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Prótese Removível resumo

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Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
Prótese Removível 
INTRODUÇÃO 
Capítulo 1 do livro Todescan 
Prótese: é a ciência e a arte que tratam da reposição das partes ausentes do corpo humano por elementos artificiais 
que a engenhosidade da mente humana cria para cada situação particular. 
Prótese removível: São aparelhos dentossuportados ou dentomucossuportadaos destinados a substituir em um ou 
ambos os maxilares um ou mais dentes ausentes, podendo ser removidas da boca, com relativa facilidade, tanto pelo 
paciente quanto pelo profissional. 
• As próteses removíveis assemelham-se as próteses totais por apresentarem em certas ocasiões o apoio mucoso e 
distinguem-se delas por apresentarem ao mesmo tempo o suporte dentário; Já em relação as prótese fixas, elas 
assemelham-se a prótese removível por serem dentossuportadas, mas distinguem-se por serem removidas e 
recolocadas. 
INDICAÇÕES DA PRÓTESE REMOVÍVEL: 
- Parcialmente edentados em que não seja possível a indicação das próteses fixas (os espaços pequenos devem ser 
restaurados com prótese fixas, enquanto que os espaços grandes por meio de próteses parciais removíveis. Entretanto, 
os limites para a indicação das próteses removíveis são muito amplos e não passiveis de sujeição a regras. 
Indicação dos aparelhos parciais removíveis que só podem ser descartadas diante da viabilidade de uma solução por 
implante: 
• Espaço edentados sem pilar posterior ou prótese de extremidade livre, bi ou unilateral: Ausência dos 
molares onde os 2 PM apresentam boas condições periodontais e o arco oponente cai em uma das três 
situações (Protese total, 2º molar ausente e sua substituição não é cogitada, 2º molar esta contido por 
uma prótese fixa). Em qualquer uma dessas situações poderá ser indicado um aparelho fixo em extensão 
usando os 2 PM como suporte. Nas outras situações de falta de suporte posterior ao espaço protético, 
o tipo de aparelho a ser indicado deverá inevitavelmente utilizar as vias de suporte dental e mucoso, 
condição restrita aos aparelhos removíveis, chamados de extremidade livre ou dentomucossuportados. 
Quando não há aceitação pelo paciente e há condições financeiras, pode ser indicado a prótese sobre 
implante 
• Espaços edentados extensos 
• Dentes suportes com sustentação periodontal reduzida 
• Excessiva perda de tecido ósseo: Geralmente é por traumas e reabsorções por fatores sistêmicos 
• Necessidade de recolocação imediata dos dentes anteriores: Nos casos em que sejam indicadas 
extrações múltiplas de dentes anteriores, as PPR poderão funcionar como próteses imediatas. 
• No campo das cirurgias bucodentoalveolar e bucomaxilofacial: Como recurso de terapêutica auxilar 
as cirurgias bucodentoalveolar e bucomaxilaofacial 
• Como auxiliares nas contenções de fraturas maxilares: Na realização de imobilização dos maxilares. 
• Para pequenas movimentações: dente inclinados ou em giroversão pode ter sua posição corrigida por 
intermédio de aparelhos removíveis 
• Estado físico e emocional do paciente: 
• Como aparelhos temporários e orientadores nas reabilitações bucais: 
• Como protetor de implantes 
• Odontopediatria: para aguardar a erupção dos dentes permanentes 
• Fator de ordem econômica 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
CONTA INDICAÇÕES DA PRÓTESE REMOVÍVEL: 
Pacientes com problemas motores, debilidade mental ou com pobre higiene bucal, entretanto o ultimo pode 
ser reeducado. 
Capítulo 4 do livro Todescan até a página 50 (inclusive o primeiro parágrafo do tópico "Barras ou Conectores Maiores") 
Estudo das estruturas vivas, pode ser dividido em 4 sistemas ou 4 grupos de elementos que desempenham no 
funcionamento da prótese mais ou menos idêntica: 
• Sistema de suporte ou de sustentação 
• Sistema de retenção e estabilização 
• Sistema de conexão 
• Sistema de selas e dentes artificiais 
 
SISTEMA DE SUPORTE OU DE SUSTENTAÇÃO 
É constituído dos elementos vivos que irão entrar em contato com o aparelho protético. Dessa forma, todas as 
cargas que incidirem sobre o aparelho protético serão prioritariamente recebidas pelos elementos que 
formam este sistema. Esse sistema é composto dos seguintes elementos: 
▪ Dentes remanescentes 
▪ Tecidos periodontais 
▪ Fibromucosa 
▪ Tecido ósseo alveolar 
 
✓ Dentes remanescentes 
Deve ser analisado com o aspecto qualitativo e quantitativo. No aspecto análise qualitativa diz respeito a 
qualidade do dente para funcionar como suporte do aparelho parcial removível. Vários fatores devem ser 
considerados em relação as condições de um dente com vista de seu aproveitamento como suporte tanto 
em relação a raiz quanto a coroa. Assim pode-se analisar o dente suporte de acordo com os seguintes 
pontos: 
A. Integridade ou higidez refere-se com relação a coroa, as condições da capa de esmalte. A situação 
ideal é um esmalte totalmente integro, sem mácula, região esbranquiçada. Com relação a raiz 
espera-se que seja bem implantada no tecido ósseo. 
B. Forma coronária e radicular existe uma forma anatômica adequada a indicação de um 
determinado grampo e por outro lado, existe uma variedade de grampo para atender as diferentes 
situações com relação a morfologia coronária. O ideal é ter um suporte com raiz bem formada, 
paredes paralelas, comprida e bem implatada no tecido ósseo. Dentes bi ou trirradiculares tem 
uma vantagem sobre os monoradiculares. 
C. Posição coronária e radicular (grau de inclinação) decide o tipo de grampo a ser indicado ´para os 
diferentes suportes, pois é da conjunção da forma do dente e de sua posição no arco que resultara 
a configuração da linha equatorial protética a qual é fator fundamental para decidir com relação 
aos grampos se serão usados nos vários suportes de um determinado caso. Uma inclinação muito 
acentuada pode inclusive contraindicar um suporte. Em caso de coroa fratura ou ausente pode-se 
substitui-la sem nenhuma dificuldade, entretanto o mesmo não ocorre com a raiz, ela é um fator 
de extrema importância na decisão a ser tomada na fase de planejamento da prótese. Não é 
recomendável usar suporte cuja raiz apresente uma inclinação superior a 28 graus, nesse caso o 
uso de recurso ortodôntico praticamente se impõe. 
 
✓ Tecidos periodontais 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
São constituídos por fibras principais colágenas, células (osteoblastos, cementoblastos, 
osteoclasto, fibroblastos, etc), subst. Intercelulares e líquidos. Segundo as direções que tomam 
ao longo da raiz essas fibras podem ser: gengivodentais, transeptais, crestodentais, horizontais, 
obliquas e apicais. Os três primeiros formam o grupo de PERIODONTO DE PROTEÇÃO e os outros 
são chamados de PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO. O grupo que apresenta maior número de 
fibras é o de fibras obliquas devido ao seu papel na transmissão das cargas que incidem sobre 
o dente ao tecido ósseo alveolar. 
• O tecido ósseo suporta mal as cargas de compressão, diante das quais tendem a sofrer um processo de 
reabsorção (osteolise), porem convivem bem com as forças de tração as quais estimulam o processo de 
osteossintese (aposição óssea). As fibras colágenas quando submetidas a uma força com tendência a estira-las. 
Inicialmente se distendem, porém sua capacidade é diminuta. Logo as forças de compressão exercidas ao nível 
da coroa provocam o estiramento dessas fibras ao seu grau máximo dentro do estreito espaço e medeiam as 
paredes da raiz em relação ao alvéolo. Nesse máximo estiramento essas fibras exercem sobre o osso alveolar 
uma carga de tração. Logo sua função é transformar as cargas de compressão exercida sobre o dente em cargas 
de tração que são bem toleradas pelo tecido ósseo. Porem nem todas as forças são transformadas pelo 
periodonto em cargas de tração ao nível do tecidoósseo, SOMENTE QUANDO SE TRATA DE FORÇAS DE DIREÇÃO 
AXIAL, ou seja, coincidentes ou paralelas ao longo eixo do dente. Porem quando ocorre um desequilíbrio 
(quando um dos arcos perde uma de suas peças dentais) as forças deixam de ser neutralizadas 
convenientemente pela acao reciproca dos dentes oponentes entre si, gerando componentes de sentido 
obliquo ou horizontal. Tais componentes tendem a provocar a inclinação dos dentes adjacentes para o vazio 
deixado pelo elemento que se perdeu. Essa nova posição dos dentes em relação a direção das forças provindas 
da mastigação propicia condições para que essas cargas não tenham mais uma direção axial. Da sua 
decomposição resulta uma componente que vai exercer sobre o dnete em desequilíbrio, um efeito inclinante. 
Esse dente passa a funcionar como uma alavanca interfixa ou seja uma laavnvca com um ponto de apoio no 
meio localizado a altura do seu terçomedio próximo ao limite com o terco apical de sua raiz. Logo o seu braço 
de potencia ficara voltado para a coroa e o braço de resistência para o ápice radicular. Assim a força de 
compressão exercida sobre a coroa não sera transformada totalmente em acrga de tração. Parte dela não 
sofrera nenhuma transformçao chegado ao tec ósseo em forma de compressão tal como exercida sobre a coroa 
o que provocara o esmagamento das fibras periodontais e a reabsorção óssea em duas áreas localizadas 
diagonalmente entre si em relação a longitude da raiz. 
✓ Fibromucosa 
Quanto maior o numero de dentes faltantes em uma das extremidades do arco ou em ambas, 
maior deve ser a participação da fibromucosa no trabalho de sustentação do aparelho. A falta 
dos dentes anteriores configura em casos de aparelhos dentomucossuportados. 
• O dente tem a capacidade de se ovimentar dentro do seu alvéolo correspondente a um valor igual a 0,1 mm . 
em condições normais. A fibromucosa apresenta a capacidade media cedência frente a uma carga considerada 
igual a 1,3mm. Essa forma de cedência da fibromucosa é chaada de RESILIENCIA. A resiliência da firbomucosa 
é a propriedade que os tecidos tem de variar sua forma ao serem submetidos a força d tração ou pressão. A 
depressibilidade da fibromucosa nos distintod pontos oscila entre 0 e 2 ou 3 mm. A capacidade de deformação 
ou deformabilidade ou resiliência da fibromucsa é diferente de um maxilar para outro em diferentes paciente 
e ate diferentes regiões. Omaxilar superior foi dividido em 28 zonas de resiliência diferentes porem a media é 
de 1,3 mm. 
• A firbomucosa e constituída por epitélio e córion. 
• Epitelio: parte que recobre a estrutura do corion forrando toda a extensão do rebordo residual e do processo 
alveolar, sendo ermanentemente banhada pela saliva. O tecido epitelial é formado por células cilíndricas do 
tipo paviemntoso estratificado e é recorbeto por uma camada de queratina a qual tem papel na manutenção 
da integridade da estrutura, pois torna reistente as agressões bacterianas traumáticas ou químicas. Uma aco 
mecânica de qlqr natureza desde que modrada estimula o espessamento dessa camada de queatina o que 
torna o epitélio mais resistente. O uso de suporte cujo suporte seja por via da fibromucosa vai promovendo 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
devido ao uso continuado da prótese um espessamento da camada de queratina em toda a área recoberta 
pela base da prótese, conhecido vulgarmente como CALO. 
• Corion: Constituído sobretudo por tecido conjuntivo fibroso, tendo coo mais importante componente as fibras 
principais colágenas. Esse tecido encontra-se firmemente aderente ao tecido ósseo subjacente através de sua 
face interna estando intimamente ligado ao epitélio que o recobre através da superfície externa. A espessura 
varia de lugar e a consistência também podendo ser dura ou muito flácidas. 
• Classificação segundo o grau de resiliência: 
a) Fibromucosa dura: Esta firmemente aderida ao tecido ósseo e muito delgada. Não é considerada bom 
suporte para o aparelho removível por quebrar facilmente ao ser comprimida pela base da prótese 
contra o osso subjacente. Quando se trata de áreas pequenas um alivio desta região com a finalidade 
de evitar ttraumas por compressão. 
b) Fibromucosa compressível: Firmimente aderida ao osso, porem com maior espessura do que a anterior, 
o que torn amais compatível e mais adaptável ao funcionamento como suporte da prótese. 
c) Fibromucosa flácida: aderente ao osso, porem muito espessa, o que possibilita grandes movimentações 
da base sobre ela assentada durante a mastigação tornando mais agudo o problema biomecânico 
representado pelos aparelhos parciais removíveis dentomucossuportados nesses casos sempre será 
indicado uma intervenção cirúrgica no sentido de eliminar ou pelo menos diminuir a qualidade de tecido 
flácido. 
 
✓ Tecido ósseo alveolar 
Compacta ou cortical: 
Camada de tecido denso constituída por lamínulas que inicialmente recobre o processo alveolar. sua espessura 
varia de acordo com a região, na área de incisivos é bastante delgada. Após a perda dos dentes, a compacta 
óssea da vertente lingual se une a sua correspondente vestibular fechando-se ao nível da crista do rebordo, 
vindo a formar com a fibromucosa o chamado rebordo residual. 
 
Esponjosa alveolar: 
Está abaixo da compacta óssea, apresentando aspecto de esponja. Após a extração o espaço alveolar (que era 
preenchido por raiz) é preenchido no processo de cicatrização por um osso esponjoso de aspecto semelhante 
ao da esponjosa óssea alveolar. Vários autores afirmar que o alvéolo dentário é reabsorvido após extração. 
Porém, estudos mostram que a colocação de prótese logo após a extração permite a conservação por mais 
tempo. 
• A força de tração tem um efeito osteogenetico portanto positivo do ponto de vista biológico e por conseguinte 
um aparelho protético deve se planejado para transmitir forças axiais ao suporte. Porem, mesmo nesta situação 
não se pode atuar abusivamente já que existe um limite de tolerância acima do qual a estrutura de sustentação 
respondera negativamente com processos de reabsorção óssea. 
• Embora a força de compressão seja menos tolerada pelo tecido ósseo que corresponde normalmente com um 
processo de reabsorção esta constatação poderá ser contrariada desde que a carga seja fisiológica e aplicada a 
intervalos maiores. Isto respeitado, a reação se demonstrara positiva resultando em um processo de 
reorientação do trabeculado, reparação e aposição de novo osso. 
• A reação do tecido ósseo face a natureza da força exercida sobre le tem estreitas relações com fatores ligados 
ao individuo tais como idade, estado de saúde geral, heredidariedade, etc. 
• Forma de rebordos residuais: O rebordo residual resulta da cicatrização do processo alveolar após a perda dos 
dentes e do preenchimento do alvéolo com um tipo especial de esponja óssea e a cicatrização final da 
fibromucosa. Ele é formado por uma crista que é considerada a regi~~ao principal de suporte da prótese e duas 
vertentes: uma vestibular e outra lingual ou palatina, consideradas regiões secundarias de suporte 
• A principal região de suporte vai neutralizar as cargas que incidem perpendicularmente sobre ela chamadas de 
cargas verticais ao passo que as regiões secundárias de suporte deverão neutralizar as cargas de direções 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
horizontais ou obliquas. O valor quanlitativo do rebordo como suporte varia em função de sua altura e da largura 
de sua região principal de suporte. 
• Pode-se ter as seguintes formas de rebordo resuidual de acordo com o formato da área de secção no sentido 
vestibulolingual numa representação geométrica: 
a) Normal: tem formato de um triângulo equilátero boa altura e boa largura da região principal de suporte. 
É consideradaa melhor forma de rebordo para suporte da prótese. 
b) Alta: tem formato de uma triangulo isoceles no qual a base menor é o lado diferente. Nesse caso, as 
regiões secundarias de suporte são bem desenvolvidas porem a região principal de suporte é estreita. 
É também considerada uma boa forma de rebordo, porem inferior em relação a anterior 
c) Reabsorvida: tem também formato de um triangulo isoceles, porem a base maior é o lado diferente. 
tanto a região de suporte como a secundaria apresenta valor pobre se suporte. Esse tipo, exige o uso 
de recursos ligados aos dentes remanescentes, para minimizar o efeito das cargas verticais e horizontais 
que serão exercidas sobre a sela. 
d) Estrangulada: a área de sua secção vestíbulo-lingual não s epresta para ser enquadrada em figuras 
geométricas. Apresentara uma rea de maior amplitude junto a crista, com uma região subjacente 
retentiva, correspondendo a área do estrangulamento impõe a necessidade de uma intervenção 
cirurgca coma finalidade de eliminar a área de retenção. 
e) Em lâmina de faca- semelhante a anterior não da para ser representada por figuras geométricas. Trata-
se de um rebordo acentuadamente reabsorvido apresentando na crista uma aresta vica que pode ser 
detectada facilmente por meio da palaçãp. É um tipo de rebordo bastante problemático para suporte 
de um prótese, demandando algum tipo de intervenção cirúgica para promover o arredondamento da 
crista em forma de lamina de faca. Nos casos em que esta lâmina é menos perceptível pode-s tentr o 
recurso de um alivi na base ao longo da área correspondente a crista do rebordo 
• Elbrecht classifica os rebordos residuais mandibulares de acordo om o perfil de sua região principal de suporte 
(crist) considerado no sentido antero-posterior e em relação ao ângulo formado por esse perfil e a face distal 
do dente contiguo ao espaço protético de extremidade livres, das seguintes formas: 
a) Horizontal: a linha que representa o perfil é considerado horizontal em relação a face distal do dente 
contiguo ao espaço protético. Seriam boas formas de rebordo residual considerando-se este formato 
facilitaria a distribuição mais equânime das cargas mastigatórias sobre o rebordo 
b) Descendente distal: é quando a linha desce para a distal quando a referencia é face distal do mesmo 
dente. Teriam a área principal de suporte determinando o plano inclinado para distal, facilitanto uma 
decomposição de forças, cujo resultado viria a tracionar a prótese para distal determinando um esforço 
indesejável ao suporte dental que seria tracionado tbm para o mesmo lado. 
c) Ascendente distal: é quando a linha sobe para distal em relação ao mesmo referencial, ou seja, face 
distal do dente imediatamente anterior ao espeo de extremidade livre. Oferece um plano inclinado que 
propicia condições pra atracionar a base da sela para mesial. Os dentes remanescentes iriam neutralizar 
esse efeito , logo seria um forma favorável de rebordo residual 
d) Descendente- ascendente ou côncava: é quando a linha inicialmente desce para distal e depois sobe. As 
mais desfavoráveis pois a cargas que incidissem mais para a mesial tenderiam a tracionar a base da 
prótese para distal e vice-versa. Durante o ato mastigatório esta base ficaria a mercê de forcas de 
sentido ora distal ou mesial. 
 
SISTEMA DE RETENÇÃO E ESTABILIZAÇÃO 
É constituído por elementos encarregados de prover retenção e estabilização da prótese durante a função 
mastigatória e os movimentos normais da musculatura bucal. Tais elementos são: 
▪ Grampos e ou encaixes; 
▪ apoios; 
▪ barras ou conectores maiores. 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
 
✓ Grampos e/ou encaixe 
A retenção é efetivada por meio de dispositivos capazes de manter a prótese em sua posição no arco a 
despeito das forças cervicos-oclusais que atuam sobre ele no sentido de desloca-lo. Os grampos 
realizam sua ação retentiva pela flexibilidade dos braços de retenção e os encaixes pelo atrito de 
paredes intimamente justapostas entre si. 
 
• A retenção exagerada pode estimular ao portador a não higienizar o aparelho o que é indesejável. 
 
o Grampos: É constituído de: 
- Braço de retenção: Realiza o efeito retentivo e atende ao princípio biomecânico da retenção. 
- Braço de oposição: Baseado no princípio da física no qual toda a ação corresponde uma reação de 
igual grandeza e direção, porem em sentido contrário neutralizando a força imprimada ao dente 
suporte pelo braço de retenção no momento de remoção e inserção da prótese. A tende ao princípio 
biomecânico da fixação. 
- Apoio: Assegura que as cargas incidentes sobre a base da prótese sejam transmitidas ao osso por via 
dental. Atende ao princípio biomecânico da fixação. 
- Corpo: Estabelece a união das outras partes acima entre si. 
 
Os grampos podem ser divididos em dois grupos: 
 
- Grampos circunferenciais ou braçadeiras: Realizam retenção graças a resistência a deformação 
elástica oferecia pelo seu braço de retenção. O efeito retentivo dos grampos circunferenciais se dá por 
flexão. 
- grampos de ação de ponta ou a barra: O seu efeito retentivo se dá por torção. 
 
Os grampos podem ser também classificados de acordo com outros critérios: 
 
1. Segundo a função: 
a- De retenção direta: localizados imediatamente ao lado do espaço protético. 
b- De retenção indireta: Localizados a distância do espaço protético 
c- De oposição: encarregados de estabelecer o princípio biomecânico da reciprocidade. 
2. Segundo a ação retentiva 
a- Por abraçamento: sua ação retentiva se realiza por abraçamento 
b- Por ação de ponta: sua ação retentiva se realiza apenas por meio de sua ponta 
3. Segundo a aplicação sobre o dente: 
a- De aplicação direta: aplicados diretamente sobre o esmalte. 
b- De aplicação indireta: aplicados sobre o dente através de uma coroa ou outra peça 
protética 
4. Segundo o número de dentes abrangidos 
a- Individuais ou simples: um só dente 
b- Duplos ou gêmeos: dois dentes 
c- Múltiplos ou férulas: três ou mais dentes 
5. Segundo a construção 
a- Adaptados: feitos com fio de ouro trefilado ou de aço inoxidável, por adaptação por 
meio de instrumental apropriado para trabalhos de ortodontia 
b- Fundidos: com ligas áuricas ou de CR-CO. 
✓ Encaixes 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
Proporcionam retenção por fricção de paredes intimamente justapostas. Trata-se de uma ação 
mecânica diferente da proporcionada pelos grampos para a mesma finalidade. 
 
✓ Apoios 
São responsáveis pelo atendimento do princípio biomecânico da fixação e são importantes elementos 
estabilizadores, já que asseguram que as cargas incidentes sobre os dentes artificiais não determinem 
qualquer movimento rotacional que signifique movimentação do aparelho como um todo. Isso se trata 
principalmente quando se trata de aparelhos parciais removíveis dentossuportados, nos quais a perca 
de um so dos apoios comprometera inteiramente a estabilidade da prótese. Tal situação traz como 
resultado a incidência de cargas anormais sobre os dentes suportes os quais refletirão sobre as 
estruturas periodontais colocando em risco a sua integridade. Na realidade o aparelho dentossuportado 
não foi planejado para funcionar como uma prótese dentomucosuportada 
 
✓ Barras ou conectores maiores 
São elementos encarregados de conectar ou unir outros componentes da prótese em si de modo que 
venha a constituir um único corpo. Além disso, tem função de transmitir cargas ao tecido ósseo em 
casos de prótese de arco superior de extremidade livre. Para tal, é necessário que esses elementos 
sejam bem largos para dar cumprimento a esta tal função. 
 
DELINEADORES E DELINEAMENTO 
Capítulo 5 do livro Todescan 
Delineador/paralelômetro/tangeciômetro/paralelígrefo:É um instrumento usado para determinar o paralelismo 
relativo de duas ou mais superfícies de dentes ou outras partes do modelo de uma arcada dentária. Foi concebido para 
orientar o planejamento das próteses parciais removíveis. 
PARTES CONSTITUINTES: 
1. Delineador propriamente dito: 
a) Plataforma ou base do aparelho: é a parte que e assenta sobre a mesa de trabalho. Há modelos em que 
o porta modelos é fixo ou móvel a plataforma e até mesmo os dois como o BIo-art. 
b) Haste vertical fixa (extensível ou não): é unida a plataforma, suporta o braço horizontal e pode variar a 
sua altura ( Bio-Art). 
c) Braço horizontal (fixo ou móvel) 
d) Haste cursora ou haste vertical móvel 
e) Mandril 
2. Porta modelos ou mesa analisadora 
a) Base 
b) Suporte do modelo 
c) Junta universal 
d) Parafuso fixador da junta universal 
3. Acessórios 
a) Dispositivo paralalizador: é usado para os trabalhos de fresagem de peças protéticas. 
b) Ponta analisadora ou bastão de análise: Usada na fase preliminar, momento em que se analisa o 
paralelismo relativo das superfícies dos dentes suportes entre si. 
c) Porta-grafite: Usado para reter e proteger a grafite durante o traçado das linhas equatoriais 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
d) Calibradores de retenção ou pontas calibradoras: é usada para determinar a retenção para cada 
grampo. São de 3 numerações: 0,25mm, 0,50mm e 0,75 mm. Essa medida se refere a largura da 
pequena aba existente na extremidade da ponta calibradora. 
e) Facas e cinzeis: São pontas cortantes e destinadas a reduções nos padrões de cera de coroas ou de 
elementos fixos, reduções necessárias ao preparo dos planos guia. 
FUNÇÕES DO DELINEADOR: 
Determinação da via ou eixo de inserção e registro do plano de inserção; construção das partes fêmeas dos encaixes 
individuais; realização de fresagens sobre superfícies metálicas ou de porcelana; preparo dos planos guias e adequação 
do contorno axial das coroas de ceroplastia de peças unitárias ou próteses parciais fixas destinadas a receber grampos 
de PPR; Na construção de matrizes-guia para orientar a colocação paralela dos implantes; Análise preliminar do modelo 
de estudo com vistas a escolha da técnica mais conveniente a determinação da via e do plano de inserção. 
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
Plano de inserção e via de inserção 
A PPR não deve sofrer nenhum tipo d flexão tanto na inserção quanto na retirada na arcada dentaria, na realidade a 
ponta ativa do braço e retenção do grampo se permite uma deformação elástica pequena durante a inserção e remoção 
da prótese. As demais partes não podem sofrer nenhum tipo de deformação 
Via de inserção/ eixo de inserção ou trajetória de inserção: é o percurso realizado pelo aparelho parcial removível 
desde o momento do seu contato inicial com os dentes suportes até o seu assentamento final na arcada. É uma direção 
única tanto para inserção quanto para retirada. 
Plano de inserção: é um plano paralelo a plataforma do delineador e representa uma guia de referência que vai permitir 
a recolocação do modelo no delineador quantas vezes for necessária na exata posição estabelecida. 
• Todas as vezes que o modelo for colocado no porta-modelos e o plano de inserção em paralelismo com a 
plataforma a haste vertical móvel estará consequentemente perpendicular ao plano de inserção registrado no 
modelo. 
Determinação do eixo ou via de inserção do plano de inserção 
Para a realização é necessário que o modelo esteja no articulador. 
O plano e a via de inserção possuem entre si uma relação de reciprocidade de perpendicularidade, a determinação de 
um deles implicara inevitavelmente o estabelecimento o outro. 
Há 3 técnicas para a realização desse trabalho: 
a) TÉCNICA DE ROACH OU DOS TRÊS PONTOS 
Essa técnica parte do registro do plano de inserção sobre as superfícies oclusais dos dentes suportes para 
posterior verificação da via de inserção. Deve marcar sobre o modelo três pontos que formem entre si um 
triângulo aproximadamente equilátero. 2 pontos são marcados na região posterior do modelo e o outro na 
região anterior. Os pontos posteriores são determinados na crista marginal mesial dos suportes distais, 
devem se situar em cada hemiarco e se possível simétricos. A terceira marca deverá ser assinalada na linha 
mediana entre os incisivos centrais. 
Depois de restabelecido o plano oclusal e seguro que o paciente apresenta saúde bucal, realiza-se o planejamento da 
PPR propriamente dito que determina inicialmente a necessidade de que a prótese seja inserida e removida de sua 
posição sobre o sistema de suporte, sem que sofra ou cause prejuízos de qualquer ordem. Essa posição é única e quando 
realizada com sucesso garante o sucesso funcional. No caso da arcada superior ela será determinada no local onde as 
superfícies incisais dos incisivos inferiores contatam os incisivos centrais superiores, normalmente entre o terço incisal 
Tatyane Ferreira 
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e o medi desses dentes. No caso da arcada inferior a marca anterior estará sempre nas bordas incisais dos incisivos 
centrais que é a região de contato normal com os oponentes. 
OBS: Na ausência dos dentes que deveriam receber estas marcas em geral coloca se m rolete de cera no lugar do dente 
ausente e estabelece a relação de oclusão (montado no articulador). A impressão dos dentes oponentes sobre o rolete 
fornece condições para a localização do ponto. Isso será feito tanto para regiões posteriores quanto anterior. Na 
ausência também dos oponentes dar se ao rolete uma curvatura arbitrária orientada apenas pelos dentes que ainda 
remanescem na arcada. Os pontos marcados nos dentes são chamados de PONTOS REAIS, os marcados sobre a cera 
são chamados de PONTOS VIRTUAIS. 
b) TÉCNICA DE ROTH 
Também pode ser chamada de técnica das bissetrizes dos longos eixos e procura estabelecer inicialmente a via 
de inserção para posterior o registro do plano de inserção. Para tal, leva em consideração o grau de inclinação 
dos dentes suportes, através dos seus longos eixos, objetivando estabelecer a posição do modelo em duas 
direções que são a antero-posterior e a látero-lateral. De inicia a inclinação antero-posterior é realizada 
tomando um dos hemiarcos e traçando com o auxílio da régua a posição dos longos eixos dos dentes suportes 
sobre as faces vestibulares de suas respectivas coroas. Transfere-se esses traços para a parede lateral do 
modelo, correspondente ao hemiarco que está sendo analisado. Tomam-se então os traços que correspondem 
aos dois suportes que apresentam maior inclinação, transpondo-se um sobre o outro. Da interseção de ambos 
resulta um ângulo cuja grandeza dependera do grau de divergência dos dois traços entre si. Determina-se a 
bissetriz B deste ângulo. Repete-se esta operação no outro hemiarco, obtendo-se igualmente a bissetriz B1 no 
ângulo formado pelos traços que representam os longos eixos dos dois suportes mais inclinados. Tem se assim 
duas bissetrizes uma para cada hemoarco aqui chamadas de b1 e b2 que resultarão em um terceiro ângulo cuja 
bissetriz dará a inclinação do modelo no sentido antero-posterior. A posição do modelo na direção será da 
mesma forma fornecida pela bissetriz do ângulo formado pelos longos eixos dos dois suportes um de cada 
hemiarco que se apresentem mais inclinados no sentido liguo ou palatovestibular traçados na parede posterior 
do modelo. Fazendo-se coincidir ponta analisadora montada na haste vertical móvel do delineador com as duas 
bissetrizes b2 (inclinação antero-posterior) e b3 (inclinaçãolaterl) tem se a posição do modelo que corresponde 
a via de inserção procurada. Prontamente faz o registro do plano de inserção por intermédio das três marcas 
sobre o modelo, para guardar esta posição. No caso do superior,sobre a abobada palatina e no caso do inferior 
na vertente lingual do rebordo residual e do processo alveolar. Estes pontos deverão formar entre eles um 
triangulo aproximadamente equilátero que abranja a maior superfície possível. 
 
c) TECNICA DA CONVENIENCIA 
Há casos em que as técnicas acima não são satisfatórias como nos casos: 
 
 1. Na construção dos encaixes em que obviamente a via de inserção obedece a direção das caixas preparadas 
nos dentes suportes. 
 
2. Quando regiões retentivas do rebordo residual a serem recobertas pela base da prótese apresentam áreas 
de interferência a livre entrada e saída desta prótese. Como se sabe, as técnicas de roach e de roth não leva em 
consideração as retenções que ocorrem em zonas de tecido mole. 
 
3. nos casos em que remanescem apenas os dentes do grupo anterior de canino a canino frequentemente 
conoides especialmente na arcada inferior. Em tais casos, a técnica de roach apresenta falsa linha equatorial 
protética e uma área retentiva que na verdade não existem. 
 
4. Em casos de inclinações excessivas e desordenadas dos dentes superiores. 
 
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5. Em casos de excessivas inclinações para vestibular dos suportes do grupo anterior que assim apresentaram suas 
superfícies acentuatamente divergentes em relação aos posteriores. 
 
Na técnica da conveniência são analisadas todas as áreas do modelo que deverão se relacionar com o aparelho 
a ser construído. logo, tanto as superfícies que recoberto de tecido duro quanto as de tecido mole são estudadas 
seu paralelismo relativo ate se possa estabelecer a via de inserção mais compatível com os acidentes anatômicos 
e que representem menor grau de interferência a colocação e a retirada do aparelho da boca, sem prejuízo da 
retenção e da estabilidade deste. Na verdade, procura uma ia considerando os fatores positivos e negativos ate 
se chegar a uma posição média para o modelo, onde os fatores negativos possam ser minimizados sem prejuízo 
dos positivos, assim que se estabelece a posição mais conveniente, deve ser registrado sobre o modelo através 
de três pontos 
 
MANEJO DO DELINEADOR EM SUAS DIVERSAS APLICAÇÕES 
 
✓ Análise preliminar 
 
Estuda qualitativamente os suportes quanto a capacidade de cada um a fim de propiciar ao grampo condições 
de retenção. 
LER PAG 80 A 85 ( FALTOU ESSA PARTE) 
Capítulo 4 do livro Carreiro 
 
Delineamento: É o procedimento que obtêm informações a respeito do contorno dos dentes pilares e tecidos 
adjacentes. Para tal procedimento, os instrumentos utilizados são: delineador, paralelômetro, tangenciômetro, 
paralelímetro ou paralelígrafo. 
 Delineador propriamente dito: a- plataforma horizontal; b-Haste vertical imóvel; c-Haste 
horizontal; d- Haste vertical móvel (apresenta um MADRIL na sua extremidade inferior onde são 
fixadas as pontas de trabalho). 
 
PONTAS DE TRABALHO: 
Ponta de grafite- determina o equador protético dos dentes pilares; 
Pontas calibradoras- analise da quantidade de retenção; 
Ponta de ação de corte(facas)- analise dos planos-guia e fresagem de coroas. 
 
 Platina: e- base da platina; f- mesa porta-modelo (local onde se fixa o modelo). 
 
*JUNTA UNIVERSAL: Une a platina à mesa porta-modelo 
*BRAÇADEIRA: Adaptado à haste vertical móvel do delineador com finalidade de suportar 
uma peça reta tornando-a paralela à haste vertical. Ele permite a transferência dos preparos 
planejados no modelo para a boca do paciente. 
 
Técnica de delineamento 
 
Trajetória de inserção da PPR:É o percurso seguido pela prótese desde o contato inicial da estrutura metálica com os 
dentes pilares até o assentamento final da PPR. Com a mesma direção, porém com sentido contrário, tem-se a trajetória 
de remoção. 
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Como definir uma trajetória de inserção/remoção? 
1-Determinar uma trajetória de inserção perpendicular ao plano oclusal ou inclinação zero em relação ao plano oclusal; 
2- Para determinar o plano oclusal do modelo o método mais utilizado é o de ROACH ou dos 3 pontos; 
2.1- Sobre o modelo são determinados e marcados com uma lapiseira fina 3 pontos (um anterior e 2 posteriores de 
forma a determinar um triângulo equilátero. 
2.2- A orientação é obtida quando a ponta analisadora numa mesma altura toca os 3 pontos e quando os dentes 
remanescentes se apresentam com inclinações normais em relação ao plano oclusal, a escolha é feita por tentativas. 
2.3 Se a inclinação dos dentes remanescentes for muito inclinada ou muito girovertidos, deve-se achar uma trajetória 
ideal que necessite de menos alteração dos dentes pilares. 
2.4 Na realização da melhor posição, deve-se analisar: 
 
a- Planos-guia: Paredes axiais dos dentes pilares, planas e paralelas entre si e a trajetória de inserção/remoção 
determinada. Sempre que possível usar o maior número de planos-guia. Deve apresentar de 2-4 mm de altura e 
localizar-se nos terços médio e oclusal. 
Passo a passo: Procurar planos-guia nas superfícies nas superfícies adjacentes a áreas desdentada 
inclinando a mesa porta-modelo até encontrar a inclinação que promova o maior número de superfícies 
paralelas entre si, se não for possível encontrar as paredes axiais dos dentes pilares que pode ser preparada 
para tal função. Logo, é melhor uma inclinação que possibilite um desgaste reduzido, mesmo que outros 
dentes necessitem de preparo. 
Obs: O posicionamento dos braços de reciprocidade sobre planos-guia permite a reciprocidade efetiva 
mantendo o dente pilar rigidamente apoiado quando da passagem do braço de retenção pelo equador 
protético, neutralizando a ação de cargas laterais sobre o dente. 
b- Área retentiva: 
*O posicionamento dos braços de retenção dos grampos em áreas retentivas impede o movimento da prótese no 
sentido cérvico-oclusal; 
* O traçado do equador protético é a linha de maior contorno do dente pilar quando considerado protéticamente, 
ou seja, que diferente dos outros dentes e do equador anatômico que considera cada dente individualmente 
*Logo, o traçado do equador protético é resultante da inclinação assumida pelo modelo. 
* o equador divide o dente em: - área retentiva: cervical ao traçado. Apresenta um triângulo formado pela superfície 
axial do dente pilar, haste horizontal e vertical do disco calibrador. 
 - área não retentiva ou expulsiva: oclusal ao mesmo traçado 
Além de identificar as áreas retentivas, deve-se quantifica-las para determinar a localização exata das pontas através 
dos braços de retenção. Para tal, utiliza-se a ponta calibradora de retenção 0,25mm porque ela apresenta se dentro 
dos limites de tolerância biológica do dente contra forca lateral da ponta ativa do grampo e compatível com a 
flexibilidade da liga de CO-cr. 
 
 Passo a passo: fixa a ponta calibradora ao mandril da haste vertical móvel do delineador de modo que 
toca lateralmente o dente pilar (no equador protético) e que permita o toque do disso calibrador na sua extremidade 
inferior. Para marcar esse ponto, usa uma lapiseira ponta fina afastando o delineador e marcando um ponto na área 
correspondente ao dente pilar. 
 * as áreas em que deve buscar retenção são preferencialmente os quadrantes cervicais das faces vestibulares no 
min 1mm acima da gengiva marginal livre. 
* área retentiva menor que 0,25mm- É insatisfatória e ocorre quando a haste horizontal do disco calibrador toca 
na superfície axial do dente pilar, mas a haste vertical não toca. 
* Área retentiva maior que 0,25mm- É exagerada e ocorre quando apenas a haste vertical toca na superfície axial 
do dente pilar. 
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 OBS: Essas situações podem representar interferência a colocação da prótese exigindo flexão além da capacidade 
do braço de retenção ocasionando deformação permanente e/ou fratura ou até mesmo colocando-o em uma 
posição que impeça a inserção da prótese. 
 Determinação da calibração da ponta do grampo de retenção: É determinada pelo ângulo de retenção ou de 
convergência, formado entre a haste da ponta calibradora de retenção e a parede dental. Assim, quanto maior o 
ângulo de convergência, maior a efetividade do braço retentivo. O maior ângulo de convergência implica em menor 
distância de ação para o braço de retenção, ou seja, a distância percorrida desde o primeiro contato com o dente 
pilar até a posição final de assentamento. 
 
Logo, para se obter a quantidade de retenção satisfatória quando se usa a ponta calibradora de 0,25mm, o campo 
de ação retentivo deve apresentar entre 1,0 e 2,5 mm, porque se for menor que 1 o ângulo de convergência fica 
muito grande e se for maior que 2,5mm pode haver dificuldade de se obter área de tamanho correspondente na 
superfície oposta para o grampo de oposição. 
 
LEMBRAR: O ideal é que o campo de ação do braço de reciprocidade seja igual ou maior que o do braço de retenção 
correspondente. 
 
Como deve ser a trajetória de inserção/remoção? 
Ela deve possibilitar a obtenção de regiões retentivas proporcionalmente iguais para todos os dentes pilares 
e permitir que os grampos de retenção tenham um campo de ação igual ou menor que a largura ocluso-
gengival dos planos guias programados para acomodar os grampos de oposição. 
c- Interferência: A presença de tórus mandibular e exostose pode representar uma interferência, logo deve avaliar a 
possibilidade de alterar a trajetória de inserção/remoção com a finalidade de minimizar ou eliminar, tornando 
desnecessário a realização de cirurgia. Entretanto, deve ser analisado para verificar a melhor decisão a ser tomada. 
 
d- Estética: A PPR convencional por utilizar retentores extracoronários, nem sempre favorece a obtenção de 
resultados estéticos plenamente satisfatórios. Porém, pequenas alterações no posicionamento do modelo podem 
possibilitar a localização de grampos de retenção em regiões menos visíveis. Com isso, a trajetória de inserção ideal 
levando em consideração a estética pode ser definida aquela que melhor combina com os 4 fatores (planos-guia, 
retenção, ausência de interferência e estética). 
 
*Determinada a trajetória de inserção ideal para o caso, esta deve ser registrada para permitir qualquer futuro 
reposicionamento do modelo de estudo no delineador. 
* Há inúmeros métodos de registro, o mais simples e preciso preconiza a cimentação de um pino rígido (ex. prego) 
à base do modelo analisado. O pino rígido é preso ao mandril da haste delineadora e posicionado num orifício feito 
na base do modelo em área que não comprometa qualquer analise ou o futuro desenho da prótese. A fixação pode 
ser feita com gesso, cimento fosfato de zinco, resina acrílica ou super bonder. 
* A técnica de registro da trajetória de inserção/remoção que consiste de uma rosca e um pino ou parafuso. A 
vantagem é que o pino pode ser removido para permitir a montagem dos modelos de estudo no articulador. Pode 
ser reposicionada o pino na rosca para recuperar a trajetória previamente seccionada. 
 
Considerações: 
 
• Pode-se assumir a existência de duas trajetórias de inserção: 
- Inicial ou de inclinação zero: perpendicular ao plano oclusal; 
- Ideal ou definitiva: Aquela que contempla os quatro fatores. 
MOLDAGEM INICIAL 
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Parte do capítulo 8 do livro Carreiro 
MOLDAGEM PARA A OBTENÇÃO DO MODELO DE ESTUDO 
A moldagem realizada par PPR pode ser dividida em 3 tipos: 
1. Moldagem preliminar ou de estudo: Visa a obtenção de um modelo anatômico que contenha informações 
anatômicas sobre os dentes e os rebordos residuais e servirá para a avaliação no delineador, montagem em 
articulador semiajustavel para a avaliação da oclusão, do espaço para os dentes artificias, confecção de 
moldeiras individuais(quando necessário) e planejamento da estrutura metálica da prótese. 
2. Moldagem de trabalho: Obter o modelo-mestre que será enviado ao laboratório de prótese para a fase de 
confecção da estrutura metálica. 
3. Moldagem funcional: Função de equilibrar a distribuição de forças pela fibromucosa, harmonizando-a com as 
forças dissipadas pelo ligamento periodontal. Logo tem a função de registrar os tecidos moles (rebordo residual 
e estruturas musculares associadas) sob função, além disso evita que exista espaço entre a sela e o rebordo 
residual que poderia causar báscula durante a mastigação e sobrecarregar os dentes remanescentes, podendo 
causar alterações periodontais. 
OBS: Nem todos os pacientes obrigatoriamente terão necessidade de ser submetido as técnicas de moldagem 
funcional. No caso de PPR dentossuportada (classes III de kennedy e algumas IV de pequena extensão como o 
próprio nome explica, a força será transmitida ao rebordo via ligamento periodontal dos dentes pilares. Nesse 
caso, só será realizada a moldagem de trabalho e o modelo obtido a partir dela servira para confecção da 
estrutura metálica e posterior acrilização. 
Já no caso de próteses dentomucossuportadas (classes I, II e algumas classes IV de longa extensão) no qual o 
rebordo residual participa ativamente da distribuição das cargas geradas na mastigação, será necessário realizar 
a moldagem de trabalho e a funcional. 
TECNICA DE OBTENÇÃO DO MOLDE INICIAL 
A. Posição do paciente e do CD durante o procedimento de moldagem: O paciente deve estar sentado coma 
cabeça posicionada de forma que o plano oclusal esteja paralelo ao solo. A altura ideal do paciente é quando 
a comissura labial está na altura do cotovelo do profissional. O CD deve estar em pé e durante a moldagem 
inferior deve ficar à direita e em frente ao paciente. Quando for fazer a moldagem superior, deve ficar à 
direita e atrás do paciente. 
B. Seleção das moldeiras: Na seleção da moldeira de estoque, as moldeiras de inox perfurada são as de escolha 
para o uso em PPR, porque são rígidas e confinam o alginato adequadamente. Se as moldeiras ficarem 
curtas, ou se não atingir a região de fundo de vestíbulo, elas podem ter sua borda aumentada com cera 
periférica para moldagem, godiva em bastão ou cera utilidade, tomando cuidado para que a cera não 
oblitere as retenções da moldeira. O tamanho da moldeira é escolhido por tentativas. A moldeira de estoque 
deve cobrir a maxila ou mandíbula em toda a extensão, deixando um espaço livre em torno de 3 mm em 
todos os sentidos. 
C. Introdução da moldeira com alginato: Após manipular e preencher a moldeira com alginato segura-se a 
moldeira pelo cabo com os dedos indicador e polegar. Com o indicador esquerdo afasta a comissura labial 
do lado esquerdo e com a moldeira afasta o outro lado da comissura. Com um movimento de rotação ela é 
introduzida na boca. Na arcada inferior, afasta a comissura labial direita com o indicador direito e com uma 
rotação introduz o conjunto na boca. 
D. Centralização: Centralizar de modo que o cabo da moldeira esteja na linha média. 
E. Compressão: O CD deve ir para trás do paciente e comprimir bilateralmente e simultaneamente em ambos 
os lados na região de pré-molares. Na arcada inferior, o CD deve ir para frente do paciente e após a 
compressão bilateral deve pedir ao paciente para levantar a língua. 
F. Tracionamento da musculatura: Manter uma mão na compressão e a outra tracionar lábios e bochechas 
para levar o material de moldagem a periferia da área chapável. 
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G. Avaliação do molde e obtenção do modelo: Se houverbolhas em áreas críticas deve refazer. Os excessos 
podem ser seccionados com uma lâmina de bisturi ou espátula lecron. Após o molde ser aprovado, ele deve 
ser lavado para remover saliva, sangue. A lavagem deve ser borrifada com hipoclorito de sódio a 1% ou 
glutaraldeido 2% e deixar em um recipiente fechado por 10 minutos, posteriormente deve ser lavado em 
água corrente. 
OBS: Nos moldes inferiores recomenda-se preencher a região correspondente a língua antes do vazamento, para tal, 
pode usar um material de suporte como com toalhas de papel ou algodão e depois deve ser manipulado uma fina 
camada de alginato por cima ou colocar somente a cera utilidade. Isso é necessário, pois evita que o gesso vazado 
recobra a moldeira ou até mesmo que ocorra a fratura do modelo. 
*Apesar do gesso comumente indicado para a confecção de modelos de estudo seja o gesso tipo 3(pedra), é mais 
conveniente realizar o vazamento com o tipo 4 na porção dentaria e completar a base com o gesso tipo 3. 
Relembrando: Gesso tipo 4: Alta resistência a compressão e dureza superficial e ótima resistência ao desgaste. Portanto, 
como como os pacientes apresentam poucos dentes, isso apresenta áreas de fragilidade na remoção do modelo do 
molde. Vale lembrar, também, que a proporção é de extrema importância na manipulação, visto que o excesso de água 
reduz a resistência a compressão. Além disso, é importante realizar o vazamento sob vibração e colocando pequenas 
porções de gesso e o modelo deve ser separado do molde em cerca de 45 a 60 minutos após o vazamento. Pois, se o 
alginato ficar em contato por muito tempo com o gesso, ele sofrera sinérese tornando rígido dificultando a separação 
da moldeira do gesso e torna a superfície do gesso porosa e frágil. Posteriormente deve realizar o acabamento em 
recortado de gesso. 
ANÁLISE DOS MODELOS EM ARTICULADOR 
Os modelos de diagnostico articulado podem fornecer informações importantes e difíceis de ser obtidas pelo exame bucal, 
além de poder permitir uma melhor visibilidade, permite uma análise detalhada da oclusão do paciente. 
Quando o plano oclusal se apresenta irregular, associado ou não a DVO alterada, está indicada uma reabilitação oral 
previa com PPRs mucossuportadas. 
Classificação de Kennedy 
 Capítulo 3 do livro Todescan 
Importância da classificação dos edentados parciais: 
Finalidade didática, Comunicação profissional/profissional e vice-versa e sistematização do desenho e do 
tratamento. 
Critérios que serviram de base para a classificação: 
A topografia, o rendimento do aparelho protético a ser construído, a função, a fisiologia e a biodinânmica. 
Desse modo, a classificação FUNCIONAL é dividida em (classificação de Saizar): 
• Próteses dentossuportadas: Compreendendo próteses parciais fixa e removíveis. 
• Próteses dentomuccossuportadas: Compreendendo os aparelhos parciais removíveis de extremidade livre 
e os destinados aos casos de alavanca anterior. 
• Próteses mucossuportadas: Correspondendo as próteses totais. 
 
A classificação considerando a FISIOLOGIA DAS VIAS DE TRANSMISSÃO DAS CARGAS MASTIGATÓRIAS 
AO TECIDO ÓSSEO é dividida em (classificação de Rumpel): 
 
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• Próteses fisiológicas: Correspondendo as dentossuportadas. As cargas mastigatórias incidentes sobre os 
dentes artificiais sob a forma de pressão são transmitidas ao tecido ósseo, portanto, dentro do esquema da 
dentição natural, sendo transformadas em cargas de tração, ao nível da membrana periodontal. A 
neutralização dessas cargas acontece, portanto de maneira fisiológica. 
 
• Próteses semifisiológicas: São as dentomucossuportadas. Neste caso, participam da transmissão das cargas 
mastigatórias ao tecido ósseo tanto dentes suportes, como a fibromucosa, subjacente a base do aparelho 
protético. As cargas de pressão que se exercem sobre os dentes artificiais chegam ao tecido ósseo através 
da base da prótese, sem passar por nenhuma transformação na sua natureza. Logo, atingem osso como 
cargas de compressão, podendo resultar em um aumento na velocidade de reabsorção desse tecido, logo 
ao nível de tecido ósseo, a neutralização dessas cargas dá-se apenas de maneira parcialmente fisiológica. 
 
• Prótese afisiológicas: São as mucossuportadas. Unicamente a fibromucosa transmite as cargas de 
mastigação ao osso e sem que haja nenhuma transformação a natureza dessas cargas, logo de maneira 
inteiramente afisiológica. 
 
A classificação de MULLER é baseada no rendimento que poderia apresentar o futuro aparelho a ser construído 
em face as condições do arco dental remanescente. Essa classificação abrange apenas os casos de edentados 
parciais, portanto, indicativos de aparelhos parciais, logo é dividida em: 
• Prótese intercalar 
• Prótese de alavanca: Pode apresentar dois tipos, a alavanca anterior para os casos de adentados da região 
anterior em que de alguma forma haja necessidade da participação do suporte mucoso, e as de alavanca 
posterior correspondente aos casos de extremidade livre, uni ou bilateral. 
 
• Prótese combinada 
 
A classificação de WILD tomou como base AS ALTERAÇÕES VERIFICADAS NA EXTENSÃO TOTAL DA 
SUPERFÍCIE OCLUSAL considera na sua classificação a ocorrência de encurtamentos e/ou interrupções 
desta superfície, determinados pela perda de um número variável de elementos dentais, agrupando os 
arcos parcialmente edentados, agrupando os arcos parcialmente edentados da seguinte maneira: 
 
• Arcos dentais com superfície mastigatória encurtada: Corresponde aos casos em que se perderam apenas 
os dentes das extremidades do arco, primeiros molares, seguido dos pre-molares etc, sempre no sentido 
distomesial de um ou de ambos os lados, encurtando assim a extensão linear da superfície mastigatória. 
• Superfície mastigatória interrompida: Compreendendo os casos em que os dentes das extremidades 
permanecem no arco no caso os molares perdendo-se os intermediários (PM, C ou I) causando então uma 
interrupção do arco. 
• Superfície mastigatória encurtada e interrompida: Onde ocorreram ao mesmo tempo as duas situações 
acima. 
 
Modificações da classificação de MULLER realizado por elbrrecht é dividida em: 
 
Prótese intercalar, prótese de extremidade livre e prótese combinada. 
A classificação de cummer é muito significativa do ponto de vista clínico, por chamar a tenção a problemas 
mecânicos que se estabelecem quando se instala um aparelho parcial removível sobre arcos dentais, 
correspondentes as classes I e II de sua classificação como segue: 
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1. Põe em foco o estabelecimento de um eixo de rotação entre os pontos de aplicação dos apoios oclusais 
correspondentes aos retentores diretos, eixo este que se ensejara o surgimento inevitável de movimento 
rotacionais das selas de extremidade livre, os quais, por sua vez resultarão em compressões da fibromucosa, 
gradativamente maiores na medida em que se distancia do ponto onde se situa o fulcro de rotação. Este fato 
põe em evidência a necessidade da utilização de uma série de recursos a serem apesentados oportunamente 
os quais tenderão a minimizar os danos que este problema mecânico fatalmente causará aos dentes e ao 
rebordo residual. 
2. Em consequência deste mesmo problema mecânico o projeto do aparelho obriga a colocação de retentores 
indiretos situados sobre o arco segundo uma perpendicular ao eixo de rotação acima referido. O retentor 
indireto se oporá a tendência de rotação da sela de extremidade livre no sentido cervico-oclusal decorrente de 
movimentos musculares normais do paciente ou como consequência da mastigação de alimentos pegajosos. 
 
O enunciado da classificação de Cummer é: 
CL I – Diagonal 
CL II- Diametral 
CL III- UnilateralCL IV – Polilateral ou multilateral 
 
OBS: As quatro classes recebem denominações que correspondem a colocação dos grampos de retenção dieta 
sobre o arco remanescente. 
As classes I e II apresentam eixo de rotação de Cummer com um braço de alavanca que ora é posterior ora 
anterior ao eixo, impondo a necessidade do uso da retenção indireta. 
Quanto a classe III, embora o autor pretende descartar o uso de retentor indireto para o caso em que o espaço 
protético se apresenta intercalado propondo uma solução apenas unilateral com dois ou três grampos de 
retenção indireta, tem-se a objetar: 
 Prótese linear que ia seria construída embora dentossuportadas não evitara o estabelecimento de um eixo de 
rotação passando pelos retentores diretos ensejando uma tendência de rotação no sentido palato ou 
linguovestibular com o consequente torque sobre os elementos dentais de suporte. Além disso, nos casos de 
próteses muito pequenas, tem se o risco dela ser engolida pelo paciente. LOGO, É PREFERÍVEL QUE SE INCLUA 
NO PROJETO DO APARELHO O GRAMPO DE RETENÇÃO INDIRETA A SER APLICADO NOS DENTES DO HEMIARCO 
DENTADO, NEUTRALIZANDO A TENDENCIA A ROTAÇÃO E AO MESMO TEMPO DANDO AO APARELHO MAIORES 
DIMENSÕES DE MANEIRA ELIMINAR OS RISCOS DE SUA DEGLUTIÇÃO. PORTANTO, NUNCA DEVE INDICAR 
PROTESE REMOVIVEL UNILATERAL E SIM BILATERAL. 
 
LER NOVAMENTE ESSA PARTE NO LIVRO PAG 32. 
CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 
Kennedy foi o primeiro autor q ter seu nome ligado a uma classificação dos arcos parcialmente edentados que 
propôs em 1925 sua classificação baseada na posição dos espaços edentados em relação aos dentes remanescentes 
no arco, portanto, segundo um critério topográfico. Nessa classificação NÃO há nenhum caso que não possa ser 
enquadrado 
Classe I – Edentado bilateral posterior. É quando as selas são bilaterais e se situam por trás dos dentes suportes. 
Classe II – Edentado posterior unilateral. A sela é unilateral e se situa atrás dos dentes suportes. 
Classe III – Edentado intercalar posterior. O espaço edentado é intercalar e unilateral e de igual modo as selas. 
Classe IV – Edentado anterior intercalar. A sela é inteiramente anterior aos suportes. 
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OBS: A exceção da classe IV, todas as outras pode apresentar modificações; A identificação da classe é feita por 
algarismos romanos e as modificações por algarismos arábicos. A classificação de kennedy é baseada nas relações 
entre as selas e os dentes destinados a receber os retentores. 
MODIFICAÇÕES DA CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 
Modificação 1 – Quando só houver um só espaço suplementar. 
Modificação 2- Quando houver 2 espaços edentados. 
Modificação 3- Quando houver 3 espaços. 
Modificação 4- Quando houver 4 espaços. 
OBS: A classe IV não admite modificações, pois se existisse mais de um espaço protético, cairia dentro de uma das 
outras três classes. 
REGRAS DE APPLEGATE 
1- A classificação deve ser posterior ao preparo da boca, visto que novas poderão alterá-la. 
2- Se o terceiro molar está ausente, não se deve levar em conta a zona edentada correspondente, pois os terceiros 
molares não serão recolocados. 
3- Se estão correspondentes aos segundos molares ausentes- que por alguma razão especial, como por exemplo a 
ausência de seu antagonista não devem ser reposicionadas- não se deve ser considerada para efeito da 
classificação. 
4- Quando existem zonas edentadas adicionadas na mesma arcada, a zona ou zonas mais posteriores (com exceção 
da correspondente aos terceiros molares) regem a classificação). 
5- As zonas edentadas agragadas as que determinam a classificação primaria indicam-se como modificações dessa 
classe e são identificadas por um número. 
6- A extensão da zona modificante não influi, mas o fator determinante é o seu número. 
7- Só as classes I, II e III podem ter modificações ou subdivisões visto que na classe IV as zonas edentadas adicionais 
resultariam posteriores à zona edentada bilateral simples. 
• Para ser caracterizada a classe IV há necessidade que a área edentada que a determina envolva também a 
linha mediana, ou seja que os incisivos centrais estejam ausentes. 
BIOMECANICA 
A capacidade das estruturas de suporte de resistirem as forcas depende de: 
1- Que força típica necessita de resistência 
2- Qual a duração e a intensidade dessas forças 
3- Qual a capacidade que o dente e/ou mucosa tem a reistir a essas forças 
4- Como a utilização do material influencia esta resistência dente-tecido 
5- Se a resistência se altera com o tempo 
O ponto de apoio de uma alavanca é chamada de Fulcro. A alavanca pode se mover em torno do fulcro. 
 
OS RETENTORES INDIRETOS DEVEM SER INSTALADOS O MAIS DISTANTE POSSIVEL DA DISTAL DA SELA 
 
SUPORTE: RESISTE AO DESLOCAMENTO NO SENTIDO -OCLUSO- GENCIVAL 
ESPAÇO PROTETICO INTERCALADO O APOIO DEVE ESTA ADJACETE AO ESPAÇO PROTETICO 
Tatyane Ferreira 
Odontologia - UFPE 
A LINHA DE FULCRO PASSA PELOS APOIOS MAIS DISTAIS DOS DENTES PILARES DIRETOS E RESULTA EM UM BRAÇO DE 
RESISTENCIA VOLTADO PARA A REGIAO DENTADA E UM BRAÇO DE POTENCIA VOLTADO PARA REGIAO EDENTULA 
 
RETENCAO: RESISTENCIA DA PROTESE AO DESLOCAMENTO NO SENTIDO GENGICO-OCLUSAL 
 
ESTABILIDADE: RESISTENCIA DA PPR AS ORÇAS NO SENTIDO HORIZONTAL. TODOS OSELEMNTOS RIGIDOS 
CONSTITUIDOS DA PPR PODEM AUXILIAR NA ESTABILIDADE

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