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AD1 2019.2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação à Distância – AD1 
Período - 2019/2º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTA 
 
 Polo: Cantagalo 
Aluna: Jussara Silva de Souza - Matr: 192.150.605-31 
 
Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões: 
 
1. Discuta os determinantes internos e externos da crise do antigo sistema colonial brasileiro; (3,0 
pontos). 
 
O fator interno que ocasionou a crise do antigo sistema colonial brasileiro foi a expansão dos 
mercados na colônia, ocasionada pelo aumento da população e do implemento da produção. Os 
interesses particulares da colônia aumentaram significativamente após o início do ciclo do ouro, 
mas o pacto colonial prejudicou a expansão dos negócios, reduzindo o potencial de ganhos dos 
colonos. Externamente, foi a Revolução Industrial que colaborou para com a crise, pois veio a 
necessidade da busca e inclusão de novos mercados pelas unidades industriais em formação, 
caracterizando a dinâmica capitalista. 
 
2. Examine a importância e as principais vantagens do sistema de colonato sobre o sistema de 
parceria na utilização do imigrante na cultura cafeeira do Brasil no século XIX; (4,0 pontos) 
No sistema de parceria, a relação do fazendeiro com os colonos se assemelhava ao regime de 
escravidão. Não era assegurado ao imigrante nenhuma vantagem, todos os direitos, mesmo os 
previstos em contratos, eram suprimidos. Já no regime de colonato, todas as despesas com a 
família do imigrante não constituíam dividas, corriam por conta do fazendeiro. Era permitido a 
produção de gêneros de subsistência para consumo e a comercialização do excedente. Era 
permitida a participação nos lucros na venda do café. 
 
3. Explique as causas do ciclo vicioso de desvalorização cambial que marcou o final do século 
XIX no Brasil. (3,0 pontos). 
 
A desvalorização cambial, foi decorrente de 2 fatores: redução da moeda estrangeira no 
país, devido à queda do preço internacional do café e pressão política exercida pelos 
cafeicultores, visando preservar seus ganhos em moeda nacional. Ambos os fatores, 
resultaram na implementação da política de emissão monetária na gestão do então 
ministro da Fazenda Rui Barboza, conhecida como encilhamento, o que ocasionou uma 
profunda desordem na economia financeira, gerando efeitos diretos sobre a taxa de 
cambio, gerando uma desvalorização cambial intensa. Tal processo provocou um círculo 
vicioso, pois na medida em que caia o preço internacional do café, aumentava a 
sustentação das receitas em mil reis para os produtores e exportadores do produto, os 
estimulava ainda mais a aumentar a produção.

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