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GESTÃO DA QUALIDADE "Qualidade é ausência de deficiências" ou seja, quanto menos defeitos, melhor a qualidade. Projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor.“ (JURAN, 1992:9) “Qualidade é conformidade às especificações”. Philip Crosby “Produtos e serviços que atendem ou excedem as expectativas do consumidor”. Noriaki Kano INSPEÇÃO • Evitar os Defeitos • Atender Demanda • Inspeção Final • Produtos são verificados um a um • Ênfase central na conformidade CONTROLE ESTATÍSTICO • Produtos verificados por amostragem • Departamento especializado faz inspeção da qualidade • Ênfase na localização de defeitos GARANTIA DA QUALIDADE • Quantificação dos custos da qualidade • Cumprimento dos prazos de entrega • Prevenção do defeito • Solução do problema GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL • Processo produtivo é controlado • Qualidade assegurada • Foco na Gestão • Envolvimento integral da empresa ATRIBUTOS DA QUALIDADE MORAL Representa o estado de espírito do trabalhador, considerando que o colaborador deve estar inserido em um clima de motivação e boa vontade. O moral é o elemento base de uma organização, atuando como o alicerce para que os outros elementos possam existir. QUALIDADE INTRÍNSECA Refere-se à qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos pela organização; devendo estar de acordo com especificações ou características inerentes previstas, e dentro dos parâmetros prometidos aos clientes que os solicitam. ENTREGA Significa apresentar ao cliente um resultado ou um produto; e o cliente espera que seja entregue na hora certa, no local certo e na quantidade certa. CUSTO Os gastos para a aquisição ou produção, devem proporcionar ao cliente o maior custo-benefício possível, ou seja, devem ser favoráveis e trazer “benefícios”. SEGURANÇA Deve ser entendido tanto como segurança interna (durante o processo produtivo), como segurança externa, que pode ser traduzida na garantia de segurança aos clientes. GARANTIA DA QUALIDADE É uma parte muito importante do Sistema de Gestão da Qualidade, pois é ela quem garante, ou que pelo menos tenta garantir, a qualidade do que se está sendo produzido, sejam Produtos, Projetos ou Serviços. TAREFAS DA GARANTIA DA QUALIDADE Definir e publicar Procedimentos da Qualidade; Treinar os colaboradores para a Qualidade; Homologar os Fornecedores; Qualificar os Fornecedores e Produtos; Realizar Auditorias de Processo; Realizar Auditorias de Sistema; Realizar Auditorias em Fornecedores; Atender as Reclamações de Clientes; Monitorar o atendimento das assistências técnicas em garantia; Promover a Melhoria Contínua; Definir critérios de aprovação de matérias primas e produtos acabados; etc. CONTROLE DE QUALIDADE X GARANTIA DA QUALIDADE Controle da qualidade é parte da gestão da qualidade, focada no atendimento dos requisitos da qualidade, ou seja, é responsável por fiscalizar, controlar e tem como objetivo avaliar se a especificação esta ou não sendo atendida. Garantia da qualidade é parte da gestão da qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da qualidade serão atendidos, portanto, é uma área mais abrangente, esta relacionada ao atendimento dos requisitos de qualidade no processo como um todo (produção, pessoas, equipamentos, demais departamentos). GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo de gerenciamento que visa melhorar a qualidade de todos os processos organizacionais. É referida como “total”, uma vez que o seu objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. Compõe-se de diversos estágios, como por exemplo, o planejamento, a organização, o controle e a liderança. Pioneiros na Implementação da Gestão de Qualidade Total O Japão foi o primeiro país a adotar a gerência da qualidade em seus produtos e serviços, em inglês, Total Quality Management “TQM”, que significa Gestão da Qualidade Total (GQT). O surgimento deu-se no período do Fordismo, e no Japão, o Toyotismo aplicou a nova técnica organizacional conseguindo estabilizar a economia no pós-guerra. Ora, após a Segunda Guerra Mundial, os japoneses estavam destruídos pelo efeito das bombas, tanto física, quanto moralmente. Com o passar dos anos, vieram as produções em massa, as indústrias cresceram e o nível de exigência dos consumidores aumentou. Por isso, houve uma reorientação das organizações com fundamento na resolução dos problemas e na busca da perfeição. PROGRESSO HISTÓRICO DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Em suma ‘Qualidade total’ é uma abordagem de gestão da qualidade que procura maximizar a competitividade da organização por meio da melhoria contínua da qualidade de seus produtos, serviços, pessoas, processos e ambientes, em toda a organização. Princípios da Gestão da Qualidade Total Segundo Vicente Falconi, “um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende sempre perfeitamente e de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”. Para ajudar a tirar um pouco da subjetividade (o que é qualidade?) foi criada a ISO 9001, um manual completíssimo para qualquer empresa que queira adotar a Gestão da Qualidade Total. FOCO NO CLIENTE Este princípio chega a ser até meio óbvio. Afinal, qualquer organização tem (ou deveria ter) como motivo de sua existência a satisfação de determinada necessidade de seu cliente, seja com o oferecimento de um produto ou serviço. Portanto, o foco no cliente é um princípio fundamental da Gestão da Qualidade Total que deve sempre buscar o atendimento pleno das necessidades do cliente sejam elas atuais ou futuras e mesmo a superação destas expectativas. LIDERANÇA Cabe aos líderes em uma organização criar e manter um ambiente propício para que os envolvidos no processo desempenhem suas atividades de forma adequada e que se sintam motivados e comprometidos a atingir os objetivos da organização. ENGAJAMENTO DAS PESSOAS Toda organização é formada por pessoas que, em conjunto, constituem a essência da organização. Portanto, a Gestão da Qualidade Total deve garantir o máximo envolvimento de todos, compreendendo e utilizando as habilidades e conhecimentos de cada um para o benefício da organização e de seus clientes. ABORDAGEM POR PROCESSOS Permite uma visão sistêmica do funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance mais eficiente dos resultados desejados. É um dos principais conceitos da Gestão da Qualidade Total. MELHORIA CONTÍNUA Para que a organização consiga manter a qualidade de seus produtos atendendo suas necessidades atuais e futuras, além claro, de encantar seus clientes (excedendo suas expectativas), é necessário que ela tenha seu foco voltado sempre para a melhoria contínua do seu processo e produto/serviço. TOMADA DE DECISÕES BASEADA EM FATOS Todas as decisões dentro de um sistema de gestão de qualidade devem se tomadas com base em fatos, dados concretos e análise de informações, o que implica na implantação e manutenção de um sistema eficiente de monitoramento. GESTÃO DOS RELACIONAMENTOS Toda organização deve buscar o relacionamento de benefício mútuo com seus fornecedores por meio do desenvolvimento de alianças estratégicas, parcerias erespeito mútuo, pois o trabalho em conjunto de ambos facilitará a criação de valor. Benefícios da (GQT) Tem sido amplamente utilizada, na atualidade, por organizações públicas e privadas, de qualquer porte, em materiais, produtos, processos ou serviços. A conscientização e a busca da qualidade e do reconhecimento da sua importância, tornou a certificação dos sistema de gerenciamento da qualidade indispensável uma vez que: A empresa se torna mais competitiva; Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; Aumenta a produtividade; Reduz os custos internos; Melhora a imagem e os processos de modo contínuo; Possibilita acesso mais fácil a novos mercados. GQT/COMPETITIVIDADE A globalização e o crescente número de empresas que se inserem no mercado de trabalho, especialmente no que se diz respeito à micro e pequenas empresas, este aumento de concorrência em conjunto com uma quantidade cada vez maior de produtos similares exigem das organizações um diferencial competitivo que as mantenham no mercado de trabalho. Uma opção para quem quer garantir sua sobrevivência é a valorização da uma boa Gestão da Qualidade. Para garantir a competitividade das empresas é necessário conhecer quais são os fatores que influenciam o sucesso e / ou fracasso das mesmas. Competitividade é a correta adequação das atividades do negócio no seu ambiente. A competição é responsável pela adequação das atividades de uma empresa em relação ao seu ambiente de atuação, fruto da formulação de estratégias adequadas. GQT/Visão Sistêmica de Processos A abordagem sistêmica na gestão da qualidade permite que os processos inter-relacionados sejam identificados, entendidos e gerenciados de forma a melhorar o desempenho da organização como um todo; Tal visão auxilia: diminuição de barreiras entre setores, promove integração, visão do todo e evitam erros durantes os processos. VISÃO SISTÊMICA DE PROCESSOS SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) É um conjunto de elementos interligados, integrados na organização, que funciona como uma engrenagem para atender à Política da Qualidade e os objetivos da empresa, tornando visível nos produtos e serviços e atendendo as expectativas dos clientes. SGQ é uma ferramenta que traz controle e padronização dos processos e também permite a medição da eficácia das ações tomadas. Tudo com foco na satisfação do cliente e na busca da melhoria contínua dos processos. Um programa de gestão da qualidade bem implementado e bem gerenciado proporciona à alta direção segurança para tomar decisões. O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) tem o objetivo de verificar todos os processos da empresa e como esses processos podem melhorar a qualidade dos produtos e serviços frente aos clientes. A empresa poderá apenas implementar o Sistema de Gestão da Qualidade e melhorar os processos, mas para que o resultado seja reconhecido, será necessário que outra empresa especializada em auditoria de gestão da qualidade faça esse serviço. Assim, obtém-se um certificado da qualidade, isso irá depender da área onde a empresa atua, e também, das normas que regem esta área. Sendo assim, existem dois tipos de certificados válidos: Certificado de acreditação: baseado na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, relacionada aos Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, e a ABNT NBR ISO 15189, que diz respeito aos Laboratórios de Análises Clínicas. Certificação: a empresa baseia-se na norma NBR ISO 9001, ISO 14001, etc. A certificação pode ser implantada em qualquer empresa pública ou privada. Obter essa certificação, significa que, a empresa atende os requisitos da qualidade, de acordo com a norma ABNT NBR ISO 9001, ou outro sistema de gestão, por exemplo, gestão ambiental ou de tecnologia da informação. Os benefícios de implantar este sistema, são que, a empresa passa uma imagem segura para o cliente e para os colaboradores, além de, aumentar a produção e reduzir os custos. Organização Internacional de Padronização O organismo internacional que dita as normas dos Sistemas de Gestão, é a International Organization for Standardization (ISO), foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947. É uma instituição sem vínculos governamentais, que atua na área de qualificação dos produtos, processos, materiais e serviços. Antes disso, cada local, estado ou país ditava a sua própria regra. Era preciso unificar os procedimentos para facilitar o comércio internacional, apoiar o crescimento da economia de forma sustentável e equilibrada, a saúde, o meio ambiente e proporcionar a inovação. A ISO aprova Normas Técnicas, que são tipos de padronização, como as normas da ABNT. Realiza classificações referente aos códigos de países, cria normas de procedimento e processos, que fazem parte da gestão da qualidade (ISO 9000), etc. Cada país ligado ao ISO possui um representante de normas e certificação. A representante da ISO no Brasil, é a Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT). As normas mais populares são: ISO 9000 e ISO 9001, conjunto de normas publicadas, que especifica os itens necessários, para a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade em empresas. Foi publicada inicialmente em 1987. Além disso, existem as normas ISO 14000, que trata das principais diretrizes do sistema de gestão ambiental e a ISO 14064, que especifica sobre a gestão de emissões e remoções de gases do efeito estufa (GEE). As organizações que adotam esses sistemas, de acordo com as normas ISO, passam por uma série de procedimentos e ajustes tecnológicos, físicos e humanos, são auditados, e por fim recebem uma certificação. ISO 9001 A ISO 9001 foi elaborada pelo Comitê Técnico Quality Mangement and Quality Assurance(ISO/TC 176), este documento resulta da revisão publicada pela ABNT, a versão brasileira da norma é a ABNT NBR ISO 9001, de 2008. Ela é a norma que certifica os Sistemas de Gestão da Qualidade e define os requisitos para a implantação do sistema. Este documento possui ferramentas de padronização, é um modelo seguro para a implantação da Gestão da Qualidade. O objetivo da norma, é trazer confiança ao cliente de que os produtos e serviços da empresa serão criados de modo repetitivo e consistente, afim de que adquira uma qualidade, de acordo com aquilo que foi definido pela empresa. Qualquer empresa pública ou privada pode obter essa certificação com base na ISO 9001, independente do seu setor, produto/serviço oferecido. Esse documento é um recurso valioso para a gestão da empresa, pois agrupa um conjunto de práticas de gestão de empresas do mundo todo. Quando a empresa certifica-se nesta norma, terá competência para utilizar uma famosa ferramenta da qualidade: o Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Action) que significa planejar, fazer, checar e agir. Como Implantar a ISO 9001? Inicialmente é feito um diagnóstico por um especialista da norma e elaborada uma proposta comercial para a empresa. Após isso, é criado um cronograma de atividades do cliente (empresa), de acordo com a norma. O especialista a implanta por meio de consultoria e treinamento. Em um segundo momento, é realizada uma auditoria interna e, posteriormente, uma pré-auditoria, que pode ser opcional. Um organismo certificador realiza uma auditoria de certificação e se tudo estiver conforme a NBR ISO 9001, a empresa recebe o certificado. FERRAMENTAS DA QUALIDADE FOLHA DE VERIFICAÇÃO É uma ferramenta utilizada para coletar dados, geralmente, em tempo real. Com ela, é possível coletar, organizare até mesmo apresentar os resultados de várias coletas. Dessa forma, é mais simples analisar as variações de um processo por exemplo. FLUXOGRAMA O fluxograma é uma representação gráfica da sequência das etapas de um processo, que permite uma análise de limites e fronteiras, fornecendo uma visão global por onde se passa o produto. Ele é estruturado por símbolos geométricos que simbolizam quais são os materiais, serviços ou recursos envolvidos nos processos e quais são as direções a serem seguidas para que o resultado (produto ou serviço) seja atingido. Como fazer um fluxograma? 1 - Definir o processo que será representado 2 - Definir o escopo do projeto 3 - Levantamento das atividades 4 - Desenhar os símbolos HISTOGRAMA É um gráfico de frequência que tem por objetivo ilustrar como uma determinada amostra ou população de dados está distribuída. Ele vai nos permitir obter as seguintes informações sobre o nosso processo: Centralidade: Qual é o centro da minha distribuição? Onde é esperado que esteja a maioria das minhas observações? Amplitude: A minha distribuição normalmente contém observações entre quais valores? Qual é o ponto de máximo e o ponto de mínimo? Simetria: Será que eu devo esperar a mesma frequência de pontos com valor alto e com valor baixo? Será que o meu processo é simétrico ou valores mais altos são mais raros? DIAGRAMA DE DISPERSÃO Trata-se de uma representação gráfica que analisa a relação entre duas variáveis quantitativas — uma de causa e uma de efeito. Quando você tem uma hipótese do que causou algo, mas ainda deseja comprová-la por meio de uma análise mais aprofundada. Esse tipo de diagrama traz números simultâneos das duas variáveis, deixando visível se o que acontece em uma variável causou interferência na outra. Ao estudar a correlação, você tem uma variável dependente Y (efeito), que se relaciona a variáveis independentes X (causas). Mas, ainda sobre a definição do termo, você deve saber que essa correlação criada com base no diagrama pode ser: Positiva: quando os pontos se unem em uma linha crescente. Isso quer dizer que, assim que uma variável aumenta, a outra também cresce; Negativa: quando os pontos se unem em uma linha decrescente. O que significa que, à medida que uma variável aumenta, a outra diminui; Nula: quando os pontos estão bem dispersos e, portanto, indica que não há correlação aparente entre as duas variáveis. DIAGRAMA DE PARETO O Diagrama de Pareto é uma ferramenta da qualidade que foi utilizada pelo italiano Vilfredo Pareto. Tornou-se mais conhecido quando o teórico Juran utilizou. Através desse diagrama, um indivíduo seleciona vários itens ou fatores, de acordo com a ordem de importância. Para construí-lo, é utilizado o gráfico de colunas que irá colocar em ordem os problemas e suas frequências do maior para o menor, a fim de dar prioridade aquele que deverá ser resolvido com maior urgência. Esse diagrama é construído baseado em uma fonte de pesquisas de dados ou nas folhas de verificação para detectar o problema. Ele está baseado no princípio de pareto ou regra dos 80/20 que significa que 80% dos problemas são ocasionados por 20% das causas, ou seja, são poucas causas que originam a maioria dos problemas. O gráfico mostra a ordem de prioridades que um gestor deve utilizar para resolver as causas. Identifique qual será o objetivo para construir o diagrama, ou seja, para que tipo de problema. Isso será feito através da coleta de dados por meio do SAC, pesquisa de satisfação, questionários, folhas de verificação, etc. Além disso, deve-se especificar o período para a coleta. Saiba como os dados serão mostrados e classificados; Numa tabela ou mesmo em folha de verificação organize cada dado de acordo com as categorias definidas na coleta de dados. Ex.: Empresa de Vendas de Eletrodomésticos. Realize cálculos de percentual e percentual acumulado; O calculo do percentual é feito dividindo cada frequência com a quantidade total de frequências; Já para o calculo do percentual acumulado, soma-se cada porcentagem à primeira porcentagem acumulada e assim respectivamente. Ex.: Realize cálculos de percentual e percentual acumulado; O calculo do percentual é feito dividindo cada frequência com a quantidade total de frequências; Já para o calculo do percentual acumulado, soma-se cada porcentagem à primeira porcentagem acumulada e assim respectivamente. Ex.: DIAGRAMA DE ISHIKAWA O Diagrama de Ishikawa, conhecido como Espinha de Peixe, Diagrama 6M ou Diagrama de Causa e Efeito tem o objetivo de indicar a relação entre o efeito e as causas que contribuem para a sua ocorrência. Ele foi aplicado pelo professor Kaoru Ishikawa, da Universidade de Tóquio, em 1953, para detectar os problemas de qualidade de uma fábrica. Esse diagrama é parecido com a espinha de um peixe. Verificar claramente o problema, que no caso é o efeito. Faça uma seta na horizontal indicando para a direita. Escreva o problema no final da seta dentro de um retângulo. Faça um brainstorming com a equipe de tomada de decisões da empresa e extraia a maior quantidade de causas que estão auxiliando no problema. Organize as causas em categorias e subcategorias (subcausas). Na divisão 6 M's são as categorias onde a causas dos problemas podem estar num processo: Meio Ambiente - o problema está no ambiente externo ou interno à empresa. Como por exemplo a poluição, a falta de espaço dentro da empresa, etc. Material - o problema está no material que está sendo utilizado para realizar o trabalho. Mão de Obra - o problema pode estar num comportamento errado do trabalhador. Método - o problema poderá estar na metodologia do trabalho. Máquina - o problema poderá estar numa máquina utilizada para a realização de um processo. Medida - o problema poderá estar numa medida que foi utilizada. Com isso, a equipe deverá analisar cada causa que contribui para o problema de acordo com os 6M's. Para isso, cada 6M's é inserido dentro de uma categoria e as causas dentro da espinha. Já o problema ficaria na ‘cabeça do peixe’. CARTA OU GRÁFICO DE CONTROLE É um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento de um processo. Este gráfico determina estatisticamente uma faixa denominada limites de controle que é limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle), além de uma linha média. O objetivo é verificar, por meio do gráfico, se o processo está sob controle, isto é, isento de causas especiais.
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