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DIREITO PENAL II - 1ºBimestre - Prof. Guilherme

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DIREITO PENAL II
Tipicidade X Tipo penal
Tipo penal: é o instrumento legal (abstrato. Só existe na lei. Existe dentro da lei) logicamente necessário e de natureza predominantemente descritiva (descreve uma conduta/espécie), que tem por função a individualização de condutas penalmente relevantes.
Conduta: fato que acontece no mundo real
Tipo penal: não acontece
É a descrição na lei de uma conduta relevante para o Direito Penal
Preceito primário: descrição da conduta incriminada
Preceito secundário: previsão legal da pena
Tipicidade: é a relação de adequação existente entre a conduta praticada e a descrição que dela se faz na lei penal
Existe sempre que a conduta corresponde ao tipo
Tipicidade direta/imediata: é a correspondência perfeita de uma conduta a um tipo penal (completa)
Tipicidade indireta/mediata: existe tipicidade indireta quando a conduta não corresponde perfeitamente ao tipo penal, mas a ele se adéqua através de uma norma de extensão
Norma de extensão: amplia o tipo penal. Aplica-se o tipo penal do crime que foi tentado ser cometido
Funções dos tipos penais:
Protetiva/proteção: os tipos penais são criados com a função de proteger bens jurídicos
Garantia: tipos penais trazem garantias aos cidadãos, em face do estado, afirmando o que é crime
Indiciário: a conduta descrita no tipo penal, é ilícita, salvo exceções
Elementos dos tipos penais:
Descritivos: natureza objetiva, existe externamente ao sujeito, independe da pessoa. É o elemento cuja presença no caso concreto será percebida através da utilização dos sentidos
Normativos: natureza objetiva, existe externamente ao sujeito, independe da pessoa. São aqueles cuja presença no caso concreto será verificada através da realização de uma atividade valorativa a partir de normas jurídicas ou culturais 
Subjetivos: natureza subjetiva (existe dentro da mente do autor da conduta). Todo aquele que se refere a algo que existe dentro da mente do autor da conduta. Art. 180, caput, CP: “Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, recebe ou aculte.”
Classificação dos tipos penais:
Básico: descreve de forma mais abrangente determinada conduta incriminada
-elementar: é tudo aquilo que é indispensável para que uma conduta se adéqüe a um tipo penal. Se é típica ou não
-circunstancia: todas as particularidades do caso concreto que não influenciam na adequação típica
Derivado: é aquele que surge da inclusão de novas elementares às elementares de um outro tipo penal. Ex: matar alguém – mediante emprego de veneno (elementar especializante)
-tipo qualificado: é o tipo derivado cujo crime é mais grave que o crime do tipo bacio. Elementar especializante qualificado
-tipo privilegiado: é o tipo derivado cujo crime é menos grave que o crime do tipo básico. Elementar especializante privilegiadora
Tipo simples: é aquele que possui um único núcleo
-núcleo do tipo: palavra ou expressão que representa a ação ou omissão típica
Tipo misto: é aquele que possui dois ou mais núcleos. Basta que pratique um
-alternativo: é aquele no qual a pratica de mais de um núcleo no mesmo contexto provoca uma única lesão ao bem jurídico
-cumulativo: é aquele no qual a pratica de mais de um núcleo no mesmo contexto provoca uma pluralidade de ofensas ao bem jurídico. Art. 208: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; imperdir ou perturbar cerimônia ou pratica de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. Art. 242: “Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substitui-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil.”
Tipicidade: tipos ativos dolosos, tipos ativos culposos, tipos
Estrutura da tipicidade:
Tipicidade legal: é a adequação da conduta ao tipo penal descrito na lei em seus elementos explícitos e implícitos
Tipicidade material: é a relação de ofensividade existente entre a conduta do agente e o bem jurídico protegido pelo tipo. (verifica se a conduta ofende ou não o bem jurídico, devendo ter as 2 coisas)
Tipicidade ativa dolosa – 1,2 e 5 fazem parte de TODOS os tipos ativos dolosos
TIPICIDADE LEGAL
-TIPICIDADE OBJETIVA:
1-núcleo: para ser típica deve corresponder ao núcleo do tipo. 
Na tipicidade indireta, o núcleo será substituído pela norma de extensão
2-elementos acidentais: são todos os elementos objetivos (descritivos ou normativos) que tem função de delimitar a abrangência do tipo
(3 e 4 só existem nos crimes MATERIAIS)
3- resultado naturalístico: é a modificação do mundo exterior, provocada pela conduta do agente e que com ela não se confunde, indispensável para a existência de determinado crime
Quando basta a pratica da conduta, são crimes de mera conduta
Pratica da conduta + produção de um resultado, são chamados de crimes materiais
4- nexo de causalidade: é a relação de causa e efeito existente entre a conduta do agente e o resultado naturalístico de que depende a existência do crime. Só existe nos crimes materiais
Art. 13, CP: “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é mputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.”
Teoria da equivalência das causas/antecedentes/conditio sine qua non: 
-todo resultado possui mais de uma causa
-todas as causas do resultado têm o mesmo valor
Art. 13: considera-se causa toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido
Processo de eliminação hipotética: é o método pelo qual se verifica se determinada conduta é causa de determinado resultado
Etapa de isolar: isola-se a conduta a ser analisada para trabalhá-la sozinha
Etapa de eliminação: hipoteticamente elimina-se a existência de uma conduta
Etapa de verificar: verifica-se se com a eliminação da conduta o resultado se modifica ou se permanece inalterado
-regresso ao infinito
Cadeia causal/corrente causal/curso causal: são todas as causas do regresso ao infinito
Nunca pode-se substituir um curso causal real por um hipotético
Teoria da causalidade adequada:
Art. 13, SS1º: “a superveniência (após a conduta) de causa relativamente independente (fato) exclui a imputação (exclui o nexo causal entre a conduta e o resultado) quando por si so produzir o resultado
5- critérios de imputação objetiva: identificam critérios objetivos para determinar quem pode ser imputado pelo fato
Risco: toda ameaça a bem jurídico, decorrente de uma atuação humana
-risco proibido: risco decorrente de uma conduta praticada em contrariedade com as normas jurídicas
-risco permitido: risco decorrente de uma conduta praticada em conformidade com as normas jurídicas
5.1- criação de risco proibido: só pode imputar alguém caso a conduta crie riscos proibidos
Não existe criação de risco proibido em:
-diminuição: se a conduta do sujeito causa a diminuição do risco
-substituição: se a conduta do sujeito causa a substituição do risco por outro equivalente
-criação de risco permitido: se a conduta causa a criação de risco permitido
-criação de risco juridicamente irrelevante: não são suficientes para imputar resultado. O risco para ser irrelevante deve ser improvável, imprevisível e incontrolável
5.2- realização do risco no resultado:
Resultado jurídico do crime: lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico
Não existe realização do risco no resultado em que:
-resultado não é a realização do risco proibido criado
-resultado não decorre diretamente do risco proibido criado
Tipicidade subjetiva:
1- dolo: art. 18, I: “Diz-se o crime: I- doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.”
Na maioria dos casos, o dolo é um elemento implícito (não precisa estar escrito)
Art. 18, p.ú: “Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.”
Culposo: todos os crimes culposos devem ser expressos
-dolo direto: quando oagente quis o resultado. É consciência e vontade de realizar elemento objetivos do tipo.
--elemento cognitivo: consciência
--elemento volitivo: vontade
Deve ter C+V de produzir.
Núcleo do tipo é sempre o objetivo
Só é dolo direto os elementos objetivos
A consciência do dolo direito é o conhecimento daquilo que a sua conduta é no mundo.
-dolo eventual: quando o agente não quis o resultado, mas assumiu o risco de produzi-lo
Palavra que representa: ASSUMIU
Representação e consentimento com a possibilidade de realizar os elementos objetivos do tipo
--elemento cognitivo: representação da possibilidade. Prever a possibilidade de algo acontecer
--elemento volitivo: consentimento com a possibilidade. Aceitar a existência da possibilidade
Só existe se tiver os 2 elementos.
Acontece depois da revisão da representação do cérebro
2- elemento subjetivo especial:
Nem todos os tipos têm
-tendência interna transcendente: é o elemento subjetivo especial, presente nos tipos penais que exige que a conduta seja praticada com a intenção especifica de atingir determinado resultado
-tendência interna peculiar: elemento subjetivo presente nos tipos penais que exige que a conduta seja praticada em razão de um especifico estado subjetivo
Erro de tipo: divergência entre a conduta praticada pelo sujeito e aquela que queria praticar
-erro de tipo essencial (erro de tipo): é o fenômeno que implica a ausência de dolo quando havendo uma tipicidade objetiva falta ou é falsa a consciência da presença dos elementos objetivos do tipo no caso concreto. 
Sempre será excluído o dolo
Permite a punição por crime culposo caso previsto em lei
--a)invencível/inevitável: é aquele que o agente nas condições em que se encontrava não podia ter evitado, ainda que tivesse agido com toda cautela que lhe era exigida
Exclui o dolo
Exclui a culpa
--b)vencível/evitável: aquele em que o agente podia ter evitado caso tivesse agido com a cautela que lhe era exigível
Exclui o dolo
Permite a punição por crime culposo se previsto em lei
Principais crimes culposos: homicídio e lesão corporal
-erro de tipo acidental - 5 tipos:
1- erro sobre a pessoa: acha que pratica sobre alguém, mas atinge outra. 
Erro na identificação.
Ocorre quando o agente querendo praticar a conduta contra determinada pessoa a pratica contra pessoa diversa.
Art. 20, SS3º: “O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. SS3º o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vitima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.” - erro não isenta de pena/dolo
Deve-se desconsiderar as características da pessoa que foi atingida e levar em conta as características da pessoa pretendida
2- erro sobre o objeto: ocorre quando o agente querendo praticar conduta contra determinado objeto pratica contra objeto diverso
3- erro na execução: ocorre quando o agente pratica a conduta querendo atingir determinada pessoa, mas por erro ou acidente no uso dos meios de execução atinge pessoa diversa
Art. 73: “Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70.” 
--a)unidade simples: não atinge a vitima pretendida e atinge apenas a não pretendida. 1 resultado, 1 crime
--b)unidade complexa: atinge a vitima pretendida e a não pretendida. 2 resultados, 2 crimes
O agente será punido dolosamente pela vitima pretendida e culposamente pelo resultado na vitima não pretendida
	VP
	VNP
	CRIMES
	MATA
	MATA
	HD+HC
	LESA
	MATA
	TH+HC
	MATA
	LESA
	HD+LCC
	LESA
	LESA
	TH+LCC
4- resultado diverso do pretendido: ocorre quando o agente pratica a conduta querendo produzir determinado resultado, mas por erro ou acidente do uso de execução produz resultado diverso
--a)unidade simples: não produz o resultado pretendido, produz apenas o diverso do pretendido. 1 resultado, 1 crime
O crime culposo absorve a tentativa (art. 74: “Fora dos casos do artigo anterios, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevem resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorrer também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70”)
O agente será punido culposamente pelo resultado produzido. Ex: quer causar um dano, mas causa uma morte, responde por homicídio culposo
Se o resultado produzido não for punível na forma culposa, o agente será punido pela tentativa do resultado pretendido
--b) unidade complexa: produz o resultado pretendido (dolo)
Produz também o resultado diverso do pretendido (culpa)
2 resultados, 2 crimes
5- erro na causalidade: ocorre quando o agente pratica uma conduta querendo produzir determinado resultado, mas este se produz através de um nexo de causalidade diverso do previsto
Erro na previsão do nexo de causalidade. O caminho é diferente, mas o resultado é igual
Não exclui o dolo
Tipicidade material: é a relação de ofensividade existente entre a conduta do agente e o bem jurídico protegido pelo tipo
Principio da lesividade: só existe entre tipicidade se a conduta ofende o bem jurídico tutelado
Formas de ofensa ao bem jurídico:
-lesão ao bem jurídico
-perigo de lesão ao bem jurídico
Crime de lesão: a consumação depende da lesão do bem jurídico
Crime de perigo: a consumação depende apenas de uma situação de perigo ao bem jurídico
Se a conduta só criar perigo, não há configuração deste crime
Espécies:
-crime de perigo concreto: exige que o sujeito crie um perigo real dentro do caso concreto. Ex: perigo de incêndio (art. 250: “Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem”)
-crime de perigo abstrato: o perigo ao bem jurídico é presumido na conduta praticada. Desnecessidade de verificar se o perigo era real. Ex: embriaguez ao volante (aqui a tipicidade material para de ser analisada por este crime)
Hipóteses de tipicidade legal e não material:
1-ausência de ofensividade: 0% de ofensa.
Situação incontroversa ex: ADPF 54, aborto de feto anencéfalo
Crime aborto – visa proteger a vida do feto – anencéfalo é vivo? – lei de órgãos – cérebro/morte cerebral
Vida: atividade cerebral – sem vida: aborto que não ofende o bem vida. Não é vivo e nunca será vivo
2-insignificância da ofensa: no caso concreto, a relevância da ofensa é pequena. 
O Direito desconsidera sua existência. 
Será tratada como se não existisse (aqui não tem tipicidade material)
Ofensa insignificante < ofensas pequenas
Para Sauer: deve-se olhar apenas a ofensa – o resultado (entendimento não dominante)
Insignificância da conduta: olhar a ofensa isolada, a conduta e o caso concreto (entendimento majoritário)
Sumula: não se aplica nos crimes praticados de violência domestica à mulher. Não importa o tamanho
3-adequação social da conduta:
Ofensa: julgamento negativo ao bem jurídico
Julgamento: afirmar que houve ofensa
Comportamento tolerável socialmente:
-visão neutra: sem valoração negativa. Ex: furar a orelha de um bebe
Tipicidade ativa culposa:
Culpa: violação de um dever de cuidado manifestada em uma conduta produtora de um resultado não desejado, nem consentido, mas objetivamente previsível
Na maioria das vezes são licitas, mas trazem perigo ao bem jurídico.
Ao invés de proibir, se regula para ser praticada da melhor forma
Nascem os DEVERES DE CUIDADO: normas que dizem como determinadas condutas devem ser praticada
Não é proibida, mas deve ser praticada de certa forma imposta pelo direito
Se a conduta for praticada com estes deveres, não haverá culpa
Regras de cuidado/deveres:
-deveres de cuidado expresso/explicito/positivados: expressas no texto de um ato normativo
-deveres de cuidado implícito/nãopositivado: não estão previstos expressamente em ato normativo, mas mesmo não escrito existem, sendo de cumprimento obrigatório
Decorrem da própria periculosidade da conduta praticada
Violar um dever de cuidado para gerar culpa relevante ao direito penal deve produzir um resultado
O resultado não pode ser desejado, nem consentido, se não é dolo
Para ser crime culposo deve ser uma conduta com resultado previsível, e não planejando este cuidado gera-se a culpa
Não há como haver crime se o resultado não era previsível
Estrutura da tipicidade ativa culposa:
Tipicidade legal + tipicidade material (igual sempre)
-tipicidade legal: 5 elementos – todos os tipos têm os 5.
--1- resultado naturalístico: resultado concreto pela conduta do sujeito. Não é qualquer resultado que gera tipicidade ativa culposa
--2- nexo de causalidade: = ao nexo causalidade da tipicidade ativa dolosa. Todos são materiais.

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