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ESTUDOS DISCIPLINARES III - QUESTIONÁRIO UNIDADE I (LETRAS) 2019

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Prévia do material em texto

• Pergunta 1 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 Leia a tirinha e o texto a seguir. 
 
“A gestão democrática pode ser definida como um processo político no qual as pessoas que 
atuam na e sobre a escola identificam problemas, discutem, deliberam, planejam, 
encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao 
desenvolvimento da própria escola, na busca da solução daqueles problemas. Esse processo, 
sustentado no diálogo, na alteridade e no reconhecimento das especificidades técnicas das 
diversas funções presentes na escola, tem como base a participação efetiva de todos os 
segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os 
processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos 
da escola.” 
SOUZA, A. R. Explorando e construindo um conceito de gestão escolar 
democrática. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.25, n. 3, dez. 2009, p. 125-126 (com 
adaptações). 
Com base nos textos apresentados, conclui-se que a gestão democrática da educação: 
I - Implica colocar as instituições a serviço da formação qualificada dos estudantes, tendo a 
participação como prática cotidiana de todos os envolvidos. 
II - Propicia a criação de uma cultura institucional crítico-reflexiva, cujos envolvidos tenham 
discernimento em relação aos conteúdos que necessitam ou não para tomarem decisões 
sempre coletivas. 
III - Pressupõe a existência de líderes capazes de orientar pessoas para o desenvolvimento 
de ações que visem ao cumprimento de objetivos definidos por eles. 
IV - Efetiva-se pelo processo de construção coletiva do projeto pedagógico e de seu 
acompanhamento e avaliação. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e IV. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I e III. 
 c. 
III e IV. 
 
 d. 
I, II e IV. 
 e. 
II, III e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a formação qualificada dos estudantes é a meta que deve ser 
atingida pela gestão democrática e, para isso, é necessária a participação de 
todos os envolvidos. A tomada de decisão coletiva, na gestão democrática da 
educação, requer a criação de uma cultura institucional crítico-reflexiva. 
Além da construção coletiva do projeto pedagógico, é necessária a 
participação de todos os envolvidos no seu acompanhamento e na sua 
avaliação. 
 
• Pergunta 2 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 Leia o texto a seguir. 
Restos 
“Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu 
poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas 
tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os 
pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior 
susto. 
Quase desmaiei, até. 
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagina: fiquei de pernas 
bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o 
senhor cheirando pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um 
anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto 
chorar. 
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de 
tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E 
de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhado, mas com a bola 
preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.” 
SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para 
o ensino. Cadernos do CNLF, v. XIV, n. 4, t. 4, 2010, p. 3310 (com adaptações). 
Considerando a variedade linguística utilizada pela personagem do texto, avalie as 
afirmativas a seguir. 
I - A redução do verbo “estar”, como em “tá” e “tava”, é uma característica evidenciada na 
fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados. 
II - A eliminação da marca de plural, como em “os pedaço” e “pernas bamba”, é um traço 
das variedades linguísticas populares faladas e escritas. 
III - A prótese do fonema /a/ em “alembro” é uma característica associada à história da 
língua portuguesa. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I, apenas. 
 b. 
 
III, apenas. 
 c. 
I e II. 
 d. 
II e III. 
 e. 
I, II e III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: a redução do verbo “estar”, como em “tá” e “tava”, é, de fato, 
uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não 
escolarizados. Tais fenômenos representam metaplasmos de supressão: 
aférese e apócope em “tá” e apenas aférese em “tava”. 
A eliminação da marca de plural, como em “os pedaço” e “pernas bamba”, 
realmente é um traço das variedades linguísticas populares faladas e 
escritas da língua portuguesa do Brasil. Estratos mais escolarizados da 
população costumam usar “os pedaços” e “pernas bambas”, sem o 
apagamento da marca de plural do segundo elemento e de acordo com a 
norma culta prescrita pelas gramáticas. 
A prótese do fonema /a/ em “alembro” é uma característica associada à 
história da língua portuguesa. Trata-se, de fato, apenas de um caso de 
prótese, já que o “a” acrescentado no início de “lembro” não tem qualquer 
função semântica, não atribui nem modifica o sentido do verbo “lembrar”. 
“Alembrar” e “lembrar” existem em português, mas a primeira forma 
costuma ser associada aos estratos sociais mais populares e está sendo 
cada vez menos utilizada. 
 
• Pergunta 3 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 Leia os textos abaixo. 
Texto 1 
“Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca 
como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca 
entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. [...] Você me 
olha, de perto me olha, cada vez mais de perto [...] as bocas encontram-se e lutam 
debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, 
brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um 
grande silêncio. [...] E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e 
terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela.” 
CORTÁZAR, J. O jogo da amarelinha. Trad. Fernando Castro Ferro. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2009 (com adaptações). 
 
Texto 2 
“Alguns cientistas acreditam que a união dos lábios evoluiu porque facilita a seleção de 
parceiros. ‘O beijo envolve uma troca bem complicada de informações – olfativa, tátil e de 
ajustes de postura – que costuma acionar mecanismos neurológicos sofisticados e 
também inconscientes, o que permite às pessoas determinar subjetivamente até que grau 
elas são geneticamente incompatíveis’, afirma o psicólogo evolucionista Gordon G. Gallup, 
professor da Universidade de Albany e da Universidade do Estado de Nova York. [...] 
Dos 12 ou 13 nervos cranianos que afetam a função cerebral, cinco estão em ação quando 
 
beijamos e carregam mensagens dos nossos lábios, língua, bochechas e nariz para o 
cérebro – que capta informações sobre temperatura, sabor, cheiro e movimentos de toda 
a situação. Parte dessa informação chega ao córtex somatossensorial, faixa de tecido na 
superfície cerebral responsável pela leitura das informações vindas do corpo.” 
Ciência comprova a importância do beijo. Fonte: <http://www.cmba.org.br>. Acesso em 
20 jul. 2016 (com adaptações). 
Os textos 1 e 2 apresentam, sob diferentes perspectivas, a temática do beijo. Nesse 
contexto, avalie as afirmativas a seguir. 
I - A utilização de palavras de cunho científico no texto 2, como “córtex somatossensorial”, 
dificulta o entendimento do texto pelo público leitor. 
II - A expressão “a dor é doce”,no texto 1, é incoerente, uma vez que os vocábulos “dor” e 
“doce” estão relacionados a percepções sensoriais diferentes. 
III - A presença de apenas uma citação, no texto 2, é prejudicial à argumentação do texto, 
que, por isso, perde credibilidade. 
IV - O uso constante de palavras que se referem à 1ª pessoa, no texto 1, reforça a 
subjetividade própria de um texto literário. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
IV. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
IV. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
II e IV. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o foco narrativo em primeira pessoa é comum em textos 
literários e expressa a subjetividade do narrador. 
 
 
• Pergunta 4 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Os casos de interpretação ambígua em textos jornalísticos ocorrem muitas vezes porque o 
leitor só lê a manchete, não o texto total. 
Considerando o exposto, avalie as manchetes transcritas a seguir. 
I - Jovem tenta assaltar PM com arma de brinquedo e é baleado na zona sul de São Paulo. 
II - A ONU está à procura de um técnico para ocupar o cargo de diretor daquele centro de 
estudos sobre a pobreza que vai instalar no Rio. 
III - Macarrão levou Eliza Samudio para ser morta por amar Bruno, diz advogado do 
goleiro. 
IV - Governo inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação do SUS. 
É correto afirmar que há ambiguidade apenas em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e III. 
 
Respostas: a. 
I e IV. 
 b. 
II e III. 
 c. 
III e IV. 
 d. 
I, II e III. 
 e. 
I, II e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: no título, não se sabe quem estava com a arma de brinquedo: 
o jovem ou o policial. No trecho, a oração adjetiva “que vai instalar no Rio” 
deveria referir-se ao centro de estudos. No entanto, a proximidade do 
pronome relativo com o substantivo “pobreza” dá a entender que é a 
pobreza que será instalada. A elipse do sujeito na oração “por amar Bruno” 
provoca ambiguidade. Não se sabe quem ama o goleiro: Elisa ou Macarrão. 
 
• Pergunta 5 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Analise o texto abaixo. 
 
 
 Assinale a alternativa em que a palavra “pena” foi empregada com o mesmo sentido 
usado na primeira fala dos quadrinhos acima. 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
“Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica 
com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra 
sempre tão boba e perdida teria sido fatal” (Tati Bernardi). 
Respostas: a. 
 
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena 
ter nascido” (Fernando Pessoa). 
 
b. 
“Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica 
com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra 
sempre tão boba e perdida teria sido fatal” (Tati Bernardi). 
 
c. 
“E pra deixar acontecer/ A pena tem que valer/ Tem que ser com você” 
(Jorge e Mateus). 
 
d. 
“A primeira imagem que surge quando o assunto é pena são os pássaros” 
(Arte no Corpo). 
 
e. 
“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que 
compus, a minha língua é como a pena de habilidoso escritor” (Bíblia 
Sagrada – Salmo 45). 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o substantivo feminino “pena” pode ter os seguintes 
significados: punição, desgosto, tristeza ou dó. A expressão “valer a 
pena” significa “ter compensado o esforço”. Na fala do primeiro 
personagem da charge, o sentido é de “tristeza”, o que também aparece 
nos versos de Tati Bernardi. 
 
• Pergunta 6 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Com base nos tipos textuais, preencha os parênteses com os números correspondentes; em 
seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta. 
 
 
 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
5, 3, 1, 4, 2. 
Respostas: a. 
3, 5, 1, 2, 4. 
 b. 
5, 3, 1, 4, 2. 
 c. 
4, 2, 3, 1, 5. 
 d. 
5, 3, 4, 1, 2. 
 e. 
2, 3, 1, 4, 5. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a primeira definição apresentada diz respeito à prescrição; a 
segunda, exposição; a terceira, narração; a quarta, descrição; a quinta 
definição, por fim, diz respeito à argumentação. 
 
• Pergunta 7 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Leia a piada. 
A laranja e o juridiquês 
“Um professor perguntou a um dos seus alunos do curso de Direito: 
– Se você quiser dar a Epaminondas uma laranja, o que deverá dizer? 
O estudante respondeu: 
– Aqui está, Epaminondas, uma laranja para você. 
O professor gritou, furioso: 
– Não! Não! Pense como um Profissional do Direito! 
O estudante respondeu: 
– Ok, então eu diria: Eu, por meio desta dou e concedo a você, Epaminondas de tal, CPF e 
RG, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, 
direitos, reivindicações e outras vindicações, títulos, obrigações e vantagens no que 
concerne à fruta denominada laranja em questão, juntamente com sua casca, sumo, polpa 
e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, 
morder, cortar, congelar, triturar, descascar com a utilização de quaisquer objetos e de 
outra forma comer, tomar ou de qualquer forma ingerir a referida laranja, ou cedê-la com 
ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, 
em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer natureza ou tipo, fica 
assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este ato entre as partes, 
seus herdeiros e sucessores, em caráter irrevogável e irretratável, declarando Paulo que o 
aceita em todos os seus termos e conhece perfeitamente o sabor da laranja, não se 
aplicando ao caso o disposto no Código do Consumidor. 
E o professor, então, comenta: 
 
– Melhorou bastante, mas não seja tão sucinto.” 
Fonte: <http://gazetaweb.globo.com/v2/entretenimento/piadas.php?c=473>. Acesso em 
12 abr. 2017 
O efeito de humor no gênero textual piada é produzido, sobretudo: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Pela recomendação que o professor fez quando avaliou a segunda 
resposta do aluno. 
Respostas: a. 
Pela maneira inoportuna como o aluno atendeu, no primeiro 
momento, à solicitação do professor. 
 
b. 
Pela reação violenta que o professor demonstrou diante da resposta 
irrefletida do aluno. 
 
c. 
Pela recomendação que o professor fez quando avaliou a segunda 
resposta do aluno. 
 
d. 
Pelo tom irônico que o aluno imprimiu à frase “Pois não”, revelando 
que já tinha entendido, antes da primeira resposta, o que lhe fora 
pedido. 
 
e. 
Pela exagerada descrição da laranja e dos meios de degustá-la, que 
produziu a desproporção entre a primeira e a segunda resposta do 
aluno. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: o humor no gênero textual piada dá-se no final do texto. 
No texto “A laranja e o juridiquês”, o humor está na recomendação que 
o professor fez quando avaliou a segunda resposta do aluno, dizendo 
para o aluno não ser tão sucinto. 
 
 
• Pergunta 8 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Restos 
“Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu 
poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas 
tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os 
pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior 
susto. 
Quase desmaiei, até. 
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagina: fiquei de pernas 
bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o 
senhor cheirando pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um 
anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoeladode tanto 
chorar. 
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de 
tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E 
de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhado, mas com a bola 
preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.” 
 
SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para 
o ensino. Cadernos do CNLF, v. XIV, n. 4, t. 4, 2010, p. 3310 (com adaptações). 
Considerando a linguagem utilizada no texto “Restos”, avalie as asserções a seguir e a 
relação proposta entre elas. 
 
 
I - A utilização do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise) no trecho “Me deu até 
tontura” é característica do português brasileiro, mas não abonada, para a língua escrita, 
pela gramática normativa. 
PORQUE 
II - As regras normatizadas de colocação pronominal não correspondem às tendências 
fonológicas do português brasileiro. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma 
justificativa da I. 
Respostas: a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma 
justificativa da I. 
 
b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma 
justificativa da I. 
 
c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição 
falsa. 
 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 e. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
Feedback 
da 
resposta: 
 Resposta: A 
Comentário: de fato, a utilização do pronome oblíquo átono antes do verbo 
(próclise) no trecho “Me deu até tontura” é característica do português 
brasileiro, mas não abonada, para a língua escrita, pela gramática 
normativa. O exposto em I ocorre porque as regras normatizadas de 
colocação pronominal não correspondem às tendências fonológicas do PB. 
Portanto, ambas as asserções são corretas e a II é uma justificativa correta 
da I. 
 
 
• Pergunta 9 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
“Os currículos organizam conhecimentos, culturas, valores e artes a que todo ser humano 
tem direito. Assim, o currículo deve ser analisado conforme as experiências vividas pelos 
estudantes, nas quais se articulam os saberes, aprendidos por eles na vivência e na 
convivência em suas comunidades, com os conhecimentos sistematizados que a escola 
deve lhes tornar acessíveis.” 
 
ARROYO, M. G. Educandos e educadores: seus direitos e o currículo. In: ARROYO, M. G. 
Indagações sobre o currículo, educandos e educadores: seus direitos e o currículo. 
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007 (com adaptações). 
A partir da definição de currículo abordada pelo autor, avalie as afirmativas a seguir. 
I - A construção do currículo constitui um processo de seleção cultural, o que pode colocar 
em desvantagem determinados grupos sociais e culturais. 
II - O sistema educativo confere ao currículo efetividade que envolve uma multiplicidade 
de relações, razão pela qual este deve ser considerado práxis e sua materialização 
corresponder à forma como foi idealizado. 
III - As teorias críticas reconhecem a existência de poderes diversos diluídos nas relações 
sociais, conferindo ao currículo a função de atuar em processos para a inclusão escolar. 
IV - É desafio da escola incluir no currículo experiências culturais diversificadas, que não 
reproduzam estruturas da vida social em suas assimetrias e desigualdades. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
I, III e IV. 
Respostas: a. 
I, apenas. 
 b. 
II e III. 
 c. 
II e IV. 
 d. 
I, III e IV. 
 e. 
I, II, III e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
 
Resposta: D 
Comentário: a construção do currículo de um curso ou de uma diretriz 
curricular para todos os cursos de um país é momento de escolha de 
conteúdos técnicos e culturais que representam valores aceitos por 
determinado grupo social. É, portanto, um momento de decisão política e 
social, que nem sempre contempla os interesses de grupos sociais 
minoritários ou com menor possibilidade de intervenção nessas escolhas. 
Por isso, é correto afirmar que a construção do currículo constitui um 
processo de seleção cultural, o que pode colocar em desvantagem 
determinados grupos sociais e culturais. Quanto maior a prática 
multicultural, menor a desvantagem dos diversos grupos sociais e 
culturais. 
A inclusão escolar não se limita a garantir que o aluno faça matrícula na 
escola. Compreende o ingresso do aprendiz no ambiente de educação e 
também sua permanência durante todos os anos necessários para sua 
formação, além de sua participação efetiva e constante nas atividades 
planejadas pela escola. A participação do aluno, a partir de suas vivências e 
experiências de vida, é a única forma de analisar se os conteúdos 
escolhidos para aquele currículo estão em consonância com a realidade. O 
respeito às experiências e às vivências que cada aluno traz para o ambiente 
escolar é o reconhecimento da existência de poderes diversos diluídos nas 
relações sociais, o que permite ao currículo exercer a função de atuar nos 
 
processos para a inclusão escolar. 
A sociedade é um campo de forças no qual estão em permanente confronto 
os diversos grupos sociais, seus valores, suas escolhas e suas opções. A 
escola não deve reproduzir em seu ambiente esse confronto, mas permitir 
que os distintos grupos sociais se manifestem de forma interativa, 
democrática, para que diferentes ideias, valores e escolhas dialoguem. É 
nesse sentido que se pode afirmar que um dos grandes desafios da escola é 
construir o currículo com experiências culturais diversificadas, que não 
reproduzam estruturas da vida social em suas assimetrias e desigualdades. 
 
• Pergunta 10 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 
“O Projeto Político Pedagógico (PPP) relaciona-se à organização do trabalho pedagógico 
da escola, indicando uma direção, explicitando os fundamentos teórico-metodológicos, os 
objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da escola.” 
VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. (Org.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. 4. 
ed. Campinas - SP: Papirus, 1998 (com adaptações). 
Considerando a elaboração do PPP, avalie as seguintes afirmações. 
I - O PPP constitui-se em um processo participativo de decisões para instaurar uma forma 
de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições no 
interior da escola. 
II - A discussão do PPP exige uma reflexão acerca da concepção de educação e sua relação 
com a sociedade e a escola, o que implica refletir sobre o homem a ser formado. 
III - A construção do PPP requer o convencimento dos professores, da equipe escolar e 
dos funcionários para trabalharem em prol do plano estabelecido pela gestão educacional. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I e II. 
Respostas: a. 
I, apenas. 
 b. 
III, apenas. 
 c. 
I e II. 
 d. 
II e III. 
 e. 
I, II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: o PPP é o documento que fundamenta a forma de 
organização do trabalho pedagógico. É construído a partir da noção do 
indivíduo a ser formado, da concepção de educação e da sua relação com 
a sociedade e a escola.

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