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Bioquímica Clínica RESUMO PARA EXAME

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Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes 
 
 
 
 
Glicemia 
 
aumentado para diabetes 
fatores primários 
aumentado para pancreatite 
fatores secundários 
Glicose é o carboidrato 
predominante no sangue, 
principal fonte de energia 
celular, armazenada sob 
forma de glicogênio no 
fígado e como ácidos graxos 
no tecido adiposo. 
Interferências dadas por 
hemólise, icterícia ou 
lipemia. 
Amilase 
 
aumentado para pancreatite 
 
Tem origem pancreática e 
salivar, está presente no 
sangue e em poucas 
quantidades na urina. Eleva- 
se rapidamente no plasma 
após os primeiros sintomas 
de pancreatite aguda¹. 
Utiliza-se amostra tipo 
SORO, já que 
anticoagulantes inibem a 
atividade da amilase. 
Interferências com 
resultados falsamente 
diminuídos quando há 
hemólise. 
Lipase 
 
aumentado para pancreatite 
aumentado para insuf. Renal 
quando há excreção nos rins 
Enzima produzida quase 
exclusivamente pelo 
pâncreas. Quando há 
pancreatite, a lipase é 
liberada em grande 
concentração no sangue, e 
persiste mais tempo que a 
amilase. Sua excreção ocorre 
nos rins, quando há 
insuficiência renal², 
aumenta-se o nível de lipase 
presente. Diminuída durante 
gravidez, tuberculose, e 
outras doenças infecciosas. 
Interferências por drogas 
medicamentosas provocam 
um aumento indevido, já 
íons de Calcio fazem com 
que interfira diminuindo 
estes valores. 
Ácido Úrico 
 
aumentado para insuf. Renal 
elevação de urato plasmático, 
indicador de insuf. Renal. 
Detecta níveis altos que 
podem indicar gota. 
Monitoram os níveis durante 
quimioterapia ou 
radioterapia, já para 
detectar níveis altos de ácido 
úrico na urina, podem estar 
relacionados com a 
formação de cálculos renais. 
Interferências em até 24 
horas que sucedem a 
ingestão de álcool, pode-se 
dar resultados altos falsos. 
Creatinina 
 
aumentado para insuf. Renal 
 
Quando há suspeita de 
disfunção renal, no 
acompanhamento de 
doenças ou tratamentos que 
podem afetar a função renal. 
A constância formação e 
excreção faz da creatinina 
um marcador renal muito 
útil, principalmente também 
por sua independência de 
fatores externos. 
É afetada pela taxa de 
filtração glomerular por 
fatores independentes. 
Interferências devido 
proteínas presentes na 
amostra. 
Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes 
 
TGP 
 
aumentado para hepat. Viral 
eleva-se no período prodrômico, 
níveis de ALT superiores à AST 
aumentado para IAM 
presente nas fibras musculares 
esqueléticas cardíacas. 
Para triagem de lesão 
hepática. ALT/TGP é uma 
enzima encontrada 
principalmente no fígado e 
também em quantidades 
menores nos rins, coração e 
músculos. Em condições 
normais, os níveis de ALT no 
sangue são baixos. Quando 
há lesão hepática ocorre 
liberação de ALT na corrente 
sanguínea, geralmente antes 
que surjam sintomas mais 
evidentes, tais como 
icterícia. 
Interferências encontradas 
como níveis elevados após 
atividade física, uso de 
esteroides anabólicos e etc. 
Bilirrubina 
 
aumentado para hepat. Viral 
eleva-se durante a fase icterícia 
Para triagem e monitoração 
de doenças hepáticas e 
anemias hemolíticas, quando 
há sinais ou sintomas de 
doenças hepáticas, 
obstrução biliar, anemia 
hemolítica ou icterícia 
neonatal. A bilirrubina é um 
pigmento amarelado, 
produto da degradação do 
heme, uma parte da 
hemoglobina presente nas 
hemácias. Estas circulam no 
sangue durante cerca de 120 
dias, após o que são 
destruídas. A hemoglobina é 
então degradada, e a 
bilirrubina resultante é 
liberada no sangue em uma 
forma simples, pouco 
solúvel, chamada bilirrubina 
não conjugada, que é 
transportada no sangue 
ligada à albumina. No fígado, 
essa forma de bilirrubina é 
ligada a um açúcar, 
formando a bilirrubina 
conjugada, solúvel em água, 
que é excretada como 
componente da bile no início 
do intestino delgado 
(duodeno). No intestino, a 
maior parte da bilirrubina 
conjugada é reabsorvida, e o 
restante é metabolizado por 
bactérias intestinais e 
eliminado, dando às fezes 
Interferências ligadas aos 
triglicérides (resultados 
falsamente diminuídos) e 
hemoglobinas (resultados 
falsamente elevados). 
* 
Bilirrubina indireta (ou não 
conjugada): essa forma não 
se dissolve em água e é a 
bilirrubina que viaja na 
corrente sanguínea para o 
fígado, onde é transformada 
em uma substância solúvel 
Bilirrubina direta (ou 
conjugada): quando a 
bilirrubina indireta chega ao 
fígado é excretada na forma 
de bile, constituindo um dos 
pigmentos biliares. Essa 
substância então retorna à 
corrente sanguínea para ser 
excretada nas fezes. Por ser 
solúvel em água, a 
bilirrubina conjugada é 
encontrada em pequenas 
quantidades na urina. 
Bilirrubina total e os níveis 
de bilirrubina direta são 
medidos no sangue, 
enquanto que os níveis de 
bilirrubina indireta são 
derivados a partir das 
medições de bilirrubina 
total e direta. 
Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes 
 
 sua cor característica. Níveis 
mais elevados da bilirrubina 
no sangue ocorrem quando 
há aumento da destruição 
de hemácias (anemias 
hemolíticas), doenças 
hepáticas que prejudicam a 
conjugação e a excreção da 
bilirrubina, ou obstruções 
das vias biliares. A elevação 
dos níveis no sangue induz 
uma coloração amarelo- 
esverdeada característica da 
pele e das membranas 
mucosas 
 
 
 
FAL 
 
aumentado para osteoporose 
 
Presentes nas membranas 
celulares dos seguintes 
tecidos: ossos, fígado, 
intestino, placenta, rins e 
leucócitos. Em níveis 
elevados para doenças como 
ostite, raquitismo, e também 
para doenças obstrutivas nas 
vias biliares, metástases 
hepáticas, etc. Níveis 
diminuídos para desnutrição 
crônica, hipotiroidismo etc. 
Interferências em hemólises 
mais acentuadas geram 
resultados falsamente 
diminuídos. Triglicérides 
produzem resultados 
falsamente elevados. 
Gama GT 
 
aumentado para hepat. Viral 
mas em pouca quantitade 
Enzima encontrada em 
muitos órgãos como rins, 
fígado, baço e pâncreas. A 
principal fonte de GGT no 
sangue é o fígado. GGT está 
aumentada na maioria das 
doenças que provoquem 
dano agudo no fígado ou nos 
dutos biliares, mas não é útil 
para distinguir entre as 
diferentes causas de lesão 
hepática. Serve de 
diagnóstico diferencial entre 
doença hepática e óssea 
como causa de elevação da 
fosfatase alcalina (ALP). 
Algumas vezes, como auxiliar 
na detecção de doença 
hepática e/ou alcoolismo. 
Resultados falsamente 
elevados para drogas 
anticonvulsivantes. 
HDL 
indicador para H.colesterol e 
H.triglicérides 
Para avaliar o risco de 
doença cardíaca. Removem 
o colesterol dos tecidos e o 
Bilirrubina podem causar 
resultados falsamente 
diminuídos. 
Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes 
 
 transportam para ser 
metabolizado no fígado. 
 
Triglicérides A maior parte dos Na ausência de jejum os 
 triglicerídeos se encontra no níveis de triglicérides 
 aumentado para diabetes, tecido gorduroso (adiposo) modificam-se em até 100%. 
 porquê libera glicerol do corpo, mas uma Heparina podem resultar em 
 aumentado para H.colesterol quantidade circula no falsos diminuídos. Tem-se 
 aumentado para H.triglicéri. sangue para fornecer alto consumo de oxigênio, 
 marcador de doenças coronária combustível para os por este motivo deve ser 
 rianas e ateroscleróticas músculos. Os triglicerídeos diluído. 
 são transportados pelo 
 sangue do intestino para 
 serem armazenados no 
 tecido gorduroso. Níveis 
 altos de triglicerídeos no 
 sangue estão associados a 
 um risco aumentado de 
 doença cardiovascular. 
Colesterol Liquiform É usado para fabricar Usado para medir riscoshormônios essenciais para o cardíacos. Bilirrubina 
 aumentado para H.colesterol desenvolvimento, o interfere com resultados 
 aumentado para H.triglicéri. crescimento e a reprodução. falsos diminuídos. 
 Forma ácidos biliares 
 necessários para a absorção 
 de nutrientes dos alimentos. 
 O excesso de colesterol pode 
 se depositar em placas nas 
 paredes dos vasos 
 sanguíneos. 
CK Para determinar se uma Injeções intramusculares 
 pessoa teve um infarto do podem aumentar a atividade 
 marcador para IAM miocárdio ou se houve lesão da CK. Triglicérides resultam 
 de outros músculos do em falsos diminuídos. 
 corpo. Quando há sinais e CK começa a se elevar até 6 
 sintomas de infarto do horas após o inicio do 
 miocárdio (por exemplo, dor infarto, e permanece 
 torácica); se houver dor ou elevada até 72 horas depois. 
 fraqueza muscular. A Há 3 enzimas CK: 
 creatina quinase (CK) é uma CK-MM, presente no 
 enzima encontrada no musculo esquelético; CK-BB, 
 coração, no cérebro, nos presente no cérebro e no 
 músculos esqueléticos e em trato gastrointestinal; e a 
 outros tecidos. isoenzima CK-MB, presente 
 no coração. 
TGO 
Interferências: aumento no 
alcolísmo crónico, uso de 
esteróides e etc 
Apesar de ser mais utilizado 
para perfil hepático, é um 
marcador cardíaco. Presente 
nas fibras musculares 
esqueléticas cardíacas. 
Atividade da enzima está 
aumentada ao etilismo, 
esteroides anabolizantes e 
etc. 
LDH 
 
Para auxiliar na identificação 
da causa e da localização do 
Interferência por bilirrubina 
resultando em falsamente 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
 
 aumentado para H.colesterol 
 aumentado para H.triglicéri. 
dano tecidual no corpo e 
para monitorar sua 
progressão. A LDH está 
elevada em muitas 
condições, que refletem sua 
ampla distribuição nos 
tecidos. enzima encontrada 
em quase todos os tecidos 
do corpo, mas apenas uma 
pequena quantidade é, em 
geral, detectada no sangue. 
Contida dentro das células 
teciduais, a LDH é liberada 
na corrente sanguínea 
quando as células são 
danificadas ou destruídas. 
Assim, o teste LDH pode ser 
utilizado como um marcador 
geral de injúria celular. LDH- 
1 e LDH-2 são marcadores 
cardíacos, e duram de 10 a 
14 dias após o IAM, 
persistindo mais do que o 
CK. 
elevados e triglicérides 
resultando falsamente 
diminuídos. 
 Fósforo 
 
 aumentado na osteoporose 
Participa de uma variedade 
de funções estruturáis e 
metabólicas 
Interferências: 
Bilirrubina até 5 
mg/dL produz 
resultados falsamente 
elevados 
Lipemia (TG) acima de 
170 mg/dL produzem 
resultados falsamente 
elevados 
 Cálcio – PP 
 
 aumentado na osteoporose 
Avalia a função da 
paratireoide e do 
metabolismo do cálci, uma 
vez que o cálcio sérico é 
mantido dentro dos limites 
fisiológicos pela ação 
combinada de PHT e 
vitamina D através de seus 
efeitos sobre ossos, rins e 
intestinos. 
Interferências: 
Anticoagulantes como 
EDTA (que são 
quelantes de cálcio) 
fornecem resultados 
falsamente diminuídos 
TG acima de 900 
mg/dL produz 
resultados falsamente 
elevados 
 
Resumo artigo: 
Dispensa a necessidade de jejum de 12 horas para a avaliação laboritorial do perfil lipídico, 
onde demonstram que a dosagem em estado alimentado é equivalente em alguns casos, até 
mesmo superior à dosagem de jejum. Atualmente utiliza-se do jejum por conta das alterações 
em níveis de triglicérides. Por este motivo, a coleta de sangue em jejum irá manter-se para 
poucos exames. 
 
 _ _ 
 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
1. Pancreatite aguda: Pancreatite é a inflamação no pâncreas. O pâncreas é uma glândula 
localizada atrás do estômago no abdome superior. Entre as suas funções está fazer a digestão 
das gorduras e carboidratos que ingerimos usando o suco pancreático, substância que contém 
enzimas digestivas. 
2. Insuficiência renal: Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins 
filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar 
a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de 
equilíbrio. 
____________________________________________________________________________ 
 
 
 
Valores: 
Glicose na diabetes de 60 à 110 mg/dL 
TG na hipertriglicemia > 885 mg/dL 
 
____________________________________________________________________________ 
 
Artigo 1: Reflexões sobre o Diabetes Tipo 1 e sua Relação com o Emocional 
Sintomatologia da doença: muita sede (polidipsia), excesso de urina (poliúria), muita fome 
(polifagia), e emagrecimento. Outros sintomas são: sonolência, dores generalizadas, 
formigamentos e dormências, cansaço doloroso nas pernas, câimbras, nervosismo, indisposição 
para o trabalho, desânimo, turvação da visão, cansaço físico e mental. Se não houver um bom 
controle da doença podem surgir complicações como problemas de visão (retinopatia), 
problemas nos rins (nefropatia) e problemas neurológicos (neuropatia). 
Pode-se notar distúrbios como: cefaléia, inquietude, irritabilidade, palidez, sudorese, 
taquicardia, confusões mentais, desmaios, convulsões e até o coma. 
 
O diabetes mellitus é uma doença crônica, caracterizada pela elevação da glicose (açúcar) no 
sangue acima da taxa normal (hiperglicemia). A taxa normal é de aproximadamente 60 a 110 
mg%. Ele é causado por fatores genéticos (herdados) e ambientais, isto é: a pessoa quando 
nasce já traz consigo a possibilidade de ficar diabética. Quando, aliado a isso, se traz fatores 
como obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas emocionais, gravidez etc., a doença 
pode surgir mais cedo. o diabetes pode ser causado também por: cirurgias, estresse, 
alimentação rica em carboidratos concentrados como balas, doces, açúcar, menopausa e certos 
medicamentos. “Entre os diferentes quadros clínicos dos distúrbios do sistema endócrino, o 
diabetes mellitus na criança tem sido considerado com freqüência, como distúrbio 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
psicossomático”. 
Fatores secundários que elevam a glicose são: pancreatite, disfunção tireóidea, falha renal ou 
doenças hepáticas. 
 
Exames bioquímicos: 
BULA Glicose – Carboidrado predominantemente no sangue periférico, é a principal fonte de 
energia, armazenada como glicogênio no fígado ou como ácidos graxos no tecido adiposo. A 
glicose é oxidada pela enzima glicose oxidase, se transformando em ácido glucônico e peróxido 
de hidrogênio, este oxida e produz quinonimina, que dá cor à reação. 
Faz-se o exame por meio do soro ou plasma do indivíduo. 
BULA Triglicérides – Lipoproteína lípase promove hidrólise do triglicérides, que libera glicerol, 
ao final das conversões, também é liberado quinoneimina, dando cor à reação. Pede-se 
jejum de 12 à 14 horas. 
 
Artigo 2: Diagnóstico laboratorial e monitoramento das doenças osteometabólicas 
Os ossos são compostos de um tecido metabolicamente ativo, sofre um processo contínuo de 
renovação e remodelação. Essa atividade é conseqüência, em sua maior parte, da ação de dois 
tipos celulares principais, característicos do tecido ósseo: os osteoblastos e os osteoclastos. 
Pelo fato de as principais patologias osteometabólicas serem, muitas vezes, oligo ou 
assintomáticas em sua fase inicial, período em que a intervenção terapêutica seria mais 
conveniente, o emprego de métodos laboratoriais e/ou de imagem é fundamental. 
 
Exames bioquímicos: 
os principais testes são as dosagens de cálcio e fósforo séricos e urinários. Elas constituem o 
elemento básico de diagnóstico de qualquer doença osteometabólica. Os estados de 
deficiência de vitamina D também são caracterizados por alteração na diferenciação dos 
osteoblastos,daí o desproporcional aumento dos níveis de fosfatase alcalina observados na 
osteomalacia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo permitem uma visão clara das 
condições de remo- delação óssea, com aplicações importantes no diagnóstico, definição 
terapêutica e seguimento de doenças comuns, como a osteoporose. 
BULA Cálcio – PP: A dosagem de cálcio ionizado tem se mostrado extremamente útil, não só 
nos casos de hipercalcemia, como também nos de hipocalcemia, pois podem ser 
diagnosticados com rapidez e segurança. A excreção urinária de cálcio é de grande importância 
no diagnóstico e seguimento de inúmeras patologias. 
BULA Fósforo: Em razão de os níveis de fósforo apresentarem variações importantes com as 
refeições e ritmo circadiano significativo, é fundamental que as amostras sejam coletadas de 
manhã e em jejum. 
 
Artigo 3: Hepatites virais: abordagem clínica com ênfase nos vírus A e E 
O curso clínico das hepatites virais se expressa de modos bastante díspares, quer como infecção 
aguda assintomática, quer como doença fulminante e fatal. As formas agudas, limitadas, por 
definição, aos primeiros seis meses da infecção, podem ser caracterizadas por quatro fases: 
Período de incubação; Fase prodrômica (conjunto de sinais e sintomas inespecíficos que 
precede o aparecimento da icterícia); Fase ictérica (emergência de colúria/urina marrom e de 
hipocolia fecal/fezes claras, alterações rapidamente seguidas por icterícia de intensidade 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
variável); Fase de convalescença (há o sumiço da icterícia, urina marrom e fezes claras). 
 
Exames bioquímicos: 
Aspartato transaminase (AST) e alanina transaminase (ALT) elevam-se no período prodrômico, 
frequentemente com níveis de 10 vezes acima do limite superior da normalidade, atingindo o 
nível máximo no início da fase ictérica. Estes níveis decrescem e normalizam-se em seis meses 
nos casos que evoluem sem cronificação. Os níveis das aminotransferases oscilam na hepatite 
crônica. Em geral, nas hepatites virais, os níveis de ALT são superiores aos de AST. fosfatase 
alcalina, com discreta elevação, e a gamaglutamil transferase (Gama GT) elevada, mas, em geral, 
com menor intensidade que a observada nas aminotransferases. 
BULA Bilirrubina – Determinação de Bilirrubina direta aumentada indicam doenças 
hepatocelulares e da árvore biliar. A elevação de seus níveis ocorre durante a fase ictérica, 
atingindo níveis máximos, extremamente variáveis, geralmente nas formas colestáticas, com 
leve predomínio da fração direta sobre a indireta. 
Faz-se o exame por meio de soro ou plasma. 
 
Artigo 4: Hipercolesterolemia Familiar: a Importância do Diagnóstico e Tratamento 
Precoces 
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença hereditária autossômica dominante, sendo 
uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas, principalmente por defeito do gene 
LDLR que codifica o receptor de LDL. O diagnóstico é estabelecido por critérios clínicos e 
laboratoriais devendo sempre ser hipótese diagnóstica em pacientes com níveis de colesterol da 
lipoproteína de baixa densidade (LDLc) superiores a 190mg/dL. 
Sinais: Xantomas tendinosos e arco corneano, história clínica e familiar de hipercolesterolemia 
e/ou doença arterial coronariana precoce. A forma homozigótica tende a apresentar 
acometimento cardiovascular já na infância. 
 
Exames bioquímicos: 
A coleta de sangue deverá ser realizada após jejum de 12 horas para análise das concentrações 
de triglicérides, como também para o colesterol LDL, HDL e colesterol total. 
BULA Colesterol total – Valores elevados de colesterol, principalmente ao colesterol ligado as 
lipoproteínas de baixa densidade, são um dos mais importantes fatores de risco para 
desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas. 
Faz-se o exame por meio de soro. 
BULA Colesterol HDL – Indicador de precipitação seletiva das lipoproteínas de baixa e muito 
baixa densidade (LDL e VLDL), já que o colesterol HDL tem um efeito protetor contra doenças 
arteriais coronarianas, está estabelecido que os níveis de HDL refletem em LDL. 
BULA Triglicérides – Níveis elevados de TG são também indicadores para doenças arteriais 
coronarianas, devido ao fato de algumas lipoproteínas ricas em TG sejam aterogênicas. Faz-se 
o exame por meio de soro e plasma. 
 
Artigo 5: Hipertrigliceridemia: há um papel para a aferese profilática? Relato de um 
caso 
A hipertrigliceridemia (HTG) resulta da elevação das lipoproteínas responsáveis pelo transporte 
de triglicérides (TG). Além de doença cardiovascular, a HTG grave (TG > 885 mg/dL) 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
está consistentemente associada a um risco aumentado de desenvolver pancreatite aguda, 
hepatoesplenomegalia, xantomas eruptivos e lipemia retinalis. Os exames laboratoriais 
revelaram níveis séricos em jejum de TG 3260 mg/dL, colesterol total de 640 mg/DL, 
lipoproteína de alta densidade (HDL) de 26 mg/dl. O tratamento deve ser realizado até que os 
níveis de TG sejam reduzidos a < 500 mg/Dl. Com relação ao risco de pancreatite aguda 
associada, foi considerado necessário reduzir o nível de TG com certa urgência. 
 
Exames bioquímicos: 
A coleta de sangue deverá ser realizada após jejum de 12 horas para análise das concentrações 
de triglicérides, como também para o colesterol LDL, HDL e colesterol total. 
BULA Colesterol total – Valores elevados de colesterol, principalmente ao colesterol ligado as 
lipoproteínas de baixa densidade, são um dos mais importantes fatores de risco para 
desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas. 
Faz-se o exame por meio de soro. 
BULA Colesterol HDL – Indicador de precipitação seletiva das lipoproteínas de baixa e muito 
baixa densidade (LDL e VLDL), já que o colesterol HDL tem um efeito protetor contra doenças 
arteriais coronarianas, está estabelecido que os níveis de HDL refletem em LDL. 
BULA Triglicérides – Níveis elevados de TG são também indicadores para doenças arteriais 
coronarianas, devido ao fato de algumas lipoproteínas ricas em TG sejam aterogênicas. Faz-se 
o exame por meio de soro e plasma. 
 
: 
cada exame: Hipercolesterolemia isolada (aumento do colesterol total- CT e ou LDL- 
colesterol LDL-C) Hipertrigliceridemia isolada (aumento dos triglicérides-TG). 
 
Artigo 6: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO MIOCÁRDIO - SÍNDROME SÍNDROME 
CORONARIANA CORONARIANA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL SUPRADESNÍVEL DO 
SEGMENT SEGMENTO ST. 
O termo infarto do miocárdio significa basicamente a morte de cardiomiócitos cau- sada por 
isquemia prolongada. Em geral, essa isquemia é causada por trombose e/ou vasoespasmo sobre 
uma placa aterosclerótica. Dentro de um espectro de possibilidades relacionadas com o tempo 
de evolução, o miocárdio sofre progressiva agressão repre- sentada pelas áreas de isquemia, 
lesão e necrose sucessivamente. Na primeira, pre- dominam distúrbios eletrolíticos, na segunda, 
alterações morfológicas reversíveis e na últi- ma, danos definitivos. Da mesma forma, essas 
etapas se correlacionam com a diversidade de apresentações clínicas que variam da angina 
instável e infarto sem supra até o infarto com supradesnível7 do segmento ST. 
 
Exames bioquímicos: 
BULA (AST) – Primeira enzima para diagnóstico de IAM, pois está presente nas fibras musculares 
esqueléticas. 
BULA CK-NAC: CKMB está em 1% no músculo esquelético e 45% no músculo esquelético 
cardíado, em caso de IAM deve-se proceder coleta seriada de CKMB, mas ela não é necessária 
para a indi- cação de reperfusão imediata, já que inicia sua elevação após algumas horas do 
início dos sintomas. O melhor marcador é o CKMM, por estar 99% no esqueleto e 55% no 
A diferença entre Hipercolerostemia e Hipertriglicemia se dá ao foco de 
BeatrizCarvalho Pontes 
 
músculo esquelético cardíaco, porém não é o mais recomendado por sua ampla participação em 
outros tecidos. Ambos são liberados quando há lesão cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
Fig.1 – Eletrocardiograma, análise do 
segmento ST em situação de IAM. 
 
 
 
Artigo 7: Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e 
tratamento 
A IRA é definida como a perda abrupta da filtração glomerular dos rins com consequente 
alteração no equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico no organismo(4-5). Esse desequilíbrio, por 
sua vez, leva ao acúmulo de substâncias no sangue como a ureia e a creatinina. Um dos indícios 
de que os rins estão começando a apresentar falhas na filtração glomerular é a oligúria (volume 
de diurese <400mL em 24h). 
São classificados como grupo de risco para o desenvolvimento da IR, sendo formados pelos 
diabéticos, hipertensos, portadores de doenças cardiovasculares, história familiar de 
insuficiência renal, portadores de outras doenças renais e os indivíduos de raça negra. 
 
Exames bioquímicos: 
Ácido úrico e Creatinina são os melhores marcadores renais por estarem constantemente sendo 
produzidos, logo, precisam ser excretados constantemente. Indicam também a reabsorção 
renal, e avaliam todo o processo de filtração tubular. 
BULA Ácido úrico – A elevação de urato plasmático é indicador para insuficiência renal, 
obstrução renal, gota, dislipidemia, aterosclerose, diabetes mellitus, gestação etc. 
Beatriz Carvalho Pontes 
 
BULA Creatinina – Tem relativa independência de fatores de dieta, hidratação e metabolismo 
protéico. 
Faz-se o exame por meio de soro ou plasma, urina e líquidos (amnióticos e sinovial). 
 
Artigo 8: FATORES PREDITIVOS DE GRAVIDADE DA PANCREATITE AGUDA: QUAIS E 
QUANDO UTILIZAR? 
A pancreatite aguda tem como principais causas a doença biliar litiásica e a ingestão abusiva de 
álcool, é doença desencadeada pela ativação anômala de enzimas pancreáticas e liberação de 
uma série de mediadores inflamatórios. Tem como melhor marcador bioquímico o PCR. 
Sintomatologia: Cerca de 75% dos casos de pancreatite aguda são considerados brandos, 
embora possam causar dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, fraqueza e icterícia. Em cerca 
de 25% dos casos, desenvolvem-se complicações, como morte de tecidos (necrose), infecção, 
dificuldade respiratória, hipotensão arterial, choque e insuficiência renal ou hepática. 
 
Exames bioquímicos: 
BULA Amilase – Determinação da atividade da Amilase por dar-se origem do pâncreas e da 
saliva, está presente normalmente no sangue e na urina em pequenas quantidades. Eleva-se 
rapidamente no plasma após o início dos sintomas de pancreatite aguda. 
BULA Lipase – Enzima produzida exclusivamente pelo pâncreas, na presença de pancreatite é 
liberada em altas concentrações no sangue, persistindo por um período superior ao da amilase. 
Na pancreatite chega à alcançar até 10x o seu resultado de referência. Também pode ser 
indicativo de insuficiência renal por ter excreção nos rins. 
BULA Bilirrubina – Determinação de Bilirrubina direta aumentada indicam doenças 
hepatocelulares e da árvore biliar. 
BULA Glicose – Em fatores segundários, a pancreatite também pode elevar o nível de glicose. 
 
 
 
	Exames bioquímicos:
	Artigo 3: Hepatites virais: abordagem clínica com ênfase nos vírus A e E
	Exames bioquímicos:
	Artigo 4: Hipercolesterolemia Familiar: a Importância do Diagnóstico e Tratamento Precoces
	Exames bioquímicos:
	Artigo 5: Hipertrigliceridemia: há um papel para a aferese profilática? Relato de um caso
	Exames bioquímicos:
	:
	cada exame: Hipercolesterolemia isolada (aumento do colesterol total- CT e ou LDL- colesterol LDL-C) Hipertrigliceridemia isolada (aumento dos triglicérides-TG).
	Artigo 7: Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento
	Exames bioquímicos:
	Artigo 8: FATORES PREDITIVOS DE GRAVIDADE DA PANCREATITE AGUDA: QUAIS E QUANDO UTILIZAR?
	Exames bioquímicos:

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