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resumo óvulos

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ativo -> lipofílico
base
adjuvantes(?)
quantidade de cada coisa
quantidade total da formulação
interação do ativo com a base
interação da formulação com a vagina
comparação com formulação do mercado
tempo de estante (estabilidade)
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DA VAGINA
A parede vaginal é revestida por muco ou fluidos cérvico-vaginais, o que proporciona proteção e lubrificação necessária durante a realização do ato sexual. O fluido é constituído por mucina, sais, ácidos, proteínas e água.
PORTANTO, AMBIENTE AQUOSO.
Em mulheres adultas saudáveis, o fluido vaginal é ligeiramente ácido (com uma faixa de pH entre 3,5 e 4,5) por causa da presença da microbiota, que consiste principalmente em lactobacilos. O pH tende a aumentar durante as infecções locais e na fase pós-menopausa.
Pessários: bases aquosas/oleosas/emulsificantes, antioxidantes, conservantes
.
 
Características de fármacos
Tamanho das partículas. Partículas insolúveis maiores do que 50 µm, geralmente, causam irritação mecânica após administração. Ao mesmo tempo, as partículas maiores
do que 150 mm tendem a apresentar uma rápida sedimentação durante a fabricação, isto é, durante a fase de mistura do fármaco com a base fundida, antes da solidificação.
Solubilidade. A solubilidade aquosa do fármaco é um parâmetro crítico que dita opções de formulação: por exemplo, um fármaco lipofílico será solubilizado em bases
gordurosas, enquanto um fármaco hidrofílico será suspenso nesta base.
Dose. Pode ser difícil incorporar altas doses nas formulações: por exemplo, pessários lipídicos são difíceis de serem otimizados quando contêm mais de 10% dos fármacos
oleosos, mantendo-se ao mesmo tempo a força mecânica exigida e o ponto de fusão.
Densidade aparente. Os fármacos insolúveis em veículos de baixa densidade, especialmente aqueles com doses elevadas, podem ser difíceis de serem incorporados na formulação.
Características de superfície. A adição de tensoativo pode ser necessária para favorecer a molhabilidade de alguns fármacos após a administração dos mesmos.
Pessários
Pessários são preparações sólidas, de dose única, para introdução vaginal. Podem ser preparados em vários formatos, geralmente ovoide, com volume e consistência adequados para que possam ser introduzidos na vagina. Normalmente, eles pesam cerca de um grama, podendo conter uma ou mais substâncias ativas dissolvidas ou dispersas
em uma base adequada, que pode ser solúvel ou dispersível em água, ou podem fundir à temperatura corporal. Além disso, podem conter diluentes, adsorventes, tensoativos, lubrificantes, conservantes antimicrobianos, corantes e outros estabilizadores, caso necessário. O tamanho das partículas do fármaco e dos excipientes, quando suspensas no veículo, deve ser controlado para evitar qualquer irritação.
Seleção da base para formulação de pessário
Supositórios vaginais (pessários) são preparados com mais frequência tendo glicerolgelatina como base, uma vez que essa mistura é bem tolerada. Os polietilenoglicóis são menos usados, uma vez que podem promover irritação. Adjuvantes lipídicos são pouco utilizados. A maioria das formas farmacêuticas para aplicação vaginal exige um
dispositivo auxiliar para inserção e aplicação do medicamento.
A seguir estão listados alguns dos fatores importantes que devem ser avaliados criteriosamente durante a fase de delineamento da produção industrial de pessários.
Solubilidade e liberação de fármacos. A solubilidade de um fármaco na base e nos fluidos corporais afeta o perfil de liberação do fármaco a partir da formulação, uma vez que ele tende a permanecer, de acordo com seu coeficiente de partição, na fase onde é mais solúvel. Além disso, a miscibilidade da base nos fluidos corporais também afeta o perfil de liberação do fármaco, por isso, uma base solúvel em água é mais adequada quando o fármaco é altamente lipofílico. Da mesma forma, se o fármaco é bastante hidrofílico, uma base lipídica será mais adequada; no entanto, a utilização de uma base lipídica prejudicará a liberação de fármacos lipofílicos. Uma combinação desejável é um fármaco hidrofílico, disperso numa base lipídica, pois assegura a liberação rápida do fármaco, assim como a miscibilidade deste nos fluidos vaginais.
Efeito desejado. Deve-se considerar se o efeito desejado é local ou sistêmico.
Estabilidade química. Bases sintéticas, tais como Witepsol e Fattibase, possuem uma maior estabilidade quando comparadas à manteiga de cacau.
Ponto de fusão. Certos fármacos podem diminuir o ponto de fusão da base, tornando-se necessário ajustar a formulação para que o ponto de fusão da forma farmacêutica seja próximo ao da temperatura corporal.
Mecanismos de liberação de fármacos
Existem dois importantes mecanismos de liberação de fármacos de formas farmacêuticas vaginais sólidas, que são semelhantes aos descritos para as formas farmacêuticas retais:
Fusão. As formulações, tais como pesssários, são desenvolvidas para fundirem-se na temperatura corporal e, posteriormente, liberarem o fármaco.
Desintegração. Formas farmacêuticas vaginais sólidas geralmente liberam o fármaco por dissolução ou desintegração, seguido pela dispersão dos componentes nos fluidos
vaginais.
Supositórios e pessários
Supositórios e pessários podem ser produzidos em pequena escala, em lotes de 6-50, e em uma escala (semi) automática, em lotes de até 20.000 por hora. Essencialmente, o modo de fabricação de supositórios e pessários é semelhante e envolve:
• fusão da base das formas farmacêuticas;
• mistura do fármaco e da base fundida;
• distribuição do líquido em uma forma específica (moldar);
• resfriamento para solidificação;
• embalagem no recipiente final.
A maioria dos supositórios é acondicionada individualmente em embalagens de plástico (PVC) ou em invólucros de alumínio laminado. Fatores específicos, relacionados ao fármaco ou às propriedades do produto a ser embalado, determinam a necessidade de proteção contra umidade e gás oxigênio. É imprescindível seguir as boas práticas de fabricação (BPF) para a produção dessas formas e de todas as demais.
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AÇÃO LOCAL
Uma vez inserido, a base do supositório se funde, amolece ou dissolve, distribuindo a substância ativa nos tecidos locais. Esse fármaco pode permanecer retido na cavidade e exercer um efeito local ou pode ser absorvido e desenvolver uma ação sistêmica. Os supositórios destinados à ação local com frequência são usados para aliviar constipação ou dor, irritação, prurido e inflamação associados a hemorroidas ou outras condições anorretais. Os supositórios anti-hemorroidais contêm várias substâncias, incluindo anestésicos locais, vasoconstritores, adstringentes, analgésicos, emolientes e agentes protetores. Como laxante popular, os supositórios de glicerina agem por meio da irritação local das mucosas, provavelmente por urn efeito desidratante sobre elas. Os supositórios vaginais ou óvulos destinados a exercer efeitos locais são empregados como contraceptivos, antissépticos na higiene feminina e agentes específicos no combate à invasão de agentes patogênicos. Os fármacos mais utilizados são nonox:inol-9, para contracepção, etricomonicidas, para combater vaginites causadas pelo Trichomonas vaginalis, antifúngicos, para o tratamento de Candida (Monilia) albicans, e anti-infecciosos/antibióticos direcionados a outros microrganismos. Os supositórios uretrais podem conter substâncias antibacterianas ou anestésicas locais para a realização de exames de uretra.

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