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Sala de Recuperação Pós-Anestésica: Conceito, Equipamentos e Critérios

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Sala de recuperação Pós-anestésica
*conceito, objetivos, planta física, 
localização, equipamentos, áreas, 
critérios para admissão na SRPA, 
critérios para alta
JULIANA MARTINS FERREIRA
HISTÓRICO E 
LEGISLAÇÃO
• Na Inglaterra no século 17, originaram-se 
espaços específicos ao lado das salas de 
operação para receber pacientes em pós 
cirúrgico (MACENA; ZEFERINO; ALMEIDA, 
2014)
• Nas décadas de 20 e 30 haviam apenas 
algumas pequenas unidades, já na década 
de 40, surge a necessidade de centralizar 
pacientes = abertura de muitas SRPA. 
Observou-se que reduzia a morbi-
mortalidade dos pacientes e encurtava a 
hospitalização (MEEKER & ROTHROCK, 
2008).
• No Brasil, apenas em 1994 foi 
estabelecida a obrigatoriedade da SRPA 
a partir da portaria de n°1.884 de 11 de 
novembro de 1994. O dimensionamento 
físico e estrutural da SRPA juntamente 
com o CC é regido pela RDC n°50 de 
2002 (SOBECC, 2013).
• Cabe resalva- a Resolução CFM nº 
2.174/2017- Artigos 7º e 8º 
pormenorizam as responsabilidades e 
obrigações dos médicos plantonista e 
anestesista envolvidos na remoção do 
paciente para a SRPA, desde a admissão 
até o momento da alta
LOCALIZAÇÃO
• A Sala de Recuperação Pós anestésica é 
um espaço semi-restrito anexado ao 
Centro Cirúrgico (CC) que se constitui 
como uma das áreas mais complexas de 
um hospital devido aos procedimentos 
de alta complexidade, caracterizando-se 
como uma área crítica e de acesso 
restrito (SOBECC, 2013).
• É unidade que compõe o Centro 
Cirúrgico
• Próximo à UTI
• Próxima a recursos diagnósticos, 
terapêuticos e serviços de apoio
CONCEITO
• A Sala de Recuperação Pós-Anestésica 
(SRPA) é destinada a pacientes que se 
encontram sob efeitos anestésicos. A 
assistência prestada ao paciente na 
SRPA requer cuidados até o retorno da 
consciência e a homeostase, 
necessitando de monitorização 
constante e prevenção de intercorrências 
(SOBECC, 2017).
• Compreende da alta do paciente da sala 
operatória até a saída da SRPA.
SRPA
FINALIDADE
• Receber o paciente em pós-operatório 
imediato submetido à anestesia geral 
e/ou locoregional, ofertando uma 
estrutura funcional que favorece ao 
paciente, a recuperação da 
consciência e estabilização dos sinais 
vitais, perante os cuidados regulares 
da equipe de enfermagem (SOBECC, 
2013). 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
• Médico anestesista, enfermeiro, 
técnico e o auxiliar de enfermagem. 
• O dimensionamento da equipe de 
enfermagem- proporcional no número 
de profissionais em relação ao número 
de pacientes na SRPA. 
• A cada três ou quatro pacientes que 
dependem de respiradores, são 
necessários um enfermeiro e um 
técnico;
• A cada oito pacientes que não 
dependem de respiradores, calcula-se 
no mínimo um enfermeiro e um técnico 
de enfermagem (SOBECC, 2013).
PLANTA FÍSICA
• Portaria MS nº 400/77
• Portaria 1889/94 
• RDC 50/2002
• Dimensionamento 
• Varia de acordo com o porte e 
complexidade do BC 
• Mínimo 2 macas 
• Nº de macas = nº SC+1 
(cirurgia alta complexidade a 
recuperação pode se dar na 
UTI)
• Distância entre leitos = 0,8m
• Distância entre leitos e parede 
(exceto cabeceira) = 0,6m
Sistemas de Abastecimento, Instalações e 
Equipamentos básicos:
• Oxigênio c/ fluxômetro
• Ar comprimido 
• Vácuo clínico 
• Sinalização de enfermagem
• Tomadas 110 e 220w 
• Foco de luz
• Monitor cardíaco 
• Oxímetro de pulso
• Esfigmomanômetro
Equipamentos e materiais de suporte 
respiratório:
• Ventiladores mecânicos;
• Máscaras e cateteres (Oº2);
• Sondas aspiração,
• Carrinho emergência (com 
material para intubação e 
ventilação manual).
Equipamentos e materiais de suporte 
cardiovascular:
• Para soro e transfusão, 
catereres, seringas e agulhas; 
• Equipo de medida pressão 
venosa (SOBECC, 2013)
Papel da equipe de enfermagem em SRPA
• A atuação de ENFERMAGEM 
ESPECIALIZADA, capaz de 
detectar rapidamente 
alterações na evolução clínica 
do paciente e tomar as 
providências.
• É essencial para a SRPA: • 
Equipe multiprofissional seja 
treinada;
• Prestação de cuidados de alta 
complexidade e 
individualizados;
• Assegurar a prevenção de 
complicações decorrentes do 
ato anestésico cirúrgico.
Admissão e planejamento da assistência de 
enfermagem 
• O transporte do paciente recém-operado deve ser realizado de 
forma segura, mesmo que a SRPA seja próxima à SO.
• Manter oferta de oxigênio sob nebulização ou cateter;
• Oximetria de pulso;
• Cabeceira e dorso elevados, na ausência de contraindicações;
• Grades elevadas;
• Medidas de aquecimento mesmo que passivas.
Passagem de plantão SO para SRPA 
• O enfermeiro da SRPA deve ser comunicado antecipadamente 
quanto as condições clínicas do paciente que será admitido.
• A admissão deverá ser realizada em três etapas: 
• 1. A - Airway B. Breathing e C. Circulation
• 2. Recebimento do plantão e registro das informações 
• 3. Avaliação inicial 
CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO
• Os cuidados de enfermagem devem ser baseados e organizados 
pelo PE a partir da SAE (MELO; ENDERS, 2013).
• Os cuidados são desenvolvidos a partir do SAEP (Sistema de 
Assistência de Enfermagem Perioperatória) que é desenvolvido 
pelo enfermeiro. O SAEP baseia as ações de enfermagem para 
integrar os cuidados do período perioperatório que tem como 
objetivo auxiliar o paciente e a família a compreender o processo 
cirúrgico bem como as suas repercussões, reduzir ao máximo os 
riscos ao paciente, proporcionando uma assistência segura, 
prever, prover e controlar os recursos humanos e materiais 
necessários (SOBECC, 2013).
• SAEP compreende cinco fases-
• Primeira fase visita pré-operatória; 
• Segunda fase o planejamento da assistência;
• Terceira a implementação da assistência;
• Quarta a avaliação da assistência (visita pós-operatória) ;
• Quinta reformulação da assistência, segundo os resultados e 
soluções de situações não planejadas (SOBECC, 2013).
ADMISSÃO NA SRPA- ASPAN, 1992
1. Avaliação imediata da via aérea e 
circulação.
2. Via aérea- perviedade, oxigênio 
umidificado é aplicado e a 
frequência respiratória é contada.
3. Inicia-se a oximetria de pulso no 
paciente, e determina-se a 
qualidade dos sons respiratórios.
4. Conecta-se o paciente ao monitor 
cardíaco e avalia-se FC e ritmo.
5. Verifica-se PA.
6. Deve-se elaborar o histórico de 
enfermagem do paciente pós-
operatório contendo: 
• Estado pré-operatório: sinais vitais, valores 
de laboratório, saturação de oxigênio, 
alergias;
• Técnica anestésica;
• Agentes anestésicos;
• Duração da anestesia e hora que o agente 
reversor foi usado;
• Tipo de procedimento cirúrgico;
• Estimativa de perdas e reposição de 
líquidos/sangue;
• Complicações durante a cirurgia (ASPAN)
SOBECC, 2013
• Recebimento de plantão;
• Avaliação do paciente: 
• Sinais vitais;
• Aplicação do índice de Aldrete-Kroulik;
• Escala de Bromage (pacientes que 
foram submetidos a anestesias 
regionais);
• Escala de dor;
• Sítio cirúrgico;
• Verificar os sinais vitais e o índice de 
Aldrete-Kroulik a cada quinze minutos 
durante a primeira hora e a cada trinta 
minutos na segunda hora, e o registro 
das informações.
Cada parâmetro possui uma pontuação de zero a dois pontos, onde a pontuação zero 
significa a condição de maior gravidade, a pontuação um, indica condição intermediária e a 
maior pontuação indica uma condição de restabelecimento dos padrões avaliado a cada 
parâmetro, totalizando dez pontos.Para o estabelecimento da alta, o score considerado é de 
oito a dez pontos (CASTRO et al., 2012)
Aplicação do índice de Aldrete e Kroulik
modificado 
• Considera cinco parâmetros: atividade muscular,respiração, circulação, 
consciência e saturação de oxigênio (CASTRO et al., 2012).
• A cada 15 minutos na primeira hora;
• O enfermeiro determinará o intervalo de aplicação após a avaliação 
inicial do paciente;
• Os primeiros 30 minutos da admissão do paciente na SRPA constitui 
período crítico para o paciente, especialmente, após anestesia geral
• Retorno dos reflexos laríngeos;
• Tosse;
• Proteção das vias aéreas.
Fonte: Bromage PR. Philadelphia: WB Saunders; 1978: 144
AVALIAÇÃO NA SRPA - RESUMO
1. Sinais Vitais: 
*perviedade das vias aéreas, 
sons respiratórios, tipo de via 
aérea superficial, ventilador 
mecânico e saturação de 
oxigênio;
*PA;
*Pulso: apical e periférico;
*Temperatura
2. Nível de consciência;
3. Leitura da pressão: venosa 
central, sangue arterial, 
pressão intracraniana, se 
indicado;
4. Posição do paciente;
5. Condição e coloração da
pele;
6. Necessidade de segurança 
do paciente;
7. Neurovascular: pulso
periférico e sensação na 
extremidade quando 
aplicável;
8. Condições de curativo;
9. Condição das linhas de 
sutura, se não tiver curativo;
10. Tipo, perviedade e fixação 
dos tubos de drenagem, 
cateteres e recipientes;
11.Quantidade e tipo de 
drenagem;
12.Resposta muscular e força;
13.Resposta pupilar, quando 
indicado;
14.Terapia de líquido,
localização dos acessos e 
condições do local IV e 
fixação e quantidade da 
solução infundida;
15.Nível de suporte físico e 
emocional;
16.Escore numérico,se usado. 
O processo de cuidar no período de 
recuperação pós-anestésica
• Admissão do paciente e planejamento da assistência de 
enfermagem: 
• Aspectos psicoemocionais
• Avaliação inicial 
• Índice de Aldrete e Kroulik modificado
Aspectos psicoemocionais
• O paciente vivencia: 
• Medo 
• Estresse
• Ansiedade
• Alterações psicoemocionais tem potencial para modificar sinais e 
sintomas- ex.: dor
O que fazer? 
• Ouvir o paciente atentamente, quando ele desejar;
• Avaliar a presença de dor, urgência urinária, e distensão 
abdominal;
• Oferecer suporte emocional;
• Avaliar o estado mental e o nível de consciência de acordo com 
escalas/índices de avaliação.
Avaliação neurológica
• Observar o paciente ao ser chamado: 
• O paciente reagiu?
• Acordou da anestesia? 
• Obedece a comandos? 
• Está orientado? 
• Consegue mover todas as extremidades e obedecer comandos?
• Há alterações na função neurológica em relação ao pré-
operatório? 
• Atenção: procedimentos cirúrgicos neurológicos requerem 
abordagens específicas. 
Avaliação da função renal 
• Balanço hídrico;
• Presença de sondas, cateteres e drenos;
• Quantidade, consistência e densidade dos fluidos eliminados.
Avaliação da ferida operatória 
• Presença de drenagem no curativo;
• Área ao redor do curativo e drenos;
• Atenção para técnica asséptica quando na substituição de 
curativos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM BÁSICOS
• Conferir a identificação da paciente 
• Fazer exame físico
• Monitorar Frequência Cardíaca (FC), PA, saturação de oxigênio, temperatura, 
nível de consciência e dor
• Manter vias aéreas permeáveis;
• Instalar nebulização de oxigênio oximetria periférica < 92%;
• Promover conforto e aquecimento;
• Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos;
• Anotar débitos de drenos e sondas;
• Fazer balanço hídrico caso necessário;
• Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista;
• Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos conforme 
prescrição médica;
• Manter infusões venosas e atentar para infiltrações e irritações 
cutâneas;
• Observar queixa de retenção urinária;
• Minimizar fatores de estresse; 
• Orientar paciente sobre término da cirurgia, garantir sua privacidade e 
zelar por sua segurança;
• Aplicar o índice de Aldrete e Kroulik para estabelecer os critérios de 
alta da SRPA- avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, 
nervoso central e muscular dos pacientes submetidos a ação dos 
fármacos e técnicas anestésicas;
ATENÇÃO-Índice de Steward usado na SRPA 
para pediatria
• Indicado para crianças de 0 a 12 anos;
• Pacientes nessa faixa etária agitam-se com o excessivo manuseio 
realizado pela equipe de saúde;
• A aplicação deve ser realizada a cada 15 minutos na primeira 
hora, a cada 30 minutos na segunda hora e a cada hora a partir 
da terceira hora;
• O enfermeiro, após avaliação inicial, deverá determinar o período 
de avaliação.
Principais Diagnósticos de Enfermagem
• Padrão respiratório ineficaz
• Débito cardíaco reduzido.
• Risco de hipotermia
perioperatória.
• Risco de confusão aguda.
• Dor aguda.
• Risco para pressão arterial 
instável.
• Risco de infecção e Risco de 
infecção no sítio cirúrgico.
Principais diagnósticos, resultados e intervenções 
de enfermagem entre pacientes na SRPA
CRITÉRIOS DE ALTA DA SALA DE RECUPERAÇÃO 
PÓS-ANESTÉSICA
• O anestesiologista ou o médico responsável pelo paciente na SRPA é 
responsável pela alta do mesmo da unidade. Caso o paciente apresente:
• Valor da escala de Aldrete e Kroulik acima de 8;
• Valor da escala de Bromage 2, 1 ou 0, em pacientes que foram submetidas a 
anestesia reginal (Raquianestesia ou Peridural), ou seja, pelo menos consegue 
mover o pé;
• Estabilidade dos sinais vitais, comparada com os sinais vitais de enfermaria ou 
da admissão;
• Orientação do paciente no tempo e espaço; 
• Ausência de sangramento ativo e retenção urinária; 
• Ausência de náusea e vômito; 
• Dor sob controle; 
• Força muscular que favoreça respiração profunda e tosse.
Condições para alta do paciente submetido 
a cirurgia ambulatorial
Critérios de alta ambulatorial
• Resolução do CFM 1886/2008
• a) Orientação no tempo e no espaço; 
• b) Estabilidade dos sinais vitais, há pelo menos 60 (sessenta) 
minutos; 
• c) Ausência de náuseas e vômitos; 
• d) Ausência de dificuldade respiratória; 
• e) Capacidade de ingerir líquidos; 
• f) Capacidade de locomoção como antes, se o procedimento 
permitir;
• g) Sangramento mínimo ou ausente; 
• h) Ausência de dor de grande intensidade; 
• i) Ausência de sinais de retenção urinária; 
• j) Dar conhecimento ao paciente e ao acompanhante, 
verbalmente e por escrito, das instruções relativas aos cuidados 
pós-anestésicos, bem como a determinação da Unidade para 
atendimento das eventuais ocorrências.
Vamos aprender a montar 
um plano de cuidados 
para o paciente na SRPA?
Como você se sente?
ASSIM? OU ASSIM?
RELATO DO CASO:
• Paciente do sexo feminino, 50 anos, 60 kg, estado físico ASA I, 
submetida à tireoidectomia sob anestesia geral induzida com 
propofol (140 mg), fentanil (350 µg), atracúrio (30 mg) e mantida 
com isoflurano, duas doses subseqüentes em bolus de atracúrio
(10 mg cada) e ventilação controlada mecânica. No final da 
cirurgia, após antagonização do bloqueio neuromuscular, a 
paciente foi extubada, obedeceu aos comandos para respirar e 
colaborou na passagem à maca, sendo transportada para a SRPA, 
aonde chegou consciente. Minutos após, apresentou apnéia, 
cianose e inconsciência. Foi realizada ventilação manual com 
oxigênio a 100% seguida de injeção de naloxona (0,2 mg) por via 
venosa, havendo retorno da ventilação espontânea e da 
consciência.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E 
ESTERILIZAÇÃO (SOBECC). Práticas recomendadas: centro 
cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e 
esterilização. 6ªed. São Paulo: Manole. SOBECC; 2013.

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