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PIM Il GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NOTA 8

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UNIVERSIDADE PAULISTA
DIOGO NOGUEIRA MILHOMEM
RA 1843885
PANIFICADORA CENTRAL
PIM II
ALTO BOA VISTA-MT
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
DIOGO NOGUEIRA MILHOMEM
RA 1843885
PANIFICADORA CENTRAL
PIM II
Projeto Integrado Multidisciplinar II para obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista
Orientador: Mauro Trubbianelli.
ALTO BOA VISTA-MT
2018
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo por em pratica em uma empresa real, os conhecimentos teóricos adquiridos, durante os estudos das disciplinas: matemática aplicada, economia e mercado e recursos materiais e patrimoniais aplicadas neste bimestre bem como, conhecer, analisar e sugerir melhorias para a empresa em questão onde, trata-se da Panificadora Central tem como razão social o nome Claudio Pereira Silva - ME, situada à Avenida 03 de outubro, nº 849, bairro Centro Alto Boa Vista – MT, de um único dono Sr. Claudio e família onde ele os dois filhos e a esposa trabalham juntos no estabelecimento. Neste trabalho vamos abordar características e praticas existentes na organização da referida empresa visando maior lucro, bom atendimento e a confiabilidade. O mercado de padaria nesta localização é razoável por tratar-se de uma cidade pequena onde a população do município é de aproximadamente 5.206 (cinco mil duzentos e seis) habitantes. Sendo a panificadora Central a única padaria do bairro situada em local misto tanto comercial quanto residencial, onde a concorrência é apenas com pequenos fornecedores clandestinos. Conta com um prédio próprio com apenas três cômodos que são divididos entre: cozinha com poucas maquinas, lanchonete local em que funciona o atendimento onde o produto final e posto a disposição do cliente com duas mesas e oito cadeiras e um banheiro para ambos os sexos.
Palavras-chave: gestão - pesquisa - aprendizado
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 05 
2. MATEMATICA APLICADA .................................................................................. 07 
2.1 ESTATISTICA .................................................................................................... 07 
2.2 PROBABILIDADE ............................................................................................... 08 3. ECONOMIA E MERCADO ................................................................................... 09 
3.1 LEI DA ESCASSEZ ............................................................................................ 10 
3.2 TIPOS DE BENS ................................................................................................ 11
4. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ...................................................... 13 
4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS NA PANIFICADORA CENTRAL .............. 15 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17 
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 19 
1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem por objetivo testar e relatar os meus conhecimentos e por em pratica, as praticas de gestão utilizando os recursos da matemática aplicada, economia e mercado e recursos materiais e patrimoniais dentro da organização de uma Empresa Real no dia-a-dia, baseado em fundamentos teóricos estudados expondo desta forma o processo de aprendizagem. Para a execução deste trabalho foram utilizados pesquisas nos livros textos, material didático – EAD e sites da internet e informações cedidas pelo dono Sr, Claudio dono da empresa. 
A Empresa Panificadora Central estudada em questão é de pequeno porte é conduzida pelo proprietário. Como todos os estabelecimentos da cidade é bem conhecida por se tratar de uma cidade pequena, esta localizada em um bairro misto, tanto comercial quanto residencial, o que tem ajudado e muito no seu crescimento.
Como já mencionado acima a administração da panificadora é simples, feita pelo proprietário. É feito um controle de caixa diário e mensal, onde consta o demonstrativo de contas a pagar e um acompanhamento dos vencimentos de contas e duplicatas, para que haja um bom andamento sobre os custos. O proprietário realiza esse controle de contas, faz os pagamentos semanais, separa o “lucro” acumulado na semana e realiza um deposito bancário com o mesmo.
O dono da padaria conta com uma infraestrutura própria com três salas amplas, totalizando 279 m², conta ainda com poucas máquinas, não possui recursos de um sistema informatizado, todo trabalho é feito manualmente os registros de caixa são em livros próprios. Os custos da empresa não são elevados apenas o básico para manter o local em funcionamento, Possui um sistema de armazenamento e estocagem simples também feito manualmente.
 Atualmente lida com uma pequena equipe, que envolve 01(um) padeiro e 01(um) atendente com CTPS, devidamente registrados conforme leis trabalhistas, os dois filhos e a esposa que auxiliam na entrega das encomendas, atendimentos, caixa e outros serviços como a limpeza do estabelecimento e etc. 
O dono da pequena empresa também auxilia na confecção e preparo das quitandas servidas e controla o serviço de caixa. Os produtos oferecidos são: pães, doces, bolos, salgados, sucos, leite, café e quitandas em geral.
O funcionamento do estabelecimento se dá de segunda a segunda, sendo que aos domingos o funcionamento é restrito das 08 ás 12 horas.
Seus fornecedores são Machado Secos e Molhados, Atacadão Imperatriz, Queiros, Tropical Distribuidora e Sarpan Rio Vermelho. Geralmente são distribuidoras dos municípios de Barra do Garças, Sinope, Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá todos localizados no estado de Mato Grosso.
Após analise dos preços da Panificadora Central e outras panificadoras do município, ganhando a licitação, conforme pregão eletrônico, a referida panificadora fornece pães em geral para o Hospital Regional, escolas e creches do município e para escolas estaduais localizadas em parte do município de Alto Boa Vista – MT. 
2. MATEMATICA APLICADA
A matemática aplicada apresenta imensas possibilidades e um
grande número de aplicações práticas em conjunto de atividades, também ajuda o administrador a analisar, pois é importante para sua preparação no mercado de trabalho, onde ajuda no desenvolvimento. Percebe-se que a matemática não está ligada só na parte do administrador, pode-se dizer que ela é muito importante para a formação da sociedade em geral.
A matemática, portanto, possibilita que o administrador seja preciso na definição das variáveis, estabeleça claramente as hipóteses que são utilizadas na demonstração da tese. Possibilita, também, que seja lógico no desenvolvimento de análises e adquira um contexto sistemático para dedução de conclusões empiricamente verificáveis. (SARDELLA, MATTA, 2004, p.06).
A matemática é aplicada na administração da Panificadora Central de forma clara e objetiva aplicando o conhecimento matemático a outros domínios como probabilidades, estatísticas, porcentagens, no cálculo do salário dos funcionários e do INSS, na compra de matéria prima para fabricação dos produtos e, principalmente no Mark-up que é o calculo usada para o preço de venda final de todos os produtos da padaria que geralmente tem um acréscimo de 20% a 25%, conforme informações cedidas pelo senhor Claudio. 
 
2.1 Estatística
Define-se por estatística a ciência que tem por objetivo a coleção, a análise, e a interpretação de dados qualitativos ou numéricos a respeito de fenômenos coletivos ou de massa. Também é propósito da estatística a indução e leis a que fenômenos cabalmente obedecem, além da representação numérica e comparativa, em tabelas ou gráficos, dos resultados da análise desses fenômenos.A estatística nada mais é do que o bom senso expresso em números. (BRUNI, 2010 p. 01).
A estatística é usada na Panificadora Central para saber quais produtos estão sendo mais vendidos em determinados dias, onde eles fazem controle manual em livro próprio anotando e observando também os produtos de maior demanda que neste caso além dos contratos de entrega já firmados os produtos de maior consumo é o pão francês, pão de queijo e a rosca frita.
2.2 Probabilidades
Estuda o risco e o acaso em eventos futuros determinando se é provável ou não seu acontecimento. O inicio do estudo formal começou com o objetivo de planejar jogadas ou determinar melhores estratégias em jogos de azar. Atualmente seu uso amplia–se nas analises indutiva ou indiferencial. Define-se como a relação entre o numero de eventos favoráveis e a relação dos números possíveis de eventos (Bruni, 2010, p.91). 
É usada dentro da Panificadora Central de uma maneira mais teórica e informal para fazer pedidos com análise indutiva, na própria produção se vai ou não produzir determinados produtos em dias específicos como feriados e finais de semana. Por exemplo: se neste mês haverá muitos feriados a padaria não vai consumir grande quantidade de queijo, porque o produto final pão de queijo não terá boa venda, então será feito uma compra menor de queijos.
Num mercado cada vez mais competitivo, o processo de compras não deve apenas se limitar ao contato com os fornecedores e à formalização dos pedidos de estoques. É preciso comprar bem e com qualidade, aos melhores custos sem comprometer a qualidade, os prazos e as operações da empresa. Na Panificadora citada acima é o senhor Claudio quem controla quando e quanto comprar, e também observa o momento adequado para as reposições.
3. ECONOMIA E MERCADO
A economia pode ser definida como a ciência social que estuda como o individuo e a sociedade decide utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços de modo a distribuí-los entre as varias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
Divide-se economia em macroeconomia que estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos, e microeconomia que trata da determinação e o comportamento dos grandes agregados como o PIB, consumo nacional, investimento agregado, exportação e nível geral dos preços. A empresa em análise encontra-se classificada na macroeconomia.
	Define-se por oferta de um determinado bem a quantidade desse bem que o produtor deseja vender no mercado, por unidade de tempo, a quantidade de um determinado bem que o produtor irá ofertar no mercado depende de fatores tais como o preço do bem em que quanto mais elevado for o preço de um bem, maior será o estímulo ao produtor para aumentar sua produção. Como decorrência, maior deverá ser a quantidade oferecida desse bem no mercado e vice-versa. Preço dos fatores de produção, a quantidade de um determinado bem que os produtores estão dispostos a oferecer no mercado depende, acima de tudo, de seus custos de produção, que por sua vez dependem do preço pago pela utilização dos fatores de produção, sendo assim uma redução nos preços destes fatores acarreta na diminuição nos custos, tornando a produção mais lucrativa. Na tecnologia, o estado de conhecimento a respeito de diversos métodos de produção se relaciona diretamente com os custos de produção afetando, por decorrência, o nível de oferta. Assim, avanços tecnológicos que permitam obter um volume maior de produção a custos menores aumentarão a lucratividade das empresas produtoras do bem em cujo processo houve uma evolução tecnológica, estimulando a produção e aumentando a oferta. 
Bens substitutos na produção são considerados aqueles que poderiam ser produzidos com aproximadamente os mesmos recursos. 
Bens complementares por sua vez, são aqueles que apresentam alteração na produção em função de variações de preço de outro bem.
3.1 Lei da Escassez
Há o problema da escassez que surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos, ou seja, não há terra, capital e mão de obra suficiente para suprir todos os desejos dos seres humanos. Afinal, o crescimento populacional renova as necessidades básicas, e o continuo desejo de elevação do padrão de vida e a tecnologia faz com que surjam “novas” necessidades. Com isso surgem os problemas econômicos tais que a sociedade em geral, qualquer que seja seu tipo de regime político e/ou organização econômica, deve fazer escolhas entre alternativas, uma vez que os recursos não são abundantes. Elas são obrigadas a fazer escolhas sobre o que e quanto, como e para quem produzir conforme afirma VASCONCELLOS (2002, p.22):
A sociedade deve decidir se produz mais bens de consumo ou bens de capital, sendo assim escolhendo o que e quanto produzir. Já em como produzir, a sociedade escolhe o que deve ser produzido, ou seja, trata-se de uma questão de eficiência produtiva, dependendo da disponibilidade de recursos de cada país. E por ultimo para que produzir, em que a sociedade deve decidir quais os setores que serão beneficiados na distribuição da produção. (VASCONCELLOS, 2002, p.21-35)
Estuda-se a curva de possibilidade que é a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados assim, como o custo de oportunidade que é o grau que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. (VASCONCELLOS, 2002, p.28-29)
Demanda oferta e equilíbrio de mercado também entram no estudo de economia onde demanda é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir num dado período, sendo assim um desejo, um plano, representa o máximo que o consumidor pode aspirar, dada a sua renda e os preços no mercado, este estudo leva em consideração a condição “coeteris paribus”, uma expressão latina que significa “tudo o mais permanecendo constante”. 
3.2 Tipos de bens
Na demanda classificam-se os bens de acordo com a renda do consumidor sendo eles: 
Bens normais em que se há uma elevação na renda do consumidor espera-se que haja um aumento nas quantidades compradas destes bens;
Os bens inferiores são aqueles cujo consumo varia inversamente a variações na renda, quer dizer que a quantidade adquirida desse tipo de produto diminui com o aumento da renda, caso tenha uma diminuição na renda, a quantidade adquirida aumenta;
 Bens de consumo saciado, por sua vez são aqueles para os quais o desejo do consumidor está completamente satisfeito, o aumento ou não da renda não influi nas quantidades compradas desses bens;
Bens de acordo com o gosto e preferência, estes dependem de uma série de circunstâncias tais com idade, sexo, tradições culturais, religião e até educação;
Bens complementares tendem a ser utilizados em conjunto;
Bens substitutos, cujo consumo de um pode substituir o consumo de outro.
Na organização estudada encontram-se os bens complementares e os bens substitutos, sendo que nos bens complementares tem-se o pão e a manteiga, o café e o leite, já em bens substitutos têm-se o pão francês e o pão de sal, a manteiga e a margarina. 
Define-se por oferta de um determinado bem a quantidade desse bem que o produtor deseja vender no mercado, por unidade de tempo, a quantidade de um determinado bem que o produtor irá ofertar no mercado depende de fatores tais como o preço do bem em que quanto mais elevado for o preço de um bem, maior será o estímulo ao produtor para aumentar sua produção. Como decorrência, maior deverá ser a quantidade oferecida desse bem no mercado e vice-versa. 
Preço dos fatores de produção, a quantidade de um determinado bem que os produtores estão dispostos a oferecer no mercado depende, acima de tudo, de seus custos de produção, que por sua vez dependem do preço pago pela utilização dos fatores de produção, sendo assim uma redução nos preços destes fatoresacarreta na diminuição dos custos, tornando a produção mais lucrativa.
Na tecnologia, o estado de conhecimento a respeito de diversos métodos de produção se relaciona diretamente com os custos de produção afetando, por decorrência, o nível de oferta. Assim, avanços tecnológicos que permitam obter um volume maior de produção a custos menores aumentarão a lucratividade das empresas produtoras do bem em cujo processo houve uma evolução tecnológica, estimulando a produção e aumentando a oferta.
Bens substitutos na produção são aqueles que poderiam ser produzidos com aproximadamente os mesmos recursos. 
Bens complementares por sua vez, são aqueles que apresentam alteração na produção em função de variações de preço de outro bem. 
Na organização da empresa estudada, classificam-se de acordo com a oferta os produtos enquanto bens substitutos o pão de forma e o pão francês, bolos e tortas.
O equilíbrio de mercado consiste em agregar dois lados do mercado, o da oferta e o da demanda, a fim de ver de que maneira o preço e a quantidade de equilíbrio são determinados, o estudo é voltado para mercados competitivos, os quais se encontram muitos compradores e vendedores, de forma tal que nenhum deles, individualmente, consegue exercer influência significativa sobre os preços e quantidades de mercado. (PASSOS, NOGAMI, 1998, p.46-63)
Estrutura de mercado está inserida na economia para estudar a maneira pela qual se determinam os preços dos produtos e as quantidades que será produzido nos diversos mercados de uma economia. Classificam-se as estruturas de mercado para o setor de bens e serviços enquanto concorrência perfeita, uma situação de mercado na qual o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço e os produtos de todas as empresas no mercado, são homogêneos.
Tem-se o monopólio que é uma situação de mercado em que a única firma vende um produto que não tem substitutos próximos. Concorrência monopolística, na qual existem muitas empresas vendendo produtos diferenciados que sejam substitutos próximos entre si. E por ultimo o oligopólio em que um pequeno número de empresas domina o mercado, controlando a oferta de um produto que pode ser homogêneo ou diferenciado. A empresa em estudo está inserida na estrutura de mercado concorrência monopolística, pois são produzidos bens diferentes com substitutos próximos passíveis de concorrência.
4. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
A estruturada de uma empresa deve ser vista como um conjunto de recursos a serem gerenciados de maneira que cada recurso tenha um papel estratégico no alcance dos objetivos a serem atingidos, independente do porte, natureza da atividade e mercado de atuação, toda empresa deve buscar a sua melhor alocação e gerenciamento de recursos para poder sobreviver num cenário de forte competitividade e economia globalizada.
O transporte pode ser um item crítico na administração de recursos materiais e particularmente na determinação dos níveis de estoque, e tem impacto no giro e tempo de cobertura. Muitas vezes não se atinge um melhor giro por receio de desabastecimento por causa das incertezas e contingências do transporte, obrigando o gestor à necessidade de ter um maior tempo de cobertura e Consequentemente menor giro. No município de Alto Boa Vista, por exemplo, é um risco que as empresas correm diariamente por ser mais de 1.200km da Capital e grande parte das rodovias em estradas de terra, principalmente no inverno quando estas são alagáveis.
Os recursos materiais são meios físicos e concretos que ajudam a alcançar um objetivo e englobar uma sequência de operações que tem seu inicio na identificação dos fornecedores, na compra de um bem, recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte no processo produtivo, na armazenagem do produto acabado e finalmente, na distribuição ao consumidor final. São itens ou componentes que uma empresa utiliza em suas operações diárias, na fabricação de seu produto final. Classificação dos tipos de materiais: As empresas precisam e têm a sua disposição cinco tipos de recursos materiais que são classificados da seguinte forma: 
Matéria prima: materiais diretos, que se incorporam ao produto final.
Materiais auxiliares: materiais indiretos que não se incorporam ao produto final.
Produtos em processo: são itens que não estão disponíveis para venda, mas também não estão em estoque. São materiais que estão em processo de fabricação.
Produtos acabados: materiais disponíveis para venda ou estoque.
Recursos patrimoniais são as instalações, prédios, terrenos, equipamentos e veículos da empresa e seu posicionamento na cadeia de suprimentos. Uma vez implantada uma instalação ou instalado um equipamento, é preciso administrá-lo da melhor forma possível, pois são fatores de produção, portanto devem contribuir para o resultado operacional da empresa. 
A produção de bens e serviços é obtida por meio de instalações e pessoas. Esses dois fatores se desgastam com o uso, necessitando de manutenção para exercerem suas tarefas e cumprirem seus objetivos. São formas de manutenção de pessoas todos os programas de incentivo á criatividade, reciclagem, treinamento e atividades em grupos. Quanto aos equipamentos à indústria está na era da robotização, os maquinários estão cada vez mais complexos, exigindo pessoal altamente especializado para administrar, por exemplo, os sofisticados sistemas de processamento de informações. (MARTINS E ALT, 2003, p. 285-286).
OS recursos de capital representam o potencial da empresa e está ligado com o investimento, por existir o custo de oportunidade. Consiste em qualquer coisa produzida que pode aumentar o poder de uma pessoa para executar um trabalho economicamente útil. Em seguida alguns exemplos de capital: capital humano (potencial de um ser humano); capital pessoal (conceito parecido com talento); capital físico (potencial de máquinas, ferramentas); capital financeiro (potencial de troca de poder econômico).
Nos recursos humanos as organizações atualmente utilizam o conceito de gestão de pessoas sendo a área que mais integra profissionais na organização.
Os recursos tecnológicos são o corpo do conhecimento com qual a empresa conta para produzir produtos ou serviços, da mesma forma que temos que gerenciar materiais, patrimônio, recursos humanos e de capital, temos de gerir o conhecimento dentro da empresa. Isso significa saber como ele é adquirido, como se aprimoram e como é transmitido, aplicado e preservado. Os recursos tecnológicos podem ser considerados como tangíveis (computadores, celulares, impressoras) ou intangíveis (sistemas operacionais). (MARTINS E ALT, 2003, p.4-7).
4.1 identificação dos Recursos na Panificadora Central
Sendo os recursos materiais todo tipo de estoque, a panificadora Central tem como recursos materiais a matéria prima que faz toda a linha de pães, bolos e salgados tais como a farinha de trigo, água, fermentos biológicos, ovos, margarina, sal, açúcar, emulsificante, carne moída, presunto, frango desfiado, requeijão e variados tipos de queijos no caso a matéria prima.
O produto acabado ou materiais auxiliares utilizados são a água e o detergente para lavar os vasilhames, papel manteiga e óleo para lubrificar as máquinas. 
Os produtos em processos são os pães que depois de boleados precisam fermentar para depois serem assados.
Os produtos acabados são os diversos tipos de pães e bolos prontos para consumo.
Os recursos patrimoniais são equipamentos utilizados para a fabricação dos produtos da padaria como batedeira, forno, modeladora, liquidificador, ralador de queijo, masseira, cilindro, maquina de fatiar pães de forma e frios, os balcões, mesas, prateleiras e estufas para expor os produtos, móveis e veículos da empresa. 
Os recursos capitais são o monetário, o humano e o físico.
Os recursos humanos é a mão de obra,
Os recursos tecnológicos são os computadores no caso um.
A Panificadora Central não utiliza uma forma especifica de controlar o estoque.O estoque é controlado manualmente pelo proprietário da empresa que analisa todos os dias o que é preciso comprar para manter a produção, sem que nada falte. O estoque da padaria inspira cuidado por causa do grande número de produtos perecíveis.
Lembrando que o planejamento do estoque é item fundamental na administração de materiais. O nível de estoque deve estar na medida certa, nem em excesso para não onerar a empresa com custos de capital que poderiam estar mais bem aplicados no mercado financeiro e nem em quantidades menores que as necessidades da produção para não comprometer o atendimento ao cliente e prejudicar vendas com falta de produtos.
Segundo o dono, na empresa ainda não foi necessário uma forma de controle de estoque mais complexa, tendo em vista ser uma empresa de pequeno porte então, baseia-se na análise ABC que costuma ser uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa análise consiste na verificação em certo espaço de tempo, do consumo, em valor monetário ou quantidade dos itens de estoque para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se denominação itens classe A, aos intermediários, itens classe B e aos menos importantes, itens classe C, (MARTINS E ALT, 2003 Pág.211). Segundo Ayres e Sucupira (2008) as aplicações da Curva ABC envolvem o objetivo que salienta a organização física do armazém, frequência de contagem, transformação do estoque em dinheiro livre no caixa da empresa, e, o tipo de classificação que é baseada no volume de vendas e consumo, no giro de estoque e participação do item no saldo total do estoque em valor. A curva ABC é uma fotografia tirada em relação a um determinado momento ou período, de modo que um item que hoje parece como classe A, pode em outro momento figurar como classe B, o que se verifica em especial para aqueles materiais que estão na fronteira entre uma classe e outra. Dessa forma mesmo que o cálculo automatizado indique que o material está na classe A, B ou C, a definição final cabe ao gestor. 
Conforme analise ABC os produtos adquiridos na panificadora Central são:
Classe A – Trigo – quantidade 1.500 kg mensal;
Classe B – Açúcar – quantidade 300 kg 
Classe C – Polvilho doce – quantidade 180 kg mensal 
Óleo de soja com 120l mensal
Após analise de giro de capital podemos observar que o primeiro item representa 30,3 % dos gastos totais com materiais de estoque no período, é, portanto item tipicamente classe A. O item seguinte representa mais 26,80 % dos gastos com materiais, sendo da classe B. Os dois últimos itens restantes representam 15 % são portanto itens da classe C. 
Produtos vendidos que podem alterar de classe constantemente na panificadora do seu Claudio são:
Classe A – Pão Frances com 54% de vendas;
Classe B – Pão de Queijo com 25% de vendas
Classe C – Rosca com 21% de Vendas 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho foi de grande proveito para a complementação dos conceitos teóricos adquiridos nos livros texto e nas tele aulas. Ao interagir com uma organização real, inserida na realidade que nos cerca, pude apreciar as dificuldades de um plano de negócios e de sua gestão no dia-a-dia de forma concreta. Muitas situações validam os conceitos teóricos, outras demonstram sua adaptação aos fatos, mas não resta dúvida que o preparo teórico encurta caminhos e evita erros embora para mim o tempo tenha sido curto, não posso sendo leigo no assunto me vangloriar de total acerto.
No que se refere à visita "in loco" foi de grande valia embora não tenha sido possível maior aprofundamento na sua organização onde ouvi relatos do dono da padaria e fiz uma breve visita ao estabelecimento acompanhada pelo mesmo que se propôs a responder a um pequeno questionário. Por se tratar de uma empresa de pequeno porte foi possível observar a qualidade dos produtos e do atendimento que é o grande diferencial desta panificadora, uma vez que estando localizado em uma cidade pequena, o acesso a outras padarias torna-se rápido e fácil outro quesito importante é a valorização e o respeito pelos profissionais visível na empresa e confirmado pelos mesmos. 
A sugestão oferecida ao dono da padaria seria investir em tecnologia, em maquinas modernas, para maior rapidez na produção elevando capital de giro e aquisição de recursos até mesmo referente à quantidade e qualidade do produto final, que faça promoções ao final do dia evitando assim o desperdício de recursos. Uma vez que maior parte dos produtos disponíveis na padaria é perecível.
Outro fator importante para uma boa gestão de seus colaboradores e o sucesso do seu negócio seria a busca por especialização e atualização profissional através de cursos, leitura e análise de noticiários é também muito importante ficar atento a produção dos itens de fabricação própria e, certamente, concentrar-se no que tem dado certo que seria o bom atendimento e, lembrando que apenas a prática não habilita o profissional a superar a concorrência, é imprescindível que ele faça o acompanhamento diário das mudanças econômicas e financeiras. Buscando enumerar e salientar tanto os prós quanto os contras da empresa em questão, não apenas para mostrar, mas também para alertar que o progresso é cada vez mais bem vindo, e que somente a boa vontade não é o suficiente para que uma empresa permaneça e possa crescer no mercado.
Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas), mais de 70% (setenta por cento) das empresas que se iniciam no Brasil findam-se antes dos cinco anos de atividades, justamente por falta de orientação administrativa e contábil.
A organização requer que busquemos a atualidade para ficarmos sempre a par das notícias em relação aos acontecimentos que passam nos telejornais, jornais dentre outros veículos de comunicação, pois é necessário acompanharmos como esta o crescimento econômico, as crises financeiras nos outros países, e até mesmo como lidar com os tipos de mercados que estão em alta, com a concorrência, com os custos, os juros etc. Entretanto, a microempresa deve procurar sempre inovar e acompanhar as notícias e ficar alerta a tudo que se passa no mundo principalmente em relação ao mercado econômico.
6. REFERÊNCIAS
LOPES DONEGÁ,Vanete,ECONOMIA E MERCADO.
BASTISTA, Antônio Eduardo, MATEMÁTICA APLICADA.
CAVALEIRO, Jean Carlos, RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAS.
SARDELLA, MATTA, 2004, p.06
BRUNI, 2010 p. 01
Bruni, 2010, p.91
VASCONCELLOS 2002, p.22
VASCONCELLOS, 2002, p.21-35
VASCONCELLOS, 2002, p.28-29
PASSOS, NOGAMI, 1998, p.46-63
MARTINS E ALT, 2003 Pág.211
MARTINS E ALT, 2003, p. 285-286
MARTINS E ALT, 2003, p.4-7
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
g1.globo.com/economia

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