOAL  
Temas recorrentes nas histórias de uma criança são mais reveladoras de 
seus impulsos e conflitos. 
 
TEMAS FREQUENTES DOS CARTÕES 
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 1 - Três pintinhos estão sentados à mesa, um deles sem 
guardanapo. No fundo há uma figura sombreada de um galináceo de sexo 
indefinido. 
 
CARTÃO 1 - Referência a figura materna que nutre e gratifica. Ato de comer ou 
ato de ser ou não alimentado. Atitudes diante da alimentação; comida. 
Referências a rivalidade fraterna.  
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 2 - Três ursos puxam uma corda, um pequeno e um 
médio de uma lado, e um grande do outro.  
CARTÃO 2 - Conflito edípico. Com quem o ursinho coopera ? Competitividade. 
Segurança ou insegurança da criança em relação a sua própria capacidade. Cena 
vista como luta, podendo ser acompanhada de medo de agressividade ou como 
brincadeira.  
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 3 - Um leão está sentado em uma cadeira, segurando 
um cachimbo; uma bengala pode ser vista, apoiada na cadeira; No fundo há um 
ratinho dentro de um buraco na parede. 
CARTÃO 3 - Referência a figura paterna, dada o seu papel de rei e a posse de 
símbolos de poder como cachimbo e bengala. Esta bengala pode ser vista como 
instrumento de agressividade, ou depreciação. Leão pode ser visto como 
benigno ou ameaçador. Ratinho é a figura de identificação.  
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 4 - a mãe canguru leva um bebê em sua bolsa e uma 
cesta na mão direita. O bebê segura uma bexiga. Um pequeno canguru segue 
atrás, de bicicleta. 
CARTÃO 3 - Referência a figura materna e situações de prazer. Rivalidade 
fraterna e desejos de autonomia. Ênfase no canguru de bicicleta. Desejo de 
regressão.   
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 5 - Um quarto escuro no qual se observa uma cama de 
casal, com volumes sob as cobertas. No primeiro plano há um berço com dois 
ursinhos.  
CARTÃO 5 - Narrativa referente às cenas primárias em todas as suas variações. 
Medo de abandono e necessidades orais 
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 6 - Numa caverna, dois ursos grandes dormem. Num 
primeiro plano, o ursinho está deitado, de olhos abertos.  
CARTÃO 6 - Narrativa referente às cenas primárias em todas as suas variações.  
Amplia o que ficou retido no cartão 5. Ameaças, ciúmes, castigo, medo de 
perder a mãe e necessidade de proteção 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 7 - Numa floresta, um tigre avança em direção ao 
macaquinho 
CARTÃO 7 - Referência a figura que ataca, geralmente a masculina, hostil, 
persecutória e ameaçadora. Medo da agressividade e modos de lidar com ela. [ 
A rejeição do cartão pela criança, histórias muito particulares (tigre e macaco 
são amigos) ou irrealistas (macaco é. mais forte que o tigre) podem ser defesas 
 
devido a ansiedade gerada na criança, diante da manifestação da 
agressividade]. 
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 8 - Vários macacos tomam chá e interagem em uma 
sala. No primeiro plano, um macaco adulto conversa com um macaco pequeno. 
Na parede do fundo observa-se um retrato de uma macaca anciã. 
CARTÃO 8 - Referência a figura parental, sentimentos de proteção e aceitação 
por parte dessafigura parental. Esse cartão costuma revelar qual é o papel da 
criança na constelação familiar. Aspectos da dinâmica da família.  
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 9 - Em um quarto escuro, com a porta aberta, 
observa-se um coelhinho acordado no berço.   
CARTÃO 9 - Medo do escuro; de ser deixado só; de abandono; pesadelo, 
agressividade e castigo; desejo de independência e crescimento. 
 
DESCRIÇÃO DO CARTÃO 10 - Um cachorro grande e um cachorro pequeno estão 
em um banheiro. O cachorro maior está com uma das mãos em cima do 
cachorrinho, cujo olhar está direcionado para o examinando. 
CARTÃO 10 - Concepções morais da criança. Controle esfincteriano. Cuidado, 
carinho e gratificação. Por ser o último cartão e pela temática apresentada, 
tendências regressivas são reveladas mais claramente nesse cartão do que em 
qualquer outro.  
 
 
FUNDAMENTOS PARA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO  
 
O poder do CAT-A está em seu poder de evocar tendências inconscientes, 
porque a forma pessoal de elaborar uma história, revela a estrutura da 
personalidade da criança.  
Histórias criadas a partir de cenas precisam ter começo, meio e fim, 
considerando os sentimentos e pensamentos das personagens envolvidas.  
 
PRIMEIRO - deve-se analisar as histórias individuais. Através de uma leitura 
exaustiva de cada história, como forma de se familiarizar com o conteúdo e tom 
emocional da história. Nenhuma história tem um significado absoluto por si só.  
 
“O valor das técnicas projetivas está em sua abordagem molar à personalidade. 
Assim uma fragmentação da resposta priva o resultado dessa técnica de boa parte 
de sua significância.” 
 
SEGUNDO - deve-se realizar uma síntese de todas as histórias, a fim de integrar 
as partes em um todo que reflita a organização particular do mundo vivencial da 
 
criança. Síntese implica em dizer que se deve ir muito além do simplesmente a 
justaposição dos elementos da história.  
 
ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS, PROCURA-SE COMPREENDER  
1. Em quais situações os conteúdos pessoais são expressos ou retidos  
2. Como a ansiedade interfere em cada produção  
3. Em quais situações a criança se solta, se retrai ou se incomoda 
4. Em quais situações, o impacto de um determinado cartão interfere na 
narrativa da história seguinte.[A história seguinte fica mais desorganizada 
? São apresentados mais mecanismos de defesa? 
 
PROCURA-SE LEVANTAR HIPÓTESES A RESPEITO O FUNCIONAMENTO 
PARTICULAR DA CRIANÇA QUE PODEM SER ACEITAS OU DESCARTADAS À 
MEDIDA QUE O PROCESSO DE INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE EVOLUEM 
 
 
ANÁLISE DO CAT-A  
 
Deve-se analisar a produção quanto a dois aspectos  
1. Temas principais  
2. Categorias conceituais  
 
TEMA PRINCIPAL - nível descritivo; nível interpretativo; nível diagnóstico; 
temática frequentemente evocada; perceção dos elementos e omissão dos 
elementos 
 
O TEMA PRINCIPAL TEM O OBJETIVO DE OBTER UMA VISÃO GERAL DA HISTÓRIA 
QUE EXPLICITE O CONTEÚDO LATENTE DA NARRATIVA E O MODO COMO A 
CRIANÇA ELABORA.  
 
NÍVEL DESCRITIVO - descrição sucinta e objetiva da história  
NÍVEL INTERPRETATIVO - amplia-se a mensagem central da história através da 
identificação de causa e efeito  
NÍVEL INTERPRETATIVO - amplia-se o conteúdo latente para a própria dinâmica 
psicológica da criança. [OBJETIVO DO CAT-A] 
TEMÁTICA FREQUENTEMENTE EVOCADA - proximidade da temática da história 
com a demanda do cartão, para identificar narrativas com maior ou menor grau 
de conteúdo pessoal.  
PERCEPÇÃO DOS ELEMENTOS - precisão da percepção externa dos elementos (o 
que está acontecendo na situação enquanto tempo e espaço) e dos elementos 
internos (relato dos estados internos dos personagens) 
 
OMISSÃO DOS ELEMENTOS - verificar quando e como o nível de ansiedade 
compromete a função egóica e influencia na percepção de elementos internos e 
externos. 
 
 
CATEGORIAS CONCEITUAIS   
1. Autoimagem 
2. Relações objetais  
3. Concepção do ambiente  
4. Necessidades e conflitos 
5. Ansiedades  
6. Mecanismos de defesa  
7. Superego  
8. Integração do ego  
9. Total  
 
AUTOIMAGEM - diz respeito às características principais do herói da história 
(figura central da narrativa, em torno de quem se desenvolve a trama. 
(personagens menos parecidas com as crianças podem representar aspectos 
mais latentes de sua personalidade) 
RELAÇÕES OBJETAIS - investiga-se como a criança percebe as outras pessoas e o 
tipo de relação que estabelece com elas. Podem ser vistas como de apoio, 
rivalidade de ajuda, entre outros.  
CONCEPÇÃO DO AMBIENTE - investiga-se como a criança percebe o ambiente 
em que está inserida (considera-se como ambiente, todos os contextos que 
envolvem as personagens  
NECESSIDADES E CONFLITOS - a identificação das necessidades se dá a partir 
dos comportamentos dos herói ou falas retratando o que ele procura, deseja ou 
quer. Os conflitos se referem a desejos incompatíveis reveladas a partir de 
necessidades do herói ou de impulsos que se opõe ao ambiente  
ANSIEDADES - refere-se ao que está por trás dos conflitos (isto é, motivo 
fundamental contra o qual a criança realmente se defende  
MECANISMOS DE DEFESA - podem ser divididos em dois tipos: adaptativos ou 
fóbicos.  
SUPEREGO - verifica-se se há alguma punição ao herói por seus 
comportamentos inadequados.  
INTEGRAÇÃO DO EGO - verifica-se como a criança realizou a tarefa, e assim, 
obtêm-se, informações a respeito do nível geral de seu funcionamento. Uma 
coerência e boa qualidade do relato mostra uma integração boa do ego. Uma 
integração fraca pode ser vista em descrições impessoais que evidenciam usos 
de mecanismo de defesa pessoais que impedem a expressão de conteúdos 
pessoais.  
 
TOTAL - refere-se ao total de pontos positivos e pontos negativos do protocolo. 
[AUTOESTIMA, CONCEPÇÃO DA REALIDADE E CAPACIDADE EM LIDAR COM 
CONFLITOS] 
 
 
ELABORAÇÃO DA SÍNTESE 
 
A síntese deve traduzir a dinâmica da personalidade.  
 
Deve se considerar: 
❏ Temas abordados,  
❏ características e necessidades dos heróis.  
❏ Possibilidades de ação na resolução das necessidades do herói.  
❏ Análise do ambiente e tipos de relações que o herói procura estabelecer.  
❏ Como o herói reage às pressões internas e externas.  
❏ Presença de ansiedades pertubadoras e mecanismos de defesa. 
❏ Como ocorre a elaboração dos conflitos e possibilidades de mudança.  
 
 
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO CAT SEGUNDO BELLACK & BELLACK  
 
TEMA PRINCIPAL - a história poderá conter um tema ou vários temas 
importantes. É necessário saber o que é verbalizado e porquê. Procura-se um 
denominador comum.  
HERÓI - o herói é o sujeito com quem o examinando mais se identifica. A figura 
em torno da qual a história se desenvolve. Costuma ser semelhante a ele em 
sexo e idade. A imagem do herói retrata a imagem que o sujeito tem de si 
mesmo.  
NECESSIDADES DO HERÓI - podem corresponder às necessidades do sujeito 
FIGURAS, OBJETOS E CIRCUNSTÂNCIAS INTRODUZIDAS - indicadores auxiliares 
de conflitos  
CONCEPÇÃO DO MUNDO - percepções inconsciente e distorções aperceptivas. 
COMO SÃO VISTAS AS FIGURAS - permite identificar vulnerabilidades 
relacionadas com diferentes estágios do desenvolvimento da personalidade.  
CONFLITOS SIGNIFICATIVOS - compreensão de componentes neuróticos e 
formação do caráter 
NATUREZA DAS ANSIEDADES - o enredo da história fornece subsídios para 
reconhecer ansiedades associadas a desejos inconscientes e defesas 
empregadas contra as mesmas  
PRINCIPAIS DEFESAS - é importante procurar identificar os principais 
mecanismos de defesa utilizados frente à ansiedade para a compreensão 
psicodinâmica da criança 
 
SEVERIDADE DO SUPEREGO- a desproporção do castigo revela um superego 
rígido. Isso implica numa dificuldade de se relacionar com os demais.  
INTEGRAÇÃO DO EGO - adequação de cada história a fase evolutiva da criança; 
enfrentamento da realidade adequada; soluçõesadequadas e realísticas.

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