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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia Ariany Fernandes de Freitas – N336HG6 REFLEXÃO A RESPIETO DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. São Paulo 2019 1  Intolerância Religiosa O ato de intolerância é recorrente em todos os lugares do Brasil, A intolerância religiosa é o ato de não aceitação das religiões de outras pessoas e com isso manifestar atitudes discriminativas como piadas, agressão física e verbais e ataques à locais de cultos. Foi noticiado um caso que aconteceu dia 26 de maio de 2019 em Alagoinhas, o terreiro de Candomblé foi alvo de descriminação. “Integrantes do terreiro de candomblé Ilê Asé Oyá Ladê Inan, sofreram ato de intolerância religiosa na parte da noite. Segundo informações publicadas em redes sociais, membros de uma igreja evangélica realizaram um culto em frente ao terreiro e usaram palavras como “Satanás irá cair”, (PNOTICIAS). As religiões que mais sofrem discriminação pelo mundo é o judaísmo, povo monoteíst, islamismo, budismo, Candomblé e entre outras a intolerância ocorre a partir da sensação de superioridade de uma crença para outra, tem a visão de que o outro é um concorrente sendo a consequência desse pensamento o desrespeito. A intolerância é relacionada ao crime de ódio e ocorre com maior frequência com as chamadas minorias sociais. Um psicólogo judeu chamada Kurt Lewin que já sofreu esse atentado, iniciou um estudo na obtenção de explicações para as fomentações sociais a respeito de determinados grupos. São consideradas minorias sociais aqueles conjuntos de indivíduos que histórica e socialmente sofreram discriminação, o destino da minoria depende da boa vontade do grupo e independe da porcentagem de seus membros em relação ao todo, a maioria demográfica pode ser a minoria psicológica, toda minoria psicológica é sempre considerada como uma minoria descriminada pelo de fato de estarem na dependência de um grupo majoritário. Já a maioria psicológica se dá a partir de um grupo que dispões de estruturas e direitos que lhe dão poder de determinação no plano do seu coletivo. Quem faz a ponte entre a minoria e a maioria é a minoria privilegiada pois ela que consegue mobilizar e manipular uma massa ao preconceito contra uma minoria psicológica. 1  Portanto as discriminações que são cometidas por um grupo a outro grupo são guiadas por preconceitos internos e sentimento de superioridade que nada tem a ver com a quantidade de integrantes e sim pelo seu poder de manobra na sociedade e sua visão unilateral que a sua verdade sendo a sua religião é a única verdadeira. A incitação ao ódio é considerado crime com base na Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.
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