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Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes Glicemia aumentado para diabetes fatores primários aumentado para pancreatite fatores secundários Glicose é o carboidrato predominante no sangue, principal fonte de energia celular, armazenada sob forma de glicogênio no fígado e como ácidos graxos no tecido adiposo. Interferências dadas por hemólise, icterícia ou lipemia. Amilase aumentado para pancreatite Tem origem pancreática e salivar, está presente no sangue e em poucas quantidades na urina. Eleva- se rapidamente no plasma após os primeiros sintomas de pancreatite aguda¹. Utiliza-se amostra tipo SORO, já que anticoagulantes inibem a atividade da amilase. Interferências com resultados falsamente diminuídos quando há hemólise. Lipase aumentado para pancreatite aumentado para insuf. Renal quando há excreção nos rins Enzima produzida quase exclusivamente pelo pâncreas. Quando há pancreatite, a lipase é liberada em grande concentração no sangue, e persiste mais tempo que a amilase. Sua excreção ocorre nos rins, quando há insuficiência renal², aumenta-se o nível de lipase presente. Diminuída durante gravidez, tuberculose, e outras doenças infecciosas. Interferências por drogas medicamentosas provocam um aumento indevido, já íons de Calcio fazem com que interfira diminuindo estes valores. Ácido Úrico aumentado para insuf. Renal elevação de urato plasmático, indicador de insuf. Renal. Detecta níveis altos que podem indicar gota. Monitoram os níveis durante quimioterapia ou radioterapia, já para detectar níveis altos de ácido úrico na urina, podem estar relacionados com a formação de cálculos renais. Interferências em até 24 horas que sucedem a ingestão de álcool, pode-se dar resultados altos falsos. Creatinina aumentado para insuf. Renal Quando há suspeita de disfunção renal, no acompanhamento de doenças ou tratamentos que podem afetar a função renal. A constância formação e excreção faz da creatinina um marcador renal muito útil, principalmente também por sua independência de fatores externos. É afetada pela taxa de filtração glomerular por fatores independentes. Interferências devido proteínas presentes na amostra. Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes TGP aumentado para hepat. Viral eleva-se no período prodrômico, níveis de ALT superiores à AST aumentado para IAM presente nas fibras musculares esqueléticas cardíacas. Para triagem de lesão hepática. ALT/TGP é uma enzima encontrada principalmente no fígado e também em quantidades menores nos rins, coração e músculos. Em condições normais, os níveis de ALT no sangue são baixos. Quando há lesão hepática ocorre liberação de ALT na corrente sanguínea, geralmente antes que surjam sintomas mais evidentes, tais como icterícia. Interferências encontradas como níveis elevados após atividade física, uso de esteroides anabólicos e etc. Bilirrubina aumentado para hepat. Viral eleva-se durante a fase icterícia Para triagem e monitoração de doenças hepáticas e anemias hemolíticas, quando há sinais ou sintomas de doenças hepáticas, obstrução biliar, anemia hemolítica ou icterícia neonatal. A bilirrubina é um pigmento amarelado, produto da degradação do heme, uma parte da hemoglobina presente nas hemácias. Estas circulam no sangue durante cerca de 120 dias, após o que são destruídas. A hemoglobina é então degradada, e a bilirrubina resultante é liberada no sangue em uma forma simples, pouco solúvel, chamada bilirrubina não conjugada, que é transportada no sangue ligada à albumina. No fígado, essa forma de bilirrubina é ligada a um açúcar, formando a bilirrubina conjugada, solúvel em água, que é excretada como componente da bile no início do intestino delgado (duodeno). No intestino, a maior parte da bilirrubina conjugada é reabsorvida, e o restante é metabolizado por bactérias intestinais e eliminado, dando às fezes Interferências ligadas aos triglicérides (resultados falsamente diminuídos) e hemoglobinas (resultados falsamente elevados). * Bilirrubina indireta (ou não conjugada): essa forma não se dissolve em água e é a bilirrubina que viaja na corrente sanguínea para o fígado, onde é transformada em uma substância solúvel Bilirrubina direta (ou conjugada): quando a bilirrubina indireta chega ao fígado é excretada na forma de bile, constituindo um dos pigmentos biliares. Essa substância então retorna à corrente sanguínea para ser excretada nas fezes. Por ser solúvel em água, a bilirrubina conjugada é encontrada em pequenas quantidades na urina. Bilirrubina total e os níveis de bilirrubina direta são medidos no sangue, enquanto que os níveis de bilirrubina indireta são derivados a partir das medições de bilirrubina total e direta. Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes sua cor característica. Níveis mais elevados da bilirrubina no sangue ocorrem quando há aumento da destruição de hemácias (anemias hemolíticas), doenças hepáticas que prejudicam a conjugação e a excreção da bilirrubina, ou obstruções das vias biliares. A elevação dos níveis no sangue induz uma coloração amarelo- esverdeada característica da pele e das membranas mucosas FAL aumentado para osteoporose Presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos: ossos, fígado, intestino, placenta, rins e leucócitos. Em níveis elevados para doenças como ostite, raquitismo, e também para doenças obstrutivas nas vias biliares, metástases hepáticas, etc. Níveis diminuídos para desnutrição crônica, hipotiroidismo etc. Interferências em hemólises mais acentuadas geram resultados falsamente diminuídos. Triglicérides produzem resultados falsamente elevados. Gama GT aumentado para hepat. Viral mas em pouca quantitade Enzima encontrada em muitos órgãos como rins, fígado, baço e pâncreas. A principal fonte de GGT no sangue é o fígado. GGT está aumentada na maioria das doenças que provoquem dano agudo no fígado ou nos dutos biliares, mas não é útil para distinguir entre as diferentes causas de lesão hepática. Serve de diagnóstico diferencial entre doença hepática e óssea como causa de elevação da fosfatase alcalina (ALP). Algumas vezes, como auxiliar na detecção de doença hepática e/ou alcoolismo. Resultados falsamente elevados para drogas anticonvulsivantes. HDL indicador para H.colesterol e H.triglicérides Para avaliar o risco de doença cardíaca. Removem o colesterol dos tecidos e o Bilirrubina podem causar resultados falsamente diminuídos. Bioquímica clínica, NP3 Beatriz Carvalho Pontes transportam para ser metabolizado no fígado. Triglicérides A maior parte dos Na ausência de jejum os triglicerídeos se encontra no níveis de triglicérides aumentado para diabetes, tecido gorduroso (adiposo) modificam-se em até 100%. porquê libera glicerol do corpo, mas uma Heparina podem resultar em aumentado para H.colesterol quantidade circula no falsos diminuídos. Tem-se aumentado para H.triglicéri. sangue para fornecer alto consumo de oxigênio, marcador de doenças coronária combustível para os por este motivo deve ser rianas e ateroscleróticas músculos. Os triglicerídeos diluído. são transportados pelo sangue do intestino para serem armazenados no tecido gorduroso. Níveis altos de triglicerídeos no sangue estão associados a um risco aumentado de doença cardiovascular. Colesterol Liquiform É usado para fabricar Usado para medir riscoshormônios essenciais para o cardíacos. Bilirrubina aumentado para H.colesterol desenvolvimento, o interfere com resultados aumentado para H.triglicéri. crescimento e a reprodução. falsos diminuídos. Forma ácidos biliares necessários para a absorção de nutrientes dos alimentos. O excesso de colesterol pode se depositar em placas nas paredes dos vasos sanguíneos. CK Para determinar se uma Injeções intramusculares pessoa teve um infarto do podem aumentar a atividade marcador para IAM miocárdio ou se houve lesão da CK. Triglicérides resultam de outros músculos do em falsos diminuídos. corpo. Quando há sinais e CK começa a se elevar até 6 sintomas de infarto do horas após o inicio do miocárdio (por exemplo, dor infarto, e permanece torácica); se houver dor ou elevada até 72 horas depois. fraqueza muscular. A Há 3 enzimas CK: creatina quinase (CK) é uma CK-MM, presente no enzima encontrada no musculo esquelético; CK-BB, coração, no cérebro, nos presente no cérebro e no músculos esqueléticos e em trato gastrointestinal; e a outros tecidos. isoenzima CK-MB, presente no coração. TGO Interferências: aumento no alcolísmo crónico, uso de esteróides e etc Apesar de ser mais utilizado para perfil hepático, é um marcador cardíaco. Presente nas fibras musculares esqueléticas cardíacas. Atividade da enzima está aumentada ao etilismo, esteroides anabolizantes e etc. LDH Para auxiliar na identificação da causa e da localização do Interferência por bilirrubina resultando em falsamente Beatriz Carvalho Pontes aumentado para H.colesterol aumentado para H.triglicéri. dano tecidual no corpo e para monitorar sua progressão. A LDH está elevada em muitas condições, que refletem sua ampla distribuição nos tecidos. enzima encontrada em quase todos os tecidos do corpo, mas apenas uma pequena quantidade é, em geral, detectada no sangue. Contida dentro das células teciduais, a LDH é liberada na corrente sanguínea quando as células são danificadas ou destruídas. Assim, o teste LDH pode ser utilizado como um marcador geral de injúria celular. LDH- 1 e LDH-2 são marcadores cardíacos, e duram de 10 a 14 dias após o IAM, persistindo mais do que o CK. elevados e triglicérides resultando falsamente diminuídos. Fósforo aumentado na osteoporose Participa de uma variedade de funções estruturáis e metabólicas Interferências: Bilirrubina até 5 mg/dL produz resultados falsamente elevados Lipemia (TG) acima de 170 mg/dL produzem resultados falsamente elevados Cálcio – PP aumentado na osteoporose Avalia a função da paratireoide e do metabolismo do cálci, uma vez que o cálcio sérico é mantido dentro dos limites fisiológicos pela ação combinada de PHT e vitamina D através de seus efeitos sobre ossos, rins e intestinos. Interferências: Anticoagulantes como EDTA (que são quelantes de cálcio) fornecem resultados falsamente diminuídos TG acima de 900 mg/dL produz resultados falsamente elevados Resumo artigo: Dispensa a necessidade de jejum de 12 horas para a avaliação laboritorial do perfil lipídico, onde demonstram que a dosagem em estado alimentado é equivalente em alguns casos, até mesmo superior à dosagem de jejum. Atualmente utiliza-se do jejum por conta das alterações em níveis de triglicérides. Por este motivo, a coleta de sangue em jejum irá manter-se para poucos exames. _ _ Beatriz Carvalho Pontes 1. Pancreatite aguda: Pancreatite é a inflamação no pâncreas. O pâncreas é uma glândula localizada atrás do estômago no abdome superior. Entre as suas funções está fazer a digestão das gorduras e carboidratos que ingerimos usando o suco pancreático, substância que contém enzimas digestivas. 2. Insuficiência renal: Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. ____________________________________________________________________________ Valores: Glicose na diabetes de 60 à 110 mg/dL TG na hipertriglicemia > 885 mg/dL ____________________________________________________________________________ Artigo 1: Reflexões sobre o Diabetes Tipo 1 e sua Relação com o Emocional Sintomatologia da doença: muita sede (polidipsia), excesso de urina (poliúria), muita fome (polifagia), e emagrecimento. Outros sintomas são: sonolência, dores generalizadas, formigamentos e dormências, cansaço doloroso nas pernas, câimbras, nervosismo, indisposição para o trabalho, desânimo, turvação da visão, cansaço físico e mental. Se não houver um bom controle da doença podem surgir complicações como problemas de visão (retinopatia), problemas nos rins (nefropatia) e problemas neurológicos (neuropatia). Pode-se notar distúrbios como: cefaléia, inquietude, irritabilidade, palidez, sudorese, taquicardia, confusões mentais, desmaios, convulsões e até o coma. O diabetes mellitus é uma doença crônica, caracterizada pela elevação da glicose (açúcar) no sangue acima da taxa normal (hiperglicemia). A taxa normal é de aproximadamente 60 a 110 mg%. Ele é causado por fatores genéticos (herdados) e ambientais, isto é: a pessoa quando nasce já traz consigo a possibilidade de ficar diabética. Quando, aliado a isso, se traz fatores como obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas emocionais, gravidez etc., a doença pode surgir mais cedo. o diabetes pode ser causado também por: cirurgias, estresse, alimentação rica em carboidratos concentrados como balas, doces, açúcar, menopausa e certos medicamentos. “Entre os diferentes quadros clínicos dos distúrbios do sistema endócrino, o diabetes mellitus na criança tem sido considerado com freqüência, como distúrbio Beatriz Carvalho Pontes psicossomático”. Fatores secundários que elevam a glicose são: pancreatite, disfunção tireóidea, falha renal ou doenças hepáticas. Exames bioquímicos: BULA Glicose – Carboidrado predominantemente no sangue periférico, é a principal fonte de energia, armazenada como glicogênio no fígado ou como ácidos graxos no tecido adiposo. A glicose é oxidada pela enzima glicose oxidase, se transformando em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio, este oxida e produz quinonimina, que dá cor à reação. Faz-se o exame por meio do soro ou plasma do indivíduo. BULA Triglicérides – Lipoproteína lípase promove hidrólise do triglicérides, que libera glicerol, ao final das conversões, também é liberado quinoneimina, dando cor à reação. Pede-se jejum de 12 à 14 horas. Artigo 2: Diagnóstico laboratorial e monitoramento das doenças osteometabólicas Os ossos são compostos de um tecido metabolicamente ativo, sofre um processo contínuo de renovação e remodelação. Essa atividade é conseqüência, em sua maior parte, da ação de dois tipos celulares principais, característicos do tecido ósseo: os osteoblastos e os osteoclastos. Pelo fato de as principais patologias osteometabólicas serem, muitas vezes, oligo ou assintomáticas em sua fase inicial, período em que a intervenção terapêutica seria mais conveniente, o emprego de métodos laboratoriais e/ou de imagem é fundamental. Exames bioquímicos: os principais testes são as dosagens de cálcio e fósforo séricos e urinários. Elas constituem o elemento básico de diagnóstico de qualquer doença osteometabólica. Os estados de deficiência de vitamina D também são caracterizados por alteração na diferenciação dos osteoblastos,daí o desproporcional aumento dos níveis de fosfatase alcalina observados na osteomalacia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo permitem uma visão clara das condições de remo- delação óssea, com aplicações importantes no diagnóstico, definição terapêutica e seguimento de doenças comuns, como a osteoporose. BULA Cálcio – PP: A dosagem de cálcio ionizado tem se mostrado extremamente útil, não só nos casos de hipercalcemia, como também nos de hipocalcemia, pois podem ser diagnosticados com rapidez e segurança. A excreção urinária de cálcio é de grande importância no diagnóstico e seguimento de inúmeras patologias. BULA Fósforo: Em razão de os níveis de fósforo apresentarem variações importantes com as refeições e ritmo circadiano significativo, é fundamental que as amostras sejam coletadas de manhã e em jejum. Artigo 3: Hepatites virais: abordagem clínica com ênfase nos vírus A e E O curso clínico das hepatites virais se expressa de modos bastante díspares, quer como infecção aguda assintomática, quer como doença fulminante e fatal. As formas agudas, limitadas, por definição, aos primeiros seis meses da infecção, podem ser caracterizadas por quatro fases: Período de incubação; Fase prodrômica (conjunto de sinais e sintomas inespecíficos que precede o aparecimento da icterícia); Fase ictérica (emergência de colúria/urina marrom e de hipocolia fecal/fezes claras, alterações rapidamente seguidas por icterícia de intensidade Beatriz Carvalho Pontes variável); Fase de convalescença (há o sumiço da icterícia, urina marrom e fezes claras). Exames bioquímicos: Aspartato transaminase (AST) e alanina transaminase (ALT) elevam-se no período prodrômico, frequentemente com níveis de 10 vezes acima do limite superior da normalidade, atingindo o nível máximo no início da fase ictérica. Estes níveis decrescem e normalizam-se em seis meses nos casos que evoluem sem cronificação. Os níveis das aminotransferases oscilam na hepatite crônica. Em geral, nas hepatites virais, os níveis de ALT são superiores aos de AST. fosfatase alcalina, com discreta elevação, e a gamaglutamil transferase (Gama GT) elevada, mas, em geral, com menor intensidade que a observada nas aminotransferases. BULA Bilirrubina – Determinação de Bilirrubina direta aumentada indicam doenças hepatocelulares e da árvore biliar. A elevação de seus níveis ocorre durante a fase ictérica, atingindo níveis máximos, extremamente variáveis, geralmente nas formas colestáticas, com leve predomínio da fração direta sobre a indireta. Faz-se o exame por meio de soro ou plasma. Artigo 4: Hipercolesterolemia Familiar: a Importância do Diagnóstico e Tratamento Precoces A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença hereditária autossômica dominante, sendo uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas, principalmente por defeito do gene LDLR que codifica o receptor de LDL. O diagnóstico é estabelecido por critérios clínicos e laboratoriais devendo sempre ser hipótese diagnóstica em pacientes com níveis de colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDLc) superiores a 190mg/dL. Sinais: Xantomas tendinosos e arco corneano, história clínica e familiar de hipercolesterolemia e/ou doença arterial coronariana precoce. A forma homozigótica tende a apresentar acometimento cardiovascular já na infância. Exames bioquímicos: A coleta de sangue deverá ser realizada após jejum de 12 horas para análise das concentrações de triglicérides, como também para o colesterol LDL, HDL e colesterol total. BULA Colesterol total – Valores elevados de colesterol, principalmente ao colesterol ligado as lipoproteínas de baixa densidade, são um dos mais importantes fatores de risco para desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas. Faz-se o exame por meio de soro. BULA Colesterol HDL – Indicador de precipitação seletiva das lipoproteínas de baixa e muito baixa densidade (LDL e VLDL), já que o colesterol HDL tem um efeito protetor contra doenças arteriais coronarianas, está estabelecido que os níveis de HDL refletem em LDL. BULA Triglicérides – Níveis elevados de TG são também indicadores para doenças arteriais coronarianas, devido ao fato de algumas lipoproteínas ricas em TG sejam aterogênicas. Faz-se o exame por meio de soro e plasma. Artigo 5: Hipertrigliceridemia: há um papel para a aferese profilática? Relato de um caso A hipertrigliceridemia (HTG) resulta da elevação das lipoproteínas responsáveis pelo transporte de triglicérides (TG). Além de doença cardiovascular, a HTG grave (TG > 885 mg/dL) Beatriz Carvalho Pontes está consistentemente associada a um risco aumentado de desenvolver pancreatite aguda, hepatoesplenomegalia, xantomas eruptivos e lipemia retinalis. Os exames laboratoriais revelaram níveis séricos em jejum de TG 3260 mg/dL, colesterol total de 640 mg/DL, lipoproteína de alta densidade (HDL) de 26 mg/dl. O tratamento deve ser realizado até que os níveis de TG sejam reduzidos a < 500 mg/Dl. Com relação ao risco de pancreatite aguda associada, foi considerado necessário reduzir o nível de TG com certa urgência. Exames bioquímicos: A coleta de sangue deverá ser realizada após jejum de 12 horas para análise das concentrações de triglicérides, como também para o colesterol LDL, HDL e colesterol total. BULA Colesterol total – Valores elevados de colesterol, principalmente ao colesterol ligado as lipoproteínas de baixa densidade, são um dos mais importantes fatores de risco para desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas. Faz-se o exame por meio de soro. BULA Colesterol HDL – Indicador de precipitação seletiva das lipoproteínas de baixa e muito baixa densidade (LDL e VLDL), já que o colesterol HDL tem um efeito protetor contra doenças arteriais coronarianas, está estabelecido que os níveis de HDL refletem em LDL. BULA Triglicérides – Níveis elevados de TG são também indicadores para doenças arteriais coronarianas, devido ao fato de algumas lipoproteínas ricas em TG sejam aterogênicas. Faz-se o exame por meio de soro e plasma. : cada exame: Hipercolesterolemia isolada (aumento do colesterol total- CT e ou LDL- colesterol LDL-C) Hipertrigliceridemia isolada (aumento dos triglicérides-TG). Artigo 6: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO MIOCÁRDIO - SÍNDROME SÍNDROME CORONARIANA CORONARIANA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL SUPRADESNÍVEL DO SEGMENT SEGMENTO ST. O termo infarto do miocárdio significa basicamente a morte de cardiomiócitos cau- sada por isquemia prolongada. Em geral, essa isquemia é causada por trombose e/ou vasoespasmo sobre uma placa aterosclerótica. Dentro de um espectro de possibilidades relacionadas com o tempo de evolução, o miocárdio sofre progressiva agressão repre- sentada pelas áreas de isquemia, lesão e necrose sucessivamente. Na primeira, pre- dominam distúrbios eletrolíticos, na segunda, alterações morfológicas reversíveis e na últi- ma, danos definitivos. Da mesma forma, essas etapas se correlacionam com a diversidade de apresentações clínicas que variam da angina instável e infarto sem supra até o infarto com supradesnível7 do segmento ST. Exames bioquímicos: BULA (AST) – Primeira enzima para diagnóstico de IAM, pois está presente nas fibras musculares esqueléticas. BULA CK-NAC: CKMB está em 1% no músculo esquelético e 45% no músculo esquelético cardíado, em caso de IAM deve-se proceder coleta seriada de CKMB, mas ela não é necessária para a indi- cação de reperfusão imediata, já que inicia sua elevação após algumas horas do início dos sintomas. O melhor marcador é o CKMM, por estar 99% no esqueleto e 55% no A diferença entre Hipercolerostemia e Hipertriglicemia se dá ao foco de BeatrizCarvalho Pontes músculo esquelético cardíaco, porém não é o mais recomendado por sua ampla participação em outros tecidos. Ambos são liberados quando há lesão cardíaca. Fig.1 – Eletrocardiograma, análise do segmento ST em situação de IAM. Artigo 7: Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento A IRA é definida como a perda abrupta da filtração glomerular dos rins com consequente alteração no equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico no organismo(4-5). Esse desequilíbrio, por sua vez, leva ao acúmulo de substâncias no sangue como a ureia e a creatinina. Um dos indícios de que os rins estão começando a apresentar falhas na filtração glomerular é a oligúria (volume de diurese <400mL em 24h). São classificados como grupo de risco para o desenvolvimento da IR, sendo formados pelos diabéticos, hipertensos, portadores de doenças cardiovasculares, história familiar de insuficiência renal, portadores de outras doenças renais e os indivíduos de raça negra. Exames bioquímicos: Ácido úrico e Creatinina são os melhores marcadores renais por estarem constantemente sendo produzidos, logo, precisam ser excretados constantemente. Indicam também a reabsorção renal, e avaliam todo o processo de filtração tubular. BULA Ácido úrico – A elevação de urato plasmático é indicador para insuficiência renal, obstrução renal, gota, dislipidemia, aterosclerose, diabetes mellitus, gestação etc. Beatriz Carvalho Pontes BULA Creatinina – Tem relativa independência de fatores de dieta, hidratação e metabolismo protéico. Faz-se o exame por meio de soro ou plasma, urina e líquidos (amnióticos e sinovial). Artigo 8: FATORES PREDITIVOS DE GRAVIDADE DA PANCREATITE AGUDA: QUAIS E QUANDO UTILIZAR? A pancreatite aguda tem como principais causas a doença biliar litiásica e a ingestão abusiva de álcool, é doença desencadeada pela ativação anômala de enzimas pancreáticas e liberação de uma série de mediadores inflamatórios. Tem como melhor marcador bioquímico o PCR. Sintomatologia: Cerca de 75% dos casos de pancreatite aguda são considerados brandos, embora possam causar dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, fraqueza e icterícia. Em cerca de 25% dos casos, desenvolvem-se complicações, como morte de tecidos (necrose), infecção, dificuldade respiratória, hipotensão arterial, choque e insuficiência renal ou hepática. Exames bioquímicos: BULA Amilase – Determinação da atividade da Amilase por dar-se origem do pâncreas e da saliva, está presente normalmente no sangue e na urina em pequenas quantidades. Eleva-se rapidamente no plasma após o início dos sintomas de pancreatite aguda. BULA Lipase – Enzima produzida exclusivamente pelo pâncreas, na presença de pancreatite é liberada em altas concentrações no sangue, persistindo por um período superior ao da amilase. Na pancreatite chega à alcançar até 10x o seu resultado de referência. Também pode ser indicativo de insuficiência renal por ter excreção nos rins. BULA Bilirrubina – Determinação de Bilirrubina direta aumentada indicam doenças hepatocelulares e da árvore biliar. BULA Glicose – Em fatores segundários, a pancreatite também pode elevar o nível de glicose. Exames bioquímicos: Artigo 3: Hepatites virais: abordagem clínica com ênfase nos vírus A e E Exames bioquímicos: Artigo 4: Hipercolesterolemia Familiar: a Importância do Diagnóstico e Tratamento Precoces Exames bioquímicos: Artigo 5: Hipertrigliceridemia: há um papel para a aferese profilática? Relato de um caso Exames bioquímicos: : cada exame: Hipercolesterolemia isolada (aumento do colesterol total- CT e ou LDL- colesterol LDL-C) Hipertrigliceridemia isolada (aumento dos triglicérides-TG). Artigo 7: Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento Exames bioquímicos: Artigo 8: FATORES PREDITIVOS DE GRAVIDADE DA PANCREATITE AGUDA: QUAIS E QUANDO UTILIZAR? Exames bioquímicos:
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