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Aula 10
1000 Questões Comentadas - Leis Penais Extravagantes, Dir. Penal e Dir. Processual 
Penal.
Professor: Alexandre Herculano
 
 
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Aula 10 - Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Substâncias 
Entorpecentes (Lei nº 11.343/2006). Crimes praticados por 
particular contra a administração em geral. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Questões propostas 2 
3. Questões comentadas 22 
3.1. Crimes praticados por particular contra a 
administração em geral. 
22 
3.2. Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Substâncias 
Entorpecentes (Lei nº 11.343/2006). 
40 
4. Gabarito 67 
 
 
 Olá, meus amigos! 
 
 Hoje vou abordar questões sobre os seguintes tópicos: 
9 Crimes praticados por particular contra a administração em 
geral; 
9 Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Substâncias Entorpecentes 
(Lei nº 11.343/2006). 
 Meus amigos, primeiramente, façam as questões; e depois leiam os 
comentários, mesmo que tenham acertado! 
 
 
 
 
 
 
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Questões propostas 
 
1) (2016 ± CESPE - TRT - 8ª Região) Oficial de justiça que solicita 
determinada quantia em dinheiro a advogado, para deixar de 
cumprir diligência de que estava incumbido, comete o crime de 
A) tráfico de influência. 
B) concussão. 
C) prevaricação. 
D) corrupção ativa. 
E) corrupção passiva. 
 
2) (2016 - CAIP-IMES - Câmara Municipal de Atibaia ± SP) Analise 
o rol abaixo e que se refere aos dos crimes contra a administração 
pública, especificamente aos crimes praticados por particular 
contra a administração em geral e relacione corretamente o tipo 
penal à descrição conceitual. 
I- Corrupção ativa. 
II- Resistência. 
III- Tráfico de Influência. 
 
 
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( ) Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a 
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando 
auxílio; 
( ) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou 
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por 
funcionário público no exercício da função; 
( ) Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 
Assinale a alternativa com a sequência correta. 
A) III, I e II. 
B) I, II e III. 
C) II, III e I. 
D) I, III e II. 
 
3) (2015 ± FGV - TJ-PI - Analista Judiciário - Analista Judicial) 
NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a 
administração em geral: 
A) excesso de exação; 
B) violência arbitrária; 
C) abandono de função; 
D) corrupção ativa; 
E) violação de sigilo funcional. 
 
 
 
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4) (2015 ± VUNESP - Prefeitura de Caieiras ± SP) Sobre o delito de 
corrupção ativa, pode-se afirmar que 
A) é crime próprio. 
B) tem como objeto jurídico a honestidade do funcionário público. 
C) é crime formal. 
D) é crime de concurso necessário 
E) admite forma culposa. 
 
5) (2015 ± FCC - TCM-GO - Auditor Conselheiro Substituto) José 
ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça, deixar de citá-
lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de 
honrá-la. Nesse caso, José responderá por corrupção ativa 
A) consumada e João por corrupção ativa tentada. 
B) tentada e João por prevaricação. 
C) tentada e João por corrupção ativa consumada. 
D) consumada e João por corrupção passiva consumada. 
E) tentada e João por corrupção ativa tentada. 
 
6) (2015 ± VUNESP - CRO-SP - Advogado Junior) A conduta de 
³RSRU-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a 
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja 
prestando auxílio" caracteriza o crime de 
A) desacato. 
B) usurpação. 
 
 
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C) resistência. 
D) descaminho. 
E) desobediência. 
 
7) (2015 ± VUNESP - Prefeitura de Caieiras ± SP - Assessor 
Jurídico/Procurador Geral) Antônio foi abordado por Policiais 
Militares na via pública e, quando informado que seria conduzido 
SDUD� D� 'HOHJDFLD� GH� 3ROtFLD�� SRLV� HUD� ³SURFXUDGR´� SHOD� -XVWLoD��
passou a desferir socos e pontapés contra um dos policiais. Sobre 
a conduta de Antônio, pode-se afirmar que 
A) praticou o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal. 
B) praticou o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código 
Penal. 
C) praticou o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código 
Penal. 
D) não praticou nenhum crime, pois todo cidadão tem direito à sua 
autodefesa. 
E) praticou o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código 
Penal, pois pretendeu, com sua reação, corromper o funcionário público a 
não cumprir ato de ofício. 
 
8) (2015 ± VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) O crime de usurpação de função pública é qualificado se 
A) do fato resulta prejuízo patrimonial para a Administração. 
 
 
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B) do fato o agente aufere vantagem. 
C) ocorre em local ermo ou de difícil acesso ou durante repouso noturno. 
D) praticado mediante o uso de uniforme ou insígnias ou qualquer outro 
elemento distintivo da atividade usurpada. 
E) praticado em concurso de pessoas. 
 
9) (2015 ± CESPE - TCE-RN ± Auditor) A respeito dos crimes 
contra a administração pública e do crime de responsabilidade de 
prefeitos e vereadores, julgue o próximo item. 
Segundo o entendimento do STJ, é desnecessária a constituição definitiva 
do crédito tributário por processo administrativo-fiscal para a 
configuração do crime de descaminho. 
 
10) (2015 ± FUNIVERSA - SEAP-DF - Agente de Atividades 
Penitenciárias) Segundo entendimento do STJ, do STF e da 
doutrina dominante acerca do direito penal, julgue o item 
subsequente. 
O indivíduo que iluda, em parte, o pagamento de imposto devido pela 
entrada de mercadoria no país pratica o delito de descaminho. 
 
11) (FCC - 2007 - TJ-PE - Analista Judiciário) Em relação aos 
Crimes contra a Administração Pública, considere: 
 
 
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I. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida. 
II. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, 
mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem. 
III. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, 
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função. 
IV. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário 
público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardarato de 
ofício. 
As assertivas correspondem, respectivamente, aos crimes de 
A) concussão, corrupção passiva, tráfico de influência e corrupção ativa. 
B) corrupção ativa, concussão, corrupção passiva e tráfico de influência. 
C) corrupção passiva, tráfico de influência, concussão e corrupção ativa. 
D) tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa e concussão. 
E) concussão, corrupção ativa, tráfico de influência e corrupção passiva. 
 
12) (FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
No que concerne aos crimes praticados contra a Administração em 
geral, é correto afirmar: 
 
 
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A) O crime de resistência só se consuma se, em razão da violência ou 
grave ameaça, o ato legal não vier a ser executado. 
B) A reintrodução no país de produtos de fabricação nacional destinados 
exclusivamente à exportação e de venda proibida no Brasil, constitui 
crime de contrabando. 
C) O crime de desacato admite a forma culposa quando o agente estiver 
no exercício de suas funções. 
D) O crime de corrupção passiva admite a forma culposa quando 
cometido através de interposta pessoa. 
E) O funcionário público, estando fora de suas funções, não pode cometer 
crime de desobediência. 
 
13) (2016 - CONSULPLAN - TJ-MG) Segundo o Código Penal, 
Decreto-Lei nº 2.848/1940, são crimes praticados por particular 
contra a administração em geral, EXCETO: 
A) Corrupção passiva. 
B) Desobediência. 
C) Desacato. 
D) Resistência. 
 
14) (2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Julgue o item em certo 
ou errado. 
O delito de usurpação de função pública admite uma forma qualificada, 
qual seja, se do fato o agente aufere vantagem, cuja pena é de reclusão 
 
 
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de dois a cinco anos. O delito de resistência, estabelecido no art. 329 do 
Código Penal, admite uma forma qualificada, qual seja, se o ato, em 
razão da resistência, não se executa. 
 
15) (2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Julgue o item em certo 
ou errado. 
O crime de tráfico de influência, previsto no art. 332 do Código Penal, 
apresenta uma causa de aumento de pena em seu parágrafo único, qual 
seja, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada 
ao funcionário que vai praticar o ato. Referida causa de aumento 
determina que a pena seja aumentada da metade. 
 
16) (2016 - Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - Assistente 
Administrativo) Quando alguém se opõe à execução de ato legal, 
mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, 
pratica o seguinte crime: 
A) desobediência 
B) resiliência 
C) resistência 
D) desacato 
 
17) (2016 - FGV - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - 
Notificações e Atos Intimatórios) Técnico de notificação do 
Ministério Público recebe documentos sigilosos oriundos de 
 
 
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determinando procedimento para cumprimento de diligência. De 
maneira negligente, porém, joga-os no lixo juntamente com 
outros papéis de contas pessoais, causando, assim, o sumiço do 
importante documento público. Considerando a situação narrada, 
a conduta do técnico de notificação, sob o ponto de vista penal: 
A) configura crime de excesso de exação; 
B) configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou 
documento público; 
C) configura crime de violação do sigilo funcional; 
D) é atípica; 
E) configura crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema 
de informações. 
 
18) (2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Pensando 
nas pessoas que se dispõem a transportar drogas, no próprio 
corpo, durante viagens internacionais, é possível dizer: 
A) Se forem primárias, ostentarem bons antecedentes e não integrarem 
organização criminosa, terão a pena reduzida de um sexto a dois terços; 
B) Mesmo se forem primárias, ostentarem bons antecedentes e não 
integrarem organização criminosa, não farão jus à redução de pena, haja 
vista tratar-se de tráfico internacional; 
C) São isentas de pena, haja vista o fato de estarem submetidas a 
organizações criminosas que as obrigam a cometer o crime; 
 
 
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D) Mesmo quando obrigadas a proceder dessa forma, devem ser punidas, 
pois, em Direito Penal, o que importa é o resultado. 
 
19) (VUNESP - 2014 - DPE-MS - Defensor Público) Assinale a 
alternativa correta. 
A) O disposto no art. 34 da lei de entorpecentes tipifica, em separado, a 
conduta de quem colabora como informante com grupo criminoso 
destinado ao tráfico de drogas. 
B) Segundo entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, a 
incidência da causa de diminuição da pena prevista no art. 33, § 4.º, da 
Lei n.º 11.343/2006 retira a hediondez do crime de tráfico de drogas. 
C) Na Lei n.º 11.343/2006, o legislador elegeu como circunstâncias 
preponderantes para fixação da pena, dentre aquelas prevista no art. 59 
do CP, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a 
personalidade e a conduta social do agente. 
D) A Lei n.º 11.343/2006 prevê o aumento de pena de um sexto até um 
terço para o crime de tráfico quando o agente financiar a prática do 
delito. 
 
20) (VUNESP - 2014 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) Assinale 
a alternativa que apresenta o atual posicionamento do Supremo 
Tribunal Federal com relação à posse de droga para consumo 
pessoal, prevista no art. 28 da Lei n.º 11.343/2006, no qual, para 
a Corte Suprema, tal conduta foi 
 
 
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A) descriminalizada. 
B) transformada em contravenção penal. 
C) transformada em ilícito administrativo. 
D) despenalizada 
E) atenuada. 
 
 
21) (VUNESP - 2014 - PC-SP - Investigador de Polícia) Roberval 
Taylor consumiu droga sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar. Essa conduta, segundo a Lei 
sobre Drogas (Lei n.º 11.343/06), pode submeter Roberval, entre 
outras, às seguintes penas: 
A) prisão e prestação de serviços à comunidade. 
B) advertência sobre os efeitos das drogas e prestação de serviços à 
comunidade 
C) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo 
e detenção 
D) cassação dos direitos políticos e advertência sobre os efeitos das 
drogas. 
E) multa e reclusão. 
 
22) (VUNESP - 2012 - TJ-MG - Juiz) O legislador elegeu como 
circunstâncias preponderantes, sobre o previsto no artigo 59 do 
Código Penal Brasileiro, para a fixação das penas nos crimes de 
 
 
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tráfico de drogas, Lei n.º 11.343/06, a natureza e quantidade da 
substância, 
A) a culpabilidade e a personalidade do agente. 
B) a reincidência e a culpabilidade do agente. 
C) a culpabilidade, as circunstâncias e as consequências do crime 
D) a personalidade e a conduta social do agente. 
 
23) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Com base na 
interpretaçãodoutrinária majoritária e no entendimento dos 
tribunais superiores, julgue os itens. 
Para a materialidade do crime de tráfico ilícito de entorpecentes 
pressupõe-se a apreensão da droga, todavia, o mesmo não ocorre para o 
crime de associação para o tráfico, cuja materialidade pode advir de 
outros meios de prova. 
 
24) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Quando se tratar 
de crimes relativos ao tráfico de drogas, o prazo para a conclusão do 
inquérito policial é de 30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, se 
estiver solto, podendo ser duplicados, mediante pedido justificado da 
autoridade de polícia judiciária. 
 
25) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) No que concerne 
aos aspectos processuais das leis penais extravagantes e às 
 
 
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inovações legais havidas no sistema processual penal, julgue os 
itens a seguir. 
O comércio ilegal de drogas envolvendo mais de um estado faz surgir o 
tráfico interestadual de entorpecentes, deslocando-se a competência para 
apuração e atuação da Polícia Federal, todavia, a competência para 
processar e julgar o criminoso continua a ser da justiça estadual. 
 
26) (CESPE ± 2012 - PC CE ± Inspetor de Polícia) As penas 
cominadas ao delito de tráfico de drogas serão aumentadas de um sexto 
a dois terços se o agente tiver utilizado transporte público com grande 
aglomeração de pessoas para passar despercebido, sendo irrelevante se 
ofereceu ou tentou disponibilizar a substância entorpecente para os 
outros passageiros. 
 
27) (VUNESP - 2008 - DPE-MS - Defensor Público) Aquele que 
oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa 
de seu relacionamento, para juntos a consumirem, está sujeito à 
pena de 
A) medida educativa de comparecimento a programa e curso educativo e 
prestação de serviços à comunidade, apenas. 
B) advertência sobre os efeitos das drogas e prestação de serviços à 
comunidade, apenas. 
C) reclusão, de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos, e pagamento de 500 
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias multa. 
 
 
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D) detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 
(setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das 
sanções previstas no artigo 28 da Lei n.º 11.343/06. 
 
29) (CESPE - Promotor ± MPE-RR - 2010) Segundo a Lei Antidrogas, 
para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo 
destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se 
desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais 
e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação 
do princípio da presunção de inocência. 
 
30) (CESPE - Promotor ± MPE-RR - 2010) Como a Lei Antidrogas não 
prevê a aplicação de medida educativa o agente apenado por portar 
drogas para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar, devem ser aplicadas as regras 
pertinentes do CP. 
 
31) (CESPE - Promotor - MPE-ES - 2010) Segundo a Lei Antidrogas, 
para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo 
destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se 
desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais 
 
 
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e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação 
do princípio da presunção de inocência. 
 
32) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2010) O atual procedimento 
adotado nos crimes de tráfico de drogas estabelece a necessidade de 
notificação do acusado, antes do recebimento da denúncia, para que o 
mesmo apresente indispensável defesa prévia, bem como estabelece a 
realização do interrogatório ao final da instrução e veda, de forma 
expressa, a absolvição sumária. 
 
33) (CESPE - Defensor Público - DPU - 2010) No que concerne ao 
processo e ao procedimento dos crimes de tráfico de entorpecentes, é 
correto afirmar que circunstâncias inerentes à conduta criminosa não 
podem, sob pena de bis in idem, justificar o aumento da reprimenda. 
 
34) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, a autoridade de polícia judiciária deve fazer, imediatamente, 
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, 
do qual será dada vista ao órgão do MP, em 24 horas. 
 
35) (CESPE - 2012 - STJ ± Analista Judiciário) O médico que, por 
imprudência, prescrever a determinado paciente dose excessiva de 
medicamento que causa dependência química estará sujeito à pena de 
 
 
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advertência, e o juiz que apreciar o caso deverá comunicar o fato ao 
Conselho Federal de Medicina. 
 
36) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e 
estabelecimento da materialidade do delito, é prescindível o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga. 
 
37) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o 
indiciado estiver preso, e de 45 dias, se estiver solto. 
 
38) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, a ausência do relatório circunstanciado torna nulo o inquérito 
policial. 
 
39) (CESPE - Agente da Polícia Federal - DPF - 2009) Nos crimes de 
tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em 
razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou 
força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer 
que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de 
 
 
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entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
40) (CESPE - Agente da Polícia Federal - DPF - 2009) É atípica, por 
falta de previsão na legislação pertinente ao assunto, a conduta do agente 
que simplesmente colabora, como informante, com grupo ou associação 
destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes. 
 
41) (CESPE - Agente - PC-PB - 2009) Findo o prazo para conclusão do 
inquérito na apuração de crime de tráfico ilícito, a autoridade policial 
remete os autos ao juízo competente, relatando sumariamente as 
circunstâncias do fato, sendo-lhe vedado justificar as razões que a 
levaram à classificação do delito. 
 
42) (CESPE - Delegado PC-PB - 2009) No caso de porte de substância 
entorpecente para uso próprio, não se impõe prisão em flagrante, 
devendo o autor de fato ser imediatamente encaminhado ao juízo 
competente ou, na falta deste, assumiro compromisso de a ele 
comparecer. 
 
43) (CESPE - Agente PC-PB - 2009) No crime de tráfico de drogas, 
para a lavratura do auto de prisão em flagrante, é suficiente o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga, o qual será 
necessariamente firmado por perito oficial. 
 
 
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44) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2008) A competência para 
processar e julgar crimes de tráfico ilícito de entorpecentes é, em regra, 
da justiça estadual, exceto se caracterizado ilícito transnacional, quando 
a competência será da justiça federal. Nesse contexto, a probabilidade de 
a droga ser de origem estrangeira é suficiente para deslocar a 
competência da justiça estadual para a justiça federal. 
 
45) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2008) A inobservância do rito 
procedimental estabelecido pela Lei n.º 11.343/2006 quanto à intimação 
e consequente apresentação de defesa preliminar constitui causa de 
nulidade relativa, sendo, pois, necessário que se comprove o prejuízo, 
restando preclusa a alegação, se não for feita no momento oportuno. 
 
46) (CESPE - Agente ± PC-PB - 2007) Um indivíduo que seja preso em 
flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá 
ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de 
fiança. 
 
47) (CESPE - Juiz ± TJ-TO - 2007) A Lei n.º 11.343/2006 possibilita o 
livramento condicional ao condenado por tráfico ilícito de entorpecente 
após o cumprimento de três quintos da pena de condenação, em caso de 
 
 
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réu primário, e dois terços, em caso de réu reincidente, ainda que 
específico. 
 
48) (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal) 
No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de 
Drogas e das normas de controle e fiscalização sobre produtos 
químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à 
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou 
que determinem dependência física ou psíquica, julgue os itens 
seguintes. 
Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado 
por vender drogas em desacordo com determinação legal. Nessa situação, 
se o réu for primário e tiver bons antecedentes, sua pena poderá ser 
reduzida, respeitados os limites estabelecidos na lei. 
 
49) (CESPE - Analista Processual ± MPU - 2010) Em relação ao crime 
de tráfico de drogas, considera-se, tráfico privilegiado o praticado por 
agente primário, com bons antecedentes criminais, que não se dedica a 
atividades criminosas nem integra organização criminosa, sendo-lhe 
aplicada a redução de pena de um sexto a dois terços, 
independentemente de o tráfico ser nacional ou internacional e da 
quantidade ou espécie de droga apreendida, ainda que a pena mínima 
fique aquém do mínimo legal. 
 
 
 
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50) (CESPE - 2006 - OAB - Exame de Ordem - 1 - Primeira Fase) 
De acordo com a legislação penal e a jurisprudência pátria, 
sobretudo do STJ e do STF, julguem os itens. 
Cultivar plantas destinadas à preparação de entorpecentes é crime, 
segundo a Lei de Tóxicos. 
 
51) (CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia) Com base na Lei 
de Drogas, julgue os itens a seguir. 
O agente primário, de bons antecedentes, que não se dedique a 
atividades criminosas nem integre organização criminosa, pratica o 
denominado tráfico privilegiado, o que resulta em redução da pena. Esses 
requisitos são subjetivos e cumulativos. 
 
52) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário - Área Judiciária) 
Acerca das leis penais extravagantes, julgue os itens 
subsecutivos, de acordo com o magistério doutrinário e 
jurisprudencial dominantes. 
Suponha que Manoel, penalmente capaz, em caráter eventual e sem fins 
lucrativos, forneça droga ao amigo Carlos, também imputável, e, juntos, 
sejam flagrados pela polícia no momento do uso e que Manoel, de pronto, 
alegue a posse da substância, afirmando tê-la fornecido ao amigo 
gratuitamente. Nessa situação, a conduta de Manoel configura o tipo 
penal privilegiado do tráfico ilícito de entorpecentes, que tem por 
 
 
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finalidade abrandar a punição daquele que compartilha substância 
entorpecente com amigos. 
 
 
Questões comentadas 
 
Crimes praticados por particular contra a administração em 
geral. 
 
1) (2016 ± CESPE - TRT - 8ª Região) Oficial de justiça que solicita 
determinada quantia em dinheiro a advogado, para deixar de 
cumprir diligência de que estava incumbido, comete o crime de 
A) tráfico de influência. 
B) concussão. 
C) prevaricação. 
D) corrupção ativa. 
E) corrupção passiva. 
 
Comentários: 
Vejamos as principais diferenças entre corrupção ativa e passiva: 
 
 Corrupção passiva Corrupção ativa 
Bem jurídico 
protegido 
Administração Pública, 
especialmente sua 
moralidade e 
Administração Pública, 
especialmente sua 
moralidade e 
 
 
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probidade. probidade. 
Sujeito ativo e 
sujeito passivo 
Ativo: Funcionário 
público 
Passivo: Administração 
Pública 
Ativo: qualquer pessoa 
Passivo: Administração 
Pública 
Tipo objetivo 
Solicitar, receber ou 
aceitar vantagem 
indevida 
Oferecer ou prometer 
vantagem indevida 
Tipo subjetivo Dolo Dolo 
Consumação e 
tentativa 
Consuma-se com a 
solicitação de 
vantagem. Não é, em 
regra admissível a 
tentativa nas 
modalidades de 
³VROLFLWDU´�RX�³DFHLWDU´ 
Consuma-se com o 
efetivo conhecimento 
do funcionário do 
oferecimento ou 
promessa de 
vantagem. 
A tentativa é 
admissível na hipótese 
de oferta escrita. 
Pena e Ação Penal 
Reclusão, de dois a 
doze anos e multa. A 
figura majorada prevê 
a mesma pena 
aumentada em um 
terço, e a privilegiada 
detenção de três 
meses a um ano ou 
multa. A ação penal é 
pública 
incondicionada. 
Reclusão, de dois a 
doze anos e multa. A 
figura majorada prevê 
a mesma pena 
aumentada em um 
terço. A ação penal é 
pública 
incondicionada. 
 
Gabarito: E. 
 
 
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2) (2016 - CAIP-IMES - Câmara Municipal de Atibaia ± SP) Analise 
o rol abaixo e que se refere aos dos crimes contra a administração 
pública, especificamente aos crimes praticados por particular 
contra a administração em geral e relacione corretamente o tipo 
penal à descrição conceitual. 
I- Corrupção ativa. 
II- Resistência. 
III- Tráfico de Influência. 
( ) Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a 
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando 
auxílio; 
( ) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou 
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por 
funcionário público no exercício da função;( ) Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 
Assinale a alternativa com a sequência correta. 
A) III, I e II. 
B) I, II e III. 
C) II, III e I. 
D) I, III e II. 
 
Comentários: 
 
 
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A questão menciona a literalidade desses três tipos penais. Vejamos: 
³Corrupção ativa 
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário 
público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de 
ofício: 
Pena ± reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação 
dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão 
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de 
ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 Resistência 
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou 
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe 
esteja prestando auxílio: 
Pena - detenção, de dois meses a dois anos. 
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das 
correspondentes à violência. 
Tráfico de Influência 
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, 
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 
 
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Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente 
alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao 
funcionário.´ 
Gabarito: C. 
 
3) (2015 ± FGV - TJ-PI - Analista Judiciário - Analista Judicial) 
NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a 
administração em geral: 
A) excesso de exação; 
B) violência arbitrária; 
C) abandono de função; 
D) corrupção ativa; 
E) violação de sigilo funcional. 
 
Comentários: 
Trata-se de corrupção ativa. Vejamos! 
³Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a 
funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar 
ato de ofício: 
Pena ± reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação 
dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão 
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de 
ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.´ 
 
 
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Gabarito: D. 
 
4) (2015 ± VUNESP - Prefeitura de Caieiras ± SP) Sobre o delito de 
corrupção ativa, pode-se afirmar que 
A) é crime próprio. 
B) tem como objeto jurídico a honestidade do funcionário público. 
C) é crime formal. 
D) é crime de concurso necessário 
E) admite forma culposa. 
 
Comentários: 
O crime de corrupção ativa é formal e instantâneo, consumando-se com a 
simples promessa ou oferta de vantagem indevida. 
Gabarito: C. 
 
5) (2015 ± FCC - TCM-GO - Auditor Conselheiro Substituto) José 
ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça, deixar de citá-
lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de 
honrá-la. Nesse caso, José responderá por corrupção ativa 
A) consumada e João por corrupção ativa tentada. 
B) tentada e João por prevaricação. 
C) tentada e João por corrupção ativa consumada. 
D) consumada e João por corrupção passiva consumada. 
E) tentada e João por corrupção ativa tentada. 
 
 
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Comentários: 
Trata-se de crime formal, logo responderá pelo crime corrupção passiva 
de forma consumada. 
Gabarito: D. 
 
6) (2015 ± VUNESP - CRO-SP - Advogado Junior) A conduta de 
³RSRU-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a 
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja 
prestando auxílio" caracteriza o crime de 
A) desacato. 
B) usurpação. 
C) resistência. 
D) descaminho. 
E) desobediência. 
 
Comentários: 
Literalidade, vejamos: 
 Resistência 
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência 
ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a 
quem lhe esteja prestando auxílio: 
Pena - detenção, de dois meses a dois anos. 
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: 
 
 
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Pena - reclusão, de um a três anos. 
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das 
correspondentes à violência. 
Gabarito: C. 
 
7) (2015 ± VUNESP - Prefeitura de Caieiras ± SP - Assessor 
Jurídico/Procurador Geral) Antônio foi abordado por Policiais 
Militares na via pública e, quando informado que seria conduzido 
SDUD� D� 'HOHJDFLD� GH� 3ROtFLD�� SRLV� HUD� ³SURFXUDGR´� SHOD� -XVWLoD��
passou a desferir socos e pontapés contra um dos policiais. Sobre 
a conduta de Antônio, pode-se afirmar que 
A) praticou o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal. 
B) praticou o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código 
Penal. 
C) praticou o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código 
Penal. 
D) não praticou nenhum crime, pois todo cidadão tem direito à sua 
autodefesa. 
E) praticou o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código 
Penal, pois pretendeu, com sua reação, corromper o funcionário público a 
não cumprir ato de ofício. 
 
Comentários: 
 
 
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Trata-se de crime de resistência. Muito cuidado para não confundir com 
o crime de desobediência. Vejamos! 
Resistência 
 
Desobediência 
 
Art. 329 - Opor-se à execução de 
ato legal, mediante violência 
ou ameaça a funcionário 
competente para executá-lo ou a 
quem lhe esteja prestando 
auxílio: 
Pena - detenção, de dois meses 
a dois anos. 
§ 1º - Se o ato, em razão da 
resistência, não se executa: 
Pena - reclusão, de um a três 
anos. 
§ 2º - As penas deste artigo são 
aplicáveis sem prejuízo das 
correspondentes à violência. 
 
Art. 330 - Desobedecer a ordem 
legal de funcionário público: 
Pena - detenção, de quinze dias 
a seis meses, e multa. 
 
Crime de resistência -> ato 
legal 
Crime de resistência -> 
funcionário competente 
Crime de resistência -> 
violência/ ameaça 
Crime de resistência -> 
funcionário competente ou quem 
lhe esteja auxiliando 
Crime de resistência -> é delito 
formal 
Crime de desobediência -> 
ordem legal 
 
 
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Tanto é assim que se o ato não 
se executa, estaremos diante de 
uma figura qualificada. 
 
Gabarito: B. 
 
8) (2015 ± VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) O crime de usurpação de função pública é qualificado se 
A) dofato resulta prejuízo patrimonial para a Administração. 
B) do fato o agente aufere vantagem. 
C) ocorre em local ermo ou de difícil acesso ou durante repouso noturno. 
D) praticado mediante o uso de uniforme ou insígnias ou qualquer outro 
elemento distintivo da atividade usurpada. 
E) praticado em concurso de pessoas. 
 
 
Comentários: 
Trata-se do parágrafo único do art. 328 do CP. Vejamos! 
 ³Usurpação de função pública 
 Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.´ 
Gabarito: B. 
 
 
 
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9) (2015 ± CESPE - TCE-RN ± Auditor) A respeito dos crimes 
contra a administração pública e do crime de responsabilidade de 
prefeitos e vereadores, julgue o próximo item. 
Segundo o entendimento do STJ, é desnecessária a constituição definitiva 
do crédito tributário por processo administrativo-fiscal para a 
configuração do crime de descaminho. 
 
Comentários: 
Vejamos o julgado do STJ: 
³É desnecessária a constituição definitiva do crédito tributário por 
processo administrativo-fiscal para a configuração do delito de 
descaminho (art. 334 do CP). Isso porque o delito de descaminho é 
crime formal que se perfaz com o ato de iludir o pagamento de imposto 
devido pela entrada de mercadoria no país, razão pela qual o resultado da 
conduta delituosa relacionada ao quantum do imposto devido não integra 
o tipo legal. A norma penal do art. 334 do CP- elencada sob o Título XI: 
"Dos Crimes Contra a Administração Pública" - visa proteger, em primeiro 
plano, a integridade dosistema de controle de entrada e saída de 
mercadorias do país como importante instrumento de política econômica. 
Assim, o bem jurídico protegido pela norma é mais do que o mero valor 
do imposto, engloba a própria estabilidade das atividades comerciais 
dentro do país, refletindo na balança comercial entre o Brasil e outros 
países. O produto inserido no mercado brasileiro fruto de descaminho, 
além de lesar o fisco, enseja o comércio ilegal, concorrendo, de forma 
 
 
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desleal, com os produzidos no país, gerando uma série de prejuízos para 
a atividade empresarial brasileira. Ademais, as esferas administrativa e 
penal são autônomas e independentes, sendo desinfluente, no crime de 
descaminho, a constituição definitiva do crédito tributário pela primeira 
para a incidência da segunda. HC 218.961-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, 
julgado em 15/10/2013´. 
Gabarito: C. 
 
10) (2015 ± FUNIVERSA - SEAP-DF - Agente de Atividades 
Penitenciárias) Segundo entendimento do STJ, do STF e da 
doutrina dominante acerca do direito penal, julgue o item 
subsequente. 
O indivíduo que iluda, em parte, o pagamento de imposto devido pela 
entrada de mercadoria no país pratica o delito de descaminho. 
 
Comentários: 
Comente o crime de descaminho quem iludi, no todo ou em parte, o 
pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo 
consumo de mercadoria. 
Gabarito: C. 
 
11) (FCC - 2007 - TJ-PE - Analista Judiciário) Em relação aos 
Crimes contra a Administração Pública, considere: 
 
 
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I. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida. 
II. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, 
mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem. 
III. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, 
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função. 
IV. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário 
público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de 
ofício. 
As assertivas correspondem, respectivamente, aos crimes de 
A) concussão, corrupção passiva, tráfico de influência e corrupção ativa. 
B) corrupção ativa, concussão, corrupção passiva e tráfico de influência. 
C) corrupção passiva, tráfico de influência, concussão e corrupção ativa. 
D) tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa e concussão. 
E) concussão, corrupção ativa, tráfico de influência e corrupção passiva. 
 
Comentários: 
No crime de concussão, a elementar do tipo penal no art. 315 do CP é a 
exigência de vantagem indevida que o agente faz em razão da função que 
exerce ou da que irá assumir, já na corrupção passiva, o agente, 
 
 
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funcionário público, solicita ou recebe vantagem ilícita (art. 317 do CP). 
No crime de tráfico de influência, o agente - um particular - solicita, 
exige, cobra ou obtém, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função (art. 332 do CP) e 
para fechar, no crime de corrupção ativa, o agente - um particular - 
oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público para 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, nos termos do 
art. 333 do CP. 
Gabarito: A. 
 
12) (FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
No que concerne aos crimes praticados contra a Administração em 
geral, é correto afirmar: 
A) O crime de resistência só se consuma se, em razão da violência ou 
grave ameaça, o ato legal não vier a ser executado. 
B) A reintrodução no país de produtos de fabricação nacional destinados 
exclusivamente à exportação e de venda proibida no Brasil, constitui 
crime de contrabando. 
C) O crime de desacato admite a forma culposa quando o agente estiver 
no exercício de suas funções. 
D) O crime de corrupção passiva admite a forma culposa quando 
cometido através de interposta pessoa. 
 
 
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E) O funcionário público, estando fora de suas funções, não pode cometer 
crime de desobediência. 
 
Comentários: 
A proibição pode compreender produto nacional, isto é, fabricado no 
Brasil e, porque proibida sua venda no território nacional, destinado 
exclusivamente à exportação. Logo, a posterior reintrodução da 
mercadoria no território nacional constitui o crime de contrabando 
previsto no art. 334 do CP. No caso da letra "A", já entra a qualificadora 
caso o ato não venha ser executado. Já na letra "C", só temos crime 
culposo no peculato. Quanto a letra "D" também, não adimite a forma 
culposa. A letra "E" é bem "batida nos concursos, e como já falei, 
segundo a maioria da doutrina, o funcionário público pode cometer o 
crime de desobediência. 
Gabarito: B. 
 
13) (2016 - CONSULPLAN - TJ-MG) Segundo o Código Penal, 
Decreto-Lei nº 2.848/1940, são crimes praticados por particular 
contra a administração em geral, EXCETO: 
A) Corrupção passiva. 
B) Desobediência. 
C)Desacato. 
D) Resistência. 
 
 
 
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Comentários: 
Muita atenção, pois o crime de corrupção passiva é cometido por agente 
público. Já o crime de corrupção ativa é cometido pelo particular. 
Gabarito: A. 
 
14) (2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Julgue o item em certo 
ou errado. 
O delito de usurpação de função pública admite uma forma qualificada, 
qual seja, se do fato o agente aufere vantagem, cuja pena é de reclusão 
de dois a cinco anos. O delito de resistência, estabelecido no art. 329 do 
Código Penal, admite uma forma qualificada, qual seja, se o ato, em 
razão da resistência, não se executa. 
 
Comentários: 
O crime de usurpação de função pública está tipificado no art. 328 do CP: 
"usurpar o exercício de função pública". Sendo que o parágrafo único traz 
uma qualificadora no caso de o agente auferir vantagem. Já o crime de 
resistência está tipificado no art. 329 do CP: "opor-se à execução de ato 
legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para 
executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio". Aqui, também, temos 
uma qualificadora caso o ato, em razão da resistência, não se execute. 
Gabarito: C. 
 
 
 
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15) (2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Julgue o item em certo 
ou errado. 
O crime de tráfico de influência, previsto no art. 332 do Código Penal, 
apresenta uma causa de aumento de pena em seu parágrafo único, qual 
seja, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada 
ao funcionário que vai praticar o ato. Referida causa de aumento 
determina que a pena seja aumentada da metade. 
 
Comentários: 
Isso mesmo! O crime de tráfico de influência está tipificado no art. 332 do 
CP: "solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem 
ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por 
funcionário público no exercício da função". A pena é aumentada da 
metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também 
destinada ao funcionário. 
Gabarito: C. 
 
16) (2016 - Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - Assistente 
Administrativo) Quando alguém se opõe à execução de ato legal, 
mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, 
pratica o seguinte crime: 
A) desobediência 
B) resiliência 
C) resistência 
 
 
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D) desacato 
 
Comentários: 
O crime de resistência está tipificado no art. 329 do CP: "opor-se à 
execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário 
competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio". 
Temos, neste crime, uma qualificadora caso o ato, em razão da 
resistência, não se execute. Já o crime de desobediência está tipificado no 
art. 330 do CP: "desobedecer a ordem legal de funcionário público". E o 
crime de desacato, está tipificado no art. 331 do CP: "desacatar 
funcionário público no exercício da função ou em razão dela". 
Gabarito: C. 
 
17) (2016 - FGV - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - 
Notificações e Atos Intimatórios) Técnico de notificação do 
Ministério Público recebe documentos sigilosos oriundos de 
determinando procedimento para cumprimento de diligência. De 
maneira negligente, porém, joga-os no lixo juntamente com 
outros papéis de contas pessoais, causando, assim, o sumiço do 
importante documento público. Considerando a situação narrada, 
a conduta do técnico de notificação, sob o ponto de vista penal: 
A) configura crime de excesso de exação; 
B) configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou 
documento público; 
 
 
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C) configura crime de violação do sigilo funcional; 
D) é atípica; 
E) configura crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema 
de informações. 
 
Comentários: 
Questão tranquila, mas requer muita atenção. Quando a banca menciona 
"De maneira negligente", o candidato tem que ficar atendo que há uma 
forma "culposa", e pelo que aprendemos, falando em crimes contra a 
Administração, só é possível no crime de peculato. 
Gabarito: D. 
 
 
Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Substâncias Entorpecentes 
(Lei nº 11.343/2006) 
 
 
18) (2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Pensando 
nas pessoas que se dispõem a transportar drogas, no próprio 
corpo, durante viagens internacionais, é possível dizer: 
A) Se forem primárias, ostentarem bons antecedentes e não integrarem 
organização criminosa, terão a pena reduzida de um sexto a dois terços; 
 
 
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B) Mesmo se forem primárias, ostentarem bons antecedentes e não 
integrarem organização criminosa, não farão jus à redução de pena, haja 
vista tratar-se de tráfico internacional; 
C) São isentas de pena, haja vista o fato de estarem submetidas a 
organizações criminosas que as obrigam a cometer o crime; 
D) Mesmo quando obrigadas a proceder dessa forma, devem ser punidas, 
pois, em Direito Penal, o que importa é o resultado. 
 
Comentários: 
O art. 33 da Lei tipifica o crime de tráfico de drogas. O § 4º deixa 
evidente que nesses delitos as penas poderão ser reduzidas de um 
sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre 
organização criminosa. 
Gabarito: A. 
 
 
19) (VUNESP - 2014 - DPE-MS - Defensor Público) Assinale a 
alternativa correta. 
A) O disposto no art. 34 da lei de entorpecentes tipifica, em separado, a 
conduta de quem colabora como informante com grupo criminoso 
destinado ao tráfico de drogas. 
 
 
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B) Segundo entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, a 
incidência da causa de diminuição da pena prevista no art. 33, § 4.º, da 
Lei n.º 11.343/2006 retira a hediondez do crime de tráfico de drogas. 
C) Na Lei n.º 11.343/2006, o legislador elegeu como circunstâncias 
preponderantes para fixação da pena, dentre aquelas prevista no art. 59 
do CP, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a 
personalidade e a conduta social do agente. 
D) A Lei n.º 11.343/2006 prevê o aumento de pena de um sexto até um 
terço para o crime de tráfico quando o agente financiar a prática do 
delito. 
 
Comentários: 
Segundo o art. 42, "O juiz, na fixação das penas, considerará, com 
preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e 
a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta 
social do agente´. Quanto à hediondez do tráfico privilegiado, a Súmula 
512 do STJ menciona que a aplicação da causa de diminuição de pena 
prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez 
do crime de tráfico de drogas. 
Gabarito: C. 
 
20) (VUNESP - 2014 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituto) Assinale 
a alternativa que apresenta o atual posicionamentodo Supremo 
Tribunal Federal com relação à posse de droga para consumo 
 
 
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pessoal, prevista no art. 28 da Lei n.º 11.343/2006, no qual, para 
a Corte Suprema, tal conduta foi 
A) descriminalizada. 
B) transformada em contravenção penal. 
C) transformada em ilícito administrativo. 
D) despenalizada 
E) atenuada. 
 
Comentários: 
Portar droga para consumo próprio não foi descriminalizado pelo art. 28, 
porém é preciso reconhecer que quem tiver sua conduta enquadrada 
nesse dispositivo não será submetido a uma pena privativa de liberdade 
(PPL). Por conta disso, o STF decidiu que o art. 28 operou a 
despenalização da posse de droga para consumo pessoal, e não a sua 
descriminalização (STF, 1.ª Turma, RE-QO 430.105/RJ, Rel. Min. 
Sepúlveda Pertence, j. 13.02.2007, DJe 26.04.2007). 
Gabarito: D. 
 
21) (VUNESP - 2014 - PC-SP - Investigador de Polícia) Roberval 
Taylor consumiu droga sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar. Essa conduta, segundo a Lei 
sobre Drogas (Lei n.º 11.343/06), pode submeter Roberval, entre 
outras, às seguintes penas: 
A) prisão e prestação de serviços à comunidade. 
 
 
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B) advertência sobre os efeitos das drogas e prestação de serviços à 
comunidade 
C) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo 
e detenção 
D) cassação dos direitos políticos e advertência sobre os efeitos das 
drogas. 
E) multa e reclusão. 
 
Comentários: 
Vejamos o que menciona a Lei no seu art. 28: 
³Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer 
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido 
às seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso 
educativo.´ 
Gabarito: B. 
 
22) (VUNESP - 2012 - TJ-MG - Juiz) O legislador elegeu como 
circunstâncias preponderantes, sobre o previsto no artigo 59 do 
Código Penal Brasileiro, para a fixação das penas nos crimes de 
 
 
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tráfico de drogas, Lei n.º 11.343/06, a natureza e quantidade da 
substância, 
A) a culpabilidade e a personalidade do agente. 
B) a reincidência e a culpabilidade do agente. 
C) a culpabilidade, as circunstâncias e as consequências do crime 
D) a personalidade e a conduta social do agente. 
 
Comentários: 
O art. 42 da Lei, menciona que "O juiz, na fixação das penas, considerará, 
com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a 
natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a 
conduta social do agente." 
Gabarito: D. 
 
23) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Com base na 
interpretação doutrinária majoritária e no entendimento dos 
tribunais superiores, julgue os itens. 
Para a materialidade do crime de tráfico ilícito de entorpecentes 
pressupõe-se a apreensão da droga, todavia, o mesmo não ocorre para o 
crime de associação para o tráfico, cuja materialidade pode advir de 
outros meios de prova. 
 
Comentários: 
 
 
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Isso mesmo! No caso do tráfico é preciso a apreensão da droga, já na 
associação, o dolo de associar-se é para a prática do crime de tráfico. 
Assim, o momento consumativo dá-se com a formação da associação 
para o fim de cometer tráfico, independentemente da eventual prática dos 
crimes pretendidos pelo bando. O delito, portanto, independe da efetiva 
prática dos crimes já mencionados. Não se admite a tentativa, de modo 
que ou existe a reunião estável, e o crime se consumou, ou o fato ficou 
na fase impunível da preparação. Embora seja necessária a estabilidade, 
o crime se consuma ainda que a reunião seja para a realização de um 
único delito de tráfico. 
Gabarito: C. 
 
24) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Quando se tratar 
de crimes relativos ao tráfico de drogas, o prazo para a conclusão do 
inquérito policial é de 30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, se 
estiver solto, podendo ser duplicados, mediante pedido justificado da 
autoridade de polícia judiciária. 
 
Comentários: 
Trata-se do art. 51 da Lei em estudo. Vejamos: 
"Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) 
dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando 
solto." 
Gabarito: C. 
 
 
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25) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) No que concerne 
aos aspectos processuais das leis penais extravagantes e às 
inovações legais havidas no sistema processual penal, julgue os 
itens a seguir. 
O comércio ilegal de drogas envolvendo mais de um estado faz surgir o 
tráfico interestadual de entorpecentes, deslocando-se a competência para 
apuração e atuação da Polícia Federal, todavia, a competência para 
processar e julgar o criminoso continua a ser da justiça estadual. 
 
Comentários: 
Pessoal, só o tráfico internacional é de competência da Justiça Federal. 
O Tráfico interestadual continua a cargo da Justiça Estadual, vejamos: 
"Súmula 522, STF: Salvo ocorrência de tráfico com o exterior, 
quando, então, a competência será da Justiça Federal, compete a 
justiça dos estados o processo e o julgamento dos crimes relativos 
a entorpecentes." 
 
Assim, o que o examinador quis confundir, foi se a PF era competente 
para investigar tal crime, pois sim, já que é um tráfico interestadual. Essa 
questão foi bem polemizada na época, mas, não está errada, ok? 
Gabarito: C. 
 
 
 
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26) (CESPE ± 2012 - PC CE ± Inspetor de Polícia) As penas 
cominadas ao delito de tráfico de drogas serão aumentadas de um sexto 
a dois terços se o agente tiver utilizado transporte público com grande 
aglomeração de pessoas para passar despercebido, sendo irrelevante se 
ofereceu ou tentou disponibilizar a substância entorpecente para os 
outros passageiros. 
 
Comentários: 
A lei prevê, no art. 40, o aumento de pena se o crime de tráfico for 
cometido nos seguintes locais, independentemente de qualquer outra 
circunstância: 
9 Estabelecimentos prisionais; 
9 Estabelecimentos de ensino; 
9 Estabelecimentos hospitalares; 
9 Sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas ou beneficentes; 
9 Locais de trabalho coletivo; 
9 Recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer 
natureza; 
9 Estabelecimento de serviços de tratamento de dependentes de 
drogas ou de reinserção social; 
9 Unidades militares ou policiais; 
9 Transportes públicos. 
Gabarito: C. 
 
 
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Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 6727) (VUNESP - 2008 - DPE-MS - Defensor Público) Aquele que 
oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa 
de seu relacionamento, para juntos a consumirem, está sujeito à 
pena de 
A) medida educativa de comparecimento a programa e curso educativo e 
prestação de serviços à comunidade, apenas. 
B) advertência sobre os efeitos das drogas e prestação de serviços à 
comunidade, apenas. 
C) reclusão, de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos, e pagamento de 500 
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias multa. 
D) detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 
(setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das 
sanções previstas no artigo 28 da Lei n.º 11.343/06. 
 
Comentários: 
O art. 33 deixa evidente no § 3º que quem oferece droga, eventualmente 
e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a 
consumirem está sujeito a pena de detenção, de 6 meses a 1 ano, e 
pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, 
sem prejuízo das penas previstas no art. 28. 
Gabarito: D. 
 
 
 
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28) (CESPE - Promotor - MPE-SE - 2010) Para o STJ, os preceitos 
legais em vigor impedem a conversão da pena corporal em restritiva de 
direitos no caso de condenado por tráfico ilícito de substância 
entorpecente. 
 
Comentários: 
O STJ tem se posicionado pelo cabimento da substituição da pena 
corporal em restritiva de direitos no caso de condenado por tráfico ilícito 
de substância entorpecente. 
Gabarito: E. 
 
29) (CESPE - Promotor ± MPE-RR - 2010) Segundo a Lei Antidrogas, 
para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo 
destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se 
desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais 
e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação 
do princípio da presunção de inocência. 
 
Comentários: 
Conforme o parágrafo 2º, do art. 28, para determinar se a droga 
destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se 
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à 
 
 
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conduta e aos antecedentes do agente, logo, a parte final da questão está 
errada. 
Gabarito: E. 
 
30) (CESPE - Promotor ± MPE-RR - 2010) Como a Lei Antidrogas não 
prevê a aplicação de medida educativa o agente apenado por portar 
drogas para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar, devem ser aplicadas as regras 
pertinentes do CP. 
 
Comentários: 
A lei nº 11.343/06 prevê nos incisos do art. 28 as penalidades a serem 
aplicadas de: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de 
serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a 
programa ou curso educativo, logo, a afirmativa acima está incorreta. 
Gabarito: E. 
 
31) (CESPE - Promotor - MPE-ES - 2010) Segundo a Lei Antidrogas, 
para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo 
destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se 
desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais 
e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação 
do princípio da presunção de inocência. 
 
 
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Comentários: 
O § 2°, do art. 28, define que para determinar se a droga destinava-se a 
consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da 
substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a 
ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos 
antecedentes do agente. 
Gabarito: E. 
 
32) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2010) O atual procedimento 
adotado nos crimes de tráfico de drogas estabelece a necessidade de 
notificação do acusado, antes do recebimento da denúncia, para que o 
mesmo apresente indispensável defesa prévia, bem como estabelece a 
realização do interrogatório ao final da instrução e veda, de forma 
expressa, a absolvição sumária. 
 
Comentários: 
Pessoal, a lei em questão não faz menção expressa sobre a rejeição da 
denúncia após a resposta escrita, permite a aplicação subsidiária do 
Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal, o que determina a 
aplicação da absolvição sumária prevista no art. 397, do Código de 
Processo Penal, no qual constam: 
9 a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
 
 
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9 a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do 
agente, salvo inimputabilidade; 
9 que o fato narrado evidentemente não constitua crime; 
9 ou que a punibilidade do agente esteja extinta. 
 Gabarito: E. 
 
 
33) (CESPE - Defensor Público - DPU - 2010) No que concerne ao 
processo e ao procedimento dos crimes de tráfico de entorpecentes, é 
correto afirmar que circunstâncias inerentes à conduta criminosa não 
podem, sob pena de bis in idem, justificar o aumento da reprimenda. 
 
Comentários: 
Circunstâncias tipo a propagação do mal e a busca de lucro fácil, são 
próprias da conduta delituosa, não podendo, sob pena de bis in idem, 
atuar para justificar aumento da reprimenda, assim entende o STF, ok? 
Gabarito: C. 
 
34) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, a autoridade de polícia judiciária deve fazer, imediatamente, 
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, 
do qual será dada vista ao órgão do MP, em 24 horas. 
 
 
 
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Comentários: 
Conforme o art. 50, ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de 
polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, 
remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do 
Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas. 
Gabarito: C. 
 
35) (CESPE - 2012 - STJ ± Analista Judiciário) O médico que, por 
imprudência, prescrever a determinado paciente dose excessiva de 
medicamento que causa dependência química estará sujeito à pena de 
advertência, e o juiz que apreciar o caso deverá comunicar o fato ao 
Conselho Federal de Medicina. 
 
Comentários: 
Então, o crime, em questão, apenas pode ser praticado por profissionais 
de saúde, ou seja, é um crime próprio, ok? E o juiz deve comunicar o fato 
ao Conselho Profissional a que pertença o agente. Muita atenção! Este é 
o único crime culposo previsto na Lei de Drogas. 
Gabarito: E. 
 
 
36) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e 
 
 
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estabelecimento da materialidade do delito, é prescindível o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga. 
 
Comentários: 
Nos termos da lei, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante 
e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial 
ou, na falta deste, por pessoa idônea. Pessoal, sei que alguns ainda têm 
certas dificuldade em saber quando aplica "prescindível" e 
"imprescindível", o primeiro é quando "não precisa", já o segundo é 
quando "obrigatoriamente tem que ter", ok? Fiquem atentos com essas 
duas palavrinhas! 
Gabarito: E. 
 
37) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o 
indiciado estiver preso, e de 45 dias, se estiver solto. 
 
Comentários: 
Aqui o examinador forçou a barra. Não podem mais errar esse tipo de 
questão, ok? Diz a lei que o inquérito policial será concluído no prazo de 
30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, 
quando solto. 
 
 
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Gabarito: E. 
 
38) (CESPE - Agente de Investigação - PC-PB - 2009) Considerando 
que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de 
drogas, a ausência do relatório circunstanciado torna nulo o inquérito 
policial. 
 
Comentários: 
Segundo a Lei, findos os prazos do inquérito, a autoridade de polícia 
judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo, relatará 
sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a 
levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da 
substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se 
desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a 
qualificação e os antecedentes do agente. Esse relatório não precisa ser 
circunstanciado. Já decidiu o STJ que a ausência de relatório configura 
mera irregularidade, pois se trata de procedimento de caráter 
informativo, sem contraditório e ampla defesa. 
Gabarito: E. 
 
39) (CESPE - Agente da Polícia Federal - DPF - 2009) Nos crimes de 
tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em 
razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou 
força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer 
 
 
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que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
Comentários: 
Segundo o art. 45 da Lei de Drogas, é isento de pena o agente que, em 
razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou 
força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer 
que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. Questão bem literal, o Cespe tem cobrado muito a 
literalidade, por isso, é imprescindível a leitura da "lei seca"! 
Gabarito: C. 
 
40) (CESPE - Agente da Polícia Federal - DPF - 2009) É atípica, por 
falta de previsão na legislação pertinente ao assunto, a conduta do agente 
que simplesmente colabora, como informante, com grupo ou associação 
destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes. 
 
Comentários: 
Aqui temos a figura do art. 37, ou seja, o informante. Obviamente que a 
colaboração como informante de apenas um traficante não caracteriza o 
crime, pois o tipo penal fala em informante de grupo, o que pressupõe 
 
 
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mais de um. No caso, dependendo das configurações específicas, poderá 
haver a participação no crime de tráfico. 
Gabarito: E. 
 
41) (CESPE - Agente - PC-PB - 2009) Findo o prazo para conclusão do 
inquérito na apuração de crime de tráfico ilícito, a autoridade policial 
remete os autos ao juízo competente, relatando sumariamente as 
circunstâncias do fato, sendo-lhe vedado justificar as razões que a 
levaram à classificação do delito. 
 
Comentários: 
Nos termos da lei, um dos itens que precisam constar nos autos do 
inquérito é exatamente a justificativa das razões que levaram a 
autoridade policial a classificar o delito no tipo apontado. 
Gabarito: E. 
 
42) (CESPE - Delegado PC-PB - 2009) No caso de porte de substância 
entorpecente para uso próprio, não se impõe prisão em flagrante, 
devendo o autor de fato ser imediatamente encaminhado ao juízo 
competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele 
comparecer. 
 
Comentários: 
 
 
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Meus caros, segundo o art. 48 da Lei, é vedada a prisão em flagrante de 
usuário de drogas. Assim, apreendido o agente e a droga, o condutor 
deverá apresentá-lo imediatamente ao juízo competente ou, na falta 
deste, à autoridade policial, no local em que se encontrar, e deverá lavrar 
termo circunstanciado sobre o comparecimento ao juízo competente. 
Gabarito: C. 
 
43) (CESPE - Agente PC-PB - 2009) No crime de tráfico de drogas, 
para a lavratura do auto de prisão em flagrante, é suficiente o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga, o qual será 
necessariamente firmado por perito oficial 
 
Comentários: 
Segundo a Lei, "para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e 
estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de 
constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial 
ou, na falta deste, por pessoa idônea." 
Gabarito: E. 
 
44) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2008) A competência para 
processar e julgar crimes de tráfico ilícito de entorpecentes é, em regra, 
da justiça estadual, exceto se caracterizado ilícito transnacional, quando 
a competência será da justiça federal. Nesse contexto, a probabilidade de 
 
 
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a droga ser de origem estrangeira é suficiente para deslocar a 
competência da justiça estadual para a justiça federal. 
 
Comentários: 
Segundo a jurisprudência, a competência para processar e julgar crimes 
de tráfico ilícito de entorpecentes é, em regra, da Justiça Estadual. No 
caso de crime internacional, isto é, à distância, que possui base em mais 
de um país, passa a ser da competência da Justiça Federal. Caso seja 
apenas a provável origem estrangeira da droga, não se tem o crime 
necessariamente como transnacional, reclamando, para tanto, prova 
contundente da internacionalidade da conduta, de sorte a atrair a 
competência da Justiça Federal. 
Gabarito: E. 
 
45) (CESPE - Promotor - MPE-RO - 2008) A inobservância do rito 
procedimental estabelecido pela Lei n.º 11.343/2006 quanto à intimação 
e consequente apresentação de defesa preliminar constitui

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