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Teoria da Literatura III: Conceitos de Barthes

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TEORIA DA LITERATURA III 
4a aula 
 
 Lupa 
 
 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
 
Exercício: CEL0294_EX_A4_201709086831_V1 27/08/2019 
Aluno(a): DANIELLE VIEIRA BRAGANÇA 2019.3 EAD 
Disciplina: CEL0294 - TEORIA DA LITERATURA III 201709086831 
 
 
 
 1a Questão 
 
Segundo Roland Barthes, o valor que se encontra em escritores como Gustav Flaubert, autor de Madame 
Bovary, está em: 
 
 
 
confundir o leitor com uma nova proposta narrativa, levando-o ao prazer do texto pelo 
desconhecido. 
 
provocar prazer no leitor pelo estranhamento ao se deparar com histórias abusurdas, sem paralelo 
com a realidade. 
 
romper definitivamente com a linguagem e a estrutura narrativa tradicionais, eliminando o prazer 
da leitura. 
 desconstruir a narratividade, mas manter a história legível, produzindo uma leitura de prazer pelas 
rupturas na linguagem identificadas pelo leitor. 
 
manter a linguagem tradicional ao contar uma história inverossímel, causando desprazer no leitor. 
Respondido em 27/08/2019 15:40:16 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
"Qualquer pessoa pode provar que o prazer do texto não é certo: não há nada que diga que este mesmo 
texto nos agradará segunda vez". (BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1974.p. 97) 
Essa citação de Roland Barthes fundamenta-se na tese de que a figura principal do processo de leitura é: 
 
 
 
o autor. 
 o livro. 
 
o mercado editorial. 
 
o personagem principal. 
 o leitor. 
Respondido em 27/08/2019 15:40:20 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
Segundo Orlando Pires, Barthes estabelece o modo pelo qual um texto pode ser desconstituído em sua pluralidade de 
sentidos ao dividi-lo em lexias (unidades de leitura, como uma frase ou trecho de frase, pequeno grupo de frases ou até 
mesmo uma palavra) e em seguida reorganizá-lo segundo os códigos (campos associativos) possíveis. (PIRES, Orlando. 
Manual de teoria e técnica literária. Rio de Janeiro: Presença, 1985. p. 169-170) 
 "é a voz do saber humano transmitido pela escola e pelos livros, é o saber estereotipado e convencional." Caracteriza o 
código: 
 
 
 
Simbólico 
 
Hermenêutico 
 Cultural 
 Sêmico 
 
Comunicação 
Respondido em 27/08/2019 15:40:23 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
Leia a citação retirada do livro O Prazer do Texto, de Roland Barthes, e marque a alternativa que 
corresponda à teoria proposta pelo autor. 
"Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, 
está ligado a uma prática confortável da leitura. 
Texto de fruição: aquele que coloca em situação de perda, aquele que desconforta (talvez até chegar a um 
certo aborrecimento), faz vacilar as bases históricas, culturais, psicológicas, do leitor, a consistência dos 
seus gostos, dos seus valores e das suas recordações, faz entrar em crise a sua relação com a 
linguagem".(BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1974. p. 49) 
 
 
 O texto de prazer é o que se classifica como best-seller; o texto de fruição é o equivalente a teses 
científicas. 
 O texto de prazer é o que se torna acessível ao leitor por não romper com paradigmas 
estabelecidos; o texto de fruição é o que causa desconforto no leitor e exige que ele reveja a sua 
relação com a linguagem para dominar o texto. 
 
O texto de prazer é aquele que o leitor lê sem dificuldades, mas não possibilita novas 
experiências; o texto de fruição é o que incomoda o leitor mas renova suas expectativas. 
 
O texto de prazer é o que se classifica como literatura popular; o texto de fruição é o que se 
classifica como literatura erudita. 
 
O texto de prazer é o que faz sucesso com o público, porque possui uma linguagem simples;o 
texto de fruição é o que somente é compreendido pelos especialistas em literatura. 
Respondido em 27/08/2019 15:40:27 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
Na obra 'O prazer do texto', de 1973, verdadeira ruptura de Barthes com o projeto semiológico anterior, chamado por ele, 
mais tarde, de 'delírio científico', da mesma forma em 'S/Z', texto de 1970, ele rompera com a 'análise estrutural das 
narrativas', defendida por ele mesmo em plena euforia semiológica, e propusera um novo tipo de análise, mais fina e mais 
aberta à história cultural do que as análises mecânicas e pretensamente universais da fase 
estruturalista." http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/roland-barthes-e-o-prazer-da-palavra/ 
Com base no texto acima, podemos afirmar que Roland Barthes pretende, com o seu método, a passagem da análise 
estrutural para: 
 
 
 Análise textual 
 
Análise morfológica 
 
Análise estruturalista 
 
 
Análise gramatical 
 
Análise semântica 
Respondido em 27/08/2019 15:40:31 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 6a Questão 
 
"consiste em distinguir os diferentes termos (formais) ao longo dos quais se centra um enigma, se postula uma fórmula que 
depois se retarda e por fim se revela (às vezes faltarão esses termos, outras vezes repetir-se-ão; não vão aparecer numa 
ordem constante)." (BARTHES, Roland. S/Z. Trad. Maria de Santa Cruz e Ana Mafalda Leite. Lisboa: Edições 70, 
1980. p. 22). 
Este código é a voz da verdade, refere-se ao enigma da narrativa, sua formulação e centralização, sua dissimulação e 
solução encontrada. 
Assinale a única alternativa que corresponde ao código abordado nos dois excertos acima. 
 
 
 
Código da comunicação 
 
 
Código das ações 
 
 Código hermenêutico 
 
 
Código Cultural 
 
 
Código Simbólico 
Respondido em 27/08/2019 15:40:36 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 7a Questão 
 
Assinale a afirmação que NÃO diz respeito ao Método Estruturalista: 
 
 
 É a abordagem imanente do texto, o exame da estrutura particular e concreta da obra, vista como 
objeto autônomo e não como documento ou manifestação exterior. 
 
É o estudo das obras literárias como manifestações empíricas, constituídas pelas normas que 
regem essas práticas singulares. 
 
É a manifestação da estrutura do discurso literário, formado pelo conjunto abstrato de 
procedimentos que caracterizam esse discurso enquanto propriedade típica da organização mental 
do homem (arquétipo). 
 
nda 
 
É o estudo que leva em consideração o vínculo do texto com seu aspecto social. 
Respondido em 27/08/2019 15:40:42 
 
 
Explicação: 
A alternativa está incorreta e não condiz com o método 
estruturalista, porque, os estruturalistas recusam a descrição imanente, 
por acreditar que um método científico não pode se esgotar em 
operações práticas e singulares. Ao contrário, deve voltar-se para o 
exame da estrutura do discurso literário, abstratamente concebido, do 
qual as obras concretas não passam de particularizações. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
Roland Barthes afirma que o prazer não é objetivo a ser alcançado pelo "texto de fruição". Como o autor 
explica essa ideia? 
 
 
 O "texto de fruição" pertence à categoria de textos pós-modernos que independem da experiência 
de leitura, porque todos são identificados como instalações artísticas. 
 
O "texto de fruição" pertence à categoria dos clássicos que seguem o modelo grego, portanto, o 
excesso de referências mitológicas impede que o leitor sinta prazer no ato de leitura. 
 
O "texto de fruição" pertence à categoria de textos modernos que independem do leitor para 
existir. 
 O "texto de fruição", por romper com a linguagem e outros paradigmas literários, exige do leitor 
um esforço de leitura que pode não gerar o prazer imediato. 
 
O "texto de fruição" faz parte de uma elite cultural que abomina o prazer na relação autor-obra-
leitor.

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