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FRATURA DE FRAGMENTOS É um incidente comum em crianças, acometendo principalmente os incisivos superiores Uma opção de tratamento para fratura coronária é a colagem do fragmento, que é uma técnica simples, rápida e com bons resultados estéticos e funcionais A tentativa da técnica de colagem surgiu no final da década de 60 Pode ser autógeno ou homógeno Autógeno: utiliza-se o fragmento do próprio dente fraturado Homógeno: utiliza-se fragmentos obtidos no banco de dentes Baseando-se no tipo de fratura e na quantidade de tecido envolvido,Baratieri propôs a seguinte classificação: Fratura de esmalte Fratura de esmalte/dentina com ou sem exposição pulpar Fratura de esmalte/dentina com ou sem invasão de espaços biológicos Determinar o tipo de fratura é fundamental para planejar o tratamento restaurador e estabelecer o prognostico mais adequado Quando a fratura ocorre por trauma, o cirurgião dentista deve orientar os pais da criança a limpar todo o ferimento, localizar o fragmento da estrutura dental e armazená-la em água, leite ou soro fisiológico e ir ao consultório para realizar a colagem do fragmento. Em casos que o fragmento de adapta perfeitamente a estrutura dental remanescente, o resultado estético será excelente Quanto mais rápido for realizado a colagem, mais favorável será o tratamento. A demora pode resultar em desidratação e alteração definitiva da cor, desfavorecendo a estética do paciente Etapas clínicas: Exame do paciente: anamnese, exame clinico e radiográfico, visando obter relatos sobre o acidente, extensão da fratura e avaliação do fragmento dental. É importante lidar com fator emocional do paciente e familiares e informá-los as possibilidades de tratamento Plano de tratamento Fraturas em esmalte: é difícil o paciente encontrar o fragmento. Nesse caso, realiza-se a regularização e alisamento das bordas de esmalte. Quando o fragmento é encontrado, pode ser efetuada a colagem Fraturas que envolvem esmalte/dentina sem exposição pulpar e sem invasão de espaços biológicos: pode-se optar pela colagem do fragmento ou restauração com resina composta Fraturas que envolvem esmalte/dentina com exposição pulpar e sem invasão de espaços biológicos: a exposição pulpar pode ser tratada de forma conservadora ou deve ser realizado tratamento endodôntico antes do tratamento restaurador Fraturas que envolvem esmalte/dentina com exposição pulpar e com invasão de espaços biológicos: Em alguns casos é indicado cirurgia para restituir os espaços biológicos e colagem do fragmento ou restauração co resina. Dependendo do caso vai ser preciso esperar a erupção completa do elemento dental para obter um planejamento correto. E em alguns casos pode ser indicado extração do elemento dental, seguida de reabilitação do paciente Etapas clínicas: Profilaxia Avaliação do fragmento: avaliar o grau de desidratação, se o fragmento está se adaptando corretamente na estrutura dental remanescente para saber se vai ser necessário utilizar resina composta Seleção da cor: se for necessário ultilizar resina na linha de união dos fragmentos Anestesia Isolamento absoluto Posicionar o fragmento corretamente Procedimento adesivo: Condicionamento do remanescente dental com acido fosfórico 35% por 15 segundos, lavagem abundante com jato ar/água por 15 segundos e remoção da umidade com papel absorvente Proteção dos dentes vizinhos com matriz de poliéster Aplicação do sistema adesivo no remanescente dentário Leva o fragmento em posição e remove o excessos Fotopolimeriza o sistema adesivo por vestibular e por lingual Acabamento e polimento: acabamento é realizado após a colagem geralmente com laminas de bisturi e o polimento deve ser realizado pelo menos 24 horas após a colagem Ajuste oclusal: a oclusão deve ser checada para que não haja contatos prematuros durante o movimento de protrusão
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